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Orientador
Prof. José Macário Costa
Apuí-AM
Novembro de 2010
1 - INTRODUÇÃO...................................................................................................... 8
2. O C.a.R – INTERFACE DO PROGRAMA E CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS .......... 11
3. RELATOS DE ATIVIDADES.......................................................................... 13
3.1 Ângulos definidos em retas paralelas cortadas por uma transversal ............... 13
3.1.1 - Ângulos correspondentes ........................................................................... 13
3.1.2 - Ângulos colaterais internos ........................................................................ 14
3.1.3 - Ângulos colaterais Externos ....................................................................... 14
3.1.4 - Ângulos alternos internos e ângulos alternos externos .............................. 15
3.2 Alguns elementos de um triângulo .................................................................. 16
3.2.1 - Relação entre ângulos internos e externo de um triângulo......................... 17
3.2.2 - Baricentro (Medianas) ................................................................................ 18
3.2.3 - Incentro (Bissetrizes internas) .................................................................... 18
3.2.4 - Circuncentro (Mediatrizes) ........................................................................ 19
3.2.4 - Ortocentro (Alturas) ................................................................................... 20
3.3 - Algumas propriedades da circunferência ...................................................... 21
3.3.1 - Ângulo inscrito numa circunferência ......................................................... 21
3.3.2 - Ângulo inscrito numa semicircunferência.................................................. 22
3.3.3 - Propriedades da tangente:........................................................................... 23
3.3.4 - Propriedades da secante ............................................................................. 24
3.3.5 - Segmentos tangentes a uma circunferência................................................ 25
3.3.6 - Quadriláteros circunscritos......................................................................... 26
3.4 - Trigonometria no ciclo trigonométrico ......................................................... 27
4 - CONCLUSÃO ................................................................................................. 30
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 32
LISTA DE FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Paulo Freire
1 - INTRODUÇÃO
10
2. O C.a.R – INTERFACE DO PROGRAMA E CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Figura 1
11
utilização de uma circunferência para a marcação dos pontos que serão os vértices
dos programas.
12
3. RELATOS DE ATIVIDADES
Figura 2
13
Para a realização dessa atividade foram construídos os segmentos de reta
e de forma que // . Passando por elas constrói-se uma transversal t
determinando os ângulos a e a’ d e d’, b e b’, e e e’ correspondentes entre si
conforme indicado através das cores. Feito isso se movimenta o ponto P no
segmento de reta e se observa o deslocamento dos ângulos. As conclusões
sobre o que ocorre nesse caso são imediatas e confirma exatamente o que se
supunha sem a menor dificuldade. A saber, a = a’, b = b’, d = d’e e = e’.
Figura 3
14
observados, ou seja, confirma-se a tese de que todos os ângulos colaterais
externos definidos em retas paralelas são suplementares.
Figura 4
Figura 5
São tomados nesse caso, para serem estudados os ângulos b e a’ e os
ângulos a e b’ destacados através das cores vermelha e verde. Após o movimento
do ponto P pode-se observar que fica comprovada a tese de que uma transversal
que corta duas retas paralelas determina sobre elas ângulos alternos internos
congruentes, ou seja, b = a’ e a = b’.
15
Figura 6
Todos os exemplos citados nessas experiências foram analisados em uma
única aula. Inicialmente foi feita uma breve revisão do conteúdo a ser abordado e
realizados alguns exercícios como seria feito em uma aula tradicional, fazendo
uso das ferramentas que normalmente um professor utilizaria em suas aulas
diárias. Após a realização dos exercícios de fixação foi feita uma nova abordagem
sobre o assunto, dessa vez com a utilização dos recursos do programa
C.a.R e observado com atenção a reação dos alunos. Após uma breve
demonstração, movimentando os pontos da figuras, foram colhidos depoimentos
da turma onde cerca de 80% dos alunos relataram que a experiência havia sido
enriquecedora. Após serem ouvidos, alguns alunos foram convidados para
interagir com o programa e observar através de suas próprias construções a
confirmação dos postulados, enquanto os outros colegas observavam. Durante a
realização dessa atividade percebeu-se alguma dificuldade dos alunos até mesmo
sobre algumas definições básicas como a definição de segmento de reta, reta e
semi-reta. Além das deficiências em relação à nomenclatura também foram
detectados problemas quanto à grafia correta dos elementos de um conjunto de
retas, segmentos, pontos e ângulos. Após a repetição sucessiva das construções
pelos outros colegas as deficiências foram sanadas e os elementos das últimas
figuras construídas, grafados com o rigor que a matemática exige.
16
experiência fantástica. Aparentemente o programa é carente de algumas
ferramentas para a construção dessas figuras, o que torna o software ainda mais
interessante. A falta de algumas propriedades é apenas uma provocação para que
se busque mais informações na teoria a fim de que o objeto seja construído passo
a passo através das suas propriedades. Por exemplo, a carência de um dispositivo
para construir uma reta tangente a uma determinada circunferência pode ser
resolvida se embasarmos na teoria que nos garante que uma reta tangente a uma
circunferência em um determinado ponto é sempre perpendicular ao segmento
compreendido entre o centro da circunferência e o ponto em questão.
Figura 7
Este segundo momento da exposição se iniciou com o detalhamento do
mais trivial dos exemplos selecionados onde se observa que em um triângulo
qualquer a medida do seu ângulo externo é exatamente igual à soma dos dois
ângulos opostos (não adjacentes) a ele. Sendo assim, foi construído um triângulo
ABC qualquer e delimitado o ângulo externo e os dois ângulos internos não
adjacente a esse ângulo. Após a construção o ponto B foi deslocado, dando
infinitas formas ao triângulo e observou-se que med(c) = med (a + b).
17
3.2.2 - Baricentro (Medianas)
Figura 8
Revisando as teorias, observa-se que a demonstração desse fato tem um
nível de complicação bastante alto e vale salientar que a representação gráfica do
problema com o uso do software não elimina a necessidade de compreensão nos
moldes que os principais autores sugerem. A utilização do software permite
apenas uma visão preliminar bastante clara do que se quer provar. Além disso, a
animação dos pontos dá vida ao problema e instiga o aluno a pesquisar o
fenômeno. Neste exemplo somos novamente provocados a observar o
comportamento da figura quando são movidos qualquer um dos vértices do
triângulo alterando o seu tamanho. Com o auxílio de uma calculadora observa-se
a relação informada na proposição e conclui-se que o fato realmente procede.
18
Figura 9
Nessa atividade, além de demonstrar que as bissetrizes relativas a todos os
ângulos se encontram em um único ponto S, tem-se também o intuito de verificar
que a distância do centro é a mesma em relação a todos os lados do triângulo.
Inicialmente a atividade nos causou algum problema porque tentamos comprovar
o enunciado medindo o comprimento das bissetrizes em relação a cada um dos
lados, mas após algumas tentativas frustradas onde observávamos valores
diferentes dos que esperávamos, revisamos a teoria e observamos que precisamos
traçar outros três segmentos que deveriam passar pelo ponto S, mas que fosse
perpendicular aos segmentos , e . Assim confirmamos a tese ao
observar que = 2= 1. Outra definição importante é a de que o Incentro é
o centro da circunferência inscrita no triângulo. Traçamos então a circunferência
inscrita e movimentamos os pontos para verificar cada tópico da propriedade e
observamos que realmente procede todas as proposições.
19
Figura 10
Esse exercício tem o objetivo de mostrar que as mediatrizes, segmentos
perpendiculares ao ponto médio de cada lado do triângulo se encontram em um
único ponto O que por definição é o centro da circunferência circunscrita ao
triângulo ABC. Para tanto, traça-se o triângulo ABC e as mediatrizes relativas aos
lados , e determinando o ponto O na intersecção das três mediatrizes.
Para mostrar que o ponto O é eqüidistante dos pontos A,
B e C traça-se os segmentos , e e ativa-se a opção que possibilita fazer
a medida de todos os segmentos. Após a construção da figura, movimenta-se os
pontos A, B ou C definindo novos tamanhos para a figura e observa-se que em
todas as posições escolhidas o ponto de intersecção permanece comum em relação
às três mediatrizes, a circunferência permanece circunscrita e continua a relação
= = como se pretendida verificar.
20
lados. Feito isso, movimenta-se os pontos do triângulo para observar que se
confirma a proposição em quaisquer que sejam as formas que o triângulo ABC
venham a assumir.
Figura 11
21
Nesse exemplo constrói-se o ângulo AÊB inscrito a uma circunferência e o
ângulo AÔB central à circunferência. Os pontos A e B são movimentados de
maneira que o ponto O fique localizado no centro do ângulo AÊB, no lado do
ângulo AÊB e externo ao ângulo AÊB. Em todos os três casos as propriedades
podem ser comprovadas, ou seja, após realizar os cálculos observa-se que a
medida do ângulo AÔB é sempre o dobro da medida do ângulo AÔB em qualquer
que seja a situação.
Figura 12
Figura 13
22
Proposição: Todo ângulo reto é inscritível numa circunferência e, reciprocamente,
todo ângulo inscrito numa semicircunferência, passando pelas extremidades, é
ângulo reto.
Figura 14
Uma reta tangente a uma circunferência é uma reta que intercepta a
circunferência num único ponto. A reta tangente a uma circunferência e os demais
pontos da tangência são externos à circunferência. O ponto comum entre a reta e a
circunferência é o ponto de tangência.
23
Para justificar as propriedades descritas traça-se o segmento do centro
até a extremidade da circunferência e em seguida constrói-se a reta t perpendicular
a passando pelo ponto T. Em seguida move-se o ponto T pela circunferência
onde se observa que a reta continua tangenciando a circunferência em qualquer
que seja a sua posição. Da mesma forma observa-se que o segmento continua
perpendicular à reta t.
a) Se uma reta r, secante a uma circunferência c1(O, r), não passa pelo centro
O, intercepta c1 nos pontos distintos A e B, e se M é o ponto médio da
corda , então a reta é perpendicular à secante r (ou à corda ).
b) Se uma reta r, secante a uma circunferência c1(O, r), não passa pelo centro
O, intercepta c1 nos pontos distintos A e B, então a perpendicular a r
conduzida pelo centro passa pelo ponto médio da corda .
Figura 15
Lembremos que uma reta secante a uma circunferência é uma reta que
intercepta a circunferência em dois pontos distintos. Dizemos nesse caso que a
reta e a circunferência são secantes.
24
Para verificar as propriedades delimita-se a figura conforme descrito e
movimenta-se a reta r ou os pontos A e B para deformar a figura sem que ela
perca as suas propriedades originais. Após as variações dos ângulos observa-se
que quaisquer que sejam os valores assumidos pelos segmentos e ou pelo
ângulo AÔB, o segmento será sempre perpendicular à reta r conforme sugere
as proposições apresentadas.
Figura 16
Para verificação da proposição traça-se duas retas tangentes a uma
circunferência que se interceptam em um ponto. Marca-se as medidas dos
segmentos e e movimenta-se os pontos A ou B de forma que o ponto de
intersecção das duas retas tangentes se aproximem ou afastem do raio da
circunferência que contém os pontos de tangência e verifica-se que as medidas
dos segmentos e permanecem iguais qualquer que seja a distância.
25
3.3.6 - Quadriláteros circunscritos
Propriedades:
Figura 17
Essa é também uma experiência muito interessante. O quadrilátero
circunscrito ABCD é formado pelos quatro segmentos tangentes à circunferência
conforme vemos na figura. Para verificar a propriedade adiciona-se os valores dos
segmentos opostos e que deve ser comparado com as somas dos lados
e . Observa-se após deslocar os pontos de tangência dos quadriláteros a relação
+ = + .
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3.4 - TRIGONOMETRIA NO CICLO TRIGONOMÉTRICO
Figura 18
27
No plano cartesiano toma-se as retas x e y como base para a construção do
ciclo trigonométrico. Para tanto traçamos a circunferência c1 de raio 1. Toma-se
um ponto H tangente à circunferência e marca-se o ponto C de forma que C seja a
projeção ortogonal de H sobre a reta x. É traçado então o triângulo HÔC retângulo
em C e marca-se o valor de seu ângulo através da ferramenta indicada no
software. Pela definição sabe-se que o seno é o resultado da divisão do cateto
oposto ao ângulo pela hipotenusa, mas como a nossa hipotenusa é o raio da
circunferência o seno será a divisão entre o cateto oposto e 1 (um) que é
exatamente o cateto oposto. Desliza-se o ponto H até que ele assuma o valor de
30o e observa-se os valores assumidos pelos lados do triângulo. Nesse caso, o
segmento que é a projeção do cateto oposto sobre o eixo do y, ou seja sen 30o
= 0,5. O cosseno, nessa mesma situação é o cateto adjacente ao ângulo de 30o por
1, ou simplesmente o cateto adjacente, ou cos 30o = 0,866.
Figura 19
28
Observe que à medida que o ponto H desliza e o ângulo aumenta, o valor
do cosseno (em vermelho) diminui e o valor do seno (em azul) aumenta. Observe
que o valor da tangente (em verde) também aumenta com o aumento do ângulo.
Se aumentarmos o ângulo até que ele assuma o valor de 90 o seno se igualará a
zero e a tangente aumentará para um valor infinito. Quando o movimento é no
sentido inverso com o ângulo tendendo para zero, o valor da tangente também
tenderá para zero, e o cosseno aumentará até assumir o valor 01 (um). Para melhor
esclarecer essa relação analisamos a situação quando o ângulo destacado mede
45o.
Figura 20
29
4 - CONCLUSÃO
30
Finalmente gostaria de dizer que este foi um pequeno estudo, uma
introdução bem básica a um assunto muito vasto, mas com pouquíssima literatura
disponível e que ainda pode e deve ser melhor explorado. A correria do dia a dia e
a falta de incentivo nessa área dificulta a realização de uma pesquisa mais
elaborada, com dados concretos quanto à qualidade e o quantitativo de
conhecimentos adquiridos que as atividades podem proporcionar, mas acredito
que existe uma necessidade de um avanço nesse universo tão vasto.
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5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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