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MÉTODOS, TÉCNICAS E DELINEAMENTOS DE PESQUISA

PESQUISA é um conjunto de atividades, orientadas para buscar um


conhecimento.

PESQUISA CIENTÍFICA:

- que as atividades sejam feitas de modo sistematizado


- que para a busca de conhecimento se use MÉTODOS e TÉCNICAS
- que o conhecimento seja da realidade empírica
- que a comunicação tenha FORMA ESPECIAL

Realidade empírica – o que se conhece através da experiência.

Experiência é o conhecimento que nos é transmitido pelos sentidos (e pela


consciência).

MÉTODO - palavra grega methodos


«caminho para chegar a um fim»

MÉTODO é um conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem vencidas


na investigação «da verdade», no estudo de uma ciência ou para alcançar um
determinado fim. (GALEANO, 1979:6).

Método - indica o que fazer


mais abstrato
mais amplo
serve para várias áreas do
conhecimento

MÉTODO CIENTÍFICO é aquele que procede por demonstração e recorre ao


critério da evidência intrínseca (própria – essencial).

Investigação científica consiste de uma variedade de técnicas, abordagens,


planejamentos e regras lógicas. Variam de problema para problema, de
disciplina para disciplina.

MÉTODOS EM PSICOLOGIA

 Observação
 Experimental
 Comparativo
 Clínico
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TÉCNICAS

TÉCNICA é o modo de fazer de forma mais hábil, mais segura, mais perfeita
algum tipo de atividade, arte ou ofício.

Técnica - é a tática da ação


indica como fazer
mais específico – mais detalhada
uso mais restrito
muda com avanços tecnológicos

TÉCNICAS USADAS EM PSICOLOGIA

 Observação
 Entrevistas
 Questionários
 Inventários
 Escalas

Objetivos
 Testes
Subjetivos

 Provas Piagetianas

Na utilização de um método pode-se usar diferentes técnicas.

OBSERVAÇÃO

Observação é a percepção de algo.

As classificações podem ser várias dependendo dos critérios adotados, por


exemplo:

naturalista

Local em que se realiza de campo

clínica
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vulgar ou empírica

Modo de realizar observação assistemática

sistemática ou controlada

Observação empírica - é a que fazemos em todos os momentos.

Observação assistemática - ocasional ou técnica.

- Pavlov antes de realizar o condicionamento do cão.

- Feita durante atendimentos clínicos e outras situações.

Observação sistemática ou controlada MÉTODO.

Vocês realizaram frente a caixa de Skinner.

Limitações:

Limitações da percepção
Duração do fato
Fatos complexos uso de instrumentos
Presença do observador
Personalidade do observador

Linguagem é fundamental - cuidados


- evitar inferências
- generalizações
- registrar de modo preciso e objetivo
- empregar termos adequados

MÉTODO EXPERIMENTAL

MÉTODO EXPERIMENTAL se caracteriza pela manipulação de variáveis e


seleção aleatória de sujeitos.
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Formal
Experimental
Informal

Diferença entre observação e experimentação


Observação pergunta aberta
não conhece natureza da resposta ou resposta vaga
Experimentação supõe hipóteses como respostas

PROBLEMA - Situação que não se tem resposta imediata.


Possíveis respostas ou respostas alternativas.

HIPÓTESE - Suposição de relação entre variáveis.


Se.........então........

VARIÁVEIS são propriedades que adquirem diferentes valores.

Variáveis podem ser classificadas segundo diferentes critérios.

CRITÉRIOS:

1 – Quanto atribuição de valores:

2 – Quanto operacionalização:

Mensuração é atribuição de algarismos a objetos ou eventos de acordo


com regras.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO:

1 – Quanto atribuição de valores:

Variáveis nominais - n de telefone


conserva – não conserva

Variáveis ordinais - classificação em um concurso de beleza


resultados dos testes psicológicos

Variáveis intervalares - termômetro


tarefas de transferência reversa

Variáveis de razão ou de relações - zero absoluto

São indicadoras do tratamento estatístico juntamente com a amostra.


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2 – Quanto operacionalização:

independentes ou manipuladas

Variáveis controladas

dependentes (medidas) – técnicas de medidas


das respostas

CONTROLE – delimitação, restrição e isolamento das condições da situação de


pesquisa de maneira a maximizar a confiança na validade empírica dos
resultados

Uma variável

prova de controle Skinner


grupo de controle
rodízio ou randômico
treinamento
emparelhamento

Controles Mais de uma variável


(técnicas)
plano fatorial
quadrado látino
grego-látino

PROVA DE CONTROLE

Observação do rato na caixa de Skinner

- pré-teste – quantidade de toques na alavanca.

manipulação – privação de água – reforço

- pós-teste – quantidade de toques na alavanca


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GRUPO CONTROLE

Seleção aleatória de sujeitos

GC GE Pré-teste

GC X GC
VM Pós-teste

EMPARELHAMENTO técnica para neutralizar os efeitos de uma variável.

Inteligência influência na resolução de problemas.


Distribuição de sujeitos nos grupos – AOS PARES

RODÍZIO OU RANDÔMICO

A B

1a TR TNR

2a TNR TR

Neutralizar os efeitos de uma tarefa sobre a outra.

TREINAMENTO

Habilidade em estacionar um carro no pátio.


Uma pessoa que tem 1 mês de direção e outra que tem 2 anos sobre as mesmas
condições.
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CONTROLE DE MAIS DE UMA VARIÁVEL

PLANO FATORIAL 2 x 2
APELOS
MORAIS PRAGMÁ-
TICOS
CALMO

MODO DE
EXPRESSÃO
INFLAMADO

DELINEAMENTO – plano estrutura da pesquisa.


Delineamento – é o plano e a estrutura da investigação, concebidos de forma a
obtermos respostas as perguntas das pesquisas.

Delineamento experimental
Delineamento não experimental
Delineamento de uma só variável

MÉTODO COMPARATIVO

Variáveis muito mais globais: Molares: Invocadas – sexo – religião – cultura.


Ex.: Berenstein – estudo da linguagem em crianças – nível sócio econômico –
código restrito – substantivos verbais – código elaborado – outras categorias
gramaticais.

MÉTODO CLÍNICO

MÉTODO CLINICO - se caracteriza pelo «estudo aprofundado do indivíduo


considerados em situação e evolução» (REUCHLIN, 1971:105).

O termo método clinico usado pela 1a vez em 1896 pelo americano L. Witmer.
Era usado para prevenir e tratar as deficiências e anomalias mentais de
indivíduos particulares.
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Crianças com dificuldades escolares anormais.


Analisar as dificuldades experimentadas e suas prováveis causas.

HEALEY (1909) – jovens delinqüentes – usava testes – influência da


psicopatologia francesa.

Outra vertente foram os estudos de BINET, GESELL e PIAGET com os próprios


filhos.

- Contribuíram para criar uma atitude metodológica.


- Estudo de casos individuais – tempo variável.

O método experimental EXPLICA a conduta. O método clínico busca a


COMPREENSÃO do homem.

Psicanalítico - Freud
CLÍNICO
Fenomenológico

Crítico – Piaget

MÉTODO CLÍNICO PSICANÁLITICO

«A psicanálise é o nome de um procedimento para investigar os


processos psíquicos que doutro modo seriam inacessíveis. Ela é (também) um
método fundado sobre esta investigação para o tratamento dos distúrbios
neuróticos e finalmente ela é (o nome de) uma série de conceitos psicológicos
adquiridos mediante este método e que juntos se coordenam para fundar e
formar progressivamente uma nova disciplina científica» (ROCHA, 1973)

Segundo o autor, nesta definição pode-se destacar 3 aspectos:


1) método de investigação do inconsciente;
2) técnica terapêutica;
3) uma disciplina cientifica.

A psicanálise se originou na medicina constituindo uma parte da disciplina


médica e avançou lentamente em seu empenho em COMPRENDER (MÉTODO)
e TRATAR (TÉCNICA) os transtornos mentais.

Método clínico psicanalítico - utiliza a técnica de associações livres – Galton


- faz análise dos sonhos, das resistências,
- transferências...
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Tipos de pesquisas:

Estudo de casos
Monografia Nosocional

TIPOS DE MONOGRAFIAS

1. Tradicional ou clássica : Introdução – desenvolvimento- conclusão.


2. Dialético – análise –síntese- antítese
3. Histórica - Progressiva
4. Pesquisa – classificações múltiplas
5. Nocional – Natureza da questão- Existe? – Qual o valor?

FENOMENOLÓGICO

FENOMENOLOGIA é o estudo das essências da percepção. É o ensaio de uma


descrição direta da nossa experiência tal como ela é, sem nenhuma
consideração com sua gênese psicológica e com as explicações causais.
“As investigações fenomenológicas são investigações de essências particulares,
para objetividades universais”.

«A fenomenologia surgiu na Filosofia como um método que possibilitasse chegar


a essência do próprio conhecimento, apresentando a REDUÇÃO
FENOMENOLÓGICA como recurso para empreender essa tarefa».

REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA consiste em retornar ao mundo da vida,


retornar as EXPERIÊNCIAS VIVIDAS e sobre ela fazer uma profunda reflexão
que permita chegar a essência do conhecimento.

Filosofia objeto inicial chegar a essência do conhecimento

Quando passa para a Psicologia passa a ser captar o sentido ou o


significado da vivência da pessoa em determinadas situações por elas
experienciadas em seu existir cotidiano.

REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA constitui-se de 2 momentos:


1 - envolvimento existencial
2 - distanciamento reflexivo
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Envolvimento Existencial:

Neutralizar os conhecimentos já adquiridos sobre o que vai investigar,


Sair da atitude intelectualizada,
Abrir-se para essa vivência (o que vai investigar),
Penetrar de modo espontâneo e experencial,
Revivê-la
Procurar uma profunda sintonia,
Deixar surgir a intuição, percepção, sentimentos, sensações.
Que proporcione uma compreensão global, intuitiva da vivência.

DISTANCIAMENTO REFLEXIVO

Estabelecer um certo distanciamento da vivência para:

refletir sobre a compreensão


tentar captar descritivamente o seu sentido ou significado enunciar
daquela vivência em seu existir.

A enunciação deve ser feita em linguagem simples, semelhante a usada


na vida cotidiana.

O psicólogo pode envolver-se e refletir a respeito de enunciados emitidos


por outros pesquisadores que já tenham estudado o mesmo tema.

DELINEAMENTO

Objetivo do estudo

Metodologia:
Amostra – poucos sujeitos devido a necessidade de analisar
compreensivamente

Procedimento – instruções
que os relatos sejam expontâneos e sinceros sobre
sua vivência
que as informações sejam claras, autenticas,
próximas de sua experiência imediata.

Criar condições – grupos que relatam as experiências

Coleta de dados – obtenção do material de estudo- relatos.

Praticar a redução fenomenológica


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1 º - Descrição preliminar dos relatos – (ler e se envolver com os relatos)


Refletir
2 º - Averiguação dos dados levantados – descrição final da vivência
3 º - Verificar os elementos comuns entre todos.
Transformar as formulações subjetivas em enunciados verdadeiros para
todos os sujeitos – intersubjetividade.
Passar da vivência que é sempre singular para a universalidade. Isto é,
que os estudos não tenham valor só para o sujeito mas válidos para todos.

Resultados – Descreve o que encontrou.


Compara com os resultados de outros autores que pesquisaram
sobre o mesmo assunto. Fundamentação teórica.

MÉTODO CLÍNICO CRITICO

TÉCNICAS USADAS EM PSICOLOGIA

 Observação

ENTREVISTA é uma técnica para obter informação mediante conversa


profissional com uma pessoa para um estudo ou investigação, ou para uma
diagnose ou tratamento psicológico.

estruturada - perguntas programadas


Estrutura interna semi-estruturada – perguntas abertas – fechadas
aberta

Forma de conduzir não dirigida


centrada – esclarecer certos assuntos

QUESTIONÁRIO – Formulário ou lista de perguntas usado para coletar dados


de um conjunto de pessoas.
Relato de um sujeito.
Preenchidos pelo informante - sem a presença dos
“entrevistador”.
Pode ser enviado pelo correio.

ESCALA – qualquer série de magnitudes que varia entre valores altos e baixos
de uma forma gradual ou progressiva.
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auto julgamento - não tem respostas certas ou erradas


Escalas
auto informe

sujeitos informam sobre si mesmos

TIPOS DE ESCALAS:

- Likert - somativa
- Thurstone – intervalos iguais
- Guttman - acumulativas
- Diferencial semântico de Osgood

INVENTÁRIO

Testes psicométricos – princípio as pessoas possuem as variáveis em


quantidades diferentes.

Resultados indicam posição do indivíduo em uma


amostra

TESTE é um instrumento de medida. É uma situação padronizada que serve de


estímulo a um comportamento por parte do examinando.

Objetivos - os estímulos são determinados.


respostas certas ou erradas.
qualquer pessoa devidamente orientada
pode corrigi-los.
julgamento é feito pelo examinador

 Testes
Subjetivos ou Projetivos

Exige apresentação de uma situação estimulante não estruturada.


Planejada ou escolhida.
Tem significado para o sujeito não para o aplicador.
Estímulo impõe uma organização e significado idiossincrático pessoal.
Indica tendências básicas em sua percepção do mundo.

O termo Técnica projetiva – foi usado pela 1ª vez por Frank (1939).
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Provas Piagetianas – preocupa-se com a captação de informações pelo sujeito


e o processamento dessas informações.

Classificação – simples – conjuntiva – disjuntiva – hierárquica


Seriação
Conservação

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CAMPBELL, D. T. e STANLEY, J. C. (1979) – “Delineamentos Experimentais e Quase-


experimentais de Pesquisa”. E.P.U., Editora da Universidade de São Paulo: São
Paulo.

CARRAHER, T. N. (1989) – “ O Método Clínico: Usando os Exames de Piaget”. Editora


Cortez: São Paulo.

FRAISSE, P. e PIAGET, J. (1968) – “Tratado de Psicologia Experimental”. V. 1, Editora


Forense: Rio de Janeiro.

GALLIANO, A. G. (1979) – “O Método Científico: Teoria e Prática”. Editora Harper &


Row do Brasil: São Paulo.

JOHNSON, H. H. e SOLSO, R. L. (1975) – “Uma Introdução ao Planejamento


Experimental em Psicologia: Estudo de Casos”. E.P.U.: São Paulo.

KERLINGER, Fred N. (1980) – “Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais: um


tratamento conceitual”. E.P.U.: São Paulo.

REUCHLIN, Maurice (1971) – “Os Métodos em Psicologia”. Coleção Saber Atual,


Difusão Européia do Livro: São Paulo.

SCHEEFFER, Ruth (1962) – “Introdução aos Testes Psicológicos”. Fundação Getúlio


Vargas: Rio de Janeiro.

SELLTIZ e outros (1975) – “Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais”. E.P.U., Editora
da Universidade de São Paulo: São Paulo.

VIANA, H. M. (1987) – “Testes em Educação”. 6ª ed., IBRASA: São Paulo.

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