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TEMA 04

TEMA 4: ÉTICA NA HISTÓRIA DA FILOSOFIA


ANTIGA, MEDIEVAL, MODERNA E
CONTEMPORÂNEA.
Bem-vindos mais uma vez!

Iremos tratar aqui de História da Ética. Note que desde os


primórdios da história da humanidade, quando surge a vida em
comunidade, a tentativa de regulação moral tem sido necessária
ao bem-estar social. Vamos conhecer, agora, como se desenrolou
esse percurso desde a antiguidade até os dias atuais com o que,
hoje, compreendemos por ética.

1 A Ética na antiguidade

A tentativa de regulação moral como forma de manter o


bem-estar social já estava presente nos povos da antiguidade
clássica como os egípcios, os sumérios, os babilônicos,
chineses, hebreus, dentre outros. Foram desenvolvidas éticas
não sistematizadas cujos preceitos e máximas foram impostos,
secularizados e fundamentados em princípios religiosos, são as
chamadas morais teocráticas (do grego theós (Deus) e kratos,
(poder, governo), ou seja, governo de Deus). Podemos citar
como exemplos o Código de Hamurabi, as Tábuas de Moisés ou
as Máximas de Confúcio, na China.

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DESENVOLVIMENTO HUMANO 1
Figura 1 – Pintura dos deuses gregos

Fonte: Disponível em: www.pixabay.com

Os problemas de ordem moral eram resolvidos a partir de


uma orientação mítico-religiosa. Eram os deuses que deveriam
fornecer uma orientação plausível e determinar arquétipos
(modelos) de conduta. Fenômenos como conflitos, doenças,
morte, guerras, sexo, alimentação, relações de poder, dentre
outros, eram orientados a partir de uma concepção mitológica
da realidade.
Na Grécia clássica a palavra “ética” passa a ser entendida
como “ciência” ou filosofia da moral, ou seja, uma reflexão de
caráter radical e sistemática sobre o fenômeno da moral. Os
filósofos gregos foram os primeiros a desenvolver uma reflexão
sistemática acerca das questões morais, acerca da conduta, ou
seja, das ações humanas.
A palavra “Ética” provem do termo grego ethos, cujo
significado literal pode ser traduzido para costume, caráter,
conduta, comportamento, ação humana. A Ética é um campo
de investigação próprio da Filosofia que tem como principal

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objeto de estudo a moral (do latim mores, costume), ou seja,
busca investigar que preceitos e fundamentos devem justificar
nossas ações no mundo. A Ética é uma “ciência” da moral,
ciência não compreendida em seu sentido formal e empírico,
mas no sentido de reflexão crítica e sistematizada logicamente.
Com os gregos ganha potência e formalização o espirito
crítico, a partir de filósofos e de escolas como os sofistas,
Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicuro e os estoicos, inicia-se um
processo de negação das fundamentações da ação moral a partir
de preceitos de ordem mítico-religiosas. Muitos desses filósofos
desenvolveram teorias éticas onde se buscavam normas de
conduta que não fossem derivadas da razão. Os gregos foram
um pilar extremamente importante para o desenvolvimento das
investigações no campo da ética. Dentre os principais motivos
podem-se citar:


A tentativa de racionalizar os conflitos, tanto na
perspectiva teórica quanto na perspectiva prática.

Criticaram as fundamentações de ordem mítica e
propuseram fundamentações de ordem lógico-racional,
ou seja, fundamentaram as normas sociais na humanidade
mesma.
• Passaram a perceber-se como seres humanos iguais
enquanto cidadãos (Princípio de Isonomia).
• A partir disso, foram fundadas várias escolas éticas.

Dentre as principais escolas éticas gregas podem-se citar:

Sofistas: propuseram questões críticas sobre o que era a


moralidade e porque esta deveria existir. Os ensinamentos
sobre retórica levantaram questões sobre como as técnicas de
persuasão deveriam ser utilizadas para o bem ou para o mal.
Sofistas como Protágoras defenderam uma concepção dos
códigos morais como uma criação estritamente humana e útil
aos conjuntos de convenções que possibilitam a vida social.
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Para sofistas como Protágoras, a moral é relativa e subjetiva.
O adágio tão conhecido de Protágoras, “O homem é a medida
de todas as coisas, das que são em quanto são, e das que não
são em quanto não são”, aponta para ideia de que o juízo moral
é subjetivo e relativo, pois a percepção de cada indivíduo só é
válida para este mesmo indivíduo e não para as ações humanas
em sentido universal.
Estoicos: a escola foi fundada por Zenão, em Atenas, no
ano 300 a.C. Muitos foram influenciados por esta escola, desde
escravos até imperadores como Marco Aurélio. Esta escola
buscava superar as diferenças entre os seres humanos, ampliando
a ideia de cidadania. Os estoicos buscavam uma harmonia com
a natureza universal que governava tudo, já que era movida por
uma razão (logos) universal. Viver virtuosamente era viver de
acordo com a razão universal.
A ética estoica preocupava-se com questões ligadas à morte,
à velhice, à doença, ao sofrimento e à vulnerabilidade do ser
humano. Para os estoicos a função da Ética e da Filosofia era
auxiliar o ser humano a viver melhor. O conhecimento é algo
fundamental para a Ética, pois somente a sabedoria possibilita
um maior entendimento da realidade, possibilitando ao ser
humano se afastar dos erros, medos e conflitos.
Epicuro: nascido em 341 a.C. A ética epicurista buscava,
principalmente, livrar o ser humano do sofrimento, da dor e dos
medos. Pregava uma vida dedicada à sabedoria, aos prazeres
moderados e à amizade, dando extrema importância a esta
última para a obtenção de uma vida feliz. Fugia das preocupações
e envolvimentos políticos da cidade, estabelecendo sua escola
no campo, por isso ficou conhecido como o “filósofo do jardim”.
Para Epicuro a política era fonte de sofrimento e de
corrupção dos valores humanos. Assim, para se obter felicidade,
eram necessárias a aponia e a ataraxia, ausência de dores físicas e

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perturbações na alma. O filósofo buscou preparar o ser humano
para superar o temor aos deuses, à morte, ao destino, à dor e ao
sofrimento. Pregava uma vida simples, onde buscava satisfazer
apenas os desejos naturais e necessários.
A moral romana: o império romano sofreu grande influência
das éticas gregas, principalmente a partir de Constantino, e
pouco a pouco foi sofrendo a influência da moral cristã. Devido
à vastidão do império romano, houve uma grande atenção aos
problemas de ordem prática (moral). Buscaram sanar conflitos
e estabelecer a paz entre as partes do grande império. A maneira
de consegui-lo foi a elaboração de um sistema de leis (Direito)
onde a moral torna-se jurídica. As normas deveriam ser
provenientes do poder imperial e sua finalidade é a utilidade.
Cícero foi um dos seus principais expoentes.

2 A Ética na Idade Média – Século V-XV

Para compreender o papel da Ética nas culturas em geral,


torna-se imprescindível perceber que moral, ética e religião
são âmbitos distintos, ainda que, como veremos no período
medieval, a religião pode influenciar diretamente nas questões
da moralidade. O que ocorre na ética e na filosofia medieval é
uma submissão da razão frente os desígnios da fé, algo inaceitável
na tradição grega.
.A religião busca a salvação, enquanto a Ética busca uma
moralidade racionalmente fundamentada em normas de
conduta. De acordo com a tradição cristã, Deus havia revelado a
humanidade normas de comportamento. Foi assim que, durante
a Idade Média, a escolástica e a patrística, representadas por
filósofos cristãos como Santo Agostinho, São Tomás de Aquino,
Boécio, Pedro Abelardo, dentre outros, estabelecem uma relação
íntima entre moral e religião, pois acreditava-se que somente

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a fé em Cristo e as práticas dos seus mandamentos poderia
encaminhar a humanidade para a purificação dos seus atos e
para a salvação.

Figura 1 – Mosaico “O Cristo Pantocrator” - Catedral de San


Salvatore, Sicília, Itália.

A felicidade ou a libertação da alma aqui é buscada em um


outro mundo, essa ideia indica uma sintonia com a filosofia
platônica. Nesse sentido, seria correto falar muito mais de uma
moral cristã do que propriamente uma Ética, já que a ideia de
uma sistemática lógico-racional é sobreposta pela revelação e
pela fé. O preceito principal da moralidade cristã é o amor, o
temor a Deus, a aceitação do sofrimento e a inspiração na vida
de Jesus. A virtude está associada à fé, à prática da caridade e ao
amor ao próximo.

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3 A Ética na Modernidade - Século XVI-XIV

Agora vamos buscar compreender quais foram os principais


problemas tratados pela Ética na modernidade. Antes de
adentrar do terreno da Ética, é importante ressaltar os fatores
que determinam e caracterizam esse novo contexto cultural e
histórico do pensamento europeu.

Figura 2 – Homem Vitruviano(Leonardo da Vinci)

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Com a modernidade europeia, surge uma nova concepção
de ser humano e de mundo, dentre os principais movimentos
intelectuais, religiosos, científicos e filosóficos deste período,
determinantes para as transformações radicais ocorridas
na época, podemos citar: a passagem do feudalismo para o
capitalismo, o fortalecimento da burguesia, o renascimento
italiano (revalorização do ser humano e da natureza), a revolução
de Copérnico e Galileu (debate geocentrismo x heliocentrismo),
a formação dos Estados absolutos, a reforma protestante, o
desenvolvimento das ciências naturais, a invenção da imprensa,
o antropocentrismo, o iluminismo, racionalismo, o empirismo,
o ceticismo, criticismo, o jusnaturalismo, o contratualismo,
dentre outros. O pensamento moderno representa uma ruptura
com os fundamentos da teologia e da filosofia cristã medieval.
Todos esses movimentos e descobertas científicas produzem
uma mudança radical no campo dos valores morais, o que
pressupõe novas sistematizações e problematizações no campo
da Ética e da política. Com o Renascimento, se inicia uma
nova etapa na história da ética, sua principal característica é
o antropocentrismo (ser humano como centro das questões
culturais e mundanas). Ganha força o humanismo, enquanto
movimento filosófico que busca reivindicar valores como
a autonomia, a liberdade de pensamento e a racionalidade
científica como meio de liberação das imposições dogmáticas
cristãs que impediam o pleno desenvolvimento humano.
Com os filósofos iluministas surge uma nova moralidade,
não mais centrada em valores teológicos, mas na autonomia,
na razão e na busca pela compreensão do que seja a natureza
humana. Torna-se impossível enumerar características comuns
da ética moderna devido à imensa quantidade de teorias e
autores, ainda assim podemos identificar alguns temas que
foram investigados por alguns filósofos da época, como o bem

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individual e o bem social, a natureza humana, o dever, o desejo,
a felicidade, o ser humano como meio e como fim, a relação
entre ética e ciência etc.
Dentre os principais expoentes da ética moderna, podemos
citar René Descartes, Tomas Hobbes, John Locke, Rousseau
Spinoza, David Hume, Immanuel Kant, Nietzsche, Leibniz,
Hegel, dentre outros tantos. Aqui iremos tratar de apenas três
dos principais expoentes da ética moderna, Hobbes, Kant e
Nietzsche.
Tomas Hobbes (1588-1679): filósofo inglês, foi influenciado
pela filosofia de Descartes e pela nova ciência de Galileu. Sua
obra mais importante no campo da Ética foi O Leviatã. Nos
séculos XVII e XVIII, os debates no campo da Ética ganharam
força na Inglaterra, principalmente devido as ideias de Hobbes.
O filósofo propôs duas novas perguntas radicais no campo
da Ética, a saber: a natureza (essência) do ser humana está
socialmente determinada de modo que seja natural ao ser
humano viver em harmonia? As faculdades racionais (intelecto)
ou irracionais (emoções, sentimentos, desejos) podem ser
consideradas fontes seguras das normas morais?
Hobbes defendia a ideia de que o ser humano possui uma
natureza má, é individualista, egoísta por essência, não possuindo
uma tendência natural a viver em sociedade. Assim como nos
animais, o bem e o mal estariam diretamente relacionados ao
prazer e a dor. Para Hobbes, isto é como uma espécie de lei da
natureza, o ser humano busca o bem naquilo que lhe dá prazer
e encontra o mal naquilo que lhe produz dor.
As ideias de Hobbes, ao afirmar que o ser humano atua de
forma egoísta para obtenção de prazer ou por temor a dor, era
algo inaceitável para a ética cristã, que associava o bem com
a prática dos desígnios divinos e o mal com o pecado. Assim
sendo, o mal e o bem para Hobbes estão relacionadas com
escolhas, desejos e com a natureza do ser humano, não havendo
bem ou o mal em um sentido geral ou objetivo.

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Para Hobbes a natureza é a guerra de todos contra todos e os
conflitos na sociedade surgem pelo fato de que cada indivíduo
busca satisfazer seus desejos de forma ególatra. Para que seja
garantido o bem-estar dos indivíduos e o bom desenvolvimento
da vida em sociedade, deveria ser estabelecida uma espécie
de contrato, um comum acordo entre todos que compõe um
mesmo grupo social. Este contrato social deveria garantir a
segurança, a paz, a vida e o direito à propriedade. Estabelecido
este contrato, se institucionaliza o poder político, transferindo
para uma autoridade política chamada “soberano”, que deve pôr
em prática o contrato estabelecido.
Immanuel Kant (1711-1776): foi um dos filósofos mais
importantes da ética moderna. Suas ideias no campo da Ética
foram expostas, principalmente, em obras como Fundamentação
da Metafísica dos Costumes e Crítica de Razão Prática. Kant
foi educado no Pietismo, uma tendência religiosa cristã do
protestantismo alemão considerada libertina. Ainda que sua
obra pressuponha uma análise crítica e sistemática sobre as
questões relacionadas à moralidade, é notável uma influência
cristã em seu pensamento.
Para este autor não importa o quanto a razão pode atuar no
individuo, pois os resultados das ações humanas estão a mercê
de circunstâncias e acidentes. O fundamento da moralidade de
um ato não deveria ser julgado por suas consequências, mas
somente por sua motivação ou intencionalidade. Para Kant as
ações humanas devem estar orientadas pelo bem em si mesmo,
como uma espécie de obrigação, um imperativo. O único bem
incondicional é a “boa vontade”, que deve ser considerada como
o único bem e dever ser a guia do princípio último moral que
Kant chama de “imperativo categórico”, um princípio universal:
“Age como se a máxima de tua ação deva tornar-se, através de
tua vontade, uma lei universal da natureza” (KANT, 2005).

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Do imperativo categórico deveriam derivar todos os deveres
morais de uma sociedade. Os indivíduos devem orientar sua
conduta se baseando em princípios que possam universalizar
e isso ocorreria na medida em que se age tratando a si mesmo
e aos outros nunca como um fim, mas como um meio. Cada
ser humano possui em si o valor absoluto e incomparável da
dignidade. A ideias de Kant no campo da Ética tornaram-se
um potente referencial teórico durante séculos, servindo de
inspiração à Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Nietzsche (1844-1900): filólogo e filósofo austríaco, foi
um dos maiores críticos da moral convencional baseada em
dogmas, sejam provenientes da razão, da fé ou de qualquer
tipo de fundamentação que aprisione o ser humano, sufocando
a vontade e os instintos. Para Niestzsche toda tradição moral
ocidental postula uma moral escrava, submissa, que está
enraizada no código moral do judaísmo cristão e no pensamento
grego.
A moral cristã considera a pobreza, a humildade, o
comodismo e o auto sacrifício como principais virtudes, o que,
para este autor, produz indivíduos dóceis, débeis, medrosos,
submissos, reafirmando o que o autor chama de “espirito de
rebanho”. Em lugar das religiões tradicionais, Nietzsche propõe
a grandeza da alma humana. Essa grandeza surgiria na medida
em que os indivíduos fossem capazes de se livrar completamente
dos valores éticos ordinários e submissos estabelecidos pelas
antigas tradições (espírito de rebanho) e fossem capazes de criar
seus próprios valores, o que o autor chamou de “transvaloração
de todos os valores”.

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4 Ética contemporânea – Século XX

Consideramos ética contemporânea toda àquela produzida


desde o século XX até os dias atuais, a partir de autores como
Hegel, Marx, Kiekegaard, Scheler, Bentham, Stuart Mill,
Sartre, Stiner, Freud, Richar Rorty, John Dewey, Habermans,
K. Apel, Enrique Dussel, dentre outros. Pode-se dividir a ética
contemporânea em dois grandes períodos: o período de crise,
consequência da crise generalizada da Filosofia do método
científico moderno e o período de ressurgimento da ética
kantiana.
A ética contemporânea em sua fase de ressurgimento é uma
crítica das pretensões universalistas da ética ilustrada kantiana.
Muitos filósofos contemporâneos defenderão que a moral
universal é um engano e um meio de controle e submissão. O
sujeito moral projeta de seu próprio contexto os problemas
e soluções para seus imperativos éticos, compartindo das
mesmas condições e circunstâncias econômicas, culturais e
sociais.
Um dos principais representantes das teorias éticas atuais
é o filósofo norte-americano John Rawls que, em sua Teoria da
Justiça, busca elaborar uma concepção de justiça que supere
as limitações de uma ética utilitarista ( toda ação moral deve
se basear na ideia de utilidade e bem estar) e que seja fiel a
Kant em sua defesa de uma ética baseada na ideia de dever.
Rawls propõe uma concepção de bem comum como conjunto
de bens primários que possibilitam a vida dos indivíduos e
suas preferências individuais de acordo com suas diferentes
concepções de bem.
São exemplos de tendências da ética contemporânea
a bioética, a ética ambiental, a ética da libertação, a ética
intercultural, a ética feminista, a ética do discurso, a ética

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comunitarista, a ética dos valores, a ética da nostalgia
comunitarista, a ética pragmatista, o relativismo ético, dentre
outras.
A história da Filosofia revela as várias mudanças
que aconteceram no debate sobre ética. Essas mudanças
acompanham as transformações sociais e o fluxo do debate
filosófico na história das ideias. Cada período histórico possui
características próprias e um debate direcionado a responder
perguntas específicas, relevantes para aquele momento em
questão. Para compreender a ética de maneira mais ampla e para
efetivamente acessar os debates contemporâneos, é preciso se
aproximar dessas teorias filosóficas anteriores. Deslocar nossa
percepção para entender outros modos de pensar e compreender
a realidade, bem como as relações sociais, nos ajuda a pôr nosso
ponto de vista atual em perspectiva e, desse modo, entender em
quais elementos conceituais esta visão está ancorada.

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REFERÊNCIAS
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi, 2ª ed. São
Paulo, Mestre Jou, 1982.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando,


Introdução à Filosofia. 2ª ed. São Paulo, Moderna, 1993.

BUZZI, Arcângelo R. Filosofia Para Principiantes. 7ª ed. Petrópolis, Vozes, 1998.

KANT. Fundamentação metafísica dos costumes. Tradução: Paulo Quintela.


Lisboa: Edições 70, 2005.)

REALE, Giovanni, ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Antiguidade e


Idade Média. São Paulo: Ed. Paulus, 1990. [v.1]

REALE, Giovanni, ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Do humanismo à


Kant. São Paulo, Ed. Paulus, 1990. [v.2]

REALE, Giovanni, ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Do Romantismo


aos nossos dias. São Paulo, Ed. Paulus, 1991. [v.3].

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