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LETRAMA:

PRODUZINDO TEXTOS NOS GÊNEROS CARTA, CRÔNICA, MICROCONTO E TEATRO PARA LEITURA DRAMATIZADA
Adrielly Rebeca Kerolaine Cordeiro¹
Kevelly Braga Parente²

Este projeto pedagógico tem como finalidade utilizar a leitura 1) Apresentação do gênero (conto, crônica, carta ou teatro)/
dramatizada a partir da produção textual nos gêneros carta, conto, exercícios de leitura e de produção textual: com aula dialogada e fôlder.
microconto e teatro, tendo como público-alvo os alunos do Ensino Prática de leitura para familiarização dos assuntos abordados;
Fundamental - Anos Finais, da Escola Estadual Professora Diana 2) Divisão de equipes para a leitura dramatizada de textos
Pinheiro. escolhidos com debate posterior: O aluno escolhe entre temáticas pré-
Alicerçando este trabalho na Base Nacional Comum Curricular estabelecidas, pois pode tomar muito tempo de aula. Para microcontos,
(BNCC) e em outras referências, propomos utilizar os gêneros escolhidos por se tratar de um gênero mais conciso, a atividade será aplicada
obedecendo aos eixos: leitura e escuta de texto escrito; oralidade; individualmente, com realização de sorteio para que todos participem;
produção de texto. 3) Produção de textos de acordo com gênero com correção– 4 aulas:
envolve o conhecimento adquirido na primeira etapa e a experiência da
“A leitura dramática revela
basicamente as falas das figuras, com segunda etapa. Somente o gênero microconto será feito individualmente;
as suas intenções emocionais, 4) Apresentação dos textos produzidos com debate posterior: por
psicológicas, racionais etc.[...]. A leitura
dramatizada preenche o espaço vazio
ordem de sorteio, e cada texto será debatido.
em que o texto e seu sentido
permanecem ainda hipotéticos.” “Caiu e foi para o andar de cima” (Adrienne Myrtes)
(Gideon Rosa)
“[...][o microconto] pode ser encarado como uma “narrativa
nuclear” de poder e efeito semelhantes aos da “bomba atômica”:
tudo está condensado em seu núcleo e é dali que deve partir a
história, projetada, explodida no ato da leitura.”
(Marcelo Spalding)
Esse projeto se originou na disciplina Estágio Supervisionado I,
ministrada pela professora Luciane Salorte, com o aporte teórico da
BNCC (Base Nacional Comum Curricular), além da observação em sala.
Após as visitas à escola, observou-se a necessidade de integrar o aluno na
construção de um diagnóstico e de um planejamento de ações voltadas à Santos e Teixeira (2016) tomam a produção textual como um processo que também
privilegia a interação social na sala, e não somente uma atividade para o professor corrigir e
melhoria do processo de ensino-aprendizagem, tendo em vista o ensino atribuir uma nota. Neste sentido, temos um processo que “[...] começa na discussão ou estudo
da Língua Portuguesa e especificamente o ensino dos gêneros textuais. do tema; no entendimento da tipologia textual predominante e do gênero solicitado; passa pelo
Mostrar ao aluno os mais diversos saberes por meio dos gêneros é roteiro, esboço, redação e revisão; envolve o destinatário que o avaliará [...] e, depois, retorna ao
produtor para o texto ser reescrito se necessário”.
dar a ele a oportunidade da autonomia intelectual. Logo, faz-se relevante Assim, espera-se que atividades propostas fomentem tanto a leitura e a interpretação
direcionar o trabalho para o reconhecimento das especificidades do texto no âmbito da oralidade e da compreensão dos textos quanto a produção de diferentes gêneros,
oral e do texto escrito, de modo que o aluno seja capaz de refletir sobre levando em consideração suas especificidades.
os vários aspectos que envolvem a relação de dialogar com a linguagem e Acho interessante trabalhar o lúdico dentro da realidade.
utilizar as estratégias para a produção escrita. Claro que pelo teatro eu consigo brincar com diversas
linguagens. Na língua portuguesa, eu posso utilizar estilos
“A necessidade da troca de informações ainda é uma prática musicais e aproveitar as mais variadas formas de estudo para
social importante, e por isso deve ser aprendida na escola. transformar o aprendizado do aluno”
Sendo assim, acreditamos que o ensino do gênero textual (Júlio César Sbarrais)
carta deve ser incentivado na escola, pois possibilita o
desenvolvimento da competência de leitura e escrita do aluno
para este gênero. E, com o conhecimento adquirido sobre os
diferentes tipos de carta, o aluno pode utilizar de forma mais
eficiente este gênero em suas práticas sociais.”
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Amazonas:
(Cássia Teixeira)
MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

“Quanto à sua estrutura, este é um texto essencialmente narrativo,


LEAL, Tela Ferraz et al. A oralidade como objeto de ensino na escola: o que sugerem os livros
cujo ambiente é qualquer lugar onde possa ocorrer a aventura do didáticos? [In] GOIS, Siane e LEAL, Telma Ferraz. A oralidade na escola: a investigação do trabalho
cotidiano e o tempo das ações é variável, mas geralmente rápido. Em docente como foco de reflexão.
relação às personagens, verifica-se que cada um de nós pode se
identificar como figura de alguma crônica, uma vez que são PEREIRA, Valquíria. A importância da leitura em sala de aula para a fluência leitora. Disponível em
sobretudo as pessoas comuns que se tornam personagens desses <https://novaescola.org.br/conteudo/136/a-importancia-da-leitura-em-sala-de-aula-para-a-fluencia-
textos.” leitora>. Acesso em 10 jun. 2019
( Ana Alice Domingues dos Santos e Beatriz Moreira Anselmo)
SANTOS, Leonor Werneck dos e TEIXEIRA, Claudia de Souza. Correção e avaliação de textos. [In]
COELHO, Fábio André e PALOMANES, Roza. Ensino de produção textual. São Paulo: Contexto,
2016.

¹Licenciatura em Letras – Língua e Licenciatura Portuguesa, 7º período, residente em Manaus-AM, adriellycordeiro@gmail.com


²Licenciatura em Letras – Língua e Licenciatura Portuguesa, 7º período, residente em Manaus-AM.

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