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Escola Secundária C/3º Ciclo de Romeu Correia

Disciplina: Psicologia

Professor: Francisco Gonçalves

Trabalho realizado por:

Inês Caldeira, nº11, 12ºA4

Joana Vital, nº13, 12ºA4

Sara Teixeira, nº 30, 12ºB1

Ano lectivo: 2014/2015

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Índice
Introdução………………………………………………………………………………3
Definição de psicologia de orientação vocacional e profissional e sua
importância……………………………………………………………………………..4
Funções do psicólogo de orientação vocacional e profissional…………….........5
De que modo Influência da orientação vocacional e profissional na vida dos
estudantes? ........................................................................................................6

Como são realizados os testes psicotécnicos e com que fim são aplicados aos
alunos? ………………………………………………………………………………...7
Influência da sociedade nas escolhas dos jovens e na intervenção dos
psicólogos de orientação vocacional e profissional………………………………..8
Conclusão……………………………………………………………………………..10
Bibliografia/Webgrafia……………………………………………………………….11
Anexos……………………………………………………………………………......12

 Entrevista com um psicólogo de orientação vocacional e profissional


 Inquéritos a alunos do 10º ano da nossa escola

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Introdução
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de psicologia e
proposto pelo professor Francisco Gonçalves.

Tendo em conta que hoje em dia existem cada vez mais áreas de
intervenção de diferentes ramos da psicologia, a realização deste trabalho é
bastante importante para entendermos a influência desta disciplina em
diferentes contextos na nossa sociedade.

Atualmente são vários os ramos da psicologia, nomeadamente a


psicologia do desporto, a psicologia educacional, a psicologia criminal, entre
outros. O nosso grupo vai explorar uma outra variante da psicologia, a
psicologia de orientação vocacional e profissional. Esta área é muito importante
nos dias que correm, pois os profissionais da área estão aptos a ajudar jovens
a encontrar a sua vocação tanto na sua vida escolar como profissional a fim de
terem um futuro estável e feliz.

Neste trabalho, vamos abordar diferentes temos que julgamos serem


muito importantes e relevantes para compreender esta área da psicologia da
melhor forma possível e, ao mesmo tempo, perceber se esta área é
efectivamente uma mais-valia na vida dos jovens ou não.

Quais são as funções de um psicólogo desta área? Será que a


sociedade afeta as escolhas dos jovens e intervenção destes profissionais?
Como são realizados e aplicados os testes psicotécnicos? Estas são apenas
alguma questões que serão desenvolvidas ao longo do trabalho, com o intuito
de esclarecer da melhor forma possível qualquer dúvida relativamente a este
ramo da psicologia.

É ainda importante referir que a psicologia de orientação


vocacional e profissional está sobretudo associada a jovens estudantes e
tendo em conta que essa é uma realidade mais próxima da nossa,
focámo-nos sobretudo na forma como este tipo de orientação pode
influenciar a sua vida, relativamente ás suas escolhas futuras.

Esperamos corresponder às espectativas.

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Definição de psicologia de orientação vocacional e profissional
e sua importância
Certamente que todos nós já ouvimos falar de orientação vocacional e
profissional e, a partir dessa área surge a psicologia de orientação vocacional e
profissional. Mas será que esta área é um ramo independente da psicologia? A
fim de esclarecer esta mesma dúvida, decidimos procurar ajuda junto da
psicóloga Carla Paixão, que trabalha na nossa escola. Durante uma entrevista
(que se encontra em anexo), a psicóloga explicou-nos que a psicologia de
orientação vocacional e profissional (P.O.V.P) é uma das vertentes da
psicologia educacional e não um ramo independente da psicologia.

O primeiro “Centro de Orientação Profissional” foi criado por Frank


Parsons, entre 1907 e 1909. Aquando do seu aparecimento, a P.O.V.P. visava
apenas ajudar e orientar o aluno na escolha da sua área ou carreira
profissional. O processo para que o profissional chegasse à conclusão de qual
o melhor conselho a dar ao aluno, era a aplicação de testes psicotécnicos que
transmitiam resultados objectivos, os quais poderiam nem sempre
corresponder à realidade. A consulta entre o psicólogo e o aluno servia não
para uma troca de ideias, mas apenas para que o aluno fosse direcionado para
uma determinada área/carreira.

Hoje em dia, a orientação vocacional e profissional tem um caráter muito


mais abrangente, uma vez que não tenciona influenciar a escolha do aluno
apenas de acordo com as suas capacidades cognitivas, mas preocupa-se mais
com que este tenha consciência das suas preferências pessoais, e incita a um
processo de reflexão e introspeção que conduz a um autoconhecimento por
parte do jovem, para que este possa ponderar sobre o que pretende para o seu
futuro, tanto a nível profissional, tendo também em conta o que deseja obter a
níveis económico, mas também a nível da sua realização pessoal, o que o faz
feliz, o que se sente bem a fazer, qual a área em que se sente útil, quais as
profissões que verdadeiramente o farão sentir-se completo, e que lhe trarão
uma maior e melhor qualidade de vida, tanto física como psicologicamente.

Para isto, o psicólogo tem de, mais do que interpretar apenas os resultados
objetivos dos testes propostos, se preocupar em tentar conhecer o aluno, os
seus sonhos, o que ele espera conseguir alcançar na vida, e orientá-lo na
construção do seu projeto de vida, e não apenas levá-lo a seguir uma
determinada carreira profissional. Este aspeto é muito importante porque
actualmente na sociedade moderna, é do conhecimento geral a forte e
constante transformação aos níveis económico, tecnológico e social, o que

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requer que o cidadão tenha uma presença mais ativa na sociedade, e uma
maior flexibilidade, pois tem de se adaptar a diversas situações, sem ajuda de
ninguém a não ser de si próprio, a um ritmo quase alucinante. Este ritmo de
vida afeta, obviamente, as carreiras profissionais, pois hoje em dia não existem
empregos garantidos, e uma pessoa corre, por um lado, o risco de a qualquer
momento ser obrigado a mudar de carreira por necessidade, como tem
também a oportunidade de não ficar vinculado a um único foco de ação onde
possa mostrar o seu valor, podendo expandir os seus horizontes para mais do
que uma área do seu interesse. A função do psicólogo na camada jovem é,
claro está, preparar os futuros profissionais do nosso mundo para essa mesma
flexibilidade necessária, fazê-los perceber que não têm nem podem esperar ter
um único futuro bem delineado, mas sim várias opções para futuros possíveis,
tendo de estar preparados para atuar em diferentes áreas, necessitando, por
isso, de capacidades diversificadas.

Assim, os psicólogos não se podem reger apenas pelos resultados


objectivos dos testes psicotécnicos, como se fazia inicialmente, mas têm
sim de perspetivar os alunos como um todo, portador de sonhos,
expetativas e uma história de vida única, e ajudá-lo a procurar um sentido
para a sua vida.

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Funções do psicólogo de orientação vocacional e profissional
Ao analisar detalhadamente o papel do psicólogo de orientação
vocacional e profissional, com a ajuda da psicóloga da nossa escola (ver
entrevista em anexo), descobrimos alguns aspectos sobre os quais nunca nos
tínhamos debruçado.

Ao longo do tempo, as mudanças sociais têm vindo a implicar uma


mudança na forma como a escola é encarada, sendo neste momento vista
como uma rede social/comunidade educativa constituída por professores,
alunos e famílias, e já foi compreendido que os projetos de vida dos alunos têm
sempre em conta esta mesma rede social, com o acréscimo do psicólogo, que
tem de estar consciente de todos estes aspetos da vida do aluno para atuar de
forma mais eficaz. Assim, algumas das atividades específicas do psicólogo de
orientação vocacional e profissional são:

 Apoiar os alunos no seu processo de autoconhecimento, desenvolvendo


as suas competências e identidade pessoais;
 Ajudar os estudantes a analisar as opções de percursos escolares e
profissionais que lhe estão disponíveis;
 Planificar, aplicar e avaliar programas de apoio às opções vocacionais e
profissionais dos alunos;
 Fazer os alunos entenderem como funciona o mundo do trabalho e o
que lhe será exigido em termos de formação;
 Sensibilizar os pais/encarregados de educação para as implicações das
escolhas dos seus filhos/educandos, para que possam também dar
apoio aos estudantes;
 Apoiar os alunos na sua decisão, não tentar forçá-los a modificar a sua
escolha por não lhe parecer a mais correta (é o percurso de vida do
aluno que está em “jogo”, logo tem de ser o mesmo a decidir o que acha
que é melhor e qual o percurso que quer seguir);
 Apoiar as escolas em todas as iniciativas/atividades que visem a
promoção do sucesso escolar dos estudantes.

Como ficou percebido, e tal como nos explicou a psicóloga Carla Paixão, o
papel do profissional da área é muito mais abrangente do que o seu trabalho
individual com o aluno. A acrescentar a isto, tem também de atuar em contexto
de turma, com encarregados de educação e também com o corpo docente,

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ajudando os professores a entender, por exemplo, situações de insucesso
escolar de certos alunos, e as suas dificuldades de aprendizagem e
desenvolvimento, para os ajudar a criar técnicas de remediação;
encaminhando os alunos com necessidades educativas especiais para
programas adequados, isto articulado com os órgãos de organização da escola
e outros serviços especializados.

Assim, concluímos que, o papel do psicólogo é de orientador e promotor do


desenvolvimento humano, tentando preparar o indivíduo para as várias fases
da sua vida futura. Pode atuar através de instituições educativas e de
formação, reabilitação, organizações empresariais, consultórios e na
comunidade em modo geral, esperando-se que tente antecipar
situações/comportamentos de risco, fazendo uso de estratégias de avaliação
psicológica, consulta psicológica e psicoterapia. Os seus principais métodos
são a entrevista, a psicometria, a dinâmica de grupo e as técnicas de
aconselhamento pessoal e psicoterapêutico, em casos extremos.

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De que modo Influência da orientação vocacional e profissional
na vida dos estudantes

Não só 9º ano como também 12º

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Testes psicotécnicos e sua finalidade
Os testes psicotécnicos são testes aplicados a alunos geralmente em fim de
ciclo, com o objectivo de testar e compreender quais as suas aptidões. Estes
testes são constituídos por um certo número de questões cronometradas, que
visam testar as capacidades de um aluno em conseguir concretizar uma certa
tarefa num curto período de tempo, ou seja, avaliar a naturalidade por parte do
aluno para essa mesma tarefa.

Essas questões estão divididas por várias áreas de competência, e,


posteriormente, procede-se a uma outra fase destes testes que é uma
entrevista com o psicólogo. Nestes testes são avaliados, entre outros:

 As características da personalidade da pessoa que está a realizar o


teste;
 Habilidades específicas requeridas para um determinado cargo (no caso
dos testes realizados pelas empresas aos candidatos a uma
determinada vaga);
 Nível de raciocínio lógico e memória.

Os testes psicotécnicos podem ser divididos em dois grandes grupos: testes

de aptidão (verbal, numérica e lógica) e testes psicológicos, tendo, entre estes,


os seguintes:

 Teste PMK ou Psicodiagnóstico Miocinético: Consiste na avaliação


de traços e desenhos (linhas, círculos, “zigue-zagues”, retas paralelas)
feitos com lápis para a avaliação da personalidade.

 Prova situacional: São dadas ao candidato duas situações


conflituosas, pedindo-lhe que descreva como as resolver. Este teste visa
analisar a forma como o candidato reage em situações que impliquem
uma decisão, e a sua capacidade de moderador de conflitos.

 Teste Wartegg: Existem 8 quadrados que juntos formam um retângulo.


É pedido que o candidato preencha todos os quadrados, onde já estão
previamente representados uma linha ou um ponto (chamados sinal-
estímulo), de acordo com o que lhe surgir na mente. Depois, deve
descrever a sequência de todos os desenhos, e indicar o que cada
figura representa. Este teste dura entre 15 e 20 minutos e pode ser
realizado tanto individualmente como em grupo.

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 Teste Zulliger: Consiste em dar ao candidato três pranchas com
manchas de tinta e questioná-lo sobre o que consegue perceber que
poderia estar representado por essas manchas. As respostas são depois
analisadas para traçar o perfil do mesmo.

 Teste do desenho: Neste teste é pedido ao candidato que desenhe à


mão livre normarlmente uma cara, uma árvore e uma pessoa, seguidos
de diversas perguntas por parte do psicólogo acerca das características
do desenho. Com o objetivo de “ obter informação sobre como uma
pessoa vivencia a sua individualidade em relação aos outros, e facilitar a
projeção de elementos da personalidade e de áreas de conflitos,
identificados como o propósito de avaliação (processo seletivo) ou
terapêutica. “

Os testes acima apresentados são mais utilizados no âmbito das carreiras


profissionais, por empresas quando estas têm de selecionar que candidatos
querem para ocupar determinado cargo. No final do Ensino Básico(9ºano), os
testes aplicados são mais simples. Aqui estão alguns exemplos de perguntas
feitas nesses testes:

1.Tem-se nove velas acesas. Apagam-se 3, quantas ficam?

A. 5–2
B. 2x3
C. 8+1
D. Dois ao cubo
E. 48:4

2. Os carneiros pretos têm a lã negra. De que cor é o leite das vacas pretas?

A. Preta
B. Escura
C. Amarela
D. Branca
E. Vermelha

3. Quando se está num quarto escuro e se tem um fósforo, um fogareiro, um


lampião, uma vela e um cigarro, o que se acende primeiro?

A. A vela
B. O lampião
C. O cigarro, é óbvio
D. O fogareiro
E. O fósforo
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Estes testes são geralmente aplicados aos indivíduos por psicólogos que
são chamados tanto por escolas, como por empresas, com diferentes fins: nas
escolas, para ajudar na orientação dos alunos, nas empresas para ajudar no
recrutamento de novos trabalhadores. Estes testes traçam, os seus perfis, de
forma a ajudar as empresas a perceber e escolher os que melhor se adequam
a determinada vaga. Estes testes são desenvolvidos por psicólogos e os
resultados são analisados nos seus consultórios ou mesmo em faculdades em
que leccionam, utilizando-os como ferramenta de aprendizagem para os seus
estudos.

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Influência da sociedade nas escolhas dos jovens e na
intervenção dos psicólogos de orientação vocacional e
profissional
Ao longo do tempo a nossa sociedade sofreu várias alterações a nível
social, político e económico. A sociedade evolui e, as mudanças sociais que
foram ocorrendo influenciaram as escolhas de cada um de nós relativamente
ao nosso futuro profissional.

Ao longo da história, foram vários os factores e épocas que


influenciaram as mudanças sociais e, consequentemente, as escolhas do
Homem em termos profissionais.

Durante a Idade Média, a maioria das pessoas trabalhava no campo,


não tinha grande escolha relativamente à profissão que gostaria de ter. A
maioria da população era analfabeta daí, a pouca aprendizagem que poderia
ser adquirida, dava-se no seio da família, pelo que as ocupações de cada um
eram determinadas hereditariamente.

Mais tarde, aquando da Revolução Francesa, surge a liberdade de


escolha e, apesar da população continuar analfabeta na sua maioria, as
ocupações de cada um seriam determinadas pela sua vontade e não
hereditariamente, no entanto, as escolhas dos indivíduos continuavam
condicionadas pois existia uma enorme desigualdade de géneros e os homens
tinham muito mais oportunidades do que as mulheres.

Posteriormente, com a Revolução Industrial, a população já está mais


alfabetizada e, ao surgirem mais postos de trabalho, sobretudo em fábricas, já
existe maior variedade de escolha, e é exigido à comunidade, que seja
qualificada. Assim, cada um podia optar pela ocupação que considerasse que
mais se lhe adequava.

Assim, é possível concluir que ao longo dos diferentes períodos


históricos deram-se várias mudanças que contribuíram para uma alteração de
mentalidades nas diferentes sociedades e as pessoas começaram a sentir que
poderiam escolher a sua carreira profissional de acordo com as suas
preferências. Nestas épocas, ainda não existiam psicólogos que pudessem
orientar as escolhas dos indivíduos, pelo que cada um avaliava sozinho a área
para a qual pensava ter mais aptidão.

Atualmente, existem mais opções profissionais, o que permite que cada


um de nós faça uma escolha ponderada em relação ao seu futuro. Hoje em dia,
a nossa sociedade é completamente dominada pelos media e redes sociais, os
quais, muitas vezes, podem influenciar as nossa decisões em relação a

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diferentes assuntos na nossa vida, incluindo a carreira profissional que
pretendemos seguir.

Os media e as redes sociais são excelentes meios de apresentar aos


indivíduos as inúmeras possibilidades de carreira que têm à sua disposição e
podem mesmo ajudar alguns desses jovens a encontrar uma área que
desconheciam mas para a qual têm efectivamente aptidão

Por outro lado, tal como também concordou a psicóloga Carla Paixão
(ver entrevista em anexo), todos os dias, quando vimos o noticiário, as
inúmeras referências á crise em diferentes sectores, traça um futuro pouco
brilhante relativamente a praticamente qualquer profissão. Assim sendo, muitas
vezes os jovens deixam de acreditar que vão conseguir prosseguir uma
carreira na área que preferem e desistem de o fazer.

A acrescentar a isto, estes meios podem, ainda, levar os adolescentes a


seguir carreiras que não correspondem às suas aptidões e que podem
comprometer a sua capacidade de ser bem-sucedidos. No nosso país, continua
a prevalecer a ideia de que apenas existe emprego fixo e com bons
rendimentos na área da Medicina e Engenharia, pelo que muitas vezes ao
aperceberem-se que, supostamente, só seguindo uma dessas áreas
conseguem ter um bom futuro, acabam por fazê-lo, mesmo que não gostem
muito da área ou que não tenham aptidão para tal.

Outro aspeto a ter em conta é o facto de os jovens serem bastante


influenciáveis e terem vários ídolos que tomam como modelos para certos
aspectos da sua vida. Deste modo, podem muitas vezes basear-se nas
escolhas que os seus ídolos fizeram para as suas vidas e tomar decisões
relativamente ao seu futuro profissional que podem não ser as mais corretas
para si. A título de exemplo:

Imaginemos um jovem que gosta bastante de um cantor e, um dia, esse


cantor decide mudar de carreira e tornar-se veterinário. O jovem, ao ter
conhecimento deste facto, pode sentir-se tentado a tomar a mesma decisão,
mesmo que não tenha grande aptidão para tal área.

É no tipo de situações acima referidas, que é muito importante a


intervenção de um psicólogo de orientação vocacional e profissional. O
psicólogo está habilitado a orientar os jovens a perceber se de facto a carreira
que ambicionam seguir se adequa ao seu perfil e se efectivamente têm
vocação para tal ou não. Para tal realizam os chamados testes psicotécnicos e
falam com os adolescentes de forma a aconselhá-los da melhor forma possível.
Claro que é muito importante que cada um de nós escolha uma área na qual
nos sintamos confortáveis e da qual gostemos, o problema é que muitas vezes
aquilo de que gostamos não corresponde áquilo para que temos mais aptidão.
Daí, ser muito importante encontrar um equilíbrio entre as nossas aptidões e as

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nossas preferências que pode ser atingido com a ajuda de um profissional
qualificado. A verdade é que é muito importante que cada um de nós tenha
sucesso, seja qual for a carreira que escolhamos para o futuro, pois só assim
vamos sentir-nos realizados e motivados para fazer um bom trabalho em
qualquer que seja a nossa profissão.

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Conclusão
Com este trabalho aprendemos que a psicologia de orientação
vocacional não é um ramo da psicologia, mas sim um ramo da psicologia
educacional. Os psicólogos desta área desempenham um papel muito
importante no que diz respeito a orientar os indivíduos (sobretudo os jovens)
em decisões relativas ao seu percurso escolar, futuro profissional e, acima de
tudo, o seu projeto de vida.

O papel do psicólogo tem vindo a tornar-se cada vez mais ativo na vida
das pessoas, pois o surgimento de novas e diferentes oportunidades no âmbito
escolar e mercado de trabalho tem levado a que várias pessoas recorram a
profissionais especializados que as possam orientar, ajudando-as a tomar as
melhores decisões.

Estes psicólogos têm ainda tem um papel relevante na interpretação dos


testes psicotécnicos, mas esse não é de todo a sua principal função. O aspeto
mais importante desta profissão é a ajuda ao aluno no sentido de este se
autoconhecer. Assim, o seu trabalho não funcionará apenas em dizer-lhe o que
decidir com a sua vida mediante as suas aptidões, mas sim o que fazer
consoante essas bases e o que gosta ou sonha para o seu futuro, sabendo
tendo sempre em conta que quanto mais trabalhar no sentido de desenvolver
todos os tipos de aptidões ao longo da sua vida, melhor.

Também nos apercebemos que, além de aplicar os testes psicotécnicos,


o psicólogo tem um trabalho muito mais abrangente, ao contrário do que muitos
podem pensar. Como tal, intervém junto dos indivíduos através de entrevistas,
dinâmica de grupo e as técnicas de dinâmica pessoal e psicoterapêuticas.

Além disto, é ainda importante referir que a orientação se deve realizar


sobretudo, no final de ciclos que, posteriormente impliquem uma tomada de
decisão por parte do aluno em relação ao que quer seguir no resto do seu
percurso escolar. Deste modo, é mais frequente recorrer-se a este tipo de
orientação no 9º e 12º ano., podendo, no entanto, faze-lo em qualquer outra
altura.

Concluindo, os testes psicotécnicos têm como base o tempo, raciocínio


lógico e a memória e só podem ser administrados por psicólogos.

Resultados dos inquéritos

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Bibliografia/Webgrafia

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Anexos

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