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リオデジャネイロ連邦大学

東洋スラブ語科 - 日本語科

「Estudos Japoneses」 Curso de Especialização.

2018 年 4 月 24 日

担当 山田

Aluna: Carina Silva d’Almeida Cardoso

1.「時代区分」とは何か。

Entendo que a “divisão por período” seja uma forma de dividir


o passado em determinadas faixas, reunidas por fatos históricos,
políticos e sociais similares, a fim de facilitar o estudo da história.

2.この区分のしかたは、何と一致していますか。

Entendo que, no caso da Língua e Cultura Japonesa, a divisão


tenha sido feita, em geral, por fatos históricos, principalmente por
mudanças na forma de governo, as quais acabaram por gerar
profundo impacto no conhecimento da população e na produção
literária como um todo.

3.国語史の研究資料にはどんなのがありますか。

Infelizmente, como a escrita demorou a ser utilizada no Japão, não


há dados acerca de ordenamentos fonéticos pré ou mesmo proto-
históricos. Porém, por volta de do século VII, uma quantidade
substancial de textos começou a ser produzida. Assim, além de
objetos antigos já contendo algumas inscrições, a maioria com
caracteres chineses, temos também todos os textos criados a partir
deste período.

4.漢字の要素はどうして世界中にはない特色がありますか。

Os 漢 字 , derivados dos caracteres chineses, são elementos


pictográficos, contendo ideias de ações ou objetos em sua forma.
No entanto, os japoneses se apropriaram de alguns termos e o
utilizaram de maneira a adaptar-se a seu idioma. Assim, hoje, eles
podem ser compreendidos por sua forma, por seu som ou apenas
por uma convenção.

5.漢字法の原則と使用法の原則を述べてください。

Em relação ao Kanjihou (漢字法), temos:

1) Shoukei ( 象 形 ), cujas imagens são representativas do


significado, como「川」, 「目」 e「牛」;

2) Shiji ( 指 事 ), que são ideográficos, ou seja, representam não


as formas, mas ideias, como 「下」 ou 「旦」;

3) Kaii ( 会意 ), baseado no encontro de ideias, como 「炎 」 ou


「信」;

4) Keisei ( 形 声 ), o qual é uma mistura de forma e som, por


exemplo, 「船」 e「晴」.

No caso do Shiyouhou (使用法), temos:

1) Tenchyuu (転注), onde o radical do kanji responde pelo som; e


2) Kasha (仮借), no qual há um empréstimo, seja do som de um
outro 漢字 , seja na junção para a formação de palavras, até
mesmo estrangeiras. Ex: 「背」 e 「亜米利加」

6.漢字の構成について述べてください。

Um 漢 字 pode ser constituído de sete formas, dependendo da


posição em que se encontra seu radical:

1) Hen (偏): localizado na lateral esquerda;

2) Tsukuri (旁): localizado na lateral direita;

3) Kanmuri (冠): posicionado na parte superior;

4) Ashi (脚): posicionado na parte inferior;

5) Tare (垂): localizado na parte esquerda e superior.

6) Nyou (繞): localizado na parte esquerda e inferior.

7) Kamae ( 構 ): Localizado ao redor dos demais elementos do


kanji.

7.漢字の国字というのは何ですか。

Se referem aos 漢 字 criados no próprio Japão. Alguns


exemplos mais comuns são 「 働 」 (trabalho), 「 畑 」 (campo) e
「辻」 (penhasco).

8.「当て字」とは何ですか。例も一つ書いてください。

「 当 て 字 」 é o termo utilizado para descrever palavras cuja


construção foi feita utilizando os 漢字 somente por seu equivalente
fonético, não considerando os significados de cada um deles. Além
da utilização em algumas palavras japonesas, elas também podem
ser usadas para palavras e nomes estrangeiros.

Para palavras japonesas, um exemplo é Sushi, escrito como 「 寿


司 」 , o que literalmente significa “a duração de uma vida”. Em
relação a palavras emprestadas de idiomas estrangeiros, a maioria
dos「当て字」 tem sido substituída por palavras em カタカナ, mas
ainda são utilizados 漢字 como 「珈琲」, para designar café ou「亜
米利加」 (América), para se referir aos Estados Unidos.

9.「宛名」にはどんな言葉がありますか。

Normalmente cartas e mensagens são encaminhadas ao nome do


receptor ou posição por ele ocupada seguida de um sufixo de
respeito. O sufixo mais comumente utilizado em meios formais é
「様」. Para amigos e familiares, outros sufixos podem ser usados
como 「さん」 ou 「君」.

10.「外来語」とは何ですか。例も一つ書いてください。

O 外 来 語 se refere a termos emprestados de línguas estrangeiras.


Elas podem ser compostas pelos já mencionados 「 当 て 字 」 ou
também através de カ ナ , como é o caso de 「 た ば こ 」 , que,
mesmo possuindo um 「 当 て 字 」 próprio, 「 煙 草 」 , é hoje
comumente escrito em Hiragana.

11.「和製語」と「カタカナ語」との関係は?

A maioria das palavras que compõem o カ タ カ ナ 語 são já


consideradas parte da língua japonesa. São termos que foram
“roubados” de idiomas estrangeiros, porém com uso e significado
que muitas vezes não guardam semelhança com a palavra na
língua original. Um exemplo é o termo 「アルバイト」, derivado do
alemão arbeit. Em seu idioma original, o termo se refere a qualquer
tipo de trabalho, emprego ou habilidade; no entanto, é usado no
Japão para se referir a empregos de meio-período.

12.「品詞」とは文法上の性質のよって種類分けした単語のグ
ループです。   では、名詞の種類にはどんなのがあります
か?

Existem cinco tipos de substantivos na Gramática Japonesa:

1) Substantivos comuns ou ordinários ( 普通名詞 ): são palavras


com significado amplo, normalmente usadas para objetos e
seres vivos. Ex: 「猫, 「かばん」 e 「えんぴつ」;

2) Substantivos próprios ( 固 有 名 詞 ): um substantivo que


distingue um local ou ser especificamente, por seu nome. Ex:
「 湖 」 é um substantivo comum que significa lago. Porém,
quando usamos 「 琵 琶 湖 」 , não estamos nos referindo a
qualquer um, mas apenas ao Lago Biwa, tornando o termo
identificável;

3) Substantivos formais ( 形 式 名 詞 ): são utilizados para


substantivar características e ideias, como 「 こ と 」 , 「 も
の」ou「とき」;

4) Substantivos de conversão (転成名詞): realizam a conversão


de verbos em substantivo, como 「帰り」, derivado do verbo
“retornar” e「流れ」, uma conversão do verbo “fluir”.
5) Substantivos numerais ( 数 詞 ): os quais representam a
quantidade, a ordem das coisas, etc. Ex: 「1 個」ou「3メー
トル」;

6) Pronomes ( 代 名 詞 ): substantivos que apontam diretamente


para determinadas pessoas. Ex: 「私」,「彼」e「彼女」.

13.名詞の働きについては?

Os substantivos possuem as seguintes funções:

1) Quando possuem 「が」, 「は」, 「も」 anexados a eles,


agem como sujeitos;

2) Se acompanhados de uma partícula e verbo, eles se tornam


predicados;

3) Podem atuar como modificadores quando se referem ao


tempo ou quando possuem uma partícula; ou

4) Pode agir como termo independente quando utilizado sozinho,


como um nome sendo chamado, por exemplo.

14.「食べられる」の「られる」の品詞は何ですか。

「られる」 é a conjugação utilizada para transformar os verbos de


terminação 「 る 」 em verbos potenciais, ou seja, verbos que
tenham significado de capacidade ou habilidade. Ex:

お祭りで焼きそばは食べられました。

Consegui comer yakisoba no festival.

15.「食べすぎる」の「すぎる」の品詞の名前は。
O verbo 「下接句」 tem o significado de exceder, passar de, ir além
de. Quando utilizado como verbo auxiliar, tem a função de
representar que o verbo subordinado foi executado em excesso.
Assim, 「食べすぎる」 significa comer demais.

1 6 . 「 Pode-se depreender, pelo exposto, que tanto na


formação inicial quanto na formação continuada do professor
de inglês como língua estrangeira deve-se levar em
consideração um fator... 」

O que pode se depreender a partir do texto, sobre o


ensino de língua japonesa?

Que, sem a consciência linguística, o professor é incapaz de


entender fatores indispensáveis ao aprendizado da Língua
Estrangeira, como os socioculturais; sendo muitas vezes capaz de
ensinar a Língua como um sistema, mas sendo incapaz de infundir
no aluno a capacidade de atuar em determinadas situações sociais,
realizar decisões com base em discursos na Língua-Alvo ou
quaisquer outras situações que exijam rapidez e fluidez de
resposta.

No caso da Língua Japonesa, em que a maior parte das escolas


trabalham com base no método estrutural, isso ocorre com maior
facilidade, uma vez que os alunos, em sua maioria, são capazes de
reproduzir diálogos e frases aprendidas, porém, não adquirem a
confiança para utilizar estas ferramentas com liberdade e
naturalidade em outros contextos que não os apresentados nos
textos de exemplo, dificultando a utilização do idioma nos meios
sociais em que possa vir a circular.
17. Em 「 O Processo de Negociação de Novas Identidades
Profissionais 」 a questão do engajamento dos professores do
Curso Purple em processo de negociação de sentidos para a
construção de uma nova forma de vida .... 」 o enfoque é
somente de ensino de inglês:? E a lingua japonesa? É possível
traçar um paralelo? Em que aspecto?

A experiência com os professores do Curso Purple representa de


maneira muito realista o que ocorre na maioria dos cursos de
Japonês no Brasil, principalmente em relação ao reconhecimento
da necessidade de aperfeiçoamento constante e do uso de novas
práticas de ensino.

Embora exista um movimento na direção da mudança, o cenário


mais comum no ensino do Japonês é de professores nativos sem
qualquer formação pedagógica ou professores descendentes de
imigrantes, cujo domínio do idioma continua ainda engessado na
linguagem das colônias. Infelizmente, muitos professores de origem
não-japonesa encontram resistência ao buscarem emprego, mesmo
quando possuem melhores qualificações.

Em relação à educação continuada, os movimentos de atualização


existem e são variados, porém, muitos dos materiais apresentados
nestes encontros são repetições de pensamentos consolidados e
algumas das propostas mais inovadoras ainda sofrem críticas
ferozes dos educadores mais conservadores.

Assim sendo, assim como Branca Falabella conclui em seu texto, é


preciso contemplar o processo de construção identitária do
professor de Japonês antes que se possa considerar um processo
de mudança e transformação. Somente após a construção desta
identidade serão os professores capazes de entender o que é
esperado deles e do fruto de seu trabalho e, assim, poderão
gradualmente caminhar para alcançar este objetivo.

18. Em「教授法とは」aborda desde as primeiras metodologias


surgidas no ensino de língua estrangeira até a necessidade de
se refletir materiais didáticas e o fluxo de aula. Qual a relação
entre eles?

Primeiramente, é preciso entender que não existe até o momento


uma metodologia capaz de abarcar todas as formas de
aprendizado. Em verdade, uma vez que cada aluno possui um
modo diferente de aprender, assim como interesses distintos no
idioma, o ideal é que o professor não apenas conheça diferentes
metodologias e abordagens, mas também se utilize de mais de uma
em sala de aula, de acordo com esta análise.

Ao entender-se quais as necessidades do aluno, é possível fazer a


escolha mais adequada do material didático. No entanto, o
professor não deve ficar “engessado” em um único material
didático, mas inserir outras ferramentas de suporte de forma a
acelerar a absorção e garantir a fixação pelo aluno.

Em relação ao fluxo de aula, o professor precisa definir, dentro da


metodologia principal quais serão os objetivos a serem alcançados
pelo aluno a cada lição e, tendo por base o material didático, decidir
quais elementos farão parte de cada etapa de aula. Além disso,
cada metodologia terá um tipo diferente de exercícios de fixação e
aplicação. Obviamente, ele pode inserir ferramentas de outras
metodologias e ativar capacidades distintas em seus alunos, porém,
é ideal que isto seja feito após a verificação de que o conteúdo-alvo
de sua abordagem tenha sido alcançado.

19. 「 O pensamento japonês 」 traz que tipo de reflexão? Em


que medida a leitura se torna ou não necessária? Para que?

A principal reflexão do livro diz respeito ao chamado irracionalismo


japonês, o qual é encarado pelo ocidente de maneira pejorativa.
Mesmo entre entusiastas da cultura japonesa, determinados usos e
costumes japoneses são vistos como ignorância de uma verdade
maior; seja esta o cristianismo ou a ciência.

Porém, é possível chamar um dos países mais prósperos do mundo


de ignorante? É possível um povo irracional alcançar tamanho nível
de tecnologia e estar entre as nações mais bem-educadas do
mundo?

A leitura é absolutamente necessária a todos os interessados em


uma verdadeira apreensão da cultura e da história japonesa. De
forma sistemática, Oshima busca apresentar uma cronologia da
evolução do pensamento japonês — o qual veio evoluindo através
dos anos, sempre em reação à exposição a pensamentos
estrangeiros — porém, sem nunca perder sua essência mítica.
Assim, é possível entender o motivo pelo qual raramente as ideias
recebidas não encontraram contradição imediata, mas sim uma
espécie de absorção cultural. Também torna possível compreender
os movimentos políticos e sociais catalisados pela confrontação
deste pensamento com o racionalismo crítico ocidental, sempre no
sentido de autodefesa.
Deste modo, o objetivo principal deste estudo é permitir ao cientista
social, ao efetuar a análise de eventos e movimentos nascidos no
país, seja capaz de contextualizá-los de maneira mais acurada e
chegar às suas conclusões despido de preconceitos e
parcialidades.

20. Quais as etapas de um fluxo de uma aula? Analisar usando


o livro Marugoto lição 3.

1) Warm up: utilizar as fotos para falar sobre os temas a serem


abordados e explicar o objetivo a ser alcançado após a lição. No
caso da lição 3, Doozo Yoroshiku, explicar a equivalência em
português e explicar que, ao final da lição, o aluno será capaz de se
apresentar e ler informações relevantes em cartões de visita;

2) Introdução ao Conteúdo: introduzir vocabulário e frases em áudio


com o auxílio de fotografias e ilustrações, sempre pedindo aos
alunos que repitam para melhor fixação. Os vocabulários de
apresentação incluem frases formais, nome de lugares, informações
sobre trabalho e ocupação, dados que também irão aparecer nos
cartões de visita que ele irá estudar;

3) Compreensão auditiva: apresentar ao aluno a diálogos


contextualizados e ajudá-lo a entender não apenas o conteúdo, mas
o fluxo de conversação e as expressões utilizadas. Na lição 3, o
aluno irá ouvir diálogos sobre apresentação, incluindo as frases
formais e informações importantes que ele pode dar sobre si
mesmo
4) Prática de Conversação: com base nos diálogos tocados, solicitar
aos alunos que, em grupos, se apresentar e usar o vocabulário
aprendido para falarem de si próprios.

21. Como desenvolver o fluxo de uma aula? Que cuidados


envolvem as etapas de Introdução, Exercícios de Fixação e
Aplicação? Quando passar de uma etapa para outra?

Primeiramente, o professor precisa entender o material com o qual


está trabalhando e quais as ferramentas que poderá utilizar, de
acordo com as necessidades de seus alunos. Após definir o
conteúdo de seu livro-texto, ele deverá buscar os elementos
adicionais que julgue necessário para a melhor compreensão e
fixação pelo aluno. Ao final, ele deverá encaixar cada ferramenta
em seu fluxo de trabalho a fim de poder calcular o tempo a ser
gasto em cada atividade.

Quanto aos cuidados em cada etapa:

a) Na introdução, ele deve garantir que não haja conteúdo


demasiado que impeça a absorção pelo aluno. Os objetivos
da lição deverão estar claros e do tamanho exato para ser
trabalhado dentro do tempo devido;

b) Os exercícios de fixação precisam possuir tanto o vocabulário


quanto as expressões a serem absorvidas. No entanto, é
preciso que o professor deixe claro que o mais importante é
que o aluno entenda o vocabulário, as expressões e
construções verbais ao invés de decorar as frases ouvidas, a
fim de que possa desenvolver assim sua consciência
linguística;
c) Exercícios de Aplicação: com base nos exercícios anteriores,
o professor deve garantir que, dado um contexto específico, o
aluno possa construir frases coerentes e fluidas, utilizando-se
do conteúdo aprendido. Nesta fase, é permitido usar o uso da
repetição de sentenças ouvidas anteriormente, mas deixando
claro ao aluno que ele precisa ser capaz de criar seu próprio
discurso.

O professor precisa ter muito cuidado nas mudanças de etapas


para evitar acelerar demais a aula sem que o grupo tenha absorvido
a maior parte de seu conteúdo. Ainda que certos padrões venham a
ser melhor explicados em etapas posteriores, ele precisa garantir
que todos estejam acompanhando o que é dito antes de evoluir
para o próximo passo.

A melhor maneira de realizar este controle é estabelecendo


previamente as aquisições que os alunos deverão fazer a cada
etapa, de maneira que ele possa alcançar este ponto de forma mais
efetiva. Assim que obtiver dos alunos a resposta necessária, ele
pode avançar para o próximo ponto, sempre dando sequência ao
pensamento anterior.

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