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Jardiance®
empagliflozina
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de 10 mg ou 25 mg: embalagens com 10 ou 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
JARDIANCE 10 mg: cada comprimido revestido contém 10 mg de empagliflozina.
JARDIANCE 25 mg: cada comprimido revestido contém 25 mg de empagliflozina.
Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, hiprolose, croscarmelose sódica, dióxido de silício,
estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, talco, macrogol e óxido de ferro amarelo.
1. INDICAÇÕES
JARDIANCE é indicado para o tratamento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) para melhorar o controle glicêmico em
conjunto com dieta e ex ercícios. Pode ser utilizado como monoterapia ou em associação com metformina,
tiazolidinedionas, metformina mais sulfonilureia, ou insulina com ou sem metformina com ou sem sulfonilureia.
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
Estudos clínicos
Um total de 17.331 pacientes com diabetes mellitus tipo 2 foram avaliados em 15 estudos clínicos duplo-cegos,
controlados por placebo e medicação ativa, dos quais 4.603 pacientes receberam empagliflozina 10 mg e 5.567
receberam empagliflozina 25 mg. Em 6 estudos os pacientes receberam tratamento por 24 semanas; nas extensões de
estudos aplicáveis e de outros estudos, os pacientes foram expostos a JARDIANCE por até 102 semanas.
O tratamento com empagliflozina (10 mg e 25 mg) como monoterapia e em combinação com metformina, pioglitazona,
sulfonilureias, inibidores da DPP-4 (dipeptidilpeptidase-4) e insulina levaram a melhorias clinicamente relevantes na
HbA 1 c (hemoglobina glicada), glicemia de jejum (GJ), peso corporal, pressão arterial sistólica e diastólica (PAS e
PAD, respectivamente). A administração de empagliflozina 25 mg resultou numa maior proporção de pacientes que
atingiram a meta de HbA 1 c < 7% e menos pacientes necessitaram de medicamentos de resgate para a g licemia em
comparação com empagliflozina 10 mg e placebo. Houve uma melhora clinicamente significativa na HbA 1 c em todos
os subgrupos de sexo, raça, região geográfica, tempo desde o diagnóstico do DM2, índice de massa corporal, resistência
à insulina com base no HOMA-IR (homeostatic model assessment-insulin resistance) e função das células β com base
no HOMA-β (homeostatic model assessment). A HbA 1 c basal mais elevada foi associada com uma maior redução na
HbA 1 c. Uma redução clinicamente significativa na HbA 1 c foi observada em pacientes com taxa de filtração glomerular
> 30 mL/min/1,73m². Observou-se uma eficácia reduzida de JARDIANCE em pacientes com 75 anos de idade ou mais.
Tabela 2 Resultados de um estudo de 24 s emanas (LOCF)3 controlado por placebo de JARDIANCE como
terapia associada à metformina (análise completa dos dados)
Terapia associada à metformina Placebo Empagliflozina 10 mg Empagliflozina 25 mg
n 207 217 213
HbA1c (%)
Média Basal 7,90 7,94 7,86
Alteração a partir do basal1 -0,13 -0,70 -0,77
Diferença em relação ao placebo1
-0,57* (-0,72, -0,42) -0,64* (-0,79, -0,48)
(IC 97,5%)
n 184 199 191
Pacientes (%) com HbA1c basal ≥ 7% que
12,5 37,7 38,7
atingiram HbA1c < 7% 2
n 207 216 213
Glicemia de jejum (mg/dL)2
Média Basal 156,0 154,6 149,4
Alteração a partir do basal1 6,4 -20,0 -22,3
Diferença em relação ao placebo1 -26,4 -28,7
(IC 95%) (-31,3, -21,6) (-33,6, -23,8)
n 207 217 213
Peso corporal (kg)
Média Basal 79,73 81,59 82,21
Alteração a partir do basal1 -0,45 -2,08 -2,46
Diferença em relação ao placebo1 -1,63* -2,01*
(IC 97,5%) (-2,17, -1,08) (-2,56, -1,46)
n 207 217 213
Pacientes (%) que atingiram perda de peso > 5% 2 4,8 21,2 23,0
n 207 217 213
PAS (mmHg)2
Média Basal 128,6 129,6 130,0
Alteração a partir do basal1 -0,4 -4,5 -5,2
Diferença em relação ao placebo1 -4,1* -4,8*
(IC 95%) (-6,2, -2,1) (-6,9, -2,7)
1
Média ajustada para o valor basal e estratificação.
2
Não avaliados para significância estatística; não faz parte do procedimento de testes sequenciais para os resultados secundários.
3
Última observação realizada antes do tratamento de resgate para glicemia (LOCF).
*valor de p < 0,0001
Tabela 5 Resultados de um estudo de 24 s emanas (LOCF)3 controlado por placebo de empagliflozina como
terapia associada à metformina e a uma sulfonilureia (análise completa dos dados)
JARDIANCE como
Empagliflozina Empagliflozina
terapia associada à metformina e Placebo
10 mg 25 mg
sulfonilureia
n 225 225 216
HbA1c (%)
Média Basal 8,15 8,07 8,10
Alteração a partir do basal1 -0,17 -0,82 -0,77
Diferença em relação ao placebo1 -0,64* -0,59*
(IC 97,5%) (-0,79, -0,49) (-0,74, -0,44)
n 216 209 202
Pacientes (%) com HbA1c basal
9,3 26,3 32,2
≥7% que atingiram HbA1c <7%2
n 224 225 215
Glicemia de jejum (mg/dL)2
Média Basal 151,7 151,0 156,5
Alteração a partir do basal1 5,5 -23,3 -23,3
Diferença em relação ao placebo1 -28,8 -28,8
(IC 95%) (-34,2, -23,4) (-34,3, -23,3)
n 225 225 216
Peso corporal (kg)
Média Basal 76,23 77,08 77,50
Alteração a partir do basal1 -0,39 -2,16 -2,39
Diferença em relação ao placebo1 -1,76* -1,99*
(IC 97,5%) (-2,25, -1,28) (-2,48, -1,50)
n 225 225 216
Pacientes (%) que atingiram perda
5,8 27,6 23,6
de peso > 5%2
n 225 225 216
PAS (mmHg)2
Média Basal 128,8 128,7 129,3
Alteração a partir do basal1 -1,4 -4,1 -3,5
Diferença em relação ao placebo1 -2,7 -2,1
(IC 95%) (-4,6, -0,8) (-4,0, -0,2)
1
Média ajustada para o valor basal e estratificação.
2
Não avaliados para significância estatística; não faz parte do procedimento de testes sequenciais para os resultados secundários.
3
Última observação realizada antes do tratamento de resgate para glicemia (LOCF).
*valor de p < 0,0001
Em um subgrupo pré-especificado de pacientes com HbA 1 c basal igual ou superior a 8,5%, a diminuição da HbA 1 c a
partir do v alor basal com empagliflozina 25 mg/linagliptina 5 mg foi de -1,9% em 24 semanas (p <0,0001 versus
linagliptina 5 mg, não significativo versus empagliflozina 25 mg) e de -2,0% às 52 semanas (p <0,0001 versus
linagliptina 5 mg, p <0,05 versus empagliflozina 25 mg). A redução da HbA 1 c com empagliflozina 10 mg/linagliptina 5
mg foi de -1,9% em 24 semanas (p <0,0001 versus linagliptina 5 mg, p <0,05 versus empagliflozina 10 mg) e de -2,0%
às 52 semanas (p <0,0001 versus linagliptina 5 mg, p <0,05 versus empagliflozina 10 mg).
9
Empagliflozina e linagliptina como terapia associada à metformina
Nos pacientes não controlados com o uso de metformina, o tratamento com ambas as doses de empagliflozina/
linagliptina (ADF) por 24 semanas proporcionou melhoras estatisticamente significativas na HbA 1 c e na glicemia em
jejum (GJ), em comparação com a l inagliptina 5 mg e t ambém em comparação com empagliflozina 10 ou 25 mg.
Comparadas à linagliptina 5 mg ambas as doses da empagliflozina/linagliptina (ADF) proporcionaram melhoras
estatisticamente significativas no peso corporal.
Uma maior proporção de pacientes com HbA 1 c basal ≥7,0% e que foi tratada com empagliflozina/linagliptina (ADF)
atingiu a meta de HbA 1 c <7%, em comparação com os componentes individuais (Tabela 8).
Após 24 semanas de tratamento com empagliflozina/linagliptina, as pressões arteriais sistólica (PAS) e diastólica (PAD)
foram reduzidas em -5,6/-3,6 mmHg (p <0,001 versus linagliptina 5 mg para PAS e PAD) com empagliflozina 25
mg/linagliptina 5 mg e em -4,1/-2,6 mmHg (p <0,05 versus linagliptina 5 mg para PAS, não significativo para PAD)
com empagliflozina 10 mg/linagliptina 5 mg. Reduções clinicamente significativas na HbA 1 c (Tabela 6) e p ressão
arterial sistólica e diastólica foram observadas na semana 52, sendo as reduções de -3,8/-1,6 mmHg (p <0,05 versus
linagliptina 5 mg para PAS e PAD) com empagliflozina 25 mg/linagliptina 5 mg e de -3,1/-1,6 mmHg (p <0,05 versus
linagliptina 5 mg para a PAS e não significativo para PAD) com empagliflozina 10 mg/linagliptina 5 mg.
Em um subgrupo pré-especificado de pacientes com HbA 1 c basal igual ou superior a 8,5%, a diminuição da HbA 1 c a
partir do valor basal com empagliflozina 25 mg/linagliptina 5 mg foi de -1,8% em 24 semanas (p <0,0001 versus
linagliptina 5 mg, p <0,001 versus empagliflozina 25 mg) e -1,8% em 52 semanas (p <0,0001 versus linagliptina 5 mg,
p <0,05 versus empagliflozina 25 mg). Com empagliflozina 10 mg/linagliptina 5 mg a redução de HbA 1 c a partir do
basal foi de -1,6% em 24 semanas (p <0,01 versus linagliptina 5 mg, não significativo versus empagliflozina 10 mg) e
de -1.5% em 52 semanas (p <0,01 versus linagliptina 5 mg, não significativo versus empagliflozina 10 mg).
Empagliflozina vs. placebo em pacientes não controlados em tratamento com metformina e linagliptina13
Em pacientes não adequadamente controlados com metformina e linagliptina, o tratamento de 24 semanas com ambas
as doses (10 mg e 25 mg) de empagliflozina mostrou melhora estatisticamente significativa na HbA1c, GJ e p eso
corporal quando comparado com placebo (com terapia basal de linagliptina 5mg).. Uma diferença estatisticamente
significativa no número de pacientes com HbA 1 c basal ≥7,0% e tratados com empagliflozina atingiram o a lvo de
HbA1c <7% comparado com o placebo (com terapia basal com linagliptina 5 mg (Tabela 9)). Após o tratamento de 24
semanas com empagliflozina, tanto a pressão arterial sistólica quanto a diastólica foram reduzidas, -2,6/-1,1 mmHg (n.s.
versus placebo para PAS e PAD) para empagliflozina 25 mg/linagliptina 5 mg e -1,3/ -0,1 mmHg (n.s. versus placebo
para PAS e PAD) para empagliflozina 10 mg/linagliptina 5 mg.
Após 24 semanas, a terapia de resgate foi utilizada em 4 (3,6%) pacientes tratados com empagliflozina 25
mg/linagliptina 5 mg e em 2 (1,8%) pacientes tratados com empagliflozina 10 mg/linagliptina 5 mg, em comparação
com 13 (12,0%) pacientes tratados com placebo/linagliptina 5 mg.
Em um subgrupo pré-especificado de pacientes com HbA 1 c maior ou igual a 8 ,5%, a diminuição do valor basal na
HbA 1 c com empagliflozina 25 mg/linagliptina 5 mg foi de -1,3% em 24 s emanas (p <0,0001 versus placebo +
linagliptina 5 mg) e com empagliflozina 10 mg/linagliptina 5 mg de -1,3% em 24 semanas (p<0,0001 versus placebo +
linagliptina 5 mg).
Dados de 2 anos de tratamento com empagliflozina associada à metformina, em comparação com a glimepirida5
Em um estudo comparando a eficácia e segurança de empagliflozina 25 mg versus glimepirida (4 mg) em
pacientes com controle glicêmico inadequado apenas com metformina, o tratamento diário com empagliflozina 25
mg resultou em redução superior na HbA 1 c, e uma redução clinicamente significativa na glicemia de jejum (GJ), em
comparação com a glimepirida (Tabela 10). Empagliflozina 25 mg diariamente resultou em uma redução
estatisticamente significativa no peso corporal, na pressão arterial sistólica e diastólica (alteração na PAD a partir do
basal de -1,8 mmHg para empagliflozina e +0,9 mmHg para a glimepirida, p <0,0001).
O tratamento com empagliflozina 25 mg diariamente resultou em menores proporções de pacientes com episódios de
hipoglicemia, com significância estatística, em comparação com a glimepirida (2,5% para empagliflozina 25
mg, 24,2% para a glimepirida, p <0,0001).
Tabela 12 Resultados nas semanas 18 e 78 (LOCF) de um estudo controlado por placebo de JARDIANCE como
terapia associada à insulina basal com ou sem metformina ou sulfonilureia (análise completa dos dados)
Terapia associada à insulina basal
com ou sem metformina ou Placebo Empagliflozina 10 mg Empagliflozina 25 mg
sulfonilureia
n 125 132 117
HbA1c (%) na semana 18
Média Basal 8,10 8,26 8,34
1
Alteração a partir do basal -0,01 -0,57 -0,71
Diferença em relação ao placebo1 -0,56* -0,70*
(IC 97,5%) (-0,78, -0,33) (-0,93, -0,47)
n 112 127 110
HbA1c (%) na semana 78
Média Basal 8,09 8,27 8,29
1
Alteração a partir do basal -0,02 -0,48 -0,64
Diferença em relação ao placebo1 -0,46* -0,62*
(IC 97,5%) (-0,73, -0,19) (-0,90, -0,34)
n 112 127 110
Dose de insulina basal (UI/por dia) na
semana 78
Média Basal 47,84 45,13 48,43
Alteração a partir do basal1 5,45 -1,21 -0,47
Diferença em relação ao placebo1 -6,66** -5,92**
(IC 97,5%) (-11,56, -1,77) (-11,00, -0,85)
1
média ajustada para o valor basal e estratificação.
*valor de p < 0,0001
**valor de p < 0,025
Circunferência abdominal
O tratamento com monoterapia de empagliflozina ou tratamento associado à metformina, pioglitazona ou metformina
mais sulfonilureia resultou na redução sustentada da circunferência abdominal ao longo da duração dos estudos em um
intervalo de -1,7 cm a -0,9 cm para empagliflozina e de -0,5 cm a + 0,2 cm para o placebo.
Pressão arterial8
Avaliaram-se a eficácia e segurança da empagliflozina (10 mg ou 25 mg) em um estudo duplo-cego, controlado por
placebo, de 12 semanas de duração em pacientes com diabetes tipo 2 e pressão arterial elevada em tratamento com
diferentes antidiabéticos de base e até 2 terapias anti-hipertensivas (Tabela 14).
O tratamento com empagliflozina uma vez por dia resultou em melhora estatisticamente significativa na HbA 1 c,
pressão arterial sistólica e diastólica média em 24 horas, conforme determinado pela monitorização ambulatorial da
pressão arterial. O tratamento com empagliflozina proporcionou reduções na PAS quando sentado (alteração a partir do
basal de -0,67 mmHg para o placebo, -4,60 mmHg para empagliflozina 10 mg e -5,47 mmHg para empagliflozina 25
mg) e PAD quando sentado (alteração a p artir do basal de -1,13 mmHg para o pl acebo, -3.06 mmHg para
empagliflozina 10 mg e -3,02 mmHg para empagliflozina 25 mg).
Numa análise pré-especificada de 4 estudos agrupados, todos controlados por placebo, o tratamento com empagliflozina
resultou na redução da pressão arterial sistólica (-3,9 mmHg para empagliflozina 10 mg, -4,3 mmHg para
empagliflozina 25 mg), em comparação com o placebo (-0,5 mmHg) e da pressão arterial diastólica (-1,8 mmHg para
empagliflozina 10 mg, -2,0 mmHg para empagliflozina 25 mg) em comparação com placebo (-0,5 mmHg) na semana
24, resultados que foram mantidos até a semana 52.
Resultado cardiovascular14
O estudo EMPA-REG OUTCOME® é um estudo multicêntrico, multinacional, randomizado, duplo-cego e controlado
por placebo que investiga o efeito de JARDIANCE como adjuvante à terapia de cuidados padrão sobre a ocorrência de
eventos cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2 e u m ou mais fatores de risco cardiovascular, incluindo
doença arterial coronariana, doença arterial periférica, histórico de infarto do miocárdio (IM) ou histórico de AVC. O
desfecho primário foi o tempo até a ocorrência do primeiro evento composto de morte CV, IM não fatal ou AVC não
Tabela 15 Efeito do tratamento para o desfecho composto primário, seus componentes e mortalidade (Conjunto
Tratado*)
Placebo Empagliflozina
(10 e 25 mg, agrupado)
N 2333 4687
Tempo para a primeira ocorrência de morte CV, 282 (12,1) 490 (10,5)
IM não fatal ou AVC não fatal, N (%)
Razão de risco vs. placebo (IC 95,02%) ** 0,86 (0,74; 0,99)
Valor de p para superioridade 0,0382
Morte CV, N (%) 137 (5,9) 172 (3,7)
Razão de risco vs. placebo (IC 95%) 0,62 (0,49; 0,77)
Valor de p <0,0001
IM não fatal, N (%) 121 (5,2) 213 (4,5)
Razão de risco vs. placebo (IC 95%) 0,87 (0,70; 1,09)
Valor de p 0,2189
AVC não fatal, N (%) 60 (2,6) 150 (3,2)
Razão de risco vs. placebo (IC 95%) 1,24 (0,92; 1,67)
Valor de p 0,1638
Mortalidade por todas as causas, N (%) 194 (8,3) 269 (5,7)
Razão de risco vs. placebo (IC 95%) 0,68 (0,57; 0,82)
Valor de p <0,0001
Mortalidade não CV, N (%) 57 (2,4) 97 (2,1)
Razão de risco vs. placebo (IC 95%) 0,84 (0,60; 1,16)
* ou seja, pacientes que receberam pelo menos uma dose do medicamento em estudo.
** Uma vez que os dados do estudo foram incluídos em uma análise interina, aplicou-se um intervalo de confiança bicaudal de 95%, o que
corresponde a um valor de p de menos de 0,0498 para significância.
Placebo
Todos empa
Função de incidência cumulativa estimada (%)
Pacientes em risco
Dia do estudo
Placebo
Todos empa
Porcentagem com mortalidade por todas as causas
Pacientes em risco
Dia do estudo
* Estimativa de Kaplan-Meier de tempo para mortalidade por todas as causas, conjunto agrupado de sujeitos tratados com
empagliflozina vs. Placebo.
Figura 3 Tempo para a primeira ocorrência da primeira hospitalização por insuficiência cardíaca ou de morte
CV*
Placebo
Função de incidência cumulativa estimada (%)
Todos empa
Pacientes em risco
Dia do estudo
* Função de incidência cumulativa estimada para a primeira ocorrência da primeira hospitalização por insuficiência cardíaca ou de
morte CV, conjunto agrupado de sujeitos tratados com empagliflozina vs. placebo
Figura 4 Análise de subgrupos para morte CV e hospitalização por insuficiência cardíaca ou de morte CV*, **
Placebo
Função de incidência cumulativa estimada (%)
Todos empa
Pacientes em risco
Dia do estudo
Placebo
Empa 10 mg
Empa 25 mg
Média (EP)
* Resultados de MMRM da TFGe (MDRS) (mL/min/1,73 m²) ao longo do tempo, último valor não ajustado no tratamento e valor
do acompanhamento – conjunto tratado – lado direito com base em pacientes com último valor disponível no tratamento (LVOT)
e acompanhamento (FU).
Referências Bibliográficas
1. Eilbracht J, Radovan D, Delafont B, Macha S. A phase III randomised, double-blind, placebo-controlled,
parallel group efficacy and safety study of BI 10773 and sitagliptin administered orally over 24 weeks, in drug naive
patients with type 2 diabetes mellitus and insufficient glycaemic control despite diet and exercise.
2. Pinnetti S, Koeppen M, Cescutti J. A phase III double-blind, extension, placebo-controlled parallel group
safety and efficacy trial of BI 10773 (10 and 25 mg once daily) and sitagliptin (100 mg once daily) given for minimum
76 weeks (including 24 weeks of preceding trial) as monotherapy or with different background therapies in patients
with type 2 diabetes mellitus previously completing trial 1245.19, 1245.20 or 1245.23.
3. Seewaldt-Becker E, Glaser S, Weimer M, Macha S. A phase III randomised, double-blind, placebo-controlled,
parallel group, efficacy and safety study of BI 10773 (10 mg, 25 mg) administered orally, once daily over 24 weeks in
patients with type 2 diabetes mellitus with insufficient glycaemic control despite treatment with metformin alone or
metformin in combination with a sulphonylurea.
4. Swallow R, Xu D, Jones R, Macha S. A randomised, double-blind, placebo-controlled parallel group efficacy
and safety trial of BI 10773 (10 and 25 mg administered orally once daily) over 24 weeks in patients with type 2
diabetes mellitus with insufficient glycaemic control despite a background therapy of pioglitazone alone or in
combination with metformin.
5. Andersen, KR, Frampton, H, Hehnke, U, et al. A phase III randomised, double-blind, active-controlled parallel
group efficacy and safety study of BI 10773 compared to glimepiride administered orally during 104 weeks with a 104-
week extension period in patients with type 2 diabetes mellitus and insufficient glycaemic control despite metformin
treatment.
6. Jelaska A, Macha S, Petrini M, Wang F, Puertolas L. A phase IIb, randomised, double-blind, placebo-
controlled, parallel group, safety and efficacy study of BI 10773 (10 mg and 25 mg) administered orally, once daily
over 78 weeks in type 2 diabetic patients receiving treatment with basal insulin (glargine, detemir, or NPH insulin only)
with or without concomitant metformin and/or sulfonylurea therapy and insufficient glycaemic control.
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Modo de Ação
A empagliflozina é um inibidor competidor reversível, altamente potente e seletivo do SGLT-2 (cotransportador de
sódio e glicose 2) com um IC 50 de 1,3 nM, que tem uma seletividade 5.000 vezes maior em relação ao SGLT1
(cotransportador de sódio e glicose 1) humano (IC 50 de 6.278 nM), responsável pela absorção da glicose no intestino.
Além disso, a seletividade elevada pode ser demonstrada para outros transportadores de glicose (GLUTs) responsáveis
pela homeostase da glicose em diferentes tecidos.
O SGLT-2 é altamente expresso no rim, enquanto que a expressão em outros tecidos não ocorre ou é muito baixa. Ele é
responsável como transportador predominante pela reabsorção de glicose do filtrado glomerular de volta para a
circulação. Em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e hiperglicemia, uma quantidade maior de glicose é
filtrada e reabsorvida.
A empagliflozina melhora o controle glicêmico em pacientes com DM2, reduzindo a reabsorção renal de glicose. A
quantidade de glicose removida pelo rim através deste mecanismo glicosúrico é dependente da concentração de glicose
no sangue e da taxa de filtração glomerular. Através da inibição do SGLT-2 em pacientes com DM2 e hiperglicemia, a
glicose em excesso é excretada na urina.
Em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, a excreção urinária de glicose aumentou imediatamente após a primeira dose
de empagliflozina e se manteve durante o intervalo de dosagem de 24 horas. A excreção urinária de glicose foi mantida
no final do período de tratamento de 4 semanas, com uma média aproximada de 78 g/dia, com empagliflozina 25 mg
uma vez por dia. O aumento da glicosúria resultou em uma redução imediata da glicemia em pacientes com DM2.
A empagliflozina (10 mg e 25 mg) melhora a glicemia tanto em jejum como pós-prandial.
O mecanismo de ação da empagliflozina é independente da função das células beta e da insulina, contribuindo para um
baixo risco de hipoglicemia. Percebeu-se uma melhora dos marcadores da função das células beta, incluindo HOMA-β
e a razão pró-insulina/insulina. Além disso, a excreção urinária de glicose desencadeia a perda de calorias, associada
com a perda de gordura corporal e redução de peso corporal.
A glicosúria observada com a empagliflozina é acompanhada de diurese leve que pode contribuir para a redução
sustentada e moderada da pressão arterial.
Farmacocinética
Absorção
A farmacocinética da empagliflozina tem sido amplamente caracterizada em voluntários sadios e em pacientes com
diabetes mellitus tipo 2. Após a administração oral, a e mpagliflozina foi rapidamente absorvida com picos de
concentrações plasmáticas ocorrendo no t máx médio de 1,5 h após a dose. Depois disso, as concentrações no plasma
diminuíram de uma maneira bifásica com uma fase de distribuição rápida e uma fase terminal relativamente lenta. A
Distribuição
O volume de distribuição aparente no estado de equilíbrio foi estimado ser 73,8 L, com base em uma análise
farmacocinética da população. Após a administração de uma solução oral de empagliflozina-[14C] a indivíduos sadios, a
presença em células vermelhas foi de aproximadamente 36,8% e a ligação às proteínas plasmáticas foi de 86,2%.
Metabolismo
Nenhum dos principais metabólitos de empagliflozina foi detectado no plasma humano e os metabólitos mais
abundantes foram três conjugados glucuronídeos (2-O-, 3-O-, e 6 -O-glicuronídeo). A exposição sistêmica de cada
metabólito foi menor que 10% do t otal do medicamento ingerido. Estudos in vitro sugerem que a via principal de
metabolismo de empagliflozina em humanos seja a glicuronidação pela uridina 5’-difosfo--glicuronosiltransferases
UGT2B7, UGT1A3, UGT1A8 e UGT1A9.
Excreção
A meia-vida terminal aparente de eliminação da empagliflozina foi estimada em 12,4 horas e a depuração oral aparente
foi 10,6 L/h com base na análise farmacocinética da população. As variabilidades inter-indivíduos e residual para
depuração oral de empagliflozina foram de 39,1% e 35,8%, respectivamente. Com uma dose única diária, as
concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio da empagliflozina foram atingidas na quinta dose. Consistente com a
meia-vida observou-se no estado de equilíbrio, uma acumulação de até 22%, em relação à AUC plasmática. Após
administração de uma solução oral de empagliflozina-[14C] a i ndivíduos sadios, cerca de 95,6% da radioatividade
relacionada ao fármaco foi eliminada nas fezes (41,2%) ou na urina (54,4%). A maioria da radioatividade relacionada
ao fármaco recuperada nas fezes era o fármaco inalterado e cerca de metade da radioatividade excretada na urina era o
fármaco inalterado.
Populações Especiais
Comprometimento renal: em pacientes com insuficiência renal leve (taxa de filtração glomerular: 60 - < 90
mL/min/1,73 m2), moderada (taxa de filtração glomerular: 30 - < 60 mL/min/1,73 m2), grave (taxa de filtração
glomerular: < 30 mL/min/1,73 m2) e pacientes com insuficiência renal/doença renal terminal, a AUC da empagliflozina
aumentou em aproximadamente 18%, 20%, 66% e 48%, respectivamente, em comparação com indivíduos com função
renal normal. Os níveis de picos plasmáticos da empagliflozina foram semelhantes em indivíduos com insuficiência
renal moderada e com insuficiência renal/doença renal terminal em comparação com pacientes com função renal
normal. Os níveis de pico plasmáticos de empagliflozina foram cerca de 20% superiores em indivíduos com
insuficiência renal leve e grave, em comparação com indivíduos com função renal normal. Em conformidade com o
estudo de Fase I, a análise farmacocinética da população mostrou que a depuração oral aparente da empagliflozina
diminuiu com a redução da taxa de filtração glomerular levando a um aumento da exposição ao fármaco. Com base na
farmacocinética, não se recomenda ajuste da dose para pacientes com insuficiência renal.
Comprometimento hepático: em indivíduos com insuficiência hepática leve, moderada e g rave, de acordo com a
classificação de Child-Pugh, a AUC da empagliflozina aumentou aproximadamente 23%, 47% e 75% e a C máx em cerca
de 4%, 23% e 4 8%, respectivamente, em comparação com indivíduos com função hepática normal. Com base na
farmacocinética, não se recomenda ajuste da dose para pacientes com insuficiência hepática.
Índice de Massa Corporal (IMC): não é necessário ajuste posológico com base no IMC. O índice de massa corporal
não teve efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética da empagliflozina com base na análise farmacocinética
da população.
Sexo: nenhum ajuste de dose é necessário com base no sexo. O sexo não teve efeito clinicamente relevante sobre a
farmacocinética da empagliflozina com base na análise farmacocinética da população.
Idosos: a idade não teve um impacto clinicamente significativo na farmacocinética da empagliflozina com base na
análise farmacocinética da população.
Crianças: ainda não foram realizados estudos caracterizando a f armacocinética da empagliflozina em pacientes
pediátricos.
4. CONTRAINDICAÇÕES
JARDIANCE é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à empagliflozina, ou aos excipientes da fórmula,
ou em caso de doenças hereditárias raras que podem ser incompatíveis com os excipientes da fórmula.
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
JARDIANCE não deve ser usado em pacientes com diabetes mellitus do tipo 1.
Cetoacidose diabética
Casos de cetoacidose diabética, uma condição com risco de vida grave e com necessidade de hospitalização urgente,
foram relatados em pacientes tratados com empagliflozina, incluindo casos fatais. Em um número de casos relatados, a
apresentação desta condição foi atípica com valores de glicemia discretamente aumentada, abaixo de 250 mg/dL.
O risco de cetoacidose diabética deve ser considerado no caso de sintomas não específicos como náusea, vômito,
anorexia, dor abdominal, sede excessiva, dificuldade de respiração, confusão, cansaço anormal e sonolência.
Os pacientes devem ser avaliados para cetoacidose imediatamente se estes sintomas ocorrerem, independentemente do
nível de glicemia. Se houver suspeita de cetoacidose, o tratamento com JARDIANCE deve ser interrompido, o paciente
deve ser avaliado e tratamento imediato deve ser instituído.
JARDIANCE deve ser usado com cautela em pacientes que possam apresentar um maior risco de cetoacidose diabética
enquanto usam JARDIANCE, incluindo aqueles sob uma dieta com restrição de carboidratos (visto que a combinação
pode aumentar ainda mais a produção de corpos cetônicos), pacientes com doenças agudas, doenças pancreáticas
sugerindo deficiência de insulina (por exemplo, diabetes tipo 1, história de pancreatite ou cirurgia de pâncreas), redução
da dose de insulina (incluindo a falha da bomba de insulina), abuso de álcool , desidratação grave e pacientes com
história de cetoacidose. Deve-se ter cautela ao reduzir a d ose de insulina (vide “8. POSOLOGIA E MODO DE
USAR”). Em pacientes tratados com JARDIANCE deve-se considerar monitoramento da cetoacidose e a interrupção
temporária de JARDIANCE em situações clínicas conhecidas por predispor à cetoacidose (por exemplo, jejum
prolongado devido à doença aguda ou cirurgia).
Pacientes idosos
Pacientes com 75 anos de idade ou mais podem apresentar risco elevado de hipovolemia, portanto, JARDIANCE deve
ser prescrito com cautela a estes pacientes.
A experiência terapêutica em pacientes com 85 anos de idade é limitada. O início da terapia com JARDIANCE nesta
população não é recomendada.
Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas.
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Interações farmacodinâmicas
Diuréticos: a empagliflozina pode aumentar o efeito diurético de tiazídicos e diuréticos de alça e pode aumentar o risco
de desidratação e hipotensão.
Insulina e secretagogos de insulina tais como as sulfonilureias, podem aumentar o risco de hipoglicemia. Portanto, uma
dose mais baixa de insulina ou um secretagogo de insulina pode ser necessário para reduzir o risco de hipoglicemia,
quando usados em combinação com empagliflozina.
Interações farmacocinéticas
Avaliação in vitro das interações farmacológicas: a empagliflozina não inibe, inativa ou induz as isoformas do
CYP450. Os dados in vitro sugerem que a via principal de metabolismo da empagliflozina em humanos é a
glicuronidação pela uridina 5'-difosfo-glicuronosiltransferases UGT2B7, UGT1A3, UGT1A8 e UGT1A9. A
empagliflozina não inibe a UGT1A1, UGT1A3, UGT1A8, UGT1A9 ou UGT2B7. Em doses terapêuticas, o potencial
para a empagliflozina inibir ou inativar reversivelmente as principais isoformas do CYP450 e UGT é remota. Interações
medicamentosas envolvendo as principais isoformas do CYP450 e UGT com empagliflozina e substratos administrados
concomitantemente destas enzimas são, portanto, consideradas improváveis.
A empagliflozina é um substrato da glicoproteína P (P-gp) e da proteína de resistência ao câncer de mama (BCRP), mas
não inibe estes transportadores de efluxo em doses terapêuticas. Com base nos estudos in vitro, considera-se improvável
que a empagliflozina cause interações com medicamentos que são substratos da glicoproteína P. A empagliflozina é um
substrato dos transportadores humanos de captação de OAT3, OATP1B1 e OATP1B3, mas não de OAT1 e OCT2. A
empagliflozina não inibe nenhum desses transportadores humanos de captação em concentrações no plasma
clinicamente relevantes e, como tal, considera-se improvável as interações medicamentosas com os substratos destes
transportadores de captação.
O comprimido de JARDIANCE 10 mg é amarelo claro, redondo, biconvexo, com o s ímbolo da empresa Boehringer
Ingelheim em uma face e S10 na outra.
O comprimido de JARDIANCE 25 mg é amarelo claro, oval, biconvexo, com o s ímbolo da empresa Boehringer
Ingelheim em uma face e S25 na outra.
Não há necessidade de ajuste de dose em pacientes com taxa de filtração glomerular ≥ 30 mL/min/1,73 m2.
Não se recomenda ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática e em idosos. A experiência terapêutica em
pacientes com 85 anos de idade ou mais é limitada. O início da terapia com empagliflozina nesta população não é
recomendada.
Em pacientes pediátricos e ad olescentes abaixo de 18 anos, a s egurança e a e ficácia de JARDIANCE não foram
estabelecidas.
Quando JARDIANCE é utilizado em combinação com uma sulfonilureia ou com insulina, pode-se considerar a dose
mais baixa destas para reduzir o risco de hipoglicemia.
Esquecimento de dose
Se uma dose for esquecida, deve ser tomada assim que o paciente se recordar. Não se deve tomar uma dose duplicada
no mesmo dia.
9. REAÇÕES ADVERSAS
Um total de 15.548 pacientes com diabetes tipo 2 foram tratados em estudos clínicos para avaliar a s egurança de
empagliflozina, dos quais 9.985 pacientes foram tratados com empagliflozina, sozinha ou em combinação com
metformina, sulfonilureia, agonista de PPARγ (receptor ativado por proliferadores de peroxissoma-gama), inibidores de
DPP4 ou insulina.
Este conjunto inclui o estudo EMPA-REG OUTCOME® envolvendo 7.020 pacientes com alto risco cardiovascular
(idade média de 63,1 anos; 9,3% dos pacientes com pelo menos 75 a nos de idade; 28,5% mulheres) tratados com
Jardiance 10 mg ao dia (n = 2 .345), Jardiance 25 mg ao dia (n = 2 .342), ou placebo (n = 2.333) por até 4,5 anos. O
perfil de segurança global da empagliflozina neste estudo foi comparável ao perfil de segurança previamente conhecido.
Nos estudos descritos acima, a f requência de eventos adversos que conduziu à d escontinuação foi semelhante em
grupos tratados com placebo (5,6 %), JARDIANCE 10 mg (5,0 %) e JARDIANCE 25 mg (5,3 %).
As reações adversas relatadas em pacientes que receberam JARDIANCE em estudos controlados por placebo duplo-
cegos de 18 até 24 semanas e reações adversas derivadas de experiência pós-comercialização estão classificadas por
frequência:
Muito comum (≥ 1/10): hipoglicemia (quando utilizado com sulfonilureia ou insulina).
Comum (≥ 1/100 - < 1/10): monilíase vaginal, vulvovaginite, balanite e outras infecções genitais, micção aumentada,
prurido, infecções do trato urinário e sede.
Incomum (≥ 1/1.000 - < 1/100): hipovolemia, disúria e cetoacidose (relatada em experiência pós-comercialização).
Hipoglicemia
A frequência de hipoglicemia dependeu da terapia de base que foi utilizada nos respectivos estudos e foi semelhante na
monoterapia com JARDIANCE e com o placebo, em combinação com metformina, em combinação com
pioglitazona com ou sem metformina e em combinação com linagliptina mais metformina. A frequência de pacientes
com hipoglicemia foi maior em pacientes tratados com JARDIANCE em comparação ao placebo, quando administrado
em combinação com metformina mais sulfonilureia, e em combinação com insulina com ou sem metformina e com ou
sem sulfonilureia.
Tabela 18 Frequência de pacientes com eventos de hipoglicemia confirmados por estudo e indicação (1245.19;
1245.20; 1245.23(met); 1245.23(met+SU); 1245.33, 1245.49; 1275.9(lina+met) e 1245.25 Conjunto Tratado1).
Grupo de Tratamento Placebo JARDIANCE 10 mg JARDIANCE 25 mg
Em combinação com insulina em múltiplas doses com ou sem metformina (1245.49) (18 semanas2 / 52 semanas)
Aumento da micção
Como esperado, devido ao seu mecanismo de ação, observou-se em frequências mais elevadas aumento da micção (tal
como avaliado pela pesquisa de termo preferencial incluindo polaciúria, poliúria, noctúria) em pacientes tratados com
JARDIANCE 10 mg (3,45%) e JARDIANCE 25 mg (3,3%) em comparação ao placebo (1,4%). O aumento da micção
foi em sua maioria de intensidade leve ou moderada. A frequência de noctúria relatada foi comparável entre placebo e
JARDIANCE (<1%).
Atenção: este produto é u m medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e s egurança
aceitáveis, mesmo que indicado e u tilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou
desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a V igilância Sanitária
Estadual ou Municipal.
10. SUPERDOSE
Durante os estudos clínicos controlados em indivíduos sadios, doses únicas de até 800 mg de empagliflozina,
equivalentes a 32 vezes a dose diária máxima recomendada, foram bem toleradas. Não há experiência com doses acima
de 800 mg em humanos.
Na eventualidade de uma superdose, deve-se iniciar tratamento de suporte apropriado ao estado clínico do paciente.
Não há estudos sobre a remoção de empagliflozina por hemodiálise.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
MS – 1.0367.0172
Farm. Resp.: Dímitra Apostolopoulou - CRF-SP 08828
Importado por:
Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda.
Rod. Régis Bittencourt, km 286
Itapecerica da Serra - SP
CNPJ 60.831.658/0021-10
SAC 0800 701 6633
Fabricado por:
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG
Ingelheim am Rhein - Alemanha
20160107
C16-00