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SÍNDROME DE DIÓGENES

INTRODUÇÃO

A síndrome de Diógenes (SD) foi descrita pela primeira vez nos anos 1966 por
Macmillan e Shaw onde foi referida como Síndrome de Esqualidez, também conhecida
como síndrome de acumuladores compulsivos. Posteriormente, Clark et al. (1975)
sugerem o termo Síndrome de Diógenes fazendo referencia ao filósofo grego Diógenes
de Sínope, que acreditava na autossuficiência e na falta de pudor, desvalorizando todos
os bens materiais.
A SD tem sido tratada na literatura como uma condição clínica de relevância
crescente sob o ponto de vista social e o da saúde pública, pelas consequências que a ela
estão associadas. São características da síndrome o isolamento social, comportamento
paranoico, descuido extremo com a higiene pessoal e com ambiente em que vive,
acúmulos de lixos, objetos e, em alguns casos, de animais de estimação (ALMEIDA E
RIBEIRO, 2012).
A epidemiologia anual em pessoas idosas é de aproximadamente 05 casos a cada
10.000 pessoas entre aqueles acima de 60 anos que residem sozinhos ou com familiares.
Desses, a metade é portadora de algum transtorno psiquiátrico ou alguma demência. Foi
observado que a síndrome acomete indivíduos pertencentes a todas as classes sociais e
parece ser igualmente prevalente entre homens e mulheres (STUMPF; ROCHA, 2010).
De acordo com Fontenelle (2008) o diagnóstico hipotético para a síndrome de
Diógenes deve considerar diagnósticos diferenciais para outras comorbidades. Deve-se
investigar outras condições como o TOC (Transtorno obsessivo compulsivo),
Transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva, esquizofrenia, demência, anorexia
nervosa, autismo, síndrome de Prader-Willi e lesão do córtex orbitofrontal esquerdo ou
bilateral, que também podem apresentar como sintomas o Colecionismo. A
autonegligência também é comum em outros transtornos como esquizofrenia e
demência. Um dos papéis do Clínico, diante de um paciente com suspeita de SD, é
avaliar se a presença de autonegligência e/ou colecionismo estão presentes ou não como
alguma outra comorbidade como as citadas acima. Alguns autores defendem que se o
paciente apresentar SD e Colecionismo, e não apresentar outras comorbidades
acarretadores deste último, seria então o Colecionismo primário uma condição
psiquiátrica comórbida a SD.
Para uma possível intervenção sobre a síndrome de Diógenes faz se necessário
uma avaliação dos fatores atuantes e do contexto de vida desse indivíduo. Dentre os
meios de intervenção estão o internamento voluntario, o tratamento compulsivo, o
tratamento farmacológico e a intervenção integrada na comunidade (ALMEIDA;
RIBEIRO, 2012). Os profissionais envolvidos no tratamento dos indivíduos acometidos
pela SD encontram várias dificuldades no momento da intervenção. A principal deles é
a resistência dos pacientes em aceitar qualquer tipo de ajuda. A maioria dos casos
chegam ao conhecimento dos serviços de saúde e de assistência social após denúncias
de vizinhos, preocupados com o risco que esse acúmulo de lixo oferece a todos nas
proximidades de suas residências (COONEY; HAMID, 1995).
O papel da assistência social.....XXXX
Este projeto orienta-se a partir de um trabalho Interesetorial e multiprofissional
com o intuito de intervir na ocorrência de casos de Síndrome de Diógenes, bem como
prevenir sua recorrência, na cidade de Montes Claros – MG.

OBJETIVO GERAL
Desenvolver estratégias que contribuam para uma possível intervenção nos
casos de Síndrome de Diógenes, em parceria com os Órgãos Públicos da cidade de
Montes Claros - MG.

OBJETIVO ESPECIFICOS

 Prevenir a ruptura de vínculos familiares e comunitários, possibilitando a superação


nesta situação de fragilidade vivenciada.
 Fortalecer os laços sociais dos indivíduos acometido pela SD.
 Auxiliar e intervir em indivíduos que apresentem a Síndrome de Diógenes.
 Buscar proporcionar uma melhora na qualidade de vida desses indivíduos
acometidos pela a Síndrome de Diógenes, através da escuta e do acolhimento.

JUSTIFICATIVA

A acumulação compulsiva consiste na aquisição ou coleta de bens ou


objetos descartados como lixo, e ao mesmo tempo a pessoa fica incapacitada de usar ou
descartar tais objetos, mesmo quando os itens são inúteis, perigosos ou insalubres. A
Síndrome de Diógenes ainda leva o acumulador compulsivo ao isolamento social,
diminui a mobilidade e interfere nas atividades básicas, como cozinhar, limpar, tomar
banho e dormir.O ato de acumular acaba, muitas vezes, atraindo insetos e roedores, que
podem provocar doenças não só no acumulador, mas também nos vizinhos, além dos
materiais acumulados poderem funcionar como vetores de proliferação de mosquitos
transmissores de doenças. Diante disso, surge a necessidade de trabalhar-se com essa
população, de modo a reduzir os riscos físicos e psicológicos causados por essa
Síndrome.

Kd a assistência???
Kd o cronograma?
Kd o custo?
A necessidade de veículos e Recursos humanos??

CONCLUSÃO

Pode-se considerar que a SD como uma psicopatologia que se torna questão de


saúde pública, necessitando de uma atenção psicossocial ou seja, é preciso identificá-
las, acolhe-las e oferecer atendimento humanizado, fazer intervenções especificas, como
por exemplo: reestabelecimento de vínculos entre os familiares se houver necessidade,
reconhecer as potencialidades desse sujeito e sua reinserção social, buscando sempre
uma melhoria para o sujeito, tendo em vista que todas essas dificuldades o impossibilita
de ter uma vida social ativa.
Diante do exposto, ressalta-se a importância de desenvolver esse projeto
com o intuito de intervirna ocorrência de casos de Síndrome de Diógenes, bem como
prevenir sua recorrência. Além de contribuir com a equipe multidisciplinarde modo a
reduzir os riscos físicos e psicológicos causados pela SD.
REFERÊNCIAS

ALMEIDA, R.; RIBEIRO, O. Síndrome de Diógenes: revisão sistemática da literatura.


Revista Portuguesa de Saúde Pública, 2012.
CLARK, A. N.; MANKIKAR, G. D.; GRAY, I. Diogenes syndrome: a clinical study of
gross neglect in old age. Lancet, 1975.

COONEY, C.; HAMID, W. Review: Diogenes syndrome. Age Ageing, 1995.

FONTENELLE, L. F. Diogenes syndrome in a patient with obsessive-compulsive


disorder without hoarding. Gen Hosp Psychiatry, 2008.

MACMILLAN, D.; SHAW, P. Senile breakdown in standards of personal and


environmental cleanliness. Br Med J. 1966.

STUMPF, B. P.; ROCHA, F. L. Relato de Caso: Síndrome de Diógenes. Jornal


Brasileiro Psiquiatria. Rio de Janeiro, v. 59, n.2, 2010.

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