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Amacuro;
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teira ainda assunto de discórdia entre os países vizinhos. A Venezuela trata a
área, que possui cerca de 150.000 Km², como “Zona de Reclamação”, pois
considera que por direito a região deve fazer parte de seu território e não da
Guiana.
Bolívar é o maior estado venezuelano, possuindo 233.498 km², ou seja, 26%
da área total do país (BETANCOURT, 2005; GOBIERNO EM LÍNEA, 2010) e
sua capital denomina-se Ciudad Bolívar. Este estado está inserido em uma região
conhecida como Guayana, localizada ao noroeste da América do Sul, compreendida
entre o Oceano Atlântico e os rios Orinoco, Casiquiare, Negro e Amazonas. Esta
região abrange, além do Bolívar, o estado venezuelano Amazonas e parte do Delta
Amacuro, totalizando 420.000 km². A Guayana venezuelana apresenta grande rique-
za natural, muitos rios importantes, como o Orinoco e o Caroní, bem como uma
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formados na ideologia da classe dominante e legitimados na sociedade por meio das
várias maneiras que esta classe intervém na realidade. A sequência de eventos que
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tada a seguir.
Em 1988, Brasil e Argentina assinaram o Tratado de Integração, Cooperação e
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ao qual outros países latino-americanos poderiam se unir.
Em 1991, a partir da adesão do Paraguai e do Uruguai, o Tratado de Assunção
estabeleceu o Mercado Comum do Sul (em espanhol: Mercado Común del Sur – Mer-
cosur), uma aliança comercial visando dinamizar a economia regional, movimentando
entre si mercadorias, pessoas, força de trabalho e capitais.
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para a Argentina e o Uruguai e o espanhol e o guarani para o Paraguai. Contudo, no
artigo 17 do Protocolo de Adesão ao Mercosul, apenas o português e o espanhol são
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Preto. Este documento no seu artigo 46 declarava: ´2VLGLRPDVRÀFLDLVGR0HUFRVXO
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idioma do país sede de cada reunião” (PROTOCOLO DE OURO PRETO: Artigo
46, Ouro Preto, 17/12/1994).
Podemos dizer que, no contexto do Mercosul, esta noção de língua de trabalho
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HVSHFLÀFDPHQWHR7UDWDGRGH$VVXQomRGHHR3URWRFRORGH2XUR3UHWRGH
1994.
Em 1995, aconteceu em Ciudad del Este, Paraguai, uma reunião especializada
em cultura. A Ata de Assunção, produzida na reunião, entre outras questões, resol-
veu aprovar o seguinte: i) declaração do guarani como uma das línguas históricas do
Mercosul; ii) promoção do ensino do espanhol e português em todos os países e
iii) consolidação dos programas integracionais sub-regionais de fronteira (ATA DE
ASSUNÇÃO – resoluções 8 e 9, 1995).
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membros, conforme consta já na legislação de países como Brasil e Argentina
(VSDQKROQR%UDVLO/HLQGHGHDJRVWRGH3RUWXJXrVQD
Argentina - ley nº 26.468 de 17 de dezembro de 2008);
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universidades (por exemplo, formação de professores argentinos em Portu-
guês LE promovida pela UFSC e IPOL-BR e de professores brasileiros em
Espanhol LE pelo Lenguas Vivas/AR);
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ência em Língua Portuguesa para Estrangeiros) concedido pelo Ministério
GD (GXFDomR GR %UDVLO H R &(/8 &HUWLÀFDGR GH (VSDxRO /HQJXD \ 8VR
do Ministério de Educação, Ciência e Tecnologia da República Argentina.
(THOMAZ, 2010a)
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O mesmo autor chama atenção para o fato de que “os valores e a linguagem
natural do entrevistado e do pesquisador, bem como a linguagem cultural e os seus
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fugir”. Ainda de acordo com o autor, “a análise de conteúdo é uma interpretação
pessoal por parte do pesquisador com relação à percepção que tem dos dados. Não
é possível uma leitura neutra. Toda leitura se constitui numa interpretação” (MO-
RAES, 1999).
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toricamente são utilizadas seis categorias “levando em consideração os aspectos in-
trínsecos da matéria prima desta análise, do contexto a que as pesquisas se referem
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XPDGHÀQLomRRULJLQDOGH+DUROG/DVZHOO1, em que este caracteriza a comunicação a
partir das seguintes questões:
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Os objetivos da análise de conteúdo são categorizados de acordo com o sentido
que a pesquisa toma em relação a estas questões.
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