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Visão

geral
Apresentação da
disciplina:
Fundamentos técnicos e científicos
da pesquisa em educação. Pesquisa
educacional: abordagens
quantitativa e qualitativa. Métodos
e técnicas de pesquisa. Produção
de trabalhos científicos e
acadêmicos.

Objetivos:
 Identificar os tipos de
conhecimento;
 Identificar os diferentes tipos de
pesquisa;
 Aplicar a pesquisa qualitativa;
 Reconhecer os métodos e
técnicas de pesquisa
educacional.
 Elaborar corretamente, dentro
das normas da ABN, os
trabalhos científicos e
acadêmicos.
 Conhecer as Normas da ABNT
para citação de autores e
elaboração de referências.

Conteúdo
Programático:
1. Fundamentos técnicos e
científicos da pesquisa em
educação.
2. Conceituação, delimitação e
significação do conhecimento
científico.
3. Abordagens quantitativa e
qualitativa da pesquisa.
4. Métodos e Técnicas de
Pesquisa.
5. Elaboração de trabalhos
científicos e acadêmicos
6. Norma da ABNT para citação -
NBR 10520
7. Norma da ABNT para
referência - NBR 6023

Metodologia:
Os conteúdos programáticos
ofertados nessa disciplina serão
desenvolvidos por meio das Tele-
Aulas de forma expositiva e
interativa (chat - tira dúvidas em
tempo real), Aula
Atividade por Chat para
aprofundamento e reflexão
e Web Aulas que estarão
disponíveis noAmbiente
Colaborar, compostas de
conteúdos de aprofundamento,
reflexão e atividades de aplicação
dos conteúdos e avaliação. Serão
também realizadas atividades de
acompanhamento tutorial,
participação em Fórum, atividades
práticas e estudos independentes
(auto estudo) além do Material do
Impresso por disciplina.

Avaliação
Prevista:
O sistema de avaliação da
disciplina compreende em assistir a
tele-aula, participação no fórum,
produção de texto/trabalho no
portfólio, realização de duas
avaliações virtuais, uma avaliação
presencial embasada em todo o
material didático, tele-aula e web
aula da disciplina.

LICENCIATURAS

WEB AULA
1
Unidade 1 – Levantamento
Bibliográfico¹
Queridos alunos, nas nossas
teleaulas, vamos discutir toda a
parte da disciplina referente a tipos
de conhecimento, métodos e
pesquisa. Vamos também discutir
os métodos e as técnicas de
pesquisa. Na web aula 1
comentarei sobre o levantamento
bibliográfico, a elaboração do
resumo e da resenha. São
ferramentas de trabalho que
auxiliam o pesquisador na
elaboração e desenvolvimento do
projeto de pesquisa.
Vamos começar?

Você sabe por que o levantamento bibliográfico


uma fase obrigatória em
todas as pesquisas?

Como você vai verificar no


desenvolvimento desta web aula, o
levantamento bibliográfico é a
atividade de busca dos trabalhos,
sobre diversos formatos (livros,
periódicos, CDs, arquivos digitais
etc.), sobre determinado assunto,
possibilitando ao pesquisador
conhecimento sobre o estado da
arte do tema a ser pesquisado.

© Vilma Gimenes da Cruz, UNOPAR,


2009.
em, já que você sabe qual é a
finalidade do levantamento
bibliográfico, podemos avançar e
discutir como ele deve ser
realizado.
O levantamento bibliográfico, ou o
levantamento das fontes de
informação sobre o assunto,
consiste em um procedimento
técnico que compreende duas
fases: fase preparatória e fase de
execução.
 A fase preparatória é dividida nas
seguintes etapas:
 Estudo do assunto - consiste
principalmente na conceituação do
assunto, definindo-se nesse
momento os termos que o
identificam. Para este estudo, deve-
se recorrer aos dicionários,
enciclopédias especializadas,
compêndios e outras fontes de
informação que se fizerem
necessárias, bem como a
pesquisadores da área.
 Delimitações - podem ser de
assunto, do período de tempo a ser
levantado, da área geográfica, de
idiomas e outras delimitações
necessárias, para evitar o acesso a
publicações que fujam ao âmbito da
pesquisa. Dependendo do tipo de
pesquisa que se pretende
desenvolver, o período da busca
pode ser limitado aos últimos cinco
anos ou, no máximo, aos últimos dez
anos. Isto porque informações mais
antigas constam de compêndios e
tratados, de assuntos já
consagrados.
 Estabelecimento das palavras-
chave - as palavras-chave são
termos pelos quais o assunto pode
ser procurado, devendo o
pesquisador ter cuidado especial
com a terminologia e a sinonímia
envolvidas no trabalho, para
encontrar facilmente as informações,
tanto em vernáculo como em idiomas
estrangeiros.
 Tradução dos termos - para a
linguagem documentária e/ou para
outros idiomas, de acordo com as
fontes de busca utilizadas. É
necessário estabelecer a
correspondência exata das palavras
para a linguagem documentária bem
como para outros idiomas, utilizando-
se de lista de termos controlados
(cabeçalho de assunto); dicionários
bilíngues, tratados, compêndios etc.
 Estudo das fontes - manuais e/ou
automatizadas. As fontes arrolam
referências bibliográficas do que já
foi produzido e publicado sobre
determinado assunto. O
levantamento das fontes de
informação deve ser precedido de
um estudo destas fontes, sejam elas
manuais ou automatizadas.
Elas estão disponíveis nos formatos
impressos, em CD-ROM, ou ainda
em bancos e bases de dados de
acesso via Internet. A
disponibilização das bases de
dados on-line revolucionou e
popularizou o acesso à informação
contida nos repertórios
bibliográficos. As bases de dados
estão sempre atualizadas com as
últimas publicações, possibilitando
que o pesquisador tenha acesso
aos artigos científicos, mesmo
antes das revistas impressas
estarem publicadas. A busca pode
ser feita utilizando-se diferentes
estratégias: por palavras-chave,
frases, autores, instituições, títulos.

Você conhece a bases de dados e periódic


científicos
disponíveis para os pesquisadores da área
Educação?

Estou indicando alguns endereços


eletrônicos para você navegar e
conhecer as bases de dados da
área de educação.
Bases de dados
Base de Dados Eric - ERIC
Clearinghouse on Elementary and
Early Childhood Education
(ERIC/EECE) constitui-se em uma
base de dados na área de
desenvolvimento infantil, educação
e cuidados de crianças, do
nascimento à adolescência.
Disponibiliza
http://www.eric.ed.gov/
Periódicos científicos
Portal de acesso livre da
CAPES http://www.periodicos.capes.go
v.br/
O portal de acesso livre da CAPES
disponibiliza periódicos com textos
completos, bases de dados
referenciais com resumos,
patentes, teses e dissertações,
estatísticas e outras publicações,
de acesso gratuito na Internet,
selecionados pelo nível acadêmico,
mantidos por importantes
instituições científicas e
profissionais e por organismos
governamentais e internacionais.
SCIELO http://www.scielo.br/scielo.php?
lng=pt
- A Scientific Electronic Library
Online - SciELO é uma biblioteca
eletrônica que abrange uma
coleção selecionada de periódicos
científicos brasileiros.
Open Access Journals in the Field
of
Education http://www.ergobservatory.in
fo/ejdirectory.html
Além das obras que acabamos de
citar, existem ainda os portais e
vortais públicos e comerciais que
disponibilizam texto completo de
artigos de periódicos, tais como o
Portal Capes e outros diretórios de
arquivos abertos, como, por
exemplo, o Directory of Open
Archives Journal - DOAJ.
mo trabalhar literatura em sala de aula?”
sse os sites acima indicados para fazer uma bu
e o tema Educação Inclusiva no Brasil.

Estratégia de busca - deve ser


construída quando o levantamento
das publicações é feito, utilizando-
se de fontes de informação
automatizadas, pois, no entender
de Hawkim citado por Kremer
(1985, p. 196), a estratégia de
busca é "[...] o meio pelo qual o
pesquisador se comunica com o
sistema, e é muitas vezes a chave
para uma busca bem sucedida".
Envolve basicamente os seguintes
passos:
 Definição clara da necessidade de
informação do usuário (Qual é a
questão?);
 Estabelecimento dos parâmetros de
busca, considerando as
necessidades de informação;
 Tradução da questão de busca para
a linguagem do sistema;
 Execução da busca;
 Obtenção da resposta.
Nos sistemas manuais, à medida
que se manuseia a fonte para uma
análise sobre sua apresentação e
arranjo, o pesquisador
praticamente constrói sua
estratégia de busca, e corrigi-la no
decorrer do levantamento, visando
adequá-la às suas reais
necessidades, é bastante simples.
Nos sistemas on-line ela deve ser
mais bem estudada e elaborada à
luz de cada sistema a ser
consultado, pois uma mesma base
de dados pode variar quanto ao
suporte, seja em CD-ROM, seja na
Internet, por exemplo.
Ao finalizar essa fase preparatória,
o pesquisador pode ter completo
conhecimento das publicações que
abordam o tema escolhido
Então é nesse momento que o
pesquisador começa de fato a
reunir os documentos de seu
interesse. Inicia-se assim a fase de
execução, a qual compreende três
etapas básicas, a saber:
Identificação - considera-se como
fase de identificação aquela em
que o pesquisador encontra nas
fontes manuais e automatizadas
referências de documentos,
acompanhadas ou não de resumos
ou de textos completos. Cada
referência deve ser individual e
cuidadosamente registrada em
fichas contendo todos os seus
elementos identificadores, com a
indicação da fonte onde foi
capturada.
Localização - Após a identificação
dos documentos nas respectivas
fontes, o pesquisador procederá à
sua localização. Para facilitar a
localização de livros, as fichas
devem ser ordenadas pelo
sobrenome do autor e, para
localização de artigos de
periódicos, a ordenação das fichas
deve ser por ordem alfabética de
título de periódicos. A localização
física dos documentos poderá ser
feita através de dois instrumentos
tradicionais básicos:
a. Catálogos da biblioteca da própria
instituição ou de outras bibliotecas
locais;
b. Catálogos coletivos, os quais
reúnem informações das coleções de
outras bibliotecas, independente da
localização geográfica dessas
instituições. Exemplos:
 CCN (Catálogo Coletivo Nacional) -
engloba as publicações seriadas das
bibliotecas brasileiras. Este catálogo
está disponível em microficha e na
Internet.
 DEDALUS - Banco de dados
bibliográfico das coleções das
bibliotecas da USP - disponível na
INTERNET.
Nos casos de busca on-line, a etapa
de localização é simultânea à de
obtenção, uma vez que nas bases
de dados e portais que
disponibilizam texto completo de
artigos de periódicos, o download,
quando permitido, é imediato,
dependendo apenas do interesse
do pesquisador.
Obtenção - na última etapa de
execução do levantamento
bibliográfico, após proceder à
localização das publicações, o
pesquisador irá obtê-las na própria
instituição ou através de outros
meios, tais como: o COMUT
(Programa de Comutação
Bibliográfica), BLDSC (British
Library Document Supply Center),
empréstimo entre bibliotecas ou
solicitação do documento
diretamente ao autor.
Em se tratando de busca on-line em
portais de acesso aos textos
completos dos artigos, a obtenção
se dá por meio de download, uma
vez que nesses portais, em sua
maioria, os documentos
disponibilizados são de acesso
livre.
De posse do material identificado e
selecionado no levantamento
bibliográfico, o pesquisador vai
proceder a leitura dos documentos
recuperados
Leitura e Documentação
Alguns autores consideram a etapa
da leitura e documentação como
parte da pesquisa bibliográfica,
mas, na verdade, ela deve fazer
parte de toda pesquisa científica,
quaisquer que sejam as
abordagens metodológicas
adotadas, se considerarmos a
necessidade da revisão de
literatura que se constitui em um
capítulo à parte, de pesquisa
bibliográfica.
Essa documentação servirá de
suporte, ainda, à análise de dados
de uma pesquisa, no referencial
teórico ou no estado da arte da
literatura da área, como já
enfatizado.
Na pesquisa bibliográfica,
propriamente dita, a leitura e
documentação deverão ocorrer
após a obtenção do documento, na
ocasião em que o pesquisador
deverá proceder à leitura, seleção
e documentação do seu conteúdo,
com vistas à retenção do
conhecimento obtido e a sua
utilização futura.
Esta documentação, também
denominada fichamento, poderá
ser manual ou automatizada, mas
basicamente deverá conter:
 Assunto: expresso através de
palavras-chave que identifiquem o
conteúdo do documento;
 Referência: A Unopar adota as
Normas da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas);
 Conteúdo: Para descrição do
conteúdo, o pesquisador poderá
utilizar-se de resumos, de citações
ou de outras formas de anotações.
Os resumos poderão ser livres ou de
acordo com tipos de resumos
existentes na literatura. Por exemplo:
indicativos, informativos ou críticos,
segundo a ABNT; resumos
estruturados, segundo modelo
proposto por Moraes (1990, p. 92), e
constante deste livro, entre outros.
Outra forma de descrever o conteúdo
do texto lido é citar, podendo as
citações ser: textuais ou diretas,
copiadas exatamente como
aparecem no documento, entre
aspas ou em itálico; citações
conceituais - indiretas, pois neste
caso as ideias do autor são
traduzidas pelo pesquisador. Outra
forma de anotações do conteúdo é a
apresentação dos comentários ou
críticas pessoais do pesquisador com
relação ao documento lido.
 Local: anotar o nome da instituição
e/ou site onde se obteve o
documento, evitando-se o trabalho
de localizá-lo novamente, caso
necessário.
Exercício - Escolha um dos artigos
identificados no exercício anterior e
faça o fichamento, seguindo os
itens sugeridos acima.
Web aula 2
Resumo
Elaboração de resumos
O resumo deve ser redigido pelo
autor do trabalho, em linguagem
clara, concisa e direta. Deve
conter: objetivos do estudo,
procedimentos básicos (seleção da
amostra ou dos animais de
laboratório, métodos e técnicas
empregados), principais achados
(dados específicos e até mesmo
sua significância estatística) e as
principais conclusões. O resumo
deve, ainda, ressaltar os aspectos
novos e mais importantes do
estudo.
De acordo com França e
colaboradores (2004, p. 80)
resumo é a apresentação concisa e
seletiva de um texto, ressaltando
de forma clara e sintética a
natureza do trabalho, seus
resultados e conclusões mais
importantes, seu valor e
originalidade. É importante para os
investigadores, sobretudo por
auxiliar na seleção de leituras.
Os resumos têm como funções:
a. comunicar uma informação;
b. decidir ou não pela leitura do
documento original;
c. substituir a informação do texto
completo (no caso de resumos
informativos);
d. recuperar informações;
e. substituir um idioma ao qual não
se tem acesso; e
f. reter informações com vistas a sua
utilização futura (revisão de literatura,
apoio na análise de dados, etc.).
A última função não requer um
resumo de acordo com as normas e
padrões vigentes, mas sim, uma
síntese das principais partes da
publicação lida em consonância
com os objetivos da pesquisa que
se está realizando. Desse modo, o
pesquisador poderá utilizar, para
elaboração de um resumo com esta
finalidade, um roteiro próprio ou
outro, como o proposto por Moraes
(1990, p.92), cujo exemplo
adaptado é o que se segue:

Para as demais funções,


principalmente para a
disseminação de informação,
recomenda-se que os resumos
sejam elaborados de acordo com
as normas do canal utilizado (por
exemplo: o evento, o artigo, a base
de dados etc.), uma vez que são
utilizados em:
a. documentação primária específica
(artigos de periódicos, relatórios,
teses, monografias, atas de
congressos, patentes);
b. documentação secundária
(publicações de indexação e análise,
prospectos e catálogos de editoras e
livrarias);
c. bases de dados (seleção
automática da recuperação de
informação contida em texto).
Localização dos resumos
Em teses, dissertações e
monografias, o resumo precede o
texto no idioma do documento e
em inglês. Em artigos de
periódicos, é colocado antes do
texto no idioma do periódico e, no
final do artigo, em outros idiomas
de difusão internacional,
geralmente o inglês.
Extensão dos resumos
Como recomendado nas normas de
âmbito nacional, diferentes
extensões para o resumo são
encontradas, dependendo do tipo
de documento resumido, como, por
exemplo:
 Até 100 palavras para notas e
comunicações breves;
 Até 250 palavras para monografias e
artigos de periódicos;
 Até 500 palavras para livros, teses e
relatórios de pesquisa;
 Extensão livre para resenhas ou
resumos críticos.
Tipos de Resumos
Indicativo - indica apenas os pontos
principais do texto e não apresenta
dados qualitativos e quantitativos.
É um resumo sumário e menos
profundo. Não apresenta os
resultados do trabalho resumido,
as suas conclusões, nem tampouco
dispensa a leitura do original.
SOUZA, Vera Lucia Trevisan de; PLACCO,
Vera Maria Nigro de Souza.
O auto-respeito na escola. Cad. Pesqui., v.38,
n.135, p. 729-755, 2010.
Estudo com objetivo de identificar os
valores presentes na escola e verificar quais
interações favorecem a construção e ou a
manutenção dos valores morais em
particular o auto-respeito. Com enfoque
teórico da Psicologia Socioistórica, a
investigação apoiou-se nos estudos sobre
moralidade de Jean Piaget e Yves de la
Taille e constatou que coexistem na escola
interações favorecedoras e não
favorecedoras da construção de valores
morais sendo que as últimas são mais
freqüentes.
Palavras-chave : EDUCAÇÃO; VALORES
MORAIS; FORMAÇÃO DO CARÁTER;
AUTORIDADE.

Informativo - Inclui os objetivos, o


processo metodológico utilizado, o
desenvolvimento da pesquisa, os
resultados obtidos, as conclusões e
as recomendações do texto
resumido. Pode dispensar a leitura
do original.
Exemplo de resumo informativo
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti. Um
ensaio sobre as concepções de professores
de Matemática: possibilidades
metodológicas e um exercício de
pesquisa. Educ. Pesqui. v.34, n.3, p. 495-
510, 2008.
Este artigo tem como tema principal as
concepções dos professores de
Matemática. Considerando o termo
"concepção" a partir do pragmatismo de
Peirce, elabora-se um conjunto de
parâmetros metodológicos - chamado de
"método indireto" - a ser aplicado no
estudo das concepções de professores de
Matemática. Trata-se, em síntese, de
investigar as concepções dos professores
interpelando-os não sobre suas crenças,
mas sobre suas práticas. Fundamentando
essa abordagem indireta e explicitando-a
em sua natureza qualitativa, o artigo
segue apresentando, como exemplo, um
exercício desse "método indireto": um
estudo sobre os critérios que os
professores utilizam quando escolhem
livros-texto para sua sala de aula,
abordando, conseqüentemente, quais
concepções de Matemática e de seu ensino
e aprendizagem tais critérios desvendam.
Partindo de depoimentos de professores
de Matemática, o estudo indica que os
professores agem com certa
independência quando escolhem os
materiais utilizados em suas atividades
docentes. Buscam, ao mesmo tempo,
apoio em uma vasta gama de livros
didáticos, desconsiderando as
particularidades de cada obra e as
abordagens e perspectivas defendidas por
seus autores. Embora submetam-se ao
livro didático - considerado uma referência
legítima e segura -, os professores o
subvertem, buscando adequá-lo ao que
consideram correto. Dessa constatação,
algumas das concepções dos professores
podem ser realçadas: o aluno, via de
regra, é avaliado e classificado pelas
lacunas que apresenta em relação aos
conteúdos. Dessa postura, segue a
valorização da precedência lógica dos
conteúdos, de sua apresentação linear, e a
defesa de "pré-requisitos" que
viabilizariam o ensino e,
conseqüentemente, implicam a
legitimidade de aulas predominantemente
expositivas.
Palavras-chave : Concepções; Formação de
professores; Educação Matemática; Livros
didáticos de

Crítico - Formula julgamento sobre


o trabalho resumido e, em geral,
só é elaborado por especialistas no
assunto. Também denominado
resenha crítica ou, simplesmente,
resenha.
Este é, provavelmente, o tipo de
resumo que você mais terá de
fazer a pedido de seus professores
ao longo do seu curso. O resumo
crítico é uma redação técnica que
avalia de forma sintética a
importância de uma obra científica
ou literária.
Quando um resumo crítico é escrito
para ser publicado em revistas
especializadas, é chamado de
Resenha. Ocorre que, por costume,
os professores tendem a chamar
de resenha o resumo crítico
elaborado pelos estudantes como
exercício didático. A rigor, você só
escreverá uma resenha no dia em
que seu resumo crítico for
publicado em uma revista. Até lá, o
que você faz é um resumo crítico.
Antes de começar a escrever seu
resumo crítico, você deve se
certificar de ter feito uma boa
leitura do texto, identificando:
Qual o tema tratado pelo autor?
Qual o problema que ele coloca?
Qual a posição defendida pelo
autor com relação a este
problema?
Quais os argumentos centrais e
complementares utilizados pelo
autor para defender sua posição?
Exemplo de Resumo
Crítico (Extraído e adaptado
de: Saldanha PH. Lições de
Biologia, com poesia e humor.
Cienc Hoje. 1988; 7(39): 64.
Resenha da obra de: Carvalho HC.
Fundamentos de genética e
evolução. 3a. edição. Rio de
Janeiro: Atheneu, 1987. 574p.).
Trata-se de um manual sem destinação
certa, podendo ser útil tanto para
universitários de Biologia, em virtude se
sua apresentação didática e atualizada,
como para consulta em geral, graças à
abrangência disciplinar de seus 30
capítulos. Já no sumário podem ser
feitas algumas pequenas correções, tais
como: o termo "gen" no lugar de "gene",
indicado pela grafia oficial; o título
"Genética de Populações I", quando não
existe o capítulo Genética de Populações
II; no capítulo 26, talvez a expressão
clássica "oscilação genética" fosse mais
correta do que "deriva genética", que já
inclui o efeito o tamanho ou tamanho
efetivo da população. A introdução,
apesar de breve, consegue levar ao leigo
de modo simples, acessível e didático o
objetivo da genética em todos os seus
níveis de integração metodológica,
enfatizando antes as diferenças
hereditárias do que as semelhanças
inatas, isto é, a diversidade biológica.
Cada capítulo vem precedido de
epígrafe, muitas delas de natureza
filosófico-teórica que sintetizam ou
introduzem o tema em questão com
propriedade, refletindo a erudição do
autor e não impedindo, por outro lado,
que citações colhidas na cultura popular
sejam também introduzidas com
pertinência, por exemplo, uma citação
de Caetano Veloso e um poema de
Carlos Drummond de Andrade. Outro
aspecto positivo é a inserção de
questões e problemas para que o leitor
possa testar seu grau de aprendizagem.
Merece também destaque a preocupação
em valorizar o trabalho de
pesquisadores brasileiros, amplamente
citados, e cuja bibliografia é comentada
no final dos capítulos. O livro pode ser
situado entre os melhores manuais
escritos em português já editados sobre
o tema, competindo com traduções de
reconhecido valor.

Técnica de Elaboração de
Resumos
Algumas recomendações que
facilitam a elaboração do resumo
são: redigir numa sequência de
frases concisas e objetivas, sem o
uso de parágrafos. Utilizar verbos
na terceira pessoa do singular, na
voz ativa, de modo a permitir um
discurso impessoal e estabelecer
uma relação com o texto de forma
narrativa. Exemplos: Elaborou-se,
constatou-se, avaliou-se, etc. Não
incluir no resumo: referências
bibliográficas (citações), fórmulas,
equações, símbolos, a menos que
sejam essenciais para a
compreensão do texto. Devem ser
evitados ainda: palavras
supérfluas, repetições, adjetivos e
ideias alheias ao texto.
Para a elaboração de um resumo
devem ser feitas quantas leituras
do texto forem necessárias,
procurando responder às seguintes
questões:
- Qual o plano geral da obra? Como
está estruturada?
- Do que trata o texto? O que o
autor pretende demonstrar?
- Quais as ideias, provas,
explicações, exemplos que o autor
utiliza para sustentar a sua tese?
- Quais as suas conclusões?
Tendo respondido a essas
questões, o autor deverá redigir o
resumo, utilizando redação própria,
destacando:
- objetivos, casuística, métodos,
resultados e conclusões (no caso
de trabalhos científicos);
- objetivos, ideias principais e
conclusões (no caso de outros
trabalhos).
Dicas para elaboração do
resumo
 Leitura atenta inicial para entender o
assunto em questão;
 Leitura subsequente para selecionar
as ideias principais do texto,
pontuando o que for mais relevante;
 Grifar as palavras-chave que
envolvem as ideias fundamentais;
 Resumir cada parágrafo;
 Verificar se está havendo coerência e
sequência lógica entre os parágrafos
resumidos, para fazer os ajustes
necessários.

RESENHA
Resenha é um tipo de trabalho que
exige conhecimento do assunto, para
estabelecer comparação com outras
obras da mesma área e maturidade
intelectual para fazer avaliação e emitir
juízo de valor.
Para Andrade (1995, p.60), resenha é
um tipo de trabalho que "exige
conhecimento do assunto, para
estabelecer comparação com outras
obras da mesma área e maturidade
intelectual para fazer avaliação e emitir
juízo de valor".
A mesma autora (1995, p.61) define
resenha como "tipo de resumo crítico,
contudo mais abrangente: permite
comentários e opiniões, inclui
julgamentos de valor, comparações com
outras obras da mesma área e
avaliação da relevância da obra com
relação às outras do mesmo gênero".
Por isso, afirma ser resenha a tarefa de
professores e especialistas no assunto
da obra que costuma ser pedida em
cursos de pós-graduação, como
exercício para a realização de trabalhos
complexos (monografia).
Resenha é, portanto, um relato
minucioso das propriedades de um
objetivo, ou de suas partes
constitutivas; é um tipo de redação
técnica que inclui variadas modalidades
de texto: descrição, narração e
dissertação. Estruturalmente, descreve
as propriedades da obra (descrição
física da obra), relata as credenciais do
autor, resume a obra, apresenta suas
conclusões e metodologia empregada,
bem como expõe um quadro de
referências em que o autor se apoiou
(narração) e, finalmente, apresenta
uma avaliação da obra e diz a quem a
obra se destina (dissertação).
Fundamentos para a prática de
resenhas científicas:
 Referência Bibliográfica:
oAutor.
oTítulo da Obra.
o Elementos de imprensa (local de
edição, editora, data).
o Número de Páginas.
o Formato.
 Credenciais do Autor:
o Informações sobre o autor,
nacionalidade, formação universitária,
títulos, livro ou artigo publicado.
 Resumo da Obra (digesto):
o Resumo das ideias principais da obra.
De que trata o texto? Qual sua
característica principal? Exige algum
conhecimento prévio para entendê-lo?
Descrição do conteúdo dos capítulos
ou partes da obra.
 Conclusões da Autoria:
o Quais as conclusões a que o autor
chegou?
 Metodologia da Autoria:
o Que métodos utilizou? Dedutivo?
Indutivo? Histórico? Comparativo?
Estatístico?
 Quadro de referência do autor:
o Que teoria serve de apoio ao estudo
apresentado? Qual o modelo teórico
utilizado?
 Crítica do Resenhista (apreciação):
o Julgamento da Obra. Qual a
contribuição da obra? As ideias são
originais? Como é o estilo do autor:
conciso, objetivo, simples? Idealista?
Realista?
 Indicações do resenhista:
o A quem é dirigida a obra? A obra é
endereçada a que disciplina? Pode ser
adotada em algum curso? Qual?
A resenha não é, pois, um resumo. Este
é apenas um elemento da estrutura da
resenha. Além disso, acrescente-se: se,
por um lado, o resumo não admite o
juízo valorativo, o comentário, a crítica;
a resenha, por outro, exige tais
elementos.
Em alguns casos, não é possível dar
resposta a todas as interrogações
feitas; outras vezes, se publicada em
jornais ou revistas não especializados,
pode-se omitir um ou outro elemento
da estrutura da resenha. Numa
publicação científica, porém, observar
com rigor os pontos salientados.
Acrescente-se: se bem redigida, a
resenha é um valioso instrumento de
pesquisa; se, no entanto, a crítica
apresentada é impressionista (gosto/
não gosto), a resenha deixa de ter
interesse para o pesquisador.

As resenhas não têm limite de palavras.


O exemplo abaixo comprova isso.

Pedagogia como ciência da educação

Maria Amélia Santoro Franco,


Campinas: Papirus, 2003, 144p.
O livro é uma contribuição diferenciada
entre os estudos epistemológicos da
Pedagogia por tratar-se de uma
pesquisa de base, de fôlego teórico. O
objetivo sistematicamente reafirmado
ao longo do texto é a busca de
fundamentos para compreender a
cientificidade da pedagogia no seu
caminho para se constituir ciência em
educação. Seu foco não está na visão
positivista de ciência, mas na relação
entre práxis e epistemologia, uma vez
que a especificidade epistemológica da
pedagogia encontra seu suporte, na
prática educativa, práxis considerada
em uma dimensão de intencionalidade.
Precisamente porque a pedagogia
viabiliza uma práxis educativa, a práxis
pedagógica será o exercício do fazer
científico da pedagogia sobre a prática
educativa.
A obra, em três capítulos, mostra no
primeiro os caminhos históricos da
Pedagogia, no segundo, apresenta as
bases teóricas e epistemológicas da
pedagogia como ciência da educação e,
no terceiro, propõe alternativas da
formação profissional do pedagogo
como cientista educacional.
No capítulo 1, a autora discute o
percurso histórico da Pedagogia tratada
ora como arte, ora como ciência e até
como ciência da arte educativa,
mostrando as dificuldades da discussão
de sua epistemologia. Na
sistematização desse percurso, são
caracterizadas três grandes
concepções: a Pedagogia filosófica, a
Pedagogia técnico-científica e a
Pedagogia crítico-emancipatória. Na
Pedagogia filosófica, a ação pedagógica
é voltada para a educação do homem
integral, em todas as suas dimensões e
assume ora caráter normativo, ora
compreensivo, envolvendo diferentes
influências teóricas como o humanismo
clássico, o iluminismo, o romantismo e
o idealismo. A pedagogia técnico-
científica, ancorada no método
experimental de cunho racional
empirista, postula a normatização e a
prescrição para a prática educativa
voltada para fins de inserção social dos
educandos. Com suporte na Filosofia,
Psicologia e Sociologia, essa orientação
inclui desde Comênio e Herbart a
Durkheim e Dewey, mas também as
concepções sociocríticas sustentadas na
teoria marxista. A Pedagogia crítico-
emancipatória propõe uma ação
pedagógica para formar indivíduos na e
pela práxis, com forte sentido de
transformação da realidade
socioistórica, que toma o conhecimento
em sua ligação com a vida social.
Teoricamente associa-se à dialética, à
filosofia da práxis, incorporando
elementos da teoria crítica da Escola de
Frankfurt.
No capítulo 2, "A Pedagogia como
ciência da educação", o leitor se
envolverá com a determinação de
Franco de enfatizar sua opção por uma
"ciência pedagógica ou pedagogia como
ciência", concebida como um
instrumento político ede emancipação.
A autora apresenta seu entendimento
sobre as bases dessa ciência, seu
objeto, as relações entre práxis
educativa e práxis pedagógica. Assinala
o desprezo à Pedagogia, demonstrado
nos planos nacionais, estaduais e
municipais de educação dos respectivos
governos, principalmente na década
neoliberal dos anos 90, bem como nas
práticas institucionais, que relegam a
Pedagogia a aspectos meramente
organizativos, o que tem provocado a
perda de "sentido", de "identidade", da
"razão de ser" da Pedagogia. Segundo a
autora, outras ciências como a
Psicologia, a Sociologia têm galgado
espaços educacionais amplos que
deveriam estar ocupados pela
Pedagogia. Contudo, nenhuma delas
alcançou o posto de ciência da
educação que define a especificidade do
estudo do fenômeno educativo, sem
relegar a importância das ciências
auxiliares na educação, entre outras, a
Psicologia e a Sociologia. Neste capítulo
nuclear de seu livro, Franco afirma que
a Pedagogia como ciência deve ter por
finalidade "o esclarecimento reflexivo e
transformador da práxis educativa,
discutindo as mediações possíveis entre
teoria e práxis". Cabe-lhe o papel de
ser uma "explícita mediadora da práxis
educacional", que conduz o sujeito à
humanização, à emancipação, a
apreender e reconstruir a
cultura, conditio sine qua non da
cidadania.
Como ciência da educação a Pedagogia
precisa passar da racionalidade técnica
à racionalidade prática, reflexiva,
formativa e emancipatória. A formação
de pedagogo deve enfatizar o aspecto
crítico-reflexivo, que compreenda a
complexa pluralidade do âmbito
educacional, a necessidade de mediar
um processo de aprendizagem voltado
para a formação integral de um sujeito
de pensamento fragmentado, acrítico,
alienado das questões políticas e
socioculturais. Está claro que essa
tarefa extrapola os muros escolares.
Finalmente, no capítulo 3, a autora
formula sua proposta de formação de
um pedagogo cientista educacional, e
argumenta que, para possibilitar a
sobrevivência profissional e valorização
da prática do magistério, urgem
"reinterpretações de conceitos
basilares, ampliando o espaço científico
da Pedagogia". Conclui, definindo o
pedagogo como o investigador
educacional por excelência, com
características de profissional crítico e
reflexivo, uma vez que a Pedagogia é
uma ciência que visa o estudo e a
compreensão da práxis educativa em
suas intencionalidades. Para isso, a
investigação parte da práxis, como ação
coletiva, pois as teorias educacionais
não determinam práticas educativas,
antes, convivem com elas em múltiplas
articulações.
O livro apresenta-se, assim, como
valioso instrumento de compreensão da
Pedagogia como ciência da educação e
também como orientação para a
formulação do currículo de formação de
pedagogos especialistas e professores e
para os fundamentos teóricos da
pesquisa pedagógica. São contribuições
oportunas, significativas e legítimas;
nenhuma delas oportunista, mesquinha
ou corporativista, como mostram as
perguntas da autora: "Se não é a
Pedagogia como ciência da educação a
condutora e operacionadora desse
movimento de formação de professores
reflexivos, qual outra ciência pode
assumir esse papel? Qual outra
alternativa, em relação à formação de
professores se não a racionalidade
crítico-reflexiva? É possível transformar
essas propostas em projeto
educacional? Se não os pedagogos,
quem deve assumir a condução deste
projeto?" (p. 124).
Para além do interesse teórico e
investigativo, o livro de Maria Amélia
Santoro Franco contribui para
esclarecer aspectos do debate que se
tem travado na área educacional a
respeito da formação de educadores,
reafirmando atradição teórica em que a
Pedagogia, como ciência da educação,
formula a partir da práxis educativa os
elementos científicos e técnicos da
formação humana, constituindo
referência para todas as práticas
educativas, entre elas o trabalho
docente. Ou seja, a docência
fundamenta-se na Pedagogia e não o
inverso.
José Carlos Libâneo
Programa de Pós-Graduação em
Educação
da Universidade Católica de Goiás
libaneojc@uol.com.br
Lelis Dias Parreira
Mestrando do Programa de Pós-
Graduação
em Educação da Universidade Católica
de Goiás
lelisdp@universiabrasil.net

Você poderá acessar, no link abaixo,


o livro Diretrizes básicas para elaboração
de Resenha para ampliar os seus
conhecimentos sobre o assunto.
http://www.scribd.com/doc/6689720/Modelo-
de-Resenha
Bem... agora que já finalizamos o
conteúdo da nossa 1ª web aula, você
está habilitado para fazer a web aula 2.

WEB AULA 1
Unidade 2 – Apresentação
Formal¹
Como vocês viram na web aula 1, o
pesquisador precisa buscar na literatura
as informações necessárias para
desenvolver o conteúdo do trabalho.
Mas, além dessa etapa, é necessário
também que o pesquisador se preocupe
com a apresentação formal.
A classificação de um trabalho científico,
no meio acadêmico, pode ser expressa
através do trabalho de conclusão de
curso, monografia, dissertação, tese,
artigos científicos, que podem ser
relatos do resultado de
pesquisa, artigos originais e/ou revisão
de literatura, resumos, resenhas.
No caso específico desta web aula,
iremos abordar a apresentação formal
de um trabalho de conclusão de curso.
1 APRESENTAÇÃO FORMAL DE UM
TRABALHO CIENTÍFICO
Os trabalhos científicos seguem normas
para apresentação. Essas normas são
publicadas por instituições. Temos as
Normas de Vancouver, voltada para a
área da saúde; a APA, adotada pela
área da psicologia e a ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas), que
publica uma série de normas voltadas
para a apresentação de trabalhos
científicos e acadêmicos.
Na UNOPAR, as normas adotadas como
padrão são as da ABNT, e são essas que
serão apresentadas neste texto.

© Vilma Gimenes da Cruz, UNOPAR, 2009.


1.1 Estrutura do Trabalho
1.1.1 Apresentação gráfica
A configuração das margens do trabalho
deve obedecer ao seguinte padrão:
 Superior - 3,0cm
 Inferior - 2,0cm
 Esquerda - 3,0cm
 Direita - 2,0cm
1.1.2 Espacejamentos entre linhas
O espacejamento entre linhas é de 1,5
cm para o texto, e espaço simples para
o resumo e para as citações longas.
1.1.3 Escrita
Utilizar margem justificada para o corpo
do trabalho e alinhamento esquerdo
para as referências.
A NBR 14724 (2005, p.7) recomenda:
[...] a utilização de fonte tamanho 12 para todo
o texto, excetuando-se as citações de mais de
três linhas, notas de rodapé, paginação e
legendas das ilustrações e das tabelas que
devem ser digitadas em tamanho menor e
uniforme.

1.1.4 Numeração das páginas


A NBR 14724 (2005, p.8) indica que:
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha
de rosto, devem ser contadas seqüencialmente,
mas não numeradas. A numeração é colocada,
a partir da primeira folha da parte textual, em
algarismos arábicos, no canto superior direito
da página, a 2 cm da borda direita da folha.

1.2 Elementos do Trabalho


Acadêmico
O TCC, ou qualquer tipo de trabalho
acadêmico e/ou científico, é composto
de elementos pré-textuais, textuais e
pós-textuais, e esses elementos se
classificam em obrigatórios e opcionais.
1.2.1 Elementos pré-textuais
São considerados elementos pré-
textuais todas as partes do trabalho que
antecedem à introdução. São elas:

1.2.1.1 Capa
A capa serve para a proteção externa
do trabalho e identificação da obra. As
informações devem ser descritas na
seguinte ordem: nome da instituição,
nome do autor, título, subtítulo, quando
houver, o local da instituição onde deve
ser apresentado e o ano.

Página
1.2.1.2 Folha de rosto
É a que contém os elementos essenciais
à identificação da obra. A folha de rosto
deve conter os dados da capa, mais
uma nota explicativa a respeito da
natureza do trabalho, seu objetivo
acadêmico e a orientação do mesmo.

1.2.1.3 Folha de aprovação


A folha de aprovação deve constar nas
Teses, Dissertações, Monografias e
Trabalhos de Conclusão de Curso. A
figura 3 é uma sugestão, porém deve
ser seguida a orientação da
coordenação do curso.

Página
1.2.1.4 Dedicatória
Apresenta o oferecimento da obra a
determinada pessoa ou pessoas.
1.2.1.5 Agradecimentos
Contém nome de pessoas e instituições
que contribuíram de modo relevante
para o autor. Devem ser expressos de
maneira simples e sóbria.
1.2.1.6 Resumo em língua
vernácula
O resumo é a síntese dos pontos
relevantes do texto. Deve apresentar
uma visão rápida e clara do conteúdo e
das conclusões do trabalho.
1.2.1.7 Resumo em língua
estrangeira
É um elemento obrigatório, onde figura
uma versão do resumo, em língua
estrangeira, que pode ser em: inglês
(ABSTRACT); em espanhol (RESUMEN)
ou em francês (RÉSUMÉ), seguido das
palavras-chave.
1.2.1.8 Listas de tabelas
É a relação das tabelas, na mesma
ordem em que aparecem no texto,
devendo figurar em página distinta,
com apresentação semelhante a do
sumário, onde deve constar o número
da tabela, seguida do título e da página
onde se encontra.
A inclusão deste item se faz necessária,
desde que se tenha mais do que cinco
tabelas a serem relacionadas.
O trabalho também pode ter, em
páginas separadas, listas de
ilustrações e/ou abreviaturas e/ou siglas
e/ou símbolos.
1.2.1.9 Sumário
É a numeração das principais divisões,
seções e outras partes de um trabalho,
na mesma ordem e grafia em que está
no referido trabalho.
1.3 Elementos Textuais -
Constituem-se elementos textuais de
um trabalho acadêmico a introdução, o
desenvolvimento e a conclusão,
variando as partes, dentro de cada um
desses itens, de acordo com o tema,
com a orientação dada, e mesmo com a
literatura da área, visto não haver uma
determinação rigorosa quanto às partes
que deverão ser tratadas em cada item.
A título de sugestão, baseando-se em
sua experiência cotidiana em sala de
aula, sugiro a vocês as partes descritas
a seguir. Os títulos dessas partes
devem ser grafados em letra TNR,
tamanho 12. Os títulos dos itens
principais, em primeiro nível, devem ser
numerados consecutivamente e
grafados em caixa alta e em negrito.
Ex.: 1 INTRODUÇÃO; 2 JUSTIFICATIVA; 3
REVISÃO DE LITERATURA; 4 OBJETIVOS;
5 METODOLOGIA; 6 RESULTADOS;
7 DISCUSSÃO e 8 CONCLUSÕES. Os
títulos dos itens secundários ou
subitens, em segundo nível, devem ser
grafados com as iniciais em letras
maiúsculas e em negrito. Ex.: 1.1
Objetivos específicos; 1.2 Coleta de
dados. Se houver um subitem em
terceiro nível, este será grafado em
negrito e com letras minúsculas, com
exceção da primeira letra do título e dos
nomes próprios.
O texto de quaisquer dos níveis
(primeiro, segundo, terceiro etc.)
deverá ser grafado em igual padrão de
tipo e tamanho de letra, porém, sem
negritar.
Quanto ao espaçamento, recomenda-se
que, entre o item e o texto referente a
ele, haja um espaço de parágrafo em
branco. Esta mesma recomendação
aplica-se também ao espaçamento
entre o último parágrafo de um item e
o(s) seu(s) subitem(ns)
subsequente(s), quando houver um
espaço de parágrafo em branco.
Terminado o item (e seus subitens, se
houver), recomendam-se dois
parágrafos em branco para separá-lo do
item principal seguinte.
1.4 Elementos Pós-textuais
Nesta parte, são colocados os seguintes
elementos:
 Referência (obrigatório)
 Apêndice (opcional)
 Anexo (opcional)
 Glossário (opcional)
São elementos que, como o nome
informa, aparecem após o texto
propriamente dito, ou seja, após as
conclusões ou considerações ou
recomendações finais. São eles:
referências; glossário; apêndice (s) e
anexo(s).
1.4.1 Referências
É a listagem dos documentos
efetivamente citados no texto, ou seja,
consiste em um “conjunto de elementos
padronizados de elementos descritivos
retirados de um documento, que
permite sua identificação individual”
(NBR 14724, 2005, p.2).
Por referência, entende-se um conjunto
de informações completas, precisas e
suficientes que, dispostas em uma
ordem determinada, permitem a
identificação da publicação no todo ou
em parte. A referência correta deve
levar em conta a ordem convencional
dos elementos, de acordo com a norma
adotada.
O conjunto de referências citadas no
decorrer do texto constitui a parte
intitulada referências. Portanto, as
referências são todas as representações
de todas as publicações citadas durante
o trabalho, em qualquer uma das partes
do texto propriamente dito, e que
devem, por isso, estar citadas na
revisão da literatura.
1.4.2 Apêndice
Apêndice refere-se a todo material
elaborado pelo próprio autor, como
tabelas, gráficos, desenhos, mapas e
outras figuras ilustrativas; técnica de
pesquisa utilizada (questionário,
formulário, entrevista, história de vida e
semelhantes); organogramas,
fluxogramas e cronogramas. Os
mesmos são identificados por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e
pelo título.
Exemplo:
APÊNDICE A - Questionário aplicado aos
alunos da Escola Aki-Se-Estuda.
1.4.3 Anexo
Os anexos são também elementos
opcionais de um trabalho acadêmico;
são textos ou documentos não
elaborados pelo autor e que servirão de
complementação ou mesmo de
ilustração do seu trabalho. São
localizados ao final do trabalho; são
elementos que possuem vida própria
fora do trabalho e, portanto, podem ter
numeração própria. Nesse caso, ao se
fazer referência a eles no sumário, deve-
se ter o cuidado especial ao contar o
número de páginas que eles ocupam e
indicá-lo corretamente, ainda que a
sequência de suas páginas seja outra.
Anexo engloba todo documento
auxiliar não elaborado pelo autor, quadro
e tabela estatística, legislação,
estatutos, regimentos, ilustrações etc.
Exemplo:
ANEXO A - Formulário de
acompanhamento do treinamento do
funcionário da empresa A.
1.4.4 Glossário
Glossário é um elemento opcional do
trabalho acadêmico e consiste em uma
relação de palavras ou expressões
técnicas que têm sentido específico no
corpo do texto e que, portanto, devem
ser listadas acompanhadas dos
respectivos significados utilizados no
trabalho em questão.
WEBAULA 2
Normalização
2 NORMAS DA ABNT
2.1 Citações
Segundo a ABNT (NBR10520,
2002), citação é a menção, no texto, de
uma informação colhida em outra fonte.
Citações são informações extraídas das
fontes consultadas para a realização de
trabalhos científicos e acadêmicos. Tem
por objetivo:
 Dar sustentação ao texto;
 Apoiar a análise dos dados;
 Situar o trabalho na respectiva temática;
 Situar o problema na perspectiva histórica;
 Obter credibilidade na defesa de ideias,
demonstração de fatos, etc.;
 Conferir informações, dados, fatos etc.;
 Dar sustentação à análise e discussão dos
achados.
O uso correto das citações, por parte de
pesquisador, garante o respeito aos
direitos autorais e de propriedade
intelectual dos autores citados. Esse
cuidado é muito importante, pois
preserva o pesquisador de ser acusado
de plágio.
Página
A citação pode ser:
a) Direta (literal ou textual) - É a
transcrição de palavras ou trechos de
outro autor e podem ser apresentadas
de duas formas;
 Até três linhas - Inseridas entre
aspas duplas, no meio do texto
normal.
Ex: Segundo Freire (2004, p.15) "A
educação é indispensável".
ou
Ex: "A educação é indispensável"
(FREIRE, 2004, p.15).
 Quando for uma citação longa (acima
de três linhas), deve estar em um
parágrafo independente, recuado a 4
cm da margem esquerda, grafada
com letra menor que a do texto
(tamanho 10) e com espacejamento
simples entre as linhas e sem aspas
(Fierli et al., 2005).
Em uma sociedade de organizações, na qual a
complexidade e a interdependência das
organizações constituem o aspecto crucial, a
Administração é fator-chave pra a melhoria da
qualidade de vida e solução dos problemas
mais complexos que afligem a humanidade
hoje (CHIAVENATO, 2004, p.15).

b) Indireta - Consiste na reprodução das


ideias de outro autor, sem transcrição
literal.
c) Citação de citação
Quando se transcreve palavras textuais
ou conceitos de um autor ditos por um
segundo autor, utiliza-se a expressão
latina apud, que significa citado por.
Ex: Segundo Nascimento (apud COSTA,
2005, p. 30) "a mente tem poder total
sobre o comportamento do indivíduo".
Ou
Ex: De acordo com Nascimento "a
mente tem poder total sobre o
comportamento do indivíduo" (apud
COSTA, 2005, p.30).
Ou
Ex: "A mente tem poder total sobre o
comportamento do indivíduo."
(NASCIMENTO apud COSTA, 2005,
p.30).
2.1.1 Citações com dois autores
Nas citações onde são mencionados
dois autores, separar por ponto e
vírgula quando estiverem citados dentro
dos parênteses.
Ex: (SAVIANI; SILVA, 2000, p.102).
Quando os autores estiverem incluídos
na sentença, utilizar o (e)
Ex: Saviane e Silva (2000 p.102).
2.1.2 Citações com três autores
Dentro dos parênteses, separar por
ponto e vírgula.
Ex: (MENDES; SILVA; CRUZ, 2000,
p.2).
Incluídos na sentença, utilizar vírgula
para os dois primeiros autores e e para
separar o segundo do terceiro.
Ex: Mendes, Silva e Cruz (2000, p.2).
2.1.3 Citações com mais de três
autores
Indicar o primeiro autor, seguido da
expressão et al.
Ex: (LIBANEO et al., 2006)
Libaneo et al. (2006)
Vamos fixar o que aprendemos até aqui?
Muito bem, então faça o seguinte
exercício:
1) Identifique as citações que estão
inseridas no texto abaixo e faça a
classificação das mesmas
Para Jean Teboul (1991) a definição de
qualidade está relacionada à capacidade
de satisfazer as necessidades do cliente,
tanto no momento da compra quanto
durante a utilização do produto ou
serviço adquirido por ele. Considera
ainda que essa qualidade será tanto
melhor quanto menor for o custo, e
melhor do que os concorrentes.
A qualidade também engloba outros
aspectos referentes à eficácia
relacionada com a lucratividade que são
abordados na definição de Feigenabaum
(1994: p.15) quando ele afirma que:
"Qualidade é a chave para orientar com
eficácia qualquer empresa em qualquer
empresa, em qualquer parte do mundo,
em crescimento do mercado e em
lucratividade, por meio de liderança na
qualidade,"
No entendimento de Silva (1992, p.20),
[...] o ideal seria que o entendimento da
qualidade do agente que fornece o serviço e/ou
produto esteja em perfeita harmonia com
relação ao que o consumidor entende por
qualidade. Isso significa que uma das
necessidades explicitadas pelo autor seja
promover a associação entre qualidade de fato e
qualidade de percepção.

Esse entendimento também é explorado


por Denton (apud GUALHARDE, 1990).
Segundo esse autor, existem 2 tipos de
conceitos de qualidade, a de fato e a de
percepção. A de fato é aquela que, a
partir do seu padrão de referência, e
idealizada pela empresa prestadora de
serviços, enquanto que a de percepção
trabalha com a visão do cliente para
desenvolver o padrão de especificações e
requisitos do produto ou serviço

2.2 Referências
Referências, segundo a ABNT (2002,
p.2) são: "conjunto padronizado de
elementos descritivos, retirados de um
documento, que permite a sua
identificação individual" (NBR 6023).
As referências devem aparecer, sempre,
alinhadas somente à margem esquerda
e de forma a se identificar
individualmente cada documento, em
espaço simples e separadas entre si por
espaço duplo.
A entrada padrão de uma referência,
independente do tipo de documento, é
o AUTOR da publicação, seja ele pessoa
física ou uma entidade coletiva. Na
ausência de autor, a entrada deverá ser
o título. Exemplo: podem ser citados os
editoriais de revistas científicas; e os
autores devem ser listados na ordem
em que aparecem na publicação.
Existem ainda outras publicações, cuja
responsabilidade editorial pode estar a
cargo de um organizador, de um
compilador, de um coordenador ou de
um editor. Neste caso, entra-se com os
nomes destes (igualmente até seis;
quando mais de seis, citam-se os seis
primeiros e o termo latino et al.),
seguidos das expressões:
organizadores, compiladores,
coordenadores, editores, conforme o
caso, na língua da publicação.
Outra possibilidade de autoria são as
coletivas, ou seja, entidades,
instituições, organismos nacionais e
internacionais, empresas etc., como
responsáveis pelo documento, os quais
são referidos neste livro, como:
organização como autor.
Quando não há nem autor físico nem
autoria coletiva deve-se entrar pelo
título da publicação.
2.2.1 Localização das referências
As referências podem estar localizadas
em nota de rodapé; em lista de
referências, no final do texto ou do
capítulo; antecedendo resumos,
resenhas e recensões.
Página
2.2.2 Elementos da referência
2.2.2.1 Autoria
a) Um Autor
BEE, Helen. A criança em
desenvolvimento. 9. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
b) Dois Autores
CARLSSON, Ulla; FEILITZEN, Cecilia
Von. A criança e a mídia: imagem,
educação, participação. São Paulo:
Cortez, 2002.
c) Três Autores
ENGEL, J. F.; BLACKWELL, R. D.;
MINIARD, P. W. Comportamento do
consumidor. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
d) Mais de três Autores
Quando houver mais de três autores,
indicar apenas o primeiro,
acrescentando-se a expressão et al.
BORDENAVE, Juan Díaz et
al. Estratégias de ensino-
aprendizagem. 25. ed. Petrópolis: Vozes,
2004. 312p.
e) Obras com organizador, coordenador,
etc... (Org., Coord., Ed., Comp.)
Quando houver indicação de
responsabilidade por uma coletânea de
vários autores, a entrada deve ser feita
pelo nome do responsável, (seguida da
abreviatura entre parênteses).
Ex.: MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa
(Org.). Currículo: questões atuais. 9. ed.
Campinas: Papirus, 2003.
h) Sobrenomes acompanhados de
palavras que indicam parentesco
Ex: CARVALHO FILHO, Antonio.
AMATO NETO, Vicente.
CARVALHO FILHO,
Antônio; Administração de recursos
humanos. São Paulo: Pioneira Thomson,
2004.
i) Publicações anônimas ou não
assinadas
Entrar diretamente pelo título, sendo a
primeira palavra impressa em
maiúsculo.
Ex.: A VIDA como ela é.
2.2.2.2 Título e subtítulo
O título deve ser reproduzido tal como
aparece na obra, devendo ser
destacado dos demais elementos da
referência (negrito, itálico ou
sublinhado).
Indica-se o subtítulo após o título,
precedido por dois pontos (:). O
subtítulo não deve ser destacado.
Ex.: Pedagogia histórico-
crítica: primeiras aproximações
2.2.2.3 Edição
É indicada a partir da segunda edição e
deve ser transcrita utilizando-se
abreviaturas dos numerais ordinais, na
língua do documento.
Ex: 3. ed.
2.2.2.4 Local
O local deve figurar na referência, tal
como aparece na publicação. Quando
houver mais de um local, indica-se o
que estiver em destaque ou que
aparecer em primeiro lugar. Quando
não for mencionado, utilizar-se a
expressão [S.l.].
2.2.2.5 Editora
Deve ser citada tal como aparece na
obra. Quando possuir mais de uma
editora, indica-se a que aparecer em
destaque ou a que estiver em primeiro
lugar. Suprimir as palavras Editora,
Ltda, Cia. etc.
Se a Editora não estiver indicada na
obra, utilizar a expressão [s.n.].
2.2.2.6 Data
Quando houver dúvidas quanto à data:
 [2000?] Data provável.
 [200 -] Para década certa.
 [19 --] Para século certo.
 [18 --?] Para século provável.
2.2.3 Ordem dos elementos na
referência
2.2.3.1 Livros considerados no todo
AUTOR DA OBRA. Título da
obra: subtítulo. Número da edição. Local
de Publicação: Editor, ano de
publicação. Número de páginas ou
volume.
Ex: BOURDIEU, Pierre. A economia das
trocas simbólicas. 5.ed. São Paulo:
Perspectiva, 2003.
2.2.3.2 Capítulo de livro
 Com autoria especial (autor do
capítulo diferente do autor do
livro)
SOBRENOME, Nome. Título do capítulo.
In: SOBRENOME, Nome. Título do
livro. edição. Local: Editora, ano.
p.inicial-final.
Ex.: ARCHER, Earnest R. Mito da
motivação. In: BERGAMINI, Cecília;
CODA, Roberto (Org.). Psicodinâmica da
vida organizacional: motivação e
liderança. 2.ed. São Paulo: Atlas,
1997. p.23-46.
 Sem autoria especial (quando o
autor do livro for o mesmo do
capítulo).
SOBRENOME, Nome. Título do capítulo.
In: ______.Título do livro. edição.Local:
Editora, ano.p.inicial-final.
Ex: FOUCAULT, Michel. A prosa do
mundo. In: ______. As palavras e as
coisas.
São Paulo: Martins Fontes, 2000. p.23-
58.
2.2.3.3 Artigo de periódico
AUTOR DO ARTIGO. Título do
artigo. Título da Revista, (abreviado ou
não) Local de Publicação, Número do
Volume, Número do Fascículo, Páginas
inicial-final, mês e ano
BASSO, Leonardo Fernando Cruz;
SILVA, Roseli da. O valor da educação
fundamental. Revista Brasileira de
Educação, ano 3, n.2, p. 99-116, 2005.
2.2.3.4 Artigo de jornal
AUTOR DO ARTIGO. Título do
artigo. Título do Jornal, Local de
Publicação, dia, mês e ano. Número ou
Título do Caderno, seção ou suplemento
e, páginas inicial e final do artigo.
OLIVEIRA, W. P. de. A ética na
educação. Folha de São Paulo, São
Paulo, 26 maio 2005. Caderno
Cotidiano, p. 4.
MICROCOMPUTADORES
populares. Folha de Londrina, Londrina,
17 ago. 2006. 2. Caderno de
Informática. p. 9.
2.2.3.5 Documentos extraídos em
meio eletrônico
 Páginas da Internet
AUTOR. Título. Informações
complementares (Coordenação,
desenvolvida por, apresenta..., quando
houver etc...). Disponível em:. . Acesso
em: data.
Ex: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
LONDRINA. Biblioteca Universitária.
Serviço de Referência. Catálogos de
Universidades. Apresenta endereços de
Universidades nacionais e estrangeiras.
Disponível em: . Acesso em: 19 maio
1998
 Artigos de periódicos (Internet)
SOBRENOME, Nome.Título do
artigo. Nome da Revista, Local, v., n. ,
mês ano. Disponível em:
<http:/www.editora.com.br> . Acesso em:
23 maio 2001.
Ex: PATRIOTA, Lucia Maria.
Assistentes Sociais e Aids: um estudo
de suas representações sociais. Serviço
Social em Revista, v.8, n.1, jul./dez.
2005. Disponível
em: http://www.ssrevista.uel.br/ Acesso
em: 10 dez. 2006.
 E-mail
SOBRENOME, Nome (autor da
mensagem). Título da mensagem.
[mensagem pessoal] Mensagem
recebida por data.
Ex:
CRUZ, Ana. Envio de prova [mensagem
pessoal]. Mensagem recebida por em
12 maio 1998.
 Cd-rom
AUTOR. Título. Local: Editora, data. Tipo
de suporte. Notas.
Ex:
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA
E ESTATÍSTICA. Bases de dados em
estatística populacional. Brasília, n. 6,
2003. CD-ROM.
Antes de finalizarmos essa unidade,
vamos fazer mais um exercício?

Selecione um trabalho que você já


elaborou no decorrer do curso e faça
uma revisão no mesmo para identificar
se ele está formato de acordo com a
NBR14724 e se as referências estão
seguindo a NBR 6023. Faça uma análise
crítica e veja o quanto você aprendeu
nesta unidade.
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