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SÃO PAULO/SP
2006
Dedico este trabalho à minha mãe Hilda e
ao meu pai Elyseu Rodas “in memoriam”,
que com sabedoria me mostraram o
caminho do respeito, carinho, amizade e
amor.
AGRADECIMENTOS
µL microlitro
DNA Ácido desoxirribonucleico
ELISA Ensaio imunoenzimático
F1 primeira geração
kDNA DNA do cinetoplasto
LPG lipofosfoglicana
LTA Leishmaniose Tegumentar Americana
LVA Leishmaniose Visceral Americana
PCR Reação em Cadeia pela Polimerase
RIFI Reação de Imunofluorescência Indireta
RNA Ácido ribonucléico
SST solução salina tamponada
NNN meio de cultivo de Novy & Mc Neal (1904) e Nicolle
(1908)
Pb pares de base
Tris Tris (hidroximetil) aminometano
TE Tampão Tris-EDTA
TBE Tampão Tris-Borato-EDTA
LISTA DE FIGURAS E TABELAS
Tabelas do Apêndice
1. INTRODUÇÃO 15
1.1 O vetor 20
1.2 Agente etiológico 25
1.3 Interação Leishmania sp – Hospedeiro invertebrado 26
1.4 Estabelecimento de colônias de flebotomíneos 27
1.5 Reservatórios 29
1.6 Diagnóstico Laboratorial da LVA 32
1.7 Biologia Molecular aplicada ao estudo da LVA 33
2. OBJETIVOS 37
3. MATERIAL E MÉTODO 38
5. DISCUSSÃO 75
6. CONCLUSÕES 83
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 84
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 85
9. ANEXOS 96
15
do vetor à zona urbana, com o cão assumindo o papel de principal
reservatório (Ministério da Saúde, 2003).
16
Foram realizadas pesquisas entomológicas em domicílios da área
urbana de Araçatuba com a constatação de 10,2% de positividade dos
imóveis para a presença de Lu. longipalpis e o encontro deste vetor em mais
cinco municípios da região: Andradina, Valparaíso, Guararapes, Santo
Antônio do Aracanguá e Auriflama. Também foi realizado inquérito canino
através da reação de imunofluorescência indireta em 423 cães, com 14,4%
de positividade e a identificação do agente etiológico através de técnicas
moleculares, onde foi constatado L. chagasi em 10 cães com sintomatologia
clínica (Galimbertti et al., 1999).
17
Camargo-Neves et al. (2001) buscaram detectar um padrão de
distribuição da LVA a fim de propor medidas preventivas, utilizando-se de
ferramentas de análise espacial. O geo-referenciamento dos dados mostrou
uma correlação entre os setores com alta prevalência canina e ocorrência de
casos humanos, além de sinalizar as regiões de maior risco de ocorrência da
doença. Verificou-se uma distribuição focal do vetor, onde alguns domicílios
foram os responsáveis pela produção de um grande número de
flebotomíneos.
18
A identificação deste agente no inseto geralmente é feita a partir
do encontro das formas promastigotas (flageladas) no intestino médio do
vetor associado ou não ao posterior cultivo in vitro do protozoário. O
problema mais comumente associado à identificação do protozoário é a
contaminação das culturas e a infecção por formas flageladas não
identificáveis. Estes métodos são trabalhosos e demorados, uma vez que há
necessidade de dissecar vários exemplares de insetos para confirmar a
infecção, além da detecção de uma baixa taxa de infecção natural.
19
1.1 O vetor
20
horas, dependendo do endurecimento das peças bucais e amadurecimento
das glândulas salivares.
21
cutícula, fazendo com que estes dípteros sejam bastante sensíveis às
mudanças climáticas do meio ambiente, principalmente quanto ao teor de
umidade. Portanto as formas aladas permanecem nos locais de abrigo
durante o dia, protegidos das variações climáticas, só saindo para a
realização do repasto sanguíneo, que se dá após o crepúsculo e durante a
noite, quando as condições macroclimáticas se tornam igualmente
satisfatórias (Forattini, 1973).
22
encontrada foi de 1,3 fêmeas e 5,0 machos por imóvel (Galimbertti et al.,
1999).
23
gêneros: Lutzomyia França, 1924, Pintomyia Costa Lima, 1932,
Psychodopygus Mangabeira, 1941, Nyssomyia Barreto, 1962 e Migonemyia
Galati, 1995.
24
atualmente 7 municípios são classificados como receptivos por
apresentarem Lu. longipalpis adaptada em área urbana, 41 municípios estão
com transmissão canina da LVA e 30 com transmissão humana desta
parasitose.
25
As principais espécies causadoras da LTA no Brasil estão
incluídas nos Subgêneros Viannia e Leishmania, com as espécies: L. (V)
braziliensis, L. (V) guyanensis, L (V) lainsoni, L (V) naiffi, L (V) shawi , L. (V)
lindenbergi e L. (L) amazonensis (Grimaldi & Tesh, 1993; Silveira et a.,
2002).
26
Para que haja a infecção do flebotomíneo pelas leishmânias,
estas formas têm que resistir, sobreviver e se multiplicar dentro do trato
digestivo do inseto. Durante o processo de digestão, algumas espécies do
protozoário sobrevivem e outras não resistem a este processo,
determinando assim a competência vetorial dos flebotomíneos. De acordo
com Pimenta et al. (2003), a resistência das formas promastigotas às
enzimas digestivas, após a excreção do alimento, é por conta da proteção
conferida a essas formas pelo lipofosfoglicana (LPG), molécula encontrada
na superfície do promastigota, protegendo-o da lise.
27
Plhebotomus mascitti. No Novo Mundo, o primeiro relato foi de Bayma
criando Lu. intermedia em 1916 (Ward, 1972).
28
manutenção da temperatura de 25°C a 28°C, P. papatasi completou o ciclo
de vida em 49 dias e em 84 dias sob a temperatura de 23°C a 24°C.
1.5 Reservatórios
29
Existe certa dificuldade na definição dos principais hospedeiros
reservatórios com relação à LTA e observa-se que mais de uma espécie de
mamífero pode se infectar com uma mesma espécie de parasito; são poucos
os mamíferos identificados como os que realmente apresentam papel
importante como hospedeiro natural, sendo os demais hospedeiros
acidentais (Grimald et al., 1989).
30
Em Jacobina, Estado da Bahia, o gambá Didelphis albiventris foi o
primeiro mamífero silvestre, não canídeo, encontrado com infecção natural
por “L. donovani” (Sherlock et al., 1984).
31
1.6 Diagnóstico Laboratorial da LVA
32
1.7 Biologia Molecular aplicada ao estudo da LVA
33
um mesmo gênero. Os minicírculos, portanto, são bons substratos para
sondas moleculares (Degrave et al., 1994).
34
por Leishmania foi confirmada pela PCR, correspondendo a 7,7% de
infecção. A hibridização com sonda espécie específica foi capaz de
confirmar a infecção natural por Leishmania (V) braziliensis, com
amplificação do fragmento de 500 pares de bases em dois exemplares de
Lu. gomesi e três de cinco Lu. panamensis analisados; duas Lu. panamensis
negativas na PCR pode ter sido por conta do reduzido número de parasitas.
Neste trabalho, os autores confirmaram o papel da Lu. panamensis e da Lu.
gomesi na transmissão da L. braziliensis na Venezuela, estado de
Carabobo, mostrando a utilidade das técnicas de biologia molecular na
correta identificação de parasitas em flebotomíneos.
35
pouco menos do que dez exemplares de Leishmania sp por flebotomíneo
foram suficientes para a amplificação com “primers” gênero específico e
utilizando-se iniciadores para os complexos L. braziliensis e L. mexicana, os
mesmos autores conseguiram separar L. braziliensis e L. amazonensis.
36
2. OBJETIVOS
37
3. MATERIAL E MÉTODO
38
3.2 Manutenção da colônia de Lutzomyia longipalpis
39
Após a primeira eclosão dos ovos, os potes de criação receberam
pequenas quantidades de ração larval envelhecida, peneirada e autoclavada
antes de seu uso. Esta ração era constituída por uma mistura composta por
terra vegetal e pó de xaxim, acrescido de mesma quantidade de fezes secas
de coelho suplementado com 1% de ração para peixe (Vitormonio-
RCW/Brasil); diariamente, observaram-se os potes para a retirada dos
fungos, ácaros e adição da ração.
40
3.3.1 Infecção experimental através de repasto sanguíneo em
cães
41
permaneceram por 4 dias na estufa BOD a temperatura de 25,5ºC e
umidade relativa de 86% para posterior identificação e procura da leishmânia
através de observação em microscópio óptico com aumento de 400 vezes.
42
Depois do repasto através dos alimentadores artificiais, à
temperatura de 37ºC, mantida por banho-maria, por um período de 2 horas,
os flebotomíneos foram soltos em gaiola de náilon e permaneceram na
estufa BOD por 4 dias onde receberam solução de açúcar contendo
antibiótico (5ml de glicose, 30ml de água destilada e 2ml de garamicina
40mg diluído em água (0,001%). O procedimento para identificação dos
flebotomíneos positivos foi o mesmo citado no item anterior.
43
condições até a oviposição e morte. Após este período as fêmeas foram
acondicionadas em micro tubos de polipropileno à temperatura de -22ºC até
a realização da extração de DNA e PCR.
44
3.6 Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR)
45
3.6.1.1 Extração de DNA segundo Michalsky et al. (2002)
46
3.6.1.2 Extração de DNA segundo Cabrera et al. (2002)
3.6.2 Iniciadores
47
gênero Lutzomyia. Após análise, optou-se por uma seqüência que codifica
para a região 28S ribossomal de Lu. longipalpis (número de acesso
AY349492). Os primers utilizados foram denominados Lu1 (5´ TGA GCT
TGA CTC TAG TTT GGC AC 3´) e Lu2 (5´ AGA TGT ACC GCC CCA GTC
AAA 3´).
48
Figura 1 - Peridomicílios com características favoráveis à
proliferação de Lu. longipalpis.
49
Figura 2 - Aspirador manual.
50
Figura 4 - Acondicionamento de Lu. longipalpis capturados em
campo para o transporte até o laboratório.
51
A B
A B
C
Figura 6 - Potes de criação: (A) Pote de polietileno de 7,0 cm de
diâmetro por 8,5 cm de altura (B) Interior do pote de criação
revestido com gesso umedecido (C) Potes de criação
acondicionados em caixa plástica.
52
A B
C D
53
A B
54
4. RESULTADOS
55
alado, estão apresentados nas Figuras 12A e 12B, respectivamente para os
anos 2003 e 2004. As fêmeas ovipuseram, em média, após 7 dias a partir da
data da captura, sendo que o período mínimo e máximo para a oviposição
foi de 4 e 13 dias em 2003 e de 4 e 14 dias em 2004.
56
dos cães; destas, 47 provavelmente fizeram o repasto sanguíneo, com 13
positivas para a presença de flagelados, resultando em 27,6% (13/47) de
positividade. Se considerarmos o total de fêmeas que foram submetidas ao
experimento esta positividade cai para 11,1% (13/117).
57
4.3.2 Avaliação do limiar da PCR para detecção de DNA de
Leishmania sp em flebotomíneo
58
a PCR a amplificação do fragmento de 120pb foi visualizada em 13
exemplares (21,7%) (Tabela 2 e Figura 19).
Os exemplares F1 de colônia, com repasto em hamster infectado
apresentaram 66,6% de positividade na PCR (Tabela 2 e Figura20).
Do total de 329 flebotomíneos submetidos ao diagnóstico
parasitológico e/ou molecular, todos os 21 exemplares positivos pelo método
parasitológico, foram também positivos por PCR. Dos oito classificados
como duvidosos na pesquisa parasitológica, quatro foram confirmados
através da PCR. Dos 95 exemplares positivos por PCR em 60 não foram
encontradas formas promastigotas pela pesquisa parasitológica (Tabela 3).
59
A
250
200
Quantidade
150
Fêmeas coletadas
em campo em 2003
100
50
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Meses
350
300
250
Quantidade
100
50
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Meses
60
A
150
Número de ovos
500 800 4000
0 0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 - Total -
200
700 1200 6000
600
Número de fêmeas
1000 5000
Número de alados
150
Número de ovos
500
800 4000
400
100
600 3000
300
400 2000
50 200
0 0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 - Total -
Pote de criação
61
A
80 400
60 300
50 250
40 200
30 150
20 100
10 50
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 T
B
80 400
60 300
50 250
40 200
30 150
20 100
10 50
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 T
Pote de criação
% fêmeas com oviposição No. médio de ovos por fêmea No. fêm eas com oviposição
62
A
45
40
35
30
25
Dias
20
15
10
5
0
captura a ovos-L1 L1-L2 L2-L3 L3-L4 L4-pupa pupa-alado L1-pupa Ciclo
oviposição completo
Fases de desenvolvimento
45
40
35
30
25
Dias
20
15
10
5
0
captura a ovos-L1 L1-L2 L2-L3 L3-L4 L4-pupa pupa-alado L1-pupa Ciclo
oviposição completo
Fases de desenvolvimento
63
M 1 2 3 4 5 6 7 C
370 pb →
A
M C+ 1 2 3 4 5 6 7 C
120 pb →
64
M 1 2 3 4 5 6 7 C
A
370 pb →
M C+ 1 2 3 4 5 6 7 C
B
120 pb →
65
M C+ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Neg No M
370 pb →
66
M C+ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Neg No
370 pb →
67
M C 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Neg No
120 pb →
68
M C+ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Neg No
120 pb →
69
M C 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Neg No M
120 pb →
70
M C 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Neg Neg No M
120 pb →
71
Tabela 1 - Resultados do exame parasitológico de exemplares fêmeas de
flebotomíneos submetidas aos experimentos de infecção de Lu. longipalpis
em condições laboratoriais, realizados através de repasto em cão infectado
com L. chagasi (experimentos 1 a 5), com alimentadores artificiais contendo
formas amastigotas de L. chagasi (experimentos 6 e 7) e com alimentadores
artificiais contendo formas promastigotas de cultura (experimento 8).
1* 35 11(31,4%) 24 35 11(31,4%)
2 28 0 (0%) 28 0 0 (0%)
3 16 0 (0%) 13(11,1%) 16 0 0 (0%) 13(27,6%)
4 14 1 (7,1%) 13 9 1(11,1%)
5 24 1 (4,2%) 23 3 1(33,3%)
6 52 3 (5,7%) 4(4,3%) 49 6 3(50,0%) 4(20%)
7 40 1 (2,5%) 39 14 1 (7,1%)
8 60 2 (3,4%) 58 9 2(22,2%)
Total 269 19 (7,1%) 250 76 19(25%)
* No experimento 1 todos exemplares foram considerados como “fêmeas com sangue”.
** Fêmeas com presença de sangue visíveis a olho nu.
Positivas – presença de formas flageladas de Leishmania sp
Negativas – Ausência de formas flageladas de Leishmania sp
72
Tabela 2 - Resultados do exame parasitológico e de PCR para detecção de
Leishmania sp de flebotomíneos coletados no campo ou produzidos em
laboratório e submetidos ou não aos experimentos de infecção com L.
chagasi.
Resultados do exame
73
Tabela 3 - Comparação entre os resultados dos métodos parasitológico e
PCR na totalidade dos exemplares estudados, incluindo-se os submetidos à
infecção experimental e coletados em campo.
Parasitológico
Positivo Duvidoso Negativo Não Total
realizado
Positivo 21 4 60 10 95
PCR Negativo 0 4 56 5 65
74
5. DISCUSSÃO
75
e 36% na colonização de Lu. migonei. Rangel et al. (1985), trabalhando com
Lu. intermedia, obteve uma proporção de adultos formados a partir de ovos,
na primeira geração de 34,4% e na quarta geração, de 17,7%. No total das
quatro gerações, obteve 28,5% de flebótomos adultos, a partir de 14.658
ovos. Em 2003, o rendimento médio obtido em nosso laboratório, do total de
ovos desenvolvidos até alados, foi de 16,4%, de um total de 5143 ovos, já
em 2004 o rendimento caiu para 7,7% de 4698 ovos, porém houve variações
nos diferentes potes de criação.
76
e Lu. youngi tiveram um ciclo médio de 48,9, 44,0 e 56,3 dias
respectivamente.
77
infecção quando estas foram submetidas a cães naturalmente infectados por
L. chagasi, ao passo que a positividade das fêmeas alimentadas em cães
infectados experimentalmente por esta espécie foi de 13%. Quanto a L.
guyanensis, L. amazonensis e L. braziliensis a taxa de infecção dos
flebotomíneos submetidos experimentalmente ao repasto em hamster
infectado com as referidas espécies de leishmânias foi de 100%, 37% e 9%
respectivamente.
78
uma positividade de 6,7% entre os flebotomíneos sem sangue e uma
positividade de 4,8% nos exemplares com presença de sangue, quando
coletados. Sugere-se que a taxa de infecção relativamente elevada,
encontrada principalmente nos exemplares sem presença de sangue, tenha
sido devida à alta sensibilidade da técnica; além disso, é possível que muitos
dos exemplares positivos tenham sido coletados em uma mesma localidade,
com grande chance de ter-se alimentado no mesmo animal infectado.
79
resultados com o protocolo de Michalsky para a extração de DNA e
amplificação tanto do fragmento de 370pb de Lu. longipalpis como do
fragmento de 120pb da Leishmania sp, apesar de termos que diluir algumas
amostras para minimizar este efeito de inibição, optamos pelo o uso do
fenol/clorofórmio, por ter menor custo.
80
identificação da espécie, em apenas cinco, confirmou a presença de L.
braziliensis, mostrando a limitação da microscopia.
81
Paiva (2005) em seu experimento de infecção experimental por
formas promastigotas obteve 88,8%, 44,4% e 83,4% respectivamente para
diferentes primers, DNAr, Pg e PV e 50%, 45,4% e 45,4% utilizando os
mesmos primers, na infecção com formas amastigotas. Já no nosso
experimento a positividade obtida com o uso de formas amastigotas foi
maior do que na infecção com formas promastigotas.
82
6. CONCLUSÕES
83
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
84
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
85
Badaró R, Reed SG e Carvalho EM. Immunofluorescent antibody test in
American visceral leishmaniasis: sensitivity and specificity of diferent
morphological forms of two Leishmania species. Am J Trop Med Hyg 1983;
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94
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25(41):411.
95
9. ANEXOS
96
Anexo 1
2003 2004
Pote Pote
Nº FCC O M-F1 F-F1 A-F1 (% ) Nº FCC O M-F1 F-F1 A-F1 (% )
2003 2004
Pote Nº Pote Nº
FCO (%) O/F FCO (%) O/F
Nº Tempo em dias
pote Intervalo pupa- Ciclo
captura a oviposição ovos-L1 L1-L2 L2-L3 L3-L4 L4-pupa L1-pupa alado total
1 6 6 17 8 7 3 35 8 49
2 4 7 5 20 10 3 38 7 52
3 6 2 7 16 5 1 29 14 45
4 6 6 8 7 11 1 27 7 40
5 4 5 8 7 6 1 22 8 35
6 7 4 14 9 6 7 36 7 47
7 6 5 13 6 9 2 30 8 43
8 6 8 7 6 5 6 24 10 42
9 6 5 10 11 8 1 30 8 43
10 7 7 6 6 6 6 24 8 39
11 11 7 10 1 1 9 21 8 36
12 8 5 12 2 8 3 25 7 37
13 7 8 6 6 6 7 25 2 35
14 5 5 7 1 5 4 17 8 30
15 13 6 6 9 6 6 27 8 41
Média 6,8 5,7 9,1 7,6 6,6 4,0 27,3 7,8 40,9
Tempo em dias
Nº
pote Intervalo pupa- Ciclo
captura a oviposição ovos-L1 L1-L2 L2-L3 L3-L4 L4-pupa L1-pupa alado total
1 6 7 3 6 3 5 17 8 32
2 6 7 8 8 8 4 28 8 43
3 6 6 10 6 4 3 23 8 37
4 8 2 6 6 8 1 21 8 31
5 4 14 8 2 7 6 23 7 44
6 9 11 3 12 6 1 22 9 42
7 14 5 13 8 1 7 29 6 40
8 6 2 11 7 1 11 30 4 36
9 6 7 8 6 3 11 28 10 45
10 10 3 9 7 7 1 24 11 38
11 7 6 5 8 2 4 19 9 34
12 8 5 7 9 6 9 31 7 43
Média 7,5 6,2 7,6 7,1 4,7 5,2 24,6 7,9 38,7
Tabela E – Resultados do exame parasitológico e da PCR dos exemplares
de flebotomíneos submetidos ao experimento de infecção experimental por
formas amastigotas de Leishmania chagasi.
PCR
Leishmania sp Lutzomyia
Identificação Parasitológico ND* D*
F1 NR* n p p
F2 NR* n n p
F3 NR* n n p
F4 NR* n n p
F5 NR* p p p
F6 NR* p p p
F7 NR* p p p
F8 NR* n n p
F9 NR* p p p
F10 NR* p p p
F11 NR* p p p
F12 NR* n p p
F13 NR* p p p
F14 NR* n n p
F15 NR* p p p
NR* = não realizado
ND* = amostras de DNA não diluído
D* = amostras de DNA diluído em água