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A COZINHA TRADICIONAL

MINEIRA E O TURISMO

S A B O R E S E S A B E R E S DA C U L I N Á R I A D E M I N A S G E R A I S
COZINHA TRADICIONAL MINEIRA E O TURISMO
• Construída durante os séculos XVIII e início do século XX
• Representatividade histórica, cultural e socioeconômica
• Padrão alimentar de grande valor simbólico
• Marcado por dois momentos:
- I Momento da Escassez: no auge da mineração do ouro
- II Momento da Fartura: caracterizado pela ruralização da economia
regional.
COZINHA TRADICIONAL MINEIRA E O TURISMO
I Mineração
• Período: século XVIII
• Alto fluxo de pessoas na “ corrida pelo ouro”
• Mão-de-obra direcionada exclusivamente para a exploração das minas, por determinação da
Coroa
• Preferência para o garimpo em detrimento do cultivo de plantações
• Estradas precárias
• Altas taxas e difícil acesso aos alimentos importadas de Portugal e de outras regiões do Brasil.
II Ruralização
• Período: final do século XVIII e inicio do século XX
• Formação de povoados e fazendas após o declínio das minas
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Dificuldade no acesso e escassez de comida

Aproveitamento ao máximo do alimento

Cultura de Quintal
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Culturas de Quintal
• Valorização do alimento nativo:
• Resgate das práticas de coleta, da caça e da pesca, das roças deixadas por índios e
bandeirantes
• Criações de quintal de porcos e galinhas, e das hortas no estilo português baseado na tradição
de sua terra natal.
• Formadas devido as intempéries durante as longas viagens dos tropeiros.
• Comida de subsistência, a fim de atender a crise de abastecimento de alimento e o problema
da fome.
• Em meio a bagagem os tropeiros carregavam sua própria cozinha, cozinhavam o feijão e
comiam com torresmo e farinha, seguido de rapadura ou melado, chá ou café. Com as carnes
secas, salgadas, ou alguma caça faziam paçocas e farofas.
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Culturas de Quintal
• Destaque e importância para as técnicas de conservação do
alimento presentes nas viagens e nas mesas do dia a dia do mineiro,
como:
- Farinha de milho ou de mandioca;
- Carnes conservadas na própria gordura, salgadas ou secas;
- Paçocas e farofas
- Carne estilo charque no final do século XVIII, vindo dos pampas
gaúchos.
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A geografia da culinária mineira
O norte de minas, na extensão das margens do rio São
Francisco, com suas muitas fazendas de gado de corte,
oferece diferentes receitas e tipos de peixes e carne de sol.

Na região do cerrado mineiro reina o pequi, consumido


largamente com arroz ou através de seu licor. Do triângulo
mineiro, a tradição doceira de Araxá com suas compotas de
frutas e a abundância do milho, chamado de "ouro em penca"
que produz receitas de pamonhas, o tradicional angu lavado,
bolos, mingaus e broas.
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A geografia da culinária mineira

O sul de minas, além da riqueza agrícola do solo fértil,


mostra vocação ao gado leiteiro e ganhou fama com seus
laticínios e finos doces à base de leite. Na zona da mata, a
tradição do plantio da cana e as melhores goiabadas.

O nordeste de minas nasce com o rio Jequitinhonha e o


rio Doce e por lá se tem de tudo um pouco do que é tão
típico em cada canto de minas. Talvez, por conta de tantas e
tamanhas montanhas, por lá permaneceram as mais preciosas
tradições da cozinha mineira.
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CARDÁPIO MINEIRO: CARNES


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Carne de Porco
• Tradição portuguesa
• Centro da economia doméstica.
• Criação nos quintais, ou debaixo dos soalhos, sendo alimentado com as
sobras dos pratos e panelas.
• Aproveitava se desde a carne até a banha do animal como o mocotó, o sangue
e as tripas. A pele, os pés, as orelhas, o rabo e o focinho eram misturados ao
feijão.
• Pratos e Receitas:
– Lombo recheado
– Almondegas
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Carne de galinha e de frango
• Tradição portuguesa
• A carne de frango era mais consumida que a de galinha, destinada a
doentes e mulheres de resguardo.
• Pratos e receitas:
– Galinhada
– Frango com quiabo
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Carne de boi
• A carne de gado bovino era escassa, vinha das regiões criadoras na
fronteira norte de Minas.
• Desenvolveu o hábito de salgá-la e deixá-la no sereno – “carne de sol”
ou serenada. Também era assada ou preparada na forma de paçoca.
• Associada ao pequi, fruto nativo muito usado pelos indígenas..
• Pratos e receitas:
– Arroz com pequi e carne de sol (típico do norte de minas)
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Tradição e trocas intergeracionais
• Em Minas, as receitas familiares passam, de geração em geração, de forma oral e
principalmente de forma escrita.
• Os cadernos de receitas eram cuidadosamente escritos a mão com letras rebuscadas
sendo registrados os segredos de sua culinária.
• A hora das refeições é o momento dos encontros familiares, das “prosas” e da
interação entre as pessoas.
• Devido aos marcos históricas os habitantes de Minas Gerais criaram um jeito próprio
de comer, tido como mais fácil e barato.
• Os pratos típicos são marcados pela cultura de quintal (frango, porco, feijão, milho,
mandioca e verduras).
• A fartura, é característica presente nos pratos mineiros a partir do segundo
momento.
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• Minas Gerais é o primeiro Estado brasileiro a ter uma lei que institui uma política
própria de desenvolvimento da gastronomia, estabelecendo diretrizes para incentivar
toda cadeia gastronômica – de produtores e produtos típicos, passando pelos modos
de fazer aqui originados e praticados, profissionais envolvidos, até a promoção de
eventos. Agora o estado é oficialmente reconhecido pela sua rica gastronomia, famosa
em todo o mundo.

• Lei Nº 21.936/2015, que institui a Política de Desenvolvimento da Gastronomia no


Estado e prevê a criação do “Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia”.
• “São muitos os objetivos do plano, mas seu espírito pode ser resumido em duas ideias
principais, a de tornar Minas Gerais um polo gastronômico nacional e internacional, e gerar
oportunidade de negócios, incentivando a inclusão produtiva e preservando a nossa mais
importante tradição – o ser mineiro”, completou o governador durante o lançamento
(Anastasia)
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DESTINO TURÍSTICO GASTRONÔMICO


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De acordo com dados da Pesquisa de Demanda Turística, realizada pela
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), a gastronomia foi
eleita pelos visitantes, como a principal imagem do Estado.
• “Em Minas Gerais, a gastronomia caminha lado a lado com o turismo. A oferta
gastronômica é enorme o que possibilita que o Estado ganhe reconhecimento
e até fama no cenário nacional e internacional”, analisa o secretário de Turismo
Paulo Almada.
• Por meio desse olhar, a gastronomia passa a dialogar com turismo, pesquisa,
inovação, tecnologia, desenvolvimento territorial, geração de emprego e renda,
preservação e valorização cultural, saúde, bem-estar, qualidade de vida, políticas
públicas e desenvolvimento econômico.
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• A cadeia produtiva da gastronomia mineira movimenta importantes setores da economia
mineira e sinaliza a força e as potencialidades do setor, sendo responsável por quase um terço
do PIB mineiro, o que o torna um setor estratégico para o desenvolvimento de estado.
• Minas Gerais conta hoje com hoje com 154 eventos gastronômicos e 19 roteiros estruturados
nas regiões turísticas do Estado, de acordo com a SETUR, além de 16 cursos de gastronomia.
• É também uma das regiões que tem mais produtos com certificado de origem e procedência e
conta com 254 produtores de queijo minas artesanal registrados, em sete regiões: Araxá,
Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro.
• Assim, a gastronomia de Minas Gerais é tratada de forma multidimensional e interdisciplinar,
considerando sob o aspecto da oferta, a cadeia produtiva, com todos os elos desde a produção
agropecuária, passando pela agregação de valor aos produtos alimentícios, industrialização,
distribuição e comercialização.
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W W W . P R O A R T E C O N S U L T O R I A . C O M . B R

34 3332-7703

34 99193-3706
CLÁUDIA MORAIS

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