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Princípio da Legalidade
A Constituição Federal, em seu artigo 153, § 1º prevê alguns impostos que podem ter as alíquotas alteradas, desde
que observados os limites e condições estabelecidos em lei, por meio de ato do Poder Executivo, o que se dá
comumente por decreto presidencial ou por portaria do Ministro da Fazenda. São eles:
O art. 177, § 4º, I, “b” da CF também possibilita ao Poder Executivo reduzir e restabelecer as alíquotas da
Contribuição de intervenção no domínio econômico Combustível – CIDE COMBUSTÍVEL, por meio de ato próprio,
no caso, o decreto presidencial.
O art. 155, § 4º, IV, “c” da CF possibilita ao Poder Executivo reduzir e restabelecer as alíquotas do ICMS inci-
dência monofásica, nas operações com combustíveis e lubrificantes previstos em lei complementar federal.
Para visualizar:
Princípio da Isonomia
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir tratamento desigual entre contribuintes
que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou fun-
ção por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos (art. 150, II
da CF).
Princípio da Irretroatividade
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos em relação a fatos geradores
ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. (art. 150, III, “a” da CF).
1) Em se tratando de lei expressamente interpretativa, desde que não comine penalidade (art. 106, I do
CTN)
2) Em se tratando de ato NÃO definitivamente julgado, vier uma lei que excluir infrações ou reduzir penali-
dades (art. 106, II do CTN) (Lembrar que em direito tributário penalidade é multa!)
3) Em se tratando de lançamento, vier uma lei que crie novos critérios de fiscalização ou apuração (art.
144, § 1º do CTN).
Princípio da Anterioridade
O tributo que for instituído ou majorado nesse exercício financeiro, (coincide com o ano civil, inicia no dia 1º de
janeiro e se encerra no dia 31 de dezembro), somente poderá ser exigido no próximo exercício e desde que tenham
transcorridos 90 dias da data da publicação da lei que houver instituído ou majorado o tributo. (art. 150, III, “b” e
“c” da CF).
Nem todos os tributos precisam respeitar o princípio da anterioridade, temos várias exceções a esse princípio. As
exceções encontram-se nos arts. 150, § 1º, 155, § 4º, IV, “c” e 177, § 4º, I, “b” e 195,§ 6º da CF.
a) Temos tributos que não precisam aguardar o próximo exercício e nem 90 dias, ou seja, o tributo pode ser cobrado:
IMEDIATAMENTE!!!! São eles:
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- empréstimo Compulsório Guerra ou Calamidade Pública,
b) Existem tributos que não precisam aguardar o próximo exercício MAS precisam aguardar 90 dias, para poder ser
exigido, são:
- IPI
- casos de redução e restabelecimento das Alíquotas da CIDE Combustível e do ICMS Combustível (155, § 4º,
IV, “c” e 177, § 4º, I, “b” da CF.
-IR
- alteração de Base de cálculo do IPTU e do IPVA
Princípio do não-confisco
O princípio da capacidade contributiva é princípio basilar do Direito Tributário e está preceituado no art. 145, §1º da
Constituição Federal:
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica
do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, iden-
tificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econô-
micas do contribuinte
O princípio da uniformidade geográfica veda a União “instituir tributo que não seja uniforme em todo o território
nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em
detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvol-
vimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País”. (art. 151, I da CF).
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