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RECURSO DE REVISTA - CONTINUAÇÃO

PREQUESTIONAMENTO

O prequestionamento é pressuposto do recurso de revista, assim como dos demais recursos de natureza extraor-
dinária. A matéria estará prequestionada quando houver sido tratada no acórdão impugnado (Súmula nº 297, I,
TST), ou seja, o TST só conhecerá o recurso se houver manifestação explícita do TRT no acórdão sobre a discussão
abordada no recurso de revista, inclusive quanto à matéria de ordem pública.

Contanto que o TRT não se pronuncie quanto à matéria impugnada, deverão ser opostos embargos de declaração
com o objetivo de que se manifeste a respeito de tal matéria, sob pena de preclusão (Súmulas nº 297, II, e 184,
TST).

Entretanto, se apesar de opostos embargos de declaração, o Tribunal não se manifestar em relação à matéria
impugnada, ainda assim ela será considerada prequestionada (Súmula nº 297, TST).
Registre-se que a palavra “explicitamente” presente no inciso I da Súmula nº 297 do TST não faz alusão ao dispos-
itivo legal, exigindo-se apenas que seja evidenciada a tese sustentada na decisão, sendo indiferente a referênc ia
expressa da norma legal (OJ 118, SDI-1, TST).

Nesse sentido é o art. 1.025, do CPC:

Art. 1.025, CPC. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré -
questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior
considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.

TRANSCENDÊNCIA

Art.896-A, CLT. O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a causa oferec e
transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica.

§ 1º São indicadores de transcendência, entre outros:

I – econômica, o elevado valor da causa;


II – política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do
Supremo Tribunal Federal;
III – social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado;
IV – jurídica, a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista.

RECURSO DE REVISTA REPETITIVO

A lei 13.015/2014 determinou a aplicação das regras do Código de Processo Civil ao processo trabalhista em relação
aos recursos repetitivos. Segundo a nova lei, se o TST, ao receber um recurso de revista, considerar que a matéria
é repetitiva, ou seja, se houver multiplicidade de recursos de revista fundados em idênticas questões de direito,

todos os recursos que estiverem nos TRTs sobre o mesmo tema ficarão sobrestados aguardando a decisão do
primeiro caso. Uma vez julgado o recurso paradigma – ou leading case - todos os demais que estavam sobrestados
deverão ser julgados no mesmo sentido.

No caso de multiplicidade de recursos de revista fundados em idêntica questão de direito, a questão poderá ser
afetada à Seção Especializada em Dissídios Individuais ou ao Tribunal Pleno, por decisão da maioria simples de
seus membros, mediante requerimento de um dos Ministros que compõem a Seção Especializada, considerando a
relevância

da matéria ou a existência de entendimentos divergentes entre os Ministros dessa Seção ou das Turmas do Tribu-
nal.

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Dada a relevância da matéria, por iniciativa de um dos membros da Seção Especial izada em Dissídios Individuais
do Tribunal Superior do Trabalho, aprovada pela maioria dos integrantes da Seção, o julgamento do incidente de
uniformização de jurisprudência poderá ser afeto ao Tribunal Pleno (art. 896, §13, CLT).

A afetação de julgamento ao Tribunal Pleno, em face da relevância da matéria, somente poderá ocorrer em pro-
cessos em tramitação na Subseção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho (art. 7º, Ato 491/14,
da Presidência do TST, referendado pelo Pleno do TST).

A referida afetação não pressupõe, necessariamente, a existência de diversos processos em que a questão rele-
vante seja debatida.

Observe o procedimento e os requisitos:

a) O Presidente da Turma ou da Seção Especializada, por indicação dos relatores, afetará um ou mais recursos
representativos da controvérsia para julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Individuais ou pelo Tribunal
Pleno, sob o rito dos recursos repetitivos (art. 896-C, § 1º, CLT).
Turma desloca a competência para a SDI. Esta por maioria simples pode descolar a competência para o Pleno.
b) Presidente da Turma ou da Seção Especializada que afetar processo para julgamento sob o rito dos recursos
repetitivos deverá expedir comunicação aos demais Presidentes de Turma ou de Seção Especializada , que poderão
afetar outros processos sobre a questão para julgamento conjunto, a fim de conferir ao órgão julgador visão global
da questão (art. 896-C, § 2º, CLT).
- Passa-se a uma nova fase, a do trâmite do julgamento em si dos recursos repetitivos:
c) O relator no Tribunal Superior do Trabalho poderá determinar a suspensão dos recursos de revista ou de embar-
gos que tenham como objeto controvérsia idêntica à do recurso afetado como repetitivo (art. 896-C, § 5º, CLT).
d) O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho oficiará os Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho para
que suspendam os recursos interpostos em casos idênticos aos afetados como recursos repetitivos, até o pronun-
ciamento definitivo do Tribunal Superior do Trabalho (art. 896-C, § 3º, CLT).
e) Caberá ao Presidente do Tribunal de origem admitir um ou mais recursos representativos da controvérsia, os
quais serão encaminhados ao Tribunal Superior do Trabalho, ficando suspensos os demais recursos de revista até
o pronunciamento definitivo do Tribunal Superior do Trabalho (art. 896-C, § 4º, CLT).
f) O recurso repetitivo será distribuído a um dos Ministros membros da Seção Especializada ou do Tribunal Pleno e
a um Ministro revisor (art. 896-C, § 6º, CLT).
g) O relator poderá admitir manifestação de pessoa, órgão ou entidade com interesse na controvérsia, inclusive
como assistente simples (art. 896, § 8º, CLT). Permite-se a intervenção do amicus curie neste julgamento.
h) O relator poderá solicitar, aos Tribunais Regionais do Trabalho, informações a respeito da controvérsia, a serem
prestadas no prazo de 15 (quinze) dias (art. 896-C, § 7º, CLT).
i) Após o recebimento das manifestações de pessoa, órgão ou entidade com interesse na controvérsia e, se for o
caso, também dos TRTs (art. 896, § 7º, CLT), terá vista o Ministério Público pelo prazo de 15 (quinze) dias.
j) Transcorrido o prazo para o Ministério Público e remetida cópia do relatório aos demais Ministros , o processo será
incluído em pauta na Seção Especializada ou no Tribunal Pleno, devendo ser julgado com preferência sobre os
demais feitos (art. 896, § 10º, CLT)
k) Publicado o acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, os recursos de revista sobrestados na origem (art. 896, §
11, CLT):

I - terão seguimento denegado na hipótese de o acórdão recorrido coincidir com a orientação a respeito da matéria
no Tribunal Superior do Trabalho; ou
II - serão novamente examinados pelo Tribunal de origem na hipótese de o acórdão recorrido divergir da orientação
do Tribunal Superior do Trabalho a respeito da matéria. Neste caso, se mantida a decisão divergente pelo Tribunal
de origem, far-se-á o exame de admissibilidade do recurso de revista (art. 896, § 12, CLT).

 A decisão firmada em recurso repetitivo não será aplicada aos casos em que se demonstrar que a situação de
fato ou de direito é distinta das presentes no processo julgado sob o rito dos recursos repetitivos (art. 896, § 16º,
CLT).
 Caberá revisão da decisão firmada em julgamento de recursos repetitivos quando se alterar a situação
econômica, social ou jurídica, caso em que será respeitada a segurança jurídica das relações firmadas sob a égide

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da decisão anterior, podendo o Tribunal Superior do Trabalho modular os efeitos da decisão que a tenha alterado
(art. 896, § 17, CLT)
 A decisão proferida pelo Tribunal Pleno quanto a questão afetada e julgada sob o rito dos recursos repetitivos
que também contenha questão constitucional, não obstará o conhecimento de eventuais recursos extraordinários
sobre a questão constitucional (art. 896, § 13, CLT).

Art. 927, CPC. Os juízes e os tribunais observarão:

I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;


II - os enunciados de súmula vinculante;
III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julga-
mento de recursos extraordinário e especial repetitivos;
IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de
Justiça em matéria infraconstitucional;
V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados.

 Quanto aos recursos extraordinários serão interpostos perante o Tribunal Superior do Trabalho, quando houver
multiplicidade de recursos com fundamento em idêntica controvérsia, para análise da repercussão geral, caberá a o
Presidente do Tribunal Superior do Trabalho selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia e
encaminhá-los ao Supremo Tribunal Federal sobrestando os demais até o pronunciamento definitivo da Corte (art.
896, § 14, CLT).

O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho poderá oficiar os Tribunais Regionais do Trabalho e os Presidentes
das Turmas e da Seção Especializada do Tribunal para que suspendam os processos idênticos aos selecionados
como recursos representativos da controvérsia e encaminhados ao Supremo Tribunal Federal, até o seu pronunc i-
amento definitivo (art. 896, § 15, CLT).

EMBARGOS AO TST

 As hipóteses específicas de cabimento dos embargos divergentes, previstas no art. 894, II da CLT:

Art. 894, CLT. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 dias:

II. das DECISÕES DAS TURMAS que DIVERGIREM ENTRE SI, ou das DECISÕES PROFERIDAS PELA SEÇÃO
DE DISSÍDIOS INDIVIDUAIS, ou contrárias a SÚMULA ou ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL do Tribunal Supe-
rior do Trabalho ou SÚMULA VINCULANTE do Supremo Tribunal Federal.

 Divergência

o
Art. 894, § 2 A divergência apta a ensejar os embargos deve ser atual, não se considerando tal a ultrapassada por
súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória juris-
prudência do Tribunal Superior do Trabalho.

 Sumaríssimo – súmula 458, TST

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SUM-458 EMBARGOS. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. CONHECIMENTO. RECURSO INTERPOSTO APÓS
VIGÊNCIA DA LEI Nº 11.496, DE 22.06.2007, QUE CONFERIU NOVA REDAÇÃO AO ART. 894, DA CLT. (conver-
são da Orientação Jurisprudencial nº 405 da SBDI-I com nova redação) - Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21,
22 e 23.05.2014

Em causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, em que pese a limitação imposta no art. 896, § 6º, da CLT à
interposição de recurso de revista, admitem-se os embargos interpostos na vigência da Lei nº 11.496, de
22.06.2007, que conferiu nova redação ao art. 894 da CLT, quando demonstrada a divergência jurisprudencial entre
Turmas do TST, fundada em interpretações diversas acerca da aplicação de mesmo dispositivo constitucional ou
de matéria sumulada.

 Execução – súmula 433, TST

SUM-433 EMBARGOS. ADMISSIBILIDADE. PROCESSO EM FASE DE EXECUÇÃO. ACÓRDÃO DE TURMA PU-


BLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 11.496, DE 26.06.2007. DIVERGÊNCIA DE INTERPRETAÇÃO DE DISPOS I-
TIVO CONSTITUCIONA L - Res. 177/2012, DEJT divulgado em 13, 14 e 15.02.2012

A admissibilidade do recurso de embargos contra acórdão de Turma em Recurso de Revista em fase de execução,
publicado na vigência da Lei nº 11.496, de 26.06.2007, condiciona-se à demonstração de divergência jurisprudencial
entre Turmas ou destas e a Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho em
relação à interpretação de dispositivo constitucional.

 O relator poderá denegar seguimento aos embargos


o
Art. 894, § 3 O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos:

I - se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho
ou do Supremo Tribunal Federal, ou com iterativa, notória e atual jurisprudência do
Tribunal Superior do Trabalho, cumprindo-lhe indicá-la;
II - nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro
pressuposto extrínseco de admissibilidade.
o
§ 4 Da decisão denegatória dos embargos caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias.”

3. HIPÓTESE DE CABIMENTO DOS EMBARGOS INFRINGENTES:


Cabe recurso de embargos ao TST das decisões NÃO UNÂNIMES do TST em dissídio coletivo de sua competência
originária (que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho), que objetivem criar normas,
estender ou rever as sentenças normativas do TST (Art. 894, I, CLT).

Art. 894, CLT. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 dias:

I.de decisão não unânime de julgamento que:

a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência te rritorial dos Tri-
bunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos
casos previstos em lei; e
b) (vetado)

AGRAVO DE INSTRUMENTO

1. HIPÓTESES DE CABIMENTO

Art. 897, CLT. Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:

b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos.

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► O agravo de instrumento poderá ser interposto em face das decisões que denegarem seguimento a:

 Recurso Ordinário
 Recurso de Revista
 Recurso Extraordinário
 Recurso Adesivo

Agravo Interno

Art. 1.021, CPC. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado,
observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
o
§ 4 Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o
órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e
cinco por cento do valor atualizado da causa.
o
§ 5 A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no §
o
4 , à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.

Art. 894, CLT. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias:
o
§ 4 Da decisão denegatória dos embargos caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias.

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

1. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

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Art. 897-A, CLT;

Arts. 1.022 a 1.026, CPC.

2. HIPÓTESES DE CABIMENTO

De qualquer decisão que apresente:

 Omissão;
 Obscuridade;
 Contradição;
 Manifesto equívoco na análise dos pressupostos extrínsecos do recurso;
 Erro material

“Art. 897-A, CLT. […]


o
§ 1 Os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das partes.
o
§ 2 Eventual efeito modificativo dos embargos de declaração somente poderá ocorrer em virtude da correção de
vício na decisão embargada e desde que ouvida a parte contrária, no prazo de 5 (cinco) dias.
o
§ 3 Os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de outros recursos, por qualquer das partes,
salvo quando intempestivos, irregular a representação da parte ou ausente a sua assinatura.” (NR)

3. PRAZO

 5 DIAS (art. 897-A, CLT) .


 OJ nº 192, SDI-1, do TST. É em dobro o prazo para a interposição de Embargos Declaratórios por pessoa
jurídica de Direito Público.
4. JULGAMENTO DOS EMBARGOS
 Mesmo órgão do Poder Judiciário que proferiu a decisão embargada sendo dirigido diretamente ao juiz que
proferiu a sentença embargada e, no Tribunal, ao relator.

5. INTERRUPÇÃO DO PRAZO PARA OUTROS RECURSOS

A interposição dos embargos de declaração INTERROMPE (zera) o prazo para interposição de outros recursos
PARA AS DUAS PARTES, voltando a contar o prazo para interposição do recurso principal a partir da publicação
da decisão de embargos, salvo quando intempestivos, irregular a representação da parte ou ausente a sua assina-
tura (art. 897-A, § 3º, da CLT).

6. EFEITO MODIFICATIVO

Súmula nº 278, TST. A natureza da omissão suprida pelo julgamento de embargos declaratórios pode ocasionar
efeito modificativo no julgado.

Art. 897-A, CLT. Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu
julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subsequente à sua apresentação, registrado na certidão, ad-
mitido efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame
dos pressupostos extrínsecos do recurso.

7. MANIFESTAÇÃO DA OUTRA PARTE

Em regra, não há manifestação da outra parte nos embargos de declaração. Entretanto, se o juiz vislumbrar efeit o
modificativo no julgado, deverá permitir a manifestação da outra parte em 5 dias, sob pena de nulidade da decisão,
nos termos do art. 897-A, § 2º, da CLT.

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OJ-SDI1-142 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO MODI- FICATIVO. VISTA PRÉVIA À PARTE CONTRÁ RIA
(cance- lado o item II em decorrência do CPC de 2015) - Res. 214/2016, DEJT divulgado em 30.11.2016 e 01 e
02.12.2016

É passível de nulidade decisão que acolhe embargos de declaração com efeito modificativo sem que seja concedida
oportunidade de manifestação prévia à parte contrária.

8. COMPLEMENTAÇÃO DO RECURSO
o
Art. 1.024, CPC. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias. § 4 Caso o acolhimento dos embargos de declara-
ção implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão
originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15
(quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração.

9. MULTA POR EMBARGOS PROTELATÓRIOS

Art. 1.026, CPC. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a inter-
posição de recurso.
[…]
o
§ 2 Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em
decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento
sobre o valor atualizado da causa.
o
§ 3 Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa será elevada a até dez por
cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer
recursoT ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário
de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final.
o
§ 4 Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sido considerados
protelatórios .

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