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AMARILDO NASCIMENTO
Arte de capa: Luk Cristóvão
Dedicado a todos os encarregados regionais, encarregados locais,
instrutores e todos os irmãos que tocam instrumentos da categoria
Metais.
Agosto 2014
Sumário
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 5
1.2 - A trompa........................................................................................................................ 13
1.3 - O trombone ................................................................................................................... 18
ALGUNS EXEMPLOS DE TROMBONES HISTÓRICOS ................................................. 20
RESPIRAÇÃO .......................................................................................................................... 30
FLEXIBILIDADE ..................................................................................................................... 43
ARTICULAÇÃO....................................................................................................................... 51
ESCALAS .................................................................................................................................. 54
CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 75
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 76
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INTRODUÇÃO
1.1 - O trompete
O trompete está à parte de todos os outros instrumentos musicais
sinalizador, na medida em que seu som podia ser ouvido a uma grande
batalha, como fizeram os Huns quando lutaram com o Império chinês de Han
logo depois, com esta forma em S dobrada atrás dela mesma para formar
o mesmo esplendor.
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Acima: Cornettino, Alemanha Meridional, ca. 1600. Corpo octogonal de marfim com chifre. José
R. e Joella F. Coleção de Utley, 1999.
Abaixo: Cornetto, Alemanha Meridional, ca. 1600. Corpo octogonal de marfim, parte superior
amoldada em um padrão de diamante. Gravado com folie desígnios com pigmento preto. Coll de
Ex.: von de Barões Rothschild, Viena. José R. e Joella F. Coleção de Utley, 1999.
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Trompete em Si bemol
Cornet em Si bemol
Flugelhorn
Trompete em Dó
O Trompete em Dó é o mais usado nas orquestras sinfônicas de todo o mundo, apesar de alguns
países adotarem o Trompete em Si bemol em suas orquestras; tornou-se uma tradição o
emprego do Trompete em Dó porque facilita a freqüente transposição das partituras orquestrais
(por exemplo: a partitura está escrita para trompete em fá, toca-se com o trompete em dó uma
quarta acima); o trompete em dó é muito utilizado em obras sinfônicas a partir do período
romântico
O som do Trompete em Dó é muito semelhante ao do Trompete em Si bemol, mas possui mais
brilho, e isso faz com que ele se adapte muito bem à orquestra sinfônica.
O Concerto para Trompete em Dó e Orquestra de Tomasi é um dos mais famosos do mundo.
1.2 - A trompa
que são a origem do que viria a ser a trompa moderna. Os materiais usados
trompa ou trompete é uma gravura que tem como tema o herói sumério
galho oco de árvore e que tinha a junção de uma parte maior no fim,
bocal, nos levando a crer que os lábios eram postos diretamente no início do
tubo, sem qualquer auxílio de um bocal mesmo que este não fosse removível
mantiveram até o inicio da Renascença (ou até os dias atuais por pastores
escandinavos).
Olifante
que ainda eram usados para usar somente o metal, com o qual realizaram
de trompa, sendo eles: Le grand cor (a grande trompa), Le cor à plusiers tours
(a trompa de várias voltas), Le cor qui n’a qu’un seul tour (a trompa que tem
trompe de chasse), ainda não é mencionada, isto porque esse termo ainda
não é usado, contudo essas várias formas de trompas citadas, nada mais são
até a de Dó aguda.
donos a comprarem peças novas para reposição. Outro fator que contribuiu
para essa busca por uma trompa que possuísse todos os tons, foi o fato de
veio a surgir por volta de 1814 uma solução para se obter uma trompa
na trompa em Fá.
1.3 - O trombone
deve ter contado com eles, e podemos suspeitar que este instrumento teve
(trombeta grave) fazia parte da TUBAE dos romanos, naquela época era um
O trombone nem sempre foi como é hoje, até chegar a esta forma
atual, demorou alguns séculos. Antes disso, ele era conhecido como sackbut
(sacabuxa).
tenor que conhecemos. Suas medidas eram bem menores, quase igual a do
grandes igrejas e catedrais por toda a Europa para acompanhar seus corais.
século XVIII detinha uma literatura solística muito pequena. A primeira peça
solo para trombone foi escrita por Giulio Martino Cesare entitulada “La
Mozart.
30 anos como solista, depois dele veio Carl Traugott Queisser e Antonie
Dieppo.
1.4 - A tuba
A tuba é um instrumento bastante novo se comparados a outros
instrumentos. Sua origem remonta o século XIX, tendo sua patente sido
musicais.
de sopro com uma tessitura grave e que utilizava bocal de metal ao invés de
palhetas.
Apenas para registro, o ophicleide foi utilizado como base por Adolphe
Serpentão
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Ophicleide (“óficlaide”)
sucesso, como foi o caso da corneta baixo (“bass horn”) e do fagote russo
(“russian bassoon”).
também em Sol, embora a tuba faça parte dos instrumentos chamados “não
1.5 - O euphonium
aveludado.
construtores da época.
28
o timbre do instrumento.
Euphonium atual
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- respiração
- bocal (buzzing)
- notas longas
- flexibilidade
- articulação
- escalas e fluência
RESPIRAÇÃO
apenas dois atos: inspirar (“puxar” o ar para dentro dos pulmões) e expirar
ou exalar (soltar o ar que entrou nos pulmões). Mas, até que o ar chegue aos
alvéolos”.
vida sem que ninguém lhe ensine. Respirar é um processo natural e é uma
alguém, não treinado, fazer uma respiração profunda, nota-se que esse
não foi uma respiração completa porque, foi utilizada apenas uma parte dos
pulmões.
está “enchendo a barriga de ar” e depois o “tórax”. (Foi dito para imaginar
local: os pulmões).
diafragma ficam com menor espaço, o que causa uma expansão do diâmetro
no momento da inspiração.
1- Com o dedo indicador encostado nos lábios (veja figura abaixo), faça
ao expirar.
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Exercício de respiração 3
da nota solte o ar com controle de maneira que se expire até a última figura.
de instrumentos de metal.
São esses estudos que permitem ao músico ter uma boa vibração dos
lábios e uma boa definição das notas. Pratique os exercícios abaixo, no bocal,
exercícios, seja rigoroso com o início das notas e com a afinação. Sempre
esquerda encostando-o nos lábios. Não faça muita pressão contra os lábios,
Importante: Não pratique por muito tempo, no máximo por 5 minutos e faça
NOTAS LONGAS
FLEXIBILIDADE
O estudo da flexibilidade é excelente para construir uma
embocadura flexível e resistente (firme e forte). Além de fazer com que
o instrumentista de metal toque do registro grave ao agudo e vice-versa
sem a necessidade de exercer muita pressão do bocal contra os lábios.
Ao praticar esses exercícios, com certeza os músicos não ficarão
“suando” para tocar os hinos que têm notas mais agudas.
ARTICULAÇÃO
Fale algumas vezes a sílaba “Tah” e depois a sílaba “Dah” para perceber
a diferença entre uma sílaba e outra, exemplo:
ESCALAS
É importante enfatizar que qualquer música tonal (como é o caso
dos nossos hinos) é escrita a partir de uma escala. Portanto, é
imprescindível o estudo de escalas. Na CCB, é impressionante a
quantidade de irmãos músicos que não tem a menor noção do que é
uma escala (a maioria conhece o “famoso” dó a dó). Todo músico tem
por obrigação decorar, no mínimo, todas as escalas maiores haja vista
que os hinos são todos em tonalidade maior.
SOBRE AFINAÇÃO
A ESCOLHA DO INSTRUMENTO
que se compre um novo. Porque, com certeza, o irmão irá usar esse
instrumento por todo o tempo em que for músico na CCB e esse tempo pode
apresentará problemas.
Muito cuidado para não ser enganado pelo vendedor da loja ou por
algum músico tentando lhe vender um instrumento que não é bom ou que
que deseja tocar, e peça para ele dicas e informações sobre o instrumento
que deseja comprar. Se possível, que essa pessoa vá até a loja junto com o
“berrante”.
A ESCOLHA DO BOCAL
CONHECIMENTO APROFUNDADO
Esta apostila é fundamentos. Busque mais conhecimentos em
métodos escritos por grandes professores de preferência tendo
acompanhamento de um professor especialista em seu instrumento. A
saber:
Para trompete
- Getchell, R.W. – First Book of Practical Studies for Cornet and Trumpet
Para trompa
- Oscar Franz
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- Philip Farkas
- H. Kling
- Kopprasch
Para trombone
- Arban
- Mueller
- Slokar
- Charles Collin
- G. Gagliard
Para Euphonium
Para Tuba
Para trompete
Para trompa
- Concertos de Mozart 1, 2, 3, 4 e 5
- Concertos de Haydn 1 e 2
Para trombone
Para tuba
Para euphonium
CONCLUSÃO
Mas, como foi dito, são noções básicas que se forem praticadas com
Que o mesmo DEUS que me ajudou e abriu minha mente para aprender,
Amarildo Nascimento
Trompete/Solista da OSUSP
Bacharel em música e Pós-Graduado em Educação Musical
Professor de Trompete e Música de Câmara na
Faculdade Cantareira
www.amarildonascimento.com.br
02-08-2014
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BIBLIOGRAFIA
1987.
http://playwithapro.com/steenstrup-breathingfundamentals
S/A.
2007.