Вы находитесь на странице: 1из 48

BULLYING / VIOLÊNCIA NA

ESCOLA
implicações teóricas e práticas
Objectivos da sessão:
2

 Identificar atitudes e condutas agressivas das crianças


e adolescentes em contexto escolar;
 Descrever o perfil do agressor e da vítima de bullying
 Identificar através da análise de casos práticos
estratégias de intervenção com vítimas e agressores
deste tipo de violência;
 Descrever o papel da escola na prevenção e
intervenção no bullying;
 Seleccionar estratégias adequadas para prevenir a
violência escolar utilizadas por encarregados de
educação, professores, psicólogos e auxiliares da
acção educativa.
Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga
Bullying
3

 É um tipo de comportamento agressivo em que um agressor


intencional e repetidamente provoca danos a uma vítima
mais fraca física ou psicologicamente
 Assume várias formas (físico, verbal, exclusão social)
 Pelas crianças o problema é identificado por “fazer mal”,
“meter-se com”, “chatear”, “gozar”;
 Pode ter outros nomes como intimidar, agredir, violar,
roubar, provocar, rejeitar…
 Envolve muitos alunos: vítimas, agressores, observadores
(+/– activos) Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga
Bullying
4

1. Intencionalidade do comportamento: o K tem um


objectivo que é provocar mal-estar e ganhar
controlo sobre outra pessoa;
2. O comportamento é repetido ao longo do tempo:
não é ocasional ou isolado mas sim crónico e
regular;
3. Desequilíbrio de poder entre os intervenientes: os
bullies vêem as suas vítimas como alvos fáceis.

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Prevalência em Portugal
5

Segundo Pereira, Almeida e Valente (1994)


√ 21% das crianças entre os 7 e os 12 anos nunca

foram agredidas;
√ 73% foram agredidas «às vezes»;

√ 5% «muitas vezes»

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Prevalência em Portugal
6

Em 1998:
 42.5% dos alunos entre os 11 e os 16 anos de idade relataram nunca se
terem envolvido em comportamentos de bullying;
 10.2% agressores (uma vez ou mais, no último período escolar);

 21.4% vítimas (uma vez ou mais, no último período escolar);

 25.9% eram simultaneamente vítimas e agressores.

(Carvalhosa, Lima e Matos, 2001)


Em 2004:
 41.3% nunca se envolveram em comportamentos de bullying,
 9.4% são agressores;
 22.1% são vítimas;
 27.2% são tanto vítimas como agressores
(Carvalhosa e Matos, 2004)

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Prevalência internacional
7

 O estudo Health Behaviour in School-aged Children


envolvendo 35 países e regiões maioritariamente
europeus, aponta que cerca de 30% dos jovens
entre os 11 e os 15 anos reportam envolvimento
em bullying (Currie, Hurrelmann, Settertobulte, Smith, & Todd, 2000).

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Dos estudos de prevalência:
8

 Os rapazes estão mais envolvidos no bullying –


provocadores e vítimas – do que as raparigas
 + Escolaridade => – Bullying;
 + Idade => – Ameaças;
 Alunos mais novos são mais vezes ameaçados;
 As vítimas provem de classes sociais mais extremas
(+ elevada e + baixa).

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Criança agressora / bully
9

 O professor de um colégio religioso em Sevilha


perguntou ao Joel, um aluno de 13 anos que
maltratava outro:
- Que sentes?
- Nada de especial.
- Nada de especial? – insistiu o professor.
- Bom, diverti-me – disse num tom de completa indiferença. E,
para o caso de esta resposta não ser suficientemente
convincente, prosseguiu: - Mas sobretudo foi para que os meus
amigos se divertissem.
(Rodrigues, 2004)

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Porque é que a criança se torna bully?
10

 Tem prazer no acto de exercer poder e gosta de


protagonismo;
 Utiliza a violência e a agressão para evitar enfrentar
os seus próprios problemas (estes actos serviram para
ser visto e ser aceite);
 Por vezes, a criança provém de meios desfavorecidos,
desestruturados, sem regras, sem afecto, sem carinho ou
sem atenção;
 Não tem capacidade de se dominar;
 Consome muita violência na tv e jogos de consola/pc.

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Formas de violência em contexto
11
escolar

 Física
 Verbal
 Psicológica
 Social ou indirecta
 Sexual
 Cyber bullying

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Formas de violência em contexto
12
escolar (cont.)

Violência física: diversas formas de agressão (empurrões, socos,


pontapés, agressões com objectos) e os ataques à propriedade
(roubo. extorsão)
Violência verbal: como colocar alcunhas, insultar, ridicularizar,
responder com maus modos, fazer comentários racistas. Também são
frequentes o menosprezo público, salientar ou referir constantemente
um defeito físico ou acção.
(Olweus, 1998)

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Formas de violência em contexto
13
escolar (cont.)
Violência psicológica: através de acções com o objectivo de
diminuir a auto-estima do indivíduo e fomentar a sua sensação
de insegurança e temor.
Violência social ou indirecta: principalmente na forma de
propagação de rumores que desqualificam, humilham e
pretendem a exclusão e isolamento da vítima.
(Olweus,1998)

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Formas de violência em contexto
14
escolar (cont.)
Violência sexual: refere-se a qualquer comportamento que implique o contacto
com o corpo da criança sem o seu consentimento, gestos obscenos, exigência de
favores sexuais, exceder a intimidade da relação com sem que o outro o deseje,
insinuar que a outra criança agiu com intenção de seduzir. Existem poucos dados
sobre este tipo de violência, contudo acontece principalmente nas casas de banho
ou balneários nas aulas de ed.física.
(Arnette & Walsleben, 1998; Batsche & Knoff, 1994 cit. Carvalhosa, Lima & Matos, 2001; Rodrigues, 2004)

Cyber bullying: é comum utilizarem novas tecnologias (telemóvel e Internet) para


difundir boatos e importunar a vítima mantendo o anonimato.
(Rodrigues, 2004)

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Cenários preferidos do bully
15

 Todos os locais onde não exista supervisão de um


adulto:
 Antes de entrar na sala de aula;
 No caminho entre a escola e a casa;
 Nos refeitórios e bares;
 Nas casas de banho;
 No recreio;

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


As desculpas do bully
16

 Se um bully é descoberto a intimidar um miúdo nunca


dirá: “Fui eu, assumo” ou “reconheço que fiz uma coisa
que não devia ter feito”;
 O bully pode recorrer às seguintes atitudes para se
desculpar do bullying:
 Minimizar actos violentos;
 Acusar a vítima;
 Apresentar raciocínios que o desculpabilizem;
 Invocar os seus direitos;
 Apresentar-se como vítima;
Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga
Consequências para os bullies
17

 Com a idade, estes indivíduos podem evoluir no sentido da


delinquência e criminalidade mais séria na vida adulta
 CONTEXTOS SOCIAIS EM QUE A AGRESSÃO NÃO É
VALORIZADA
 Rejeição pelos pares
 CONTEXTOS SOCIAIS EM QUE A AGRESSÃO É
VALORIZADA
 Relação com os colegas satisfatória ou mesmo popular
 Auto-conceito aumentado

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Conselhos aos encarregados de
18
educação
 Se desconfia que uma criança é bully não significa
que deva actuar de imediato, primeiro deve
analisar a situação;
 Se acha que o seu filho é um bully consulte o
professor ou director de turma;
 Se há um bully então há pelo menos uma vítima;

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Conselhos aos encarregados de
19
educação (cont.)

 Os pais ou encarregados de educação são os


modelos preferidos das crianças, estas observam e
absorvem toda a comunicação não-verbal, os
hábitos, rotinas e atitudes mais comuns dos seus
modelos e no futuro tenderam a repeti-las;
 Independentemente da idade é importante levar a
sério o comportamento violento do seu filho;

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Conselhos aos encarregados de
20
educação (cont.)
 Deve ensinar o seu filho a resolver problemas de
forma não violenta tornando-se um modelo positivo
para ele;
 Não desespere, a mudança de comportamento leva
o seu tempo, não espere ver resultados depressa
demais;
 Utilize o diálogo para resolver os seus problemas;
 Elogie os esforços e as mudanças ocorridas;

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Conselhos aos encarregados de
21
educação (cont.)
 Procure actividades que promovam o controlo da
raiva e a experiência de novas sensações
(desporto, actividades artísticas, musicais, etc);
 Negoceie com ele tudo o que ele pedir para que
ele valorize o preço de um objecto, actividade ou
algo importante para ele;
 Respeite-o para ser respeitado.
 Seja assertivo e utilize linguagem positiva;

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Conselhos aos professores
22

 Sempre que desconfiarem que há um bully na sala


de aula podem preencher a ficha “Sinais de alerta
nos bullies”;
 Se o aluno demonstrar alguns ou muitos sinais de
alerta o professor deve combinar uma reunião com
os pais e psicólogo/a da escola;
 Esta reunião servirá para identificar sinais de
alerta e alcançar um acordo entre todos para
ajudar o aluno;

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Conselhos aos professores (cont.)
23

 Definir regras dentro e fora da sala de aula;


 Nunca ter comportamentos de bullying com um bully;
 Ter consequências disciplinares preparadas;
 O bully deve pedir desculpa ou compensar a vítima;
 Alterar a forma de pensar dos bullies;
 Ao falar com um bully deve centrar-se nos seus
comportamentos e evitar rótulos;
 Disponibilizar acompanhamento;
(Beane, 2006)
Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga
Conselhos aos professores (cont.)
24

 A turma deve ser envolvida na alteração de


comportamentos do bully;
 Organizar um tribunal do bullying;
 Ajudar os alunos a identificarem e a seguirem os seus
interesses;
 Campanha anti-bullying na escola;
 Ajudar os alunos a gerir a raiva (ex: pára e pensa);
 Atribuir aos alunos responsabilidades importantes numa
tarefa comum;
 Ensinar formas positivas de sentir poder;
(Beane, 2006)
Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga
A criança vítima
25

 Podemos distinguir dois tipos de vítimas:


Vítimas passivas: são pessoas solitárias, ansiosas e
sensíveis que deixam escapar sinais de “vítima”; não
têm competências de auto-defesa, não são rápidos a
reagir a situações novas e têm poucos amigos para as
ajudarem.
Vítimas provocadoras: são pessoas facilmente excitáveis,
impulsivas, irritantes, que provocam, insultam ou
instigam os bullies, fazendo de si mesmos os alvos sem,
no entanto, serem capazes de se defender.
Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga
Sinais de aviso
 A vítima:
 Mostra uma brusca falta de interesse pela
escola/recusa ir à escola;
 Toma um caminho diferente para a escola;
 Baixa as notas;
 Afasta-se da família e das actividades escolares;
 Sai zangada ou deprimida das aulas;

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS,


26 Braga
Sinais de aviso

 Tem marcas no corpo e não as explica de forma


consistente e credível;
 Rouba dinheiro em casa;
 Esconde-se mal chega a casa;
 Fica triste, zangada ou com muito medo, quando
recebe uma chamada ou e-mail;
 Rasga ou perde roupa;
Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS,
27 Braga
Sinais de aviso

 Fala mal dos colegas;


 Deixa de falar sobre as actividades diárias;
 Sente-se mal: pode ter dores de cabeça, dificuldade
em dormir ou dormir demais, estar em constante
desassossego, permanentemente exausta, etc.;
 Brinca sozinha ou prefere estar com adultos;
 Tem comportamentos desadequados à sua
personalidade e maneira de ser.

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS,


28 Braga
Consequências para as vítimas
29

 Baixa auto-estima
 Podem ter problemas de saúde mental (sintomas
depressivos, insegurança, ansiedade e ideação
suicída);
 Podem ter problemas de saúde física (queixas de mal-
estar físico reportáveis ao estado psicológico);
 Insucesso escolar;
 Absentismo escolar;
 São rejeitadas pelos colegas.
Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga
Consequências para os observadores
30

 Sofrimento dos outros pode ser muito perturbador


para os observadores;
 Vitimização secundária das vítimas inocentes torna
o sofrimento justo, mas agrava o sofrimento das
vítimas.

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Porque não fala a vítima sobre a violência?
31

 Tem vergonha de ser (ainda mais) humilhada;


 Tem medo de novos ataques;
 Pensa que ninguém pode nem vai ajudá-la;
 Convence-se da falsa ideia de que os maus tratos
fazem parte do crescimento;
 Pode acreditar que os adultos são parte dessa
mentira – eles também humilham e maltratam;
 Aprendeu que não deve fazer queixinhas.

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Conselhos aos encarregados de
32
educação
 Se lhe parecer que está acontecer alguma coisa
estranha com o seu filho não hesite em fazer-lhe
perguntas directas mas gerais, ex: “Que fizeste hoje na
escola?”; “Houve alguma coisa que não te tivesse
agradado?”; “A que é que brincaste?” entre outras.
 Se as suas suspeitas se confirmarem faça-lhe ver que
está do seu lado e que o que está a acontecer não é
culpa dele.
 Peça autorização ao seu filho para poder contar a
história (falar com professor ou direcção da escola);
Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga
Conselhos aos encarregados de
33
educação
 Ao falar com a escola tenha em atenção que vai tornar
público um caso que ninguém tinha conhecimento;
 Procure reunir o máximo de informação que pode
confirmar aquilo que vai afirmar (outros casos,
situações típicas);
 Contacte a escola e peça que eles intervenham o mais
rápido possível;
 Em último caso poderá mudar o seu filho de escola mas
não é o mais aconselhado porque está a mostrar ao
seu filho como fugir aos problemas;
Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga
Conselhos aos professores
34

 Sempre que desconfiar que há uma vítima na sala


de aula podem preencher a ficha “Sinais de alerta
nas vítimas”;
 Se o aluno demonstrar alguns ou muitos sinais de
alerta o professor deve combinar uma reunião com
os pais e psicólogo/a da escola;
 Esta reunião servirá para identificar sinais de
alerta e alcançar um acordo entre todos para
ajudar o aluno;

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Conselhos aos professores
35

 O professor deve quebrar o código de silêncio e


promover o diálogo sobre violência nas suas aulas;
 Se descobriu um caso de bullying deve agir de
imediato, assegurando a segurança da vítima e avaliar
a necessidade de um apoio especializado;
 Promover a auto-estima;
 Promover um ambiente positivo dentro da sala de aula;
 Individualmente ou em grupo podem ser trabalhadas
algumas estratégias para lidar com o bullying;

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Atitudes que a vítima pode adoptar
36

 Concordar com tudo que o bully diz;


 Desarmar o bully com humor;
 Aborrecer o bully com perguntas;
 Ser um “disco riscado”;
 Dizer simplesmente “Não!”;
 Ser “Evasivo”;
 Usar “estratégias de réplica não compensatória”;
 Usar “estratégias de réplica punitiva”.

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Caso prático
37

É o primeiro ano do Pedro nesta escola e na cidade, mudou de residência porque


os pais mudaram de emprego.
No primeiro dia senti que um grupo de rapazes fez um olhar de troça. Mais tarde
percebi que eles estavam com ciúmes porque um grupo de raparigas foi muito
simpático comigo.
Ultimamente tenho recebido bilhetes com ameaças e telefonemas abusivos e
insultuosos no meu telemóvel. Eles já me roubaram os meus livros várias vezes. Na
semana passada fui à casa de banho e três rapazes seguiram-me. Lá dentro eles
gritaram comigo, ameaçaram-me com uma faca e disseram que eu devia ir para
outra escola e chamaram-me maricas.
Eu não consigo suportar mais estas atitudes deles. Estou com medo e com raiva,
quero sair desta escola. Tentei falar com a directora de turma mas ela não ouviu
nada do que eu disse. Eu não sei o que fazer.

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Caso prático
38

 Em grupo reflictam sobre o que está errado na


história, que atitudes e estratégias devia adoptar
enquanto professor e enquanto encarregado de
educação, tanto com o Pedro como com os outros
intervenientes. Reflictam sobre o papel da escola
nesta situação. Qual seria a intervenção mais
adequada?

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Papel da escola
Procedimentos disciplinares
39

 A escola tem um papel fundamental e logo desde


inicio do ano deve assumir uma política contra a
violência;
 O regulamento interno deve contemplar medidas
correctivas e medidas disciplinares sancionatórias
para os casos em que o aluno perturbe o normal
funcionamento das actividades da escola e das
relações na comunidade escolar

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Como podemos prevenir a violência
40
em contexto escolar?
 Alterando a ocupação de tempos livres dos alunos
na escola e fora dela, realizando oficinas culturais
e artísticas, de desporto e lazer;
 Criar um blog a favor da não-violência na escola;
 Estreitar as relações da escola com a comunidade e
com os encarregados de educação;
 Melhorar os recreios escolares, disponibilizando
actividades diversificadas, alternativas e
direccionadas para todos os grupos;
Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga
Como podemos prevenir a violência
41
em contexto escolar?
 Criar gabinete de resolução de conflitos
(mediação/negociação);
 Organizar seminários e debates sobre a violência
em meio escolar com alunos, auxiliares, professores,
pais e demais interessados;
 Incluir conteúdos sobre a paz, não-violência e
direitos humanos no projecto pedagógico das
escolas;
 Disponibilizar aos alunos um espaço de
reivindicação e expressão de suas necessidades;
Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga
Mitos e realidades sobre o bullying
42

Se a criança ou jovem contar a alguém, será pior,


uma vez que a intimidação aumentará.

Realidade:
Estudos demonstram que o bullying só pára quando os
adultos e pares são envolvidos.

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Mitos e realidades sobre o bullying
43

As pessoas que intimidam nascem assim é difícil


mudarem.

Realidade:
O bullying é um comportamento aprendido e os
comportamentos podem ser mudados.

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Mitos e realidades sobre o bullying
44

Se o grupo estiver unido, o bully não se revela

Realidade:
Todos os grupos têm conflitos, a diferença está na
forma como estes lidam com a escalada de
violência e isso não depende da coesão do grupo
mas sim da capacidade para encontrar soluções ou
para evitar que o conflito se transforme num
problema.
Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga
Mitos e realidades sobre o bullying
45

O bullying é um problema da escola e só os/as


professores/as é que se devem preocupar.

Realidade:
O bullying é um problema social que, por vezes, pode
ocorrer, também, fora da escola, nomeadamente na
rua, centros comerciais, campos de férias e, mesmo,
com adultos, nos locais de trabalho.

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Mitos e realidades sobre o bullying
46

O bullying é uma fase que faz parte da vida. Todas


as crianças conseguem ultrapassar essa fase.

Realidade:
O bullying não é “normal” nem é um comportamento
socialmente aceite. Pactuar com tais comportamentos
é conferir mais poder aos/às intimidadores/as.

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Síntese
47

 O bullying é um problema actual que envolve a


comunidade, a escola, os pais, o qual merece uma
atenção especial;
 Devem ser pensadas estratégias de prevenção do
bullying nas escolas no sentido de evitar o
sofrimento das vítimas
 Na ineficácia dessas estratégias devem existir
estratégias de intervenção adequadas a caso

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga


Bibliografia
48

Beane, A. L. (2006). A sala de aula sem bullying. Porto: Porto Editora


Carvalhosa, S., Lima, L. & Matos, M. (2001). Bullying - A
provocação/vitimação entre pares no contexto escolar português.
Análise Psicológica, 4(XIX), 523-537.
Carvalhosa, S., & Matos, M. (2004). Bullying in schools: what's going on?
Paper presented at the 9th Biennial Conference of EARA, Porto.
Pereira, B., Almeida, A., & Valente, L. (1994). Projecto «bullying» – análise
preliminar das situações de agressão no Ensino Básico. Comunicação
apresentada no 6.º Encontro Nacional de Ludotecas e Espaços de Jogo
ao Ar Livre, Lisboa, Portugal.
Rodrigues, N. E. (2004). Bullying, guerra na escola. Lisboa: Sinais de Fogo

Maria Teibão de Abreu 21-Mar-2009 ANEIS, Braga

Вам также может понравиться