Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
________________________________________________________________________________
Archives of Veterinary Science, v.14, n.1, p.63-73, 2009 ISSN 1517 – 784X
________________________________________________________________________
1
Aluno de Doutorado - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia - FMVZ/Unesp-Campus Botucatu/SP.
RESUMO
ABSTRACT
The carbohydrates provide 50 to 80% of the dry matter of grain and roughage and can be
divided into structural (cellulose, hemicellulose) and non-structural (starch, pectin and
sugars). The non-structural carbohydrates are primarily digested in the rumen and its
dynamic process is a sequence for the supply of nutrients to the intestine. The quality and
quantity of products resulting from ruminal fermentation are dependent on the type and
activity of microorganisms in the rumen influenced by the type of food processing and that
are subject of cereal grains that make up the diet. The NSC escape of rumen fermentation
to be digested into glucose in the small intestine by pancreatic enzymes of origin (α-
amylase) and intestinal mucosa (maltase and isomaltase). Starch is the most important
energy supplier of cereals, which are important components of diets for intensive
production of milk and meat.
______________________________________________
Recebido para publicação em 12/03/2009
Aprovado em: 05/11/2009
64
Metabolismo de carboidratos não-estruturais em ruminantes
________________________________________________________________________
alfafa, em média, 25% a 30% e 10% a 20% A produção de ruminantes no Brasil está
da parede celular com pectina, fundamentada, principalmente na utilização
respectivamente. Alguns subprodutos da das pastagens; sendo assim, a forragem
agro-indústria são particularmente ricos em deve suprir todos os nutrientes exigidos
pectina,como a polpa de beterraba e de pelos animais. Entretanto, devido a
outros tubérculos (25% de pectina), polpa disponibilidade limitada e a baixa
cítrica (25%) e polpa de maçã seca (19%). quantidade de forragens em virtude dos
Desses, a polpa cítrica é a fonte mais fatores climáticos, torna-se necessária a
comum de pectina na dieta dos ruminantes suplementação energética dos animais. A
(Ben-Ghedalia et al., 1989; Henrique et al., suplementação contendo altas quantidades
1998). de carboidratos não-estruturais, como
Segundo Hall (2001), um ponto fraco do grãos de cereais, tem diminuído a ingestão
cálculo de carboidratos não fibrosos é que e digestibilidade de forragens de baixa
essa fração coloca todos os carboidratos qualidade (Olson et al., 1999; Bodine et al.,
solúveis em detergente neutro (CSDN) em 2001). Os mecanismos pelos quais altas
um único “pool”. Este grupo, quantidades de CNE podem deprimir a
nutricionalmente diverso, inclui tanto ingestão e digestibilidade da forragem
carboidratos estruturais (parede celular), incluem diminuição no pH ruminal,
como carboidratos não-estruturais diminuição na produção e atividade de
(conteúdos celulares) e carboidratos enzimas celulolíticas (Martin et al., 1999),
fibrosos e não fibrosos. prejudicando o ataque bacteriano à fibra da
Os ácidos orgânicos não são digesta (Hiltner e Dehority, 1983), e
carboidratos, mas são, frequentemente, aumentando o “lag time” para a digestão da
agrupados com CSDN a fim de descrever fibra (Mertens e Loften, 1980).
os componentes do alimento. Diferentes Quantidades limitadas de CNE
CSDN tendem a predominar em diferentes estimulam a digestão da fibra,
alimentos. possivelmente pelo aumento na atividade
microbiana e sua fixação à fibra da digesta
CARBOIDRATOS NÃO-ESTRUTURAIS (Hiltner e Dehority, 1983; Piwonka e
NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES Firkins, 1996). Subprodutos com alta fibra
Os carboidratos não-estruturais dos contendo baixas quantidades de CNE,
alimentos para ruminantes são compostos como casca de soja, tem aumentado a
por moléculas de monossacarídeos (cinco utilização de forragens de baixa qualidade
carbonos: ribose, arabinose, xilose e pelos bovinos, possivelmente porque a
pectina e seis carbonos: glicose, galactose degradação de amido por microrganismos
e frutose). e as flutuações no pH sejam menores (Hsu
Uma pequena parte dos CNE das et al., 1987).
plantas são monômeros livres que pela sua
solubilidade são rapidamente usados por DIGESTÃO RUMINAL DOS
estas, como intermediários de compostos CARBOIDRATOS NÃO-ESTRUTURAIS
complexos ou como carregadores de Os carboidratos não-estruturais são
energia. Estes monômeros combinam-se digeridos principalmente no rúmen pelos
para formarem polissacarídeos, onde o microrganismos e seu processo é uma
dissacarídeo mais frequente nas plantas é seqüência dinâmica para o fornecimento de
a sacarose (glicose + frutose) que é nutrientes ao intestino. A energia fornecida
armazenada no caule ou precursora para desempenha papel importante para síntese
síntese de polissacarídeo de reserva de proteína microbiana, já que esta pode
(amido) (Antunes e Rodrigues, 2006). ser limitada pela baixa disponibilidade de
________________________________________________________________________
Archives of Veterinary Science, v.14, n.1, p.63-73, 2009
66
Metabolismo de carboidratos não-estruturais em ruminantes
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Archives of Veterinary Science, v.14, n.1, p.63-73, 2009
67
CAÑIZARES et al., 2009
________________________________________________________________________
relação deve estar entre 0,9 e 1,2 para exigência metabólica de glicose e esta é
maximizar a produção. Essa relação usada no metabolismo energético visceral.
equivale a 36 a 48% de FDN, que é O efeito da relação concentrado:
considerado maior que 25 a 28%, volumoso sobre o coeficiente de digestibili-
recomendado pelo NRC (1989). dade da matéria seca (MS) foi observado
Os CNE são rapidamente fermentados por Valadares Filho (1985), que notou
no rúmen, ocasionando redução do pH maior coeficiente para o nível de 60% de
ruminal, diminuindo a atividade celulolítica concentrado. Segundo esse autor, isso
e podendo deprimir a relação ocorreu devido a maior concentração de
acetato:propionato. Entretanto uma quanti- carboidratos não-estruturais, uma vez que
dade suficiente de fibra na dieta é os CNE apresentaram digestibilidade
necessária para evitar a diminuição da aparente acima de 90% e os carboidratos
gordura no leite (NRC, 1989). Feng et al. estruturais, próximos de 50%. Entretanto,
(1993) observaram que em dietas que Archimède et al. (1995), avaliando a
proporcionavam baixas concentrações de digestão de ruminantes, observaram que
FDN a partir de forragens, ou seja, de 29 a não houve influência da suplementação
39% de CNE, houve um aumento na com concentrado na digestibilidade dos
produção de leite, produção microbiana e CE, em exceção da dieta composta por
taxa de passagem ruminal. Em situações silagem de milho e amido lentamente
práticas, os CNE da dieta são ajustados degradável.
pela mudança na relação concentrado: Hussein et al. (1995) avaliando o nível
volumoso. Alguns estudos observaram os de forragem no local e extensão da
efeitos de alterar a concentração de CNE digestão de carboidratos por novilhos,
na produção de leite. Sarwar et al. (1992) observaram que animais alimentados com
observaram que diminuindo os CNE de 35 dieta contendo baixo nível de forragem
para 25% pela substituição de soja e casca (BF) apresentaram maior ingestão, maior
de soja por milho grão, houve aumento na digestão no estômago e pós-rúmen de
produção de leite. Entretanto, Coomer et al. CNE em relação aos animais da dieta com
(1993) não observaram efeito na produção alto nível de forragem (AF). Esse resultado
e composição do leite em dietas que é consistente com o efeito do nível de
variaram de 28 a 38% o teor de CNE nas forragem no local da digestão dos CNE.
dietas. Quando a ingestão de CNE foi maior (nas
dietas BF), menor proporção de CNE foi
DIGESTÃO INTESTINAL DOS digerida no estômago, e
CARBOIDRATOS NÃO-ESTRUTURAIS consequentemente uma maior proporção
Os carboidratos solúveis na sua quase foi digerida pós-rúmen.
totalidade são fermentados no rúmen, Avaliando o efeito de carboidratos não-
porém uma pequena parte destes, estruturais na alimentação de vacas
dependendo do processamento em que leiteiras, Feng et al. (1993) observaram
são submetidos os grãos de cereais que maiores produções de leite para animais
compõe a dieta, escapam da fermentação consumindo dietas com 29% de CNE em
ruminal para serem digeridos no intestino relação às dietas com 39% de CNE,
delgado pelas enzimas de origem possivelmente pela maior quantidade de N
pancreáticas (α-amilase) e mucosa total e N microbiano que passaram pelo
intestinal (maltase e isomaltase). duodeno. Esses autores também
A glicose que é absorvida pelo intestino observaram maior porcentagem de gordura
não altera o teor de glicose no plasma, que no leite para as vacas alimentadas com
se mantém em níveis baixos nos dietas contendo 29% de CNE (3,7 vs.
ruminantes. Isto indica que há grande
________________________________________________________________________
Archives of Veterinary Science, v.14, n.1, p.63-73, 2009
68
Metabolismo de carboidratos não-estruturais em ruminantes
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Archives of Veterinary Science, v.14, n.1, p.63-73, 2009
69
CAÑIZARES et al., 2009
________________________________________________________________________
que era composta na sua maioria de amido interage com o metabolismo visceral
dissacarídeos com pouca glicose livre, e de glicose, utilizaram infusão de amido no
concluíram que sob essas condições rúmen e pós-rúmen, em novilhos. O fluxo
experimentais a assimilação do amido foi visceral de nutrientes e o metabolismo de
limitada pela atividade da α-glicosidase. glicose foram medidos durante a infusão
O terceiro e final componente da intravenosa com 14C-glicose. Baseados na
digestão e absorção intestinal do amido é o estimativa da digestibilidade no intestino
transporte da glicose para fora do lúmen delgado de 90% para a infusão de amido, a
intestinal e para a circulação do sistema estimativa da absorção da glicose visceral
porta. Entretanto, afirma-se que a glicose drenada pela veia porta indicou que de 38
atravessa a membrana dos enterócitos por a 56% do carboidrato utilizado na infusão
meio da ação do transportador glicose foi digerido e absorvido como glicose.
sódio-dependente (SGLT1) e a atividade Para avaliar o impacto das mudanças no
desse transportador não tem mostrado local de digestão do amido, Huntington et
resposta adaptativa ao substrato do lúmen al. (2006) calcularam o rendimento da
em bovinos (Harmon e Mcleod, 2001). energia digestível para cada região do trato
Apesar da necessidade de respostas gastrintestinal. Os valores para a eficiência
adaptativas no transporte de glicose, Au et foram: ruminal 80%, intestino delgado 97%
al. (2002) sugerem que talvez existam e intestino grosso 62%. A digestibilidade no
outros mecanismos responsáveis pelo intestino grosso foi de 44% e os
transporte de glicose em bovinos, além do coeficientes de digestibilidade ruminal e do
SGTL1. intestino delgado foram variados. Esses
As técnicas de infusão oferecem a dados demonstraram que a mudança da
vantagem de controlar o suprimento de digestão do rúmen para o intestino delgado
carboidratos para o intestino delgado; diminui a eficiência da energia produzida
entretanto, a maioria dos estudos utilizando quando a digestibilidade no intestino
infusão abomasal de carboidratos é de delgado foi menor que 75%. Quando a
curta duração (<24h) e não considera os digestibilidade no intestino delgado foi
mecanismos fisiológicos de adaptação que acima de 75%, a eficiência na energia
podem estar envolvidos. Kreikemeier et al. produzida aumentou pela mudança da
(1991) realizaram a infusão de 20 e 40 g/h digestão do rúmen para o intestino
de glicose e amido e observaram delgado.
diminuição na digestibilidade no intestino O aumento na digestão do amido no
delgado à medida que a quantidade intestino delgado vem sendo sugerido para
utilizada na infusão aumentou. Estimando a aumentar a produção de proteína do leite,
digestibilidade verdadeira dos CNE no talvez por poupar aminoácidos de serem
intestino delgado de novilhos, Branco et al. utilizados para a gliconeogênese no fígado
(1999), trabalhando com novilhos, utiliza- (Nocek e Tamminga, 1991). A eficiência da
ram infusão abomasal com glicose, amido utilização da energia para absorção de
hidrolisado 10 g/h, 20 g/h e 40 g/h. Os glicose no intestino delgado é maior do que
autores observaram que o fluxo duodenal a digestão do amido no rúmen (Owens et
de glicose foi menor para os tratamentos al., 1986) devido à redução das perdas por
com amido hidrolisado em relação ao metano, fermentação e calor, e maior
tratamento com glicose e variou apenas eficiência da utilização da energia
62% da infusão abomasal de glicose, metabolizável.
sendo que a glicose desapareceu quase Entretanto, o local da digestão do amido
completamente do intestino. pode apresentar grande impacto no perfil
Harmon et al. (2001) em estudo para dos nutrientes absorvidos. Nocek e
determinar como o local de digestão do Tamminga (1991) concluíram com base em
________________________________________________________________________
Archives of Veterinary Science, v.14, n.1, p.63-73, 2009
70
Metabolismo de carboidratos não-estruturais em ruminantes
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Archives of Veterinary Science, v.14, n.1, p.63-73, 2009
71
CAÑIZARES et al., 2009
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Archives of Veterinary Science, v.14, n.1, p.63-73, 2009
72
Metabolismo de carboidratos não-estruturais em ruminantes
________________________________________________________________________
carbohydrates concentration. Journal of Dairy ruminants. Journal of Animal Science, v.65, p.244-
Science, v.76, p.3747-3753, 1993. 255, 1987.
DE VISSER, H. Characterization of carbohydrates in HUNTINGTON, G.B. Starch utilization by ruminants:
concentrates for dairy cows. In: GARNSWORTHY, from basis to the bunk. Journal of Animal Science,
P.C.; COLE, DJA. (Eds). Recent Advances in v.63, p.1634-1648, 1997.
Animal Nutrition, 1993. Loughborough: Nottingham
HUNTINGTON, G.B.; HARMON, D.L.; RICHARDS,
University Press, 1993, p.19-38.
C.J. Sites, rates, and limits of starch digestion and
rd
DEVLIN, R.M. Plant physiology. 3 ed. New York: glucose metabolism in growing cattle. Journal of
D. Van Nostrand Company, 1975, 600p. Animal Science, v.84, p.E14-E24, 2006 (Suppl. E).
FENG, P.; HOOVER, W.H.; MILLER, T.K. et al. HUSSEIN, H.S.; MERCHEN, N.R.; FAHEY Jr., G.C.
Interactions of fiber and nonstructural carbohydrates Effects of forage level and canola seed
on lactation and ruminal function. Journal of Dairy supplementation on site and extent of digestion of
Science, v.76, p.1324-1336, 1993. organic matter, carbohydrates, and energy by steers.
Journal of Animal Science, v.73, p.2458-2468,
FONTY, G. The rumen anaerobic fungi. In:
1995.
JOUANY, J.P. (Ed.). Rumen microbial metabolism
and ruminant digestion. Paris: INRA, 1991, p.53- ÍTAVO, L.C.V.; SANTOS, G.T.; JOBIM, C.C. et al.
70. Composição e digestibilidade aparente da silagem
de bagaço de laranja. Revista Brasileira de
HALL, M.B. Pectin: the structural, non-structural
Zootecnia, v.29, n.5, p.1485-1490, 2000.
carbohydrate. In: CORNELL NUTRITION
CONFERENCE FOR FEED MANUFACTURES, 56., JOUANY, J.P. Defaunation of the rumen. In:
1994, New York. Proceedings… New York: Cornell JOUANY, J.P. (Ed.). Rumen microbial metabolism
University, 1994, p.29-36. and ruminant digestion. Paris: INRA, 1991, p.239-
261.
HALL, M.B. Recent advanced in non-ndf
carbohydrates for the nutrition of lactating cows. In: KREIKEMEIER, K.K.; HARMON, D.L.; BRANDT Jr.
SIMPÓSIO INTERNACIONAL EM BOVINOS DE et al. Small intestinal starch digestion in steers:
LEITE, 2., 2001, Lavras. Anais… Lavras: UFLA, effect of various levels of abomasal glucose, corn
2001, p.139-148. starch and corn dextrin infusion on small intestinal
disappearance and net glucose absorption. Journal
HARMON, D.L.; McLEOD, K.R. Glucose uptake and
of Animal Science, v.69, p.328-338, 1991.
regulation by intestinal tissues: implications and
whole-body energetics. Journal of Animal Science, KREIKEMEIER, K.K.; HARMON, D.L. Abomasal
v.79, p.E59-E72, 2001 (Suppl. E). glucose, maize starch and maize dextrin infusions in
cattle: Small intestinal disappearance, net portal
HARMON, D.L.; RICHARDS, C.J.; SWANSON,
glucose flux and ileal oligosaccharide flow. British
K.C. et al. Influence of ruminal and postruminal
Journal of Nutrition, v.73, p.763-772, 1995.
starch infusion on visceral glucose metabolism in
steers. Canadian Journal of Animal Science, v.84, LEMOSQUET, S.; RIGOUT, S.; BACH, A. et al.
p.309-318, 2001. Glucose metabolism in lactating cows in response to
isoenergetic infusions of propionic acid or duodenal
HATFIELD, R.D.; WEIMER, P.J. Degradation
glucose. Journal of Dairy Science, v.87, p.1767-
characteristics of isolated and in situ cell wall
1777, 2003.
Lucerne pectic plysaccharides by mixed ruminal
microbes. Journal of Science and Food MARTIN, C.; PHILIPPEAU, C.; MICHALET-
Agriculture, v. 69, p.185, 1995. DOREAU. Effect of wheat and corn variety on fiber
digestion in beef steers fed high-grain diets. Journal
HENRIQUE, W.; LEME, P.R.; LANNA, D.P.D. et al.
of Animal Science, v.77, p.2269-2278, 1999.
Replacement of starch for pectin in diet with different
concentrate levels. 1. Animal performance and MERTENS, D.R.; LOFTEN, J.R. The effect of starch
carcass characteristics. Revista Brasileira de on forage fiber digestion kinetics in vitro. Journal
Zootecnia, v.27, p.1206–1211, 1998. Dairy Science, v.63, p.1437-1446, 1980.
HILTNER, P.; DEHORITY, B.A. Effect of soluble NATIONAL RESEARCH COUNCIL - NRC. Nutrient
carbohydrates on digestion of cellulose by pure Requirement of Dairy Cattle. 6. ed. Washington:
cultures of rumen bacteria. Applied Environment National Academic Press, 1989.p
Microbiology, v.46, p.642-648, 1983.
NOCEK, J.E.; TAMMINGA, S. Site of digestion of
HSU, J.T.; FAULKNER, D.B.; GARLEB, K.A. et al. starch in the gastrointestinal tract of dairy cows and
Evaluation of corn fiber, cottonseed hulls, oat hulls, its effect on milk yield and composition. Journal of
and soybean hulls as roughage sources for Dairy Science, v.74, p.3589-3689, 1991.
________________________________________________________________________
Archives of Veterinary Science, v.14, n.1, p.63-73, 2009
73
CAÑIZARES et al., 2009
________________________________________________________________________
NOCEK, J.E.; RUSSELL, J.B. Protein and energy as SALISBURY, F.B.; ROSS, C.W. Plant physiology.
an integrated system. Relationship pf ruminal protein 4thed. Belmont: Wadsworth Publishing Company,
and carbohydrate availability to microbial synthesis 1991. 336p.
and milk production. Journal of Dairy Science,
SARWAR, M.; FIRKINS, J.L.; EASTRIDGE, M.L.
v.71, p.2070-2081, 1988.
Effects of varying forage and concentrate
OBA, M.; ALLEN, M.S. Effects of corn grain carbohydrates on nutrient digestibilities and milk
conservation method on ruminal digestion kinetics production by dairy cows. Journal of Dairy Science,
for lactating dairy cows at two dietary starch v.75, p.1533-1541, 1992.
concentrations. Journal of Dairy Science, v.86,
TANIGUCHI, K.; HUNTINGTON, G.B.; GLENN, B.P.
p.184-194, 2003.
Net nutrient flux by visceral tissues of beef steers
OLSON, K.C.; COCHRAN, R.C.; JONES, T.J. et al. given abomasal and ruminal infusion of casein and
Effects of ruminal administration of supplemental starch. Journal of Animal Science, v.73, p.236-
degradable intake protein and starch on utilization of 249, 1995.
low-quality warm-season grass hay by beef steers.
TEIXEIRA, J.C.; ANDRADE, G.A. Carboidratos na
Journal of Animal Science, v.77, p.1016-1025,
alimentação de ruminantes. In: SIMPÓSIO DE
1999.
FORRAGICULTURA E PASTAGENS, 2., 2001,
ORPIN, C.G.; JOBLIN, K.N. The rumen anaerobic Lavras. Anais... Lavras: Universidade Federal de
fungi. In: HOBSON, P.N.; STEWART, C.S. (Eds). Lavras, 2001, p.1-58.
nd
The rumen microbial ecosystem, 2 ed. London:
VALADARES FILHO, S.C. Digestão total e parcial
Blackie Academic and Professional, 1997, p.140-
da matéria seca e carboidratos em bovinos e
195.
bubalinos. 1985. Viçosa, 148f. Tese (Doutorado em
OWENS, F.N.; ZINN, R.A.; KIM, Y.K. Limits to starch Zootecnia) – Curso de Pós-graduação em
digestion in the ruminal intestine. Journal of Animal Zootecnia, Universidade Federal de Viçosa.
Science, v.63, p.1634-1648, 1986.
VAN SOEST, P.J. Nutritional Ecology of the
PALMQUIST, D.L.; JENKINS, T.C. Fat in lactation Ruminant. Ithaca: Comstock Publication
rations: a review. Journal of Dairy Science, v.63, Association, 1994. 476 p.
p.1-19, 1980.
WEEKS, T.E.C. Hormonal control of glucose
PIWONKA, E.J.; FIRKINS, J.L. Effect of glucose metabolism. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON
fermentation on fiber digestion by ruminal RUMINANT PHYSIOLOGY, 7., 1989, Sendai.
microorganisms in vitro. Journal of Dairy Science, Proceedings… San Diego: Academic Press, 1991,
v.79, p.2196-2206, 1996. p.183-200.
REYNOLDS, C.K.; HUMPHRIES, D.J.; CAMMELL, WILLIAMS, A.G.; COLEMAN, G.S. The rumen
S.B. et al. Effects of abomasal wheat starch infusion protozoa. In: HOBSON, P.N.; STEWART, C.S.
nd
on splanchnic metabolism and energy balance of (Eds). The rumen microbial ecosystem, 2 ed.
lactating cow. Journal of Animal Science, v.72, London: Blackie Academic and Professional, 1997,
p.3196-3206, 1998. p.73-139.
RIGOUT, S.; LEMOSQUET, S.; VAN EYS, J.E. et XIONG, Y.; BARTLE, S.J.; PRESTON, R.L. Density
al. Duodenal glucose increases glucose fluxes and of steam flaked sorghum grain, roughage level and
lactose synthesis in grass silage-fed dairy cows. feeding regime for feedlot steers. Journal of
Journal of Dairy Science, v.85, p.595-606, 2002. Animal Science, v.69, p.1707-1718, 1991.
RODRIGUES, M.T.; VIEIRA, R.A.M. Metodologias YOUNG, J.W. Gluconeogenisis in cattle:
aplicadas ao fracionamento de alimentos. In: significance and methodology. Journal of Dairy
BERCHIELLI, T.T.; PIRES, A.V.; OLIVEIRA, S.G. Science, v.60, n.1, p.1-15, 1977.
Nutrição de Ruminantes. Jaboticabal: FUNEP,
ZINN, R.A.; OWENS, F.N. A rapid procedure for
2006. Cap.2, p. 229-253.
purine measurement and its use for estimating net
RUSSELL, J.B.; O’CONNOR, J.D.; FOX, D.G. et al. ruminal protein synthesis. Canadian Journal of
A net carbohydrate and protein system for evaluating Animal Science, v.66, p.157-163, 1986.
cattle diets: I. Ruminal fermentation. Journal of
Animal Science, v.70, n.12, p.3551-3561, 1992.
________________________________________________________________________
Archives of Veterinary Science, v.14, n.1, p.63-73, 2009