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Cronotacógrafos
Diver/ Dicro/Surrs
Ao final deste estudo, esperamos que você realize, com base nas Portarias de
No decorrer das aulas, você perceberá que há uma série de recursos que o
auxiliarão no entendimento das temáticas abordadas, tais como links e documentos,
que podem ser encontrados em nosso ambiente virtual de aprendizagem.
Bons estudos!
Sumário
Selagem em cronotacógrafo
1. A selagem.............................................................................. 6
1.1. Requisitos prévios para a execução da selagem ...................................... 6
2. A portaria de aprovação de modelo............................................... 9
3. Os selos do Inmetro ...................................................................................11
3.1. Definição de marca de selagem.................................................. 11
3.2. O objetivo da selagem .............................................................................................11
3.3. A integridade dos pontos de selagem.........................................................12
3.4. Tipos de selos do Inmetro ......................................................................13
3.5. O plano de selagem.............................................................................................................13
3.6. Erros na descrição para o pagamento de selagem.......................................................................14
Parte I
Selagem em cronotacógrafo
1. A selagem
Portanto, mesmo que a pesquisa na página do Inmetro indique que a GRU está
paga, verifique se todos os dados da GRU correspondem à realidade que se apresenta
para a selagem.
6
Requisito 2 - O veículo
Requisito 3 - O cronotacógrafo
7
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico Metrológico, em anexo, o qual
estabelece as condições a que devem atender os registradores instantâneos
e inalteráveis de velocidade, distância e tempo denominados
cronotacógrafos.
6. MARCAÇÃO
6.1 Devem ser selados todos os pontos onde o acesso possa provocar erros
de medição ou redução da segurança metrológica.
[...]
7. INSCRIÇÕES OBRIGATÓRIAS
Todas as inscrições e identificações do instrumento devem ser escritas em
língua portuguesa
[...]
9. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO
9
Antes da edição da Portaria Inmetro nº 01/2013, havia a determinação legal para
fazer somente verificação nos instrumentos em uso com modelo aprovado pelo
Inmetro. Atualmente o universo de cronotacógrafos em uso no Brasil se
apresenta formalmente desigual, pois muitos modelos não possuem aprovação.
A correção dessa situação passaria por uma série de ações de fiscalização, cujo
impacto econômico social causaria efeitos diretos sobre os usuários. Tal medida,
tomada pelo Estado, certamente traria prejuízo maior do que a desigualdade formal
observada nos cronotacógrafos. Logo, para evitar prejuízo aos usuários sem perder o
controle metrológico, foi editada a Portaria Inmetro nº 01/2013, com as seguintes
decisões:
3. Os selos do Inmetro
11
3.1. Definição de marca de selagem
12
Com esse exemplo, queremos demonstrar a importância de compreender o
objetivo da selagem.
13
3.5. O plano de selagem
6. MARCAÇÃO
6.1 Devem ser selados todos os pontos onde o acesso possa provocar
erros de medição ou redução da segurança metrológica.
6.2 Objetivando atender ao item acima, devem ser lacrados os
seguintes elementos; caso sejam necessários para a instalação do
cronotacógrafo:
a) as extremidades da união do cronotacógrafo com o veículo;
b) o dispositivo adaptador propriamente dito e seu ponto de
inserção no circuito;
c) dispositivo de acesso à programação da constante "k";
d) as uniões do dispositivo adaptador e do dispositivo de comutação
aos elementos da instalação.
Também existem pontos de acesso internos, onde não são aplicados selos do
Inmetro, mas o mesmo RTM exige critério de segurança eficaz.
5. PRESCRIÇÕES TÉCNICAS
5.1 Condições Gerais
[...]
5.1.4.1 Os componentes que permitam alterar as características
metrológicas e/ou regulagens e ajustes devem ser protegidos de
acesso pelo usuário. Uma senha alfanumérica ou outro meio
igualmente eficaz deve ser previsto para proteger componentes e
controles pré-regulados para os quais o acesso ou ajuste não seja
permitido.
[...]
1 .
http://cronotacografo.rbmlq.gov.br/portarias-de-aprovacao-de-modelo
14
3.6. Erros na descrição para o pagamento de selagem
Sempre é bom lembrar que a selagem com as marcas do Inmetro é uma etapa
gratuita. Contudo, várias denúncias chegam ao Inmetro por causa de cobranças
indevidas.
Após averiguadas, identifica-se que muitas denúncias ocorrem pela má
descrição do serviço realizado. Na verdade, o que foi cobrado corresponde a peças
de reposição originais do fabricante, que as classifica como “lacre”, e aos
serviços de instalação desses componentes, conforme mostrado na imagem a seguir.
15
Parte II
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4. Execução da selagem
Art. 2º Definir a selagem prevista neste edital como um processo a ser realizado em duas etapas
distintas, constituídas dos procedimentos que seguem:
I – Primeira etapa: afixação das marcas de selagem (selos adesivos e lacres acrílicos) na forma
estabelecida nas respectivas portarias de aprovação de modelo de instrumento, segundo condições e
critérios estabelecidos nos Anexos C e D do presente edital.
II – Segunda etapa: exame da conformidade do instrumento ao modelo aprovado pelo
Inmetro, confirmação da correta execução do plano de selagem e da inexistência de indícios que
comprometam ou possam comprometer a confiabilidade metrológica do instrumento.
Artigo 1º.
I – Empresa instaladora: Fabricante, montadora ou encarroçadora autorizada pelo Inmetro,
que declara possuir equipamento e mão de obra qualificada para executar a instalação e a
afixação de selos em cronotacógrafos novos, exclusivamente, nos veículos novos que fabrica
e/ou comercializa.
17
Art. 5° As empresas instaladoras estão autorizadas a realizar a selagem exclusivamente nos
cronotacógrafos dos veículos novos pertencentes à frota sob sua responsabilidade, com vistas
à emissão dos respectivos Certificados de Ensaio Preliminar para estes instrumentos.
ANEXO A
REGULAMENTO PARA POSTOS E OFICINAS DE SELAGEM E POSTOS DE ENSAIO
2. ETAPAS DO PROCESSO
O processo para se tornar empresa instaladora, oficina de selagem, postos de selagem e
postos de ensaio obedecerá aos critérios que seguem.
3. As empresas instaladoras deverão possuir mecanismos próprios para o controle da qualidade dos
serviços de selagem prestados em suas dependências, bem como disponibilizar ao Inmetro os registros
de fornecimento destas marcas de selagem.
[...]
6. Para os cronotacógrafos novos instalados em veículos novos, em que for realizada a selagem na
Empresa Instaladora, poderá ser solicitada ao Inmetro a emissão de Certificado de Ensaio Preliminar com
validade de um ano a partir de sua emissão.
I - Os declarantes ficam responsáveis pelas informações que prestaram para a solicitação de emissão
deste certificado com validade de um ano, período no qual o veículo deverá ser encaminhado para o
ensaio metrológico.
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11.1. Os fabricantes, através de suas concessionárias, as encarroçadoras e implementadoras dos veículos
que alterarem qualquer configuração ou selagem dos instrumentos deverão informar aos proprietários
dos veículos sobre a metodologia adotada e as providências necessárias para a obtenção do Certificado
de Ensaio Preliminar do cronotacógrafo do veículo comercializado.
Resumindo:
Artigo 1º.
[...]
VI – Oficina de selagem: pessoa jurídica, pública ou privada, cuja área comercial de atuação
não inclui a manutenção de cronotacógrafos, mas que declara possuir equipamentos e mão de
obra qualificada para executar a manutenção de cronotacógrafos, cadastrada pelo Inmetro ou
por Órgão Delegado dele para, exclusivamente, realizar a selagem dos cronotacógrafos
dos veículos pertencentes à frota sob sua responsabilidade.
[...]
19
Resumindo:
Artigo 2º.
[...]
II – Segunda etapa: exame da conformidade do instrumento ao modelo aprovado pelo
Inmetro, confirmação da correta execução do plano de selagem e da inexistência de indícios
que comprometam ou possam comprometer a confiabilidade metrológica do instrumento.
20
casos, a segunda etapa poderá ser realizada e informada por posto de selagem cadastrado ou
pelo PEC pelo Inmetro responsável pela realização do ensaio do instrumento.
Parágrafo único: Fica dispensada a realização da segunda etapa da selagem para a emissão de
Certificado de V erificação para os instrumentos cujo ensaio metrológico for realizado por
posto de verificação pertencente à RBMLQ-I, ficando responsável pelas informações prestadas
ao Inmetro o posto de selagem que realizou a primeira etapa.
Resumindo:
21
4.2. As limitações das empresas de selagem
Artigo 1º
VIII – Posto de ensaio (PEC): posto de selagem que, atendendo às exigências definidas neste edital, é
credenciado pelo Inmetro para realização de ensaios metrológicos destinados a subsidiar a verificação
subsequente de cronotacógrafos, conforme as regras e os procedimentos definidos nos itens 3, 5 e 6 do
Regulamento Técnico Metrológico, aprovado pela Portaria Inmetro nº 154, de 12 de agosto de 2005.
[...]
Artigo 11.
Fica estabelecido que a condição de posto de selagem é critério de aceitação para a fase de
credenciamento dos postos de ensaio em cronotacógrafos, de acordo com os anexos deste edital.
b) pista auxiliar delimitada, horizontal e plana para medições preliminares e determinação do raio
dinâmico dos pneus dos veículos sob ensaio, em área coberta, de concreto resistente à deformação,
com comprimento mínimo de 20 m (vinte metros) e largura mínima 4 m (quatro metros) e alturas
mínimas, conforme o definido para linha mista no item 3.2 da NBR 14040-11 reproduzida na letra d;
IMPORTANTE:
A conveniência e o dever de utilizar todos os meios para produzir um serviço de
qualidade implicam que os serviços preliminares para a selagem sejam
executados utilizando o recurso da pista auxiliar de 20 metros.
Observe a comunicação transcrita a seguir (Informativo 62):
De ordem da superintendente da Surrs, Dra. Camila Herzog Koch, repasso informação abaixo:
"Não é permitida a realização de selagem ou de ensaio metrológico fora das instalações do posto
cadastrado ou credenciado pelo Inmetro. Casos excepcionais, em que o veículo não possa
circular pela via pública, deverão ser enviados à Superintendência do Inmetro/RS para análise. O
descumprimento poderá ocasionar o descadastramento e o descredenciamento do posto pelo
Inmetro".
Qualquer dúvida, favor entrar em contato diretamente com o Setor de Cronotacógrafos da
Surrs.
Passos:
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Caso seja utilizado um contador de voltas mecânico, aplica-se e s s a fórmula para
calcular o coeficiente “w”.
1. Trena calibrada (de aço e milimetrada que tenha capacidade nominal mínima
de 20 metros, ou seja, ela deve medir no mínimo 20 metros de forma
contínua).
4. Materiais para limpar o piso nos locais onde serão adesivadas as fitas de
demarcação.
Obs.: o uso da fita adesiva é uma sugestão. Outras formas de
demarcação podem ser utilizadas, desde que apresentem segurança
nas medições. Não recomendamos o uso de tinta para demarcar,
visto que, após várias medições, a borda da pista ficará cheia
de marcas que poderão confundir o executor da medição. O uso de
objetos soltos sobre a pista para demarcar a distância não é
recomendado, pois eles podem ser acidentalmente deslocados do
ponto correto, causando retrabalho ou medição errada.
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c. Com o padrão contador de pulsos ou padrão portátil ligado e configurado,
movimente o veículo até que o padrão acuse o deslocamento de um pulso. Pare o
veículo e cole na pista a primeira marcação (ponto zero).
d.1.Desloque o veículo até o fim da pista. Pare o veículo e cole na pista a última
marcação.
IMPORTANTE:
Existe o mito de que quanto maior a distância percorrida na pista, melhor será
a qualidade da medição.
O fato é que deslocamentos
percorridos por um veículo, sobre
uma pista, resultam na introdução
de vários erros de medição causados
pelo motorista ao fazer correções de
rumo.
Quanto maior a pista, maiores
serão as correções de rumo e, maior
será o erro introduzido na medição.
Observe que as rodovias não
são planas. Elas são abauladas para
que a água da chuva não fique
empoçada na pista.
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Essa condição faz com que o veículo, naturalmente, se desvie para as bordas,
saindo do alinhamento planejado para a medição.
Na verdade, percursos curtos (11 metros ou 8 metros, por exemplo) sobre a
pista auxiliar de 20 metros, resultam em melhor qualidade da medição. Além disso, o
trabalho é feito nas dependências da empresa, sem utilização não autorizada de
espaço público e sem acarretar riscos à segurança das pessoas e ao patrimônio.
29
A NIE-Dimel nº 100, que consiste em procedimento técnico para a execução de
ensaios em cronotacógrafos, traz anexada a figura de uma pista reduzida. Observe
que a pista definida pela norma t e m comprimento total de 41 metros. Esse
critério não será exigido das empresas credenciadas pelo Inmetro, visto que no edital
regulamentar a pista exigida é de, pelo menos, 20 metros de comprimento.
Não serão aceitas medições efetuadas em outra pista que não seja aquela
construída para essa finalidade.
2
http://www.inmetro.gov.br/ftp_hp/kits/nieDimel100.pdf.
30
A seguir estão ordenadas as etapas de medição sobre a pista reduzida, utilizada
posteriormente para determinação do coeficiente “w”, utilizado no processo de
selagem, com o uso de padrão de bancada ou portátil:
5º. Demarcar o piso usando como referência o centro da roda dianteira esquerda
(marco inicial).
9º. Medir a distância entre o marco inicial e o final com o uso de uma trena
calibrada (d). Deve ser considerado o erro calculado para a medida encontrada,
conforme tabela do Laudo de Exame de Calibração da referida trena linear.
w = (n x 1000) ÷ d
11º. Caso o veículo não pare no local correto (o centro do eixo do pneu coincidindo
com a demarcação da pista), o valor encontrado deve ser desconsiderado e o ensaio
deve ser refeito.
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12º. Para aumentar a confiabilidade metrológica, sugerimos que o processo de
determinação do coeficiente “w” seja repetido três vezes e o resultado anotado deve
ser o que mais se repetiu.
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Lembre-se de que o redutor 1:1 não aplica um fator de correção, quer dizer,
o sinal elétrico ou mecânico que o veículo transmite é recebido integralmente pelo
cronotacógrafo.
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IMPORTANTE:
Antes de começar qualquer atividade, lembre-se do conteúdo apresentado na
primeira parte desta apostila, 1.1 requisitos prévios para a execução da selagem, e
certifique-se de que todas as condições para a realização dos serviços estão de
acordo. Caso contrário, todo o seu trabalho será em vão.
Vamos lembrar:
Cuidado:
Por fim...
Mas, antes de dar início à aula nº 3, realize os exercícios desta aula, que estão
disponíveis no ambiente do curso.
Bons estudos!
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