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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED


DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
PARANÁ
GOVERNO DO
ESTADO

ESTUDO DIRIGIDO: UMA ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM


SIGNIFICATIVA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO
DE JOVENS E ADULTOS.

SILVIA MARIA FERLIN FEUSER

CASCAVEL – PR

2012
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLITICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS –
DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

ESTUDO DIRIGIDO: UMA ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM


SIGNIFICATIVA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO
DE JOVENS E ADULTOS.

Proposta Didático-Pedagógica
apresentada à SEED como requisito
de avaliação parcial do Programa de
Desenvolvimento Educacional do
Paraná – PDE. Turma 2012/2013.

Orientador: Vilmar Malacarne

CASCAVEL – PR

2012
3

Sumário

Ficha para Identificação de Produção Didático-Pedagógica .............................. 4


Apresentação ..................................................................................................... 6
Caracterização do método dialético para construção do conhecimento ............ 7
Operações cognitivas e tarefas operatórias afins para elaboração dos
roteiros de estudo............................................................................................. 10
Conteúdos ........................................................................................................ 12
Referências bibliográficas. ............................................................................... 13
Roteiros de estudos ......................................................................................... 14
Roteiro de estudo 1 - Matéria .......................................................................... 15
Roteiro de estudo 2 - Propriedades da matéria ................................................ 26
Roteiro de estudo 3- Propriedades da matéria e Estados físicos da matéria ... 34
Roteiro de estudo 4 - Átomos e moléculas ....................................................... 50
Roteiro de estudo 5 - Elementos Químicos ...................................................... 60
Roteiro de estudo 6 - Ligações químicas ......................................................... 71
Roteiro de estudo 7 - Transformações e reações químicas ............................. 83
Roteiro de estudo 8 - A química em nossa vida ............................................... 93
Roteiro de estudo 9 - A física no cotidiano ..................................................... 102
Roteiro de estudo 10 - Movimentos................................................................ 109
Roteiro de estudo 11 - Dinâmica .................................................................... 120
Roteiro de estudo 12 - Óptica (luz) - Espelhos .............................................. 132
Roteiro de estudo 13 - Ondas ........................................................................ 144
Roteiro de estudo 14 - Calor .......................................................................... 161
Roteiro de estudo 15 - Eletricidade e magnetismo ......................................... 171
Roteiro de estudo 16 - Energia e tecnologia .................................................. 175
Anexo: ............................................................................................................ 178
4

Ficha para Identificação de Produção Didático-Pedagógica

Título - Estudo Dirigido: uma estratégia de aprendizagem significativa


para o ensino de ciências na educação de jovens e adultos.
Autor Silvia Maria Ferlin Feuser

Disciplina/Área: Ciências
Escola de CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica
Implementação do para Jovens e Adultos – Profª Joaquina Mattos Branco.
Projeto e sua localização
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224
6455

Município da Cascavel – Pr
escola
Núcleo Regional Cascavel – Pr
de Educação
Professor Professor – Dr: Vilmar Malacarne
Orientador
Instituição de Unioeste- Cascavel
Ensino Superior
Relação Está relacionada, as disciplinas de português,
Interdisciplinar história e matemática.
Resumo A Educação de Jovens e Adultos (EJA) distingue-se
das demais modalidades de ensino, porque possui
uma proposta pedagógica flexível que leva em conta
as diferenças individuais, o tempo e os conhecimentos
já adquiridos pelos educandos. Nesse sentido, esta
proposta didática pedagógica opta pela estratégia de
ensino – “Estudo Dirigido” – organizado em dezesseis
(16) roteiros de estudo que contemplam os conteúdos
direcionados aos alunos da Educação de Jovens e
Adultos, do ensino fundamental – fase II, inseridos na
organização individual, na etapa 100%, pelo fato desta
clientela possuir características similares quanto à
frequência escolar, visto que a mesma ocorre de forma
descontinua e o aluno ser sujeito no seu processo de
aprendizagem.
Para tanto cada roteiro apresenta um plano de trabalho
docente que contempla a obra de Gasparin (2007),
que por sua vez, fundamenta seus princípios
metodológicos no Materialismo Histórico Dialético, que
propõe transição dos conhecimentos empíricos para os
científicos, através de um processo didático-
pedagógico que é executado a partir de cinco passos,
que consiste: na Prática Social Inicial do Conteúdo, na
Problematização, na Instrumentalização, na Catarse,
na Prática Social Final do Conteúdo. Também, os
roteiros de estudo terão as orientações de Ronca
5

(1982), que elenca um conjunto de operações


cognitivas e tarefas operatórias afins, próprios para
esta estratégia de ensino.
Os roteiros serão aplicados em alunos matriculados na
etapa 100% da organização individual, durante às
aulas de Ciências, e tem como meta atingir um grupo
de 10 alunos.

Palavras-chave Estudo dirigido; jovens e adultos; ensino de


Ciências.
Formato do Caderno pedagógico
Material Didático
Público Alvo Alunos da Educação Básica do Ensino
Fundamental – Fase II – organização individual,
posicionados para matrícula em 100% da carga horaria
total da disciplina de Ciências.
6

Apresentação

A Produção Didática Pedagógica, através do Caderno Pedagógico,


expressa o material que norteará a implementação do projeto do PDE, no
Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – Professora
Joaquina Mattos Branco, situada na Avenida Brasil, nº4541 em Cascavel – Pr.
O público selecionado para esta implementação serão os alunos da
Educação Básica do Ensino Fundamental – Fase II – da modalidade de
Educação de Jovens e Adultos da organização individual, posicionados para
matrícula em 100% da carga horária total da disciplina de Ciências. Esta forma
de organização individual se caracteriza por favorecer os educandos que não
têm possibilidade de frequentar com regularidade as aulas devido às condições
e horários alternados de trabalho ou outros fatores que impossibilitem tal
continuidade. Para suprir esta lacuna, a equipe pedagógica programa e oferta
um cronograma diferenciado que estipula os dias e turnos em que haverá a
oferta da disciplina de modo que, e o aluno concilie o cronograma às suas
possibilidades.
Pensando nesse contexto, este caderno pedagógico se compõe de
dezesseis (16) roteiros de estudo, sendo previstas quatro (4) h/a para o
desenvolvimento de cada roteiro, totalizando sessenta e quatro (64) h/a.
A apresentação de cada roteiro de estudo consistirá em um Plano de
Trabalho Docente que contempla a obra de Gasparin (2003) a qual alicerça
seus fundamentos metodológicos nos pressupostos do Materialismo Histórico
Dialético, nas orientações para elaboração dos roteiros de estudos,
relacionadas na obra de Ronca (1982) e, um guia de estudos para uso do
aluno, composto de uma coletânea de textos e atividades afins.
Dessa forma, esta produção didática pedagógica também tem como
objetivo estabelecer um elo de comunicação entre os diferentes turnos de
funcionamento da escola, facilitando o trânsito de informações entre os
educadores da disciplina de ciências em relação ao desempenho do educando,
e a oferta de um padrão de continuidade dos conteúdos propostos em função
do perfil deste educando.
7

Caracterização do método dialético para construção do


conhecimento
A concepção metodológica dialética apresenta um equilíbrio entre teoria
e prática, pois
(...) propõe que a realidade seja pensada inicialmente, partindo-se do
que é empírico, para, por meio de abstrações, chegar a uma
compreensão mais concreta dessa realidade, possibilitando, assim,
uma interpretação dialética do real. (Gedoz, 2011, p. 7).

A pedagogia histórico-crítica foi introduzida no Brasil por Demerval


Saviani, o qual através da mesma, implementa a proposta de superação da
reprodução do conhecimento, ao mesmo tempo em que prioriza a
transformação social, e para a sistematização dessa pedagogia, o autor supra
citado buscou em Karl Max inspiração no materialismo histórico-dialético.
Gedoz ainda expõe que,
O materialismo histórico-dialético avalia a materialidade histórica dos
homens em sua vida social, procurando descobrir os fundamentos
das formas de organização dos homens, na história da humanidade.
(Gedoz, 2011, p. 7).

Assim, a proposta da didática para a pedagogia histórico-crítica deve ser


entendida como a ação docente-discente na qual, o educador não trabalha pelo
educando, mas com o educando, e para isso, os conteúdos e os
procedimentos didáticos deverão interligar-se com a prática social dos alunos.
Portanto, esta metodologia de ensino e aprendizagem representa a
totalidade do processo pedagógico, compondo-se de três partes – prática,
teoria, prática – que, implica em
partir do nível de desenvolvimento atual dos alunos, trabalhando na
zona de seu desenvolvimento imediato, para chegar a um novo nível
de desenvolvimento atual. (Gasparin, 2003, p. 8-9).

As três partes desdobram-se em cinco passos da pedagogia histórico-


crítica e fundamentam o método, estando assim dispostos: Prática Social
Inicial, Problematização, Instrumentalização, Catarse e Prática Social Final.
1. Prática Social Inicial do Conteúdo: Esse passo se caracteriza com o
estabelecimento de um diálogo entre professor e aluno, com intenção de
averiguar quais são os conceitos cotidianos que os educandos possuem e
quais usos fazem deles. Gasparin (2003) orienta duas formas de
encaminhamento dessa atividade: 1) anúncios dos conteúdos, listando-os
8

e explicando os objetivos a serem alcançados. 2) vivência cotidiana dos


conteúdos ( o que os alunos sabem e o que gostariam de saber mais).
2. Problematização: Envolve dois momentos distintos, que são tratados por
Gasparin (2003), da seguinte forma: primeiramente são identificados e
selecionados os principais problemas elencados na Prática Social Inicial
sobre o conteúdo proposto, que em uniformidade com os objetivos
específicos nortearão o trabalho do professor e dos alunos, ou seja, far-se-
á um questionamento da prática social e do conteúdo escolar.
Posteriormente, podem ser elaboradas questões desafiadoras de cada
tópico do conteúdo a serem trabalhados, nas diferentes dimensões - são
elas: conceituais/ científicas, sociais, econômicas, políticas, culturais,
históricas, filosóficas, técnicas, operacionais, estéticas, entre outras - sem
necessidade de obter respostas nesse momento. Mas serão essas
questões que nortearão todo o trabalho pedagógico pretendido.
3.Instrumentalização: No terceiro passo do método, Gasparin (2003)
orienta para a superação dos conteúdos cotidianos pela apropriação dos
conteúdos científicos, nesse momento respondem-se as perguntas das
diversas dimensões em que se optou na problematização, consolidando a
efetiva construção do novo conhecimento. Também nessa etapa, são
listados os recursos humanos e materiais necessários para o
encaminhamento do trabalho pedagógico.
4. Catarse: Esse momento é determinado pela síntese, que expressa à
sistematização do conhecimento adquirido. Esta fase Gasparin (2003),
traduz em dois momentos:
4.1. Síntese mental do aluno: elaboração mental da nova síntese por
meio da qual o educando mostra a si mesmo seu nível de
compreensão do tema.
4.2. Expressão prática da nova síntese: é a avaliação da
aprendizagem do conteúdo, com a expressão prática de que houve
a apropriação de um conhecimento, assim o aluno vai mostrar o que
aprendeu a partir da definição de instrumentos de avaliação
adequados ao conteúdo trabalhado e as diversas dimensões
propostas na problematização. A avaliação pode ser realizada de
maneira formal (quando o professor seleciona e apresenta as
9

diversas maneiras para os alunos manifestarem o quanto


incorporaram no decurso do processo de ensino) ou informal (o
aluno espontaneamente manifesta o quanto incorporou dos
conteúdos estudados). É fundamental considerar dois elementos
básicos durante o processo avaliativo: Instrumentos e critérios.
5.Prática Social Final: O último passo do método, onde, segundo
Gasparin (2003), ocorre a manifestação da nova atitude prática do
educando em relação ao conteúdo aprendido, como também estabelece
um nível de compromisso do aluno para valer-se do novo conhecimento.
Assim, a manifestação da nova atitude prática ocorre primeiramente pela
intenção e predisposição de pôr em prática o novo conhecimento e em
seguida, pela proposta de ação – onde o aluno assume ações que
desempenhará – ações estas tanto de nível intelectual expressando nova
maneira de pensar, de entender e de julgar os fatos e ideias, como
trabalhos de ordem social, atividades manuais, físicas e outras.
Para efeito didático o plano de trabalho docente de cada roteiro seguirá
um modelo sugerido por Gasparin (2003), onde são propostos os objetivos
gerais e específicos pretendidos e os demais passos do método serão
apresentados no formato de quadro que facilita a visualização de cada um dos
passos e se aproxima da prática escolar.

1. Prática 2. 3. 4. Catarse 5. Prática


Social Inicial Problematização Instrumenta- social final do
do conteúdo lização conteúdo
Listagem Quadro: Aplicação do Síntese Intenção do
dos Dimensões/ Roteiro mental do aluno:
conteúdos. Questões Recursos aluno: Resposta
problematizadoras humanos e pessoal do
materiais Expressão aluno
da síntese: Ações do
aluno:
Resposta
pessoal do
aluno
Quadro 1- Projeto de Trabalho docente e discente na perspectiva histórico-crítica
Fonte: Gasparin (2003, p. 163)

O passo Problematização trata de identificar e debater os principais


problemas colocados pela prática social e pelo conteúdo e ainda focar as
10

principais dimensões que tais conteúdos podem ser trabalhados. Em especial,


para esse passo ocorrerá um desdobramento do quadro, o qual será
apresentado da seguinte forma:
Quadro Dimensões/questões problematizadoras

Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras


Listagem dos Conceituais/ Formulação de questões que abordam
conteúdos científicas, sociais, as algumas das diferentes dimensões.
econômicas,
políticas, culturais,
históricas, filosóficas,
técnicas,
operacionais,
estéticas, entre
outras.
Quadro 2 – Dimensões e questões problematizadoras
Fonte: Gasparin (2003,p. 47-48-49)

É importante ressaltar que os cinco passos do processo metodológico


devem estar sempre interligados, pois o essencial é a (re)construção do
conhecimento ligado à vivência do educando, assim não devem ser estanques,
mas vivos e dinâmicos, como é a ciência.

Operações cognitivas e tarefas operatórias afins para elaboração


dos roteiros de estudo

O passo da problematização é definido pelos incentivos dados aos


alunos com a finalidade de estimulá-los a pensar sobre o conteúdo que
irão aprender, Gasparin (2003, p.8) cita que “[...] essa fase, Vigotski
denomina de zona de desenvolvimento imediato”, assim torna-se bastante
importante à orientação do professor para que o aluno possa realizar as
ações necessárias para a efetivação de sua aprendizagem.
Essa observação implica na transição da problematização a
instrumentalização e na progressiva efetivação do processo dialético de
construção do conhecimento. Portanto,
[...] a construção do conhecimento vai do empírico ao concreto pela
mediação do abstrato, realizando as operações mentais de analisar,
comparar, criticar, levantar hipóteses, julgar, classificar, deduzir,
explicar, generalizar, conceituar, etc.(Gasparin. 2009. p. 55)
11

Em consonância com essa ideia, Ronca (1982) menciona a importância


de o professor conhecer a etapa de desenvolvimento em que o aluno se
encontra, e promover atividades significativas de estudo, referindo-se aquelas
que mobilizam a organização ativa dos processos mentais e acionam as
habilidades operatórias.
Então, a partir dos estudos de outros autores do Estudo Dirigido, Ronca
(1982), dispõe em sua obra uma lista de Operações Cognitivas e Tarefas
Operatórias afins, para elaboração dos roteiros de estudo:

Operações cognitivas Operações Operatórias

1. Classificar Aproximar ou distinguir por semelhanças ou


diferenças, ordenar classes por ordem de
generalização crescente ou decrescente, distinguir
gêneros e espécies, encaixar indivíduos em classes,
dividir gêneros em espécie e encaixar espécies em
gêneros, etc.

2. Seriar Ordenar segundo certos critérios ( numéricos ou


físicos); seguir sequências ou progresso, seriar
cronologicamente, etc.

3. Relacionar Comparar (perceber semelhanças e diferenças,


distinguir); estabelecer relações simples e múltiplas
entre fatos situados no mesmo plano ou
hierarquicamente ordenados, discriminar causas e
efeitos, antecedentes e consequentes, meios e fins,
variar fatores, relacionar proporcionalmente, etc.

4. Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos


constitutivos, enumerar qualidades, propriedades,
descrever, narrar, etc.

5. Reunir Reunir, compor conjuntos ou sistemas a partir de


elementos, recompor a partir de elementos
dissociados, construir novos sistemas ou objetos, etc.

6. Sintetizar Reduzir a elementos fundamentais ou essenciais,


escolher, selecionar elementos seguindo certos
critérios, reduzir a esquemas, quadros, sinóticos,
sumários, condensar, compreender (apreender
relações essenciais), etc.

7. Localizar no Seguir trajetos no tempo e no espaço, situar


fenômenos e eventos nesses dois sistemas de
tempo e espaço
referencias.
12

8. Representar Interpretar ou exprimir relações graficamente (croquis,


gráficos, diagramas, cortes, cartas, etc.) ou por
símbolos.

9. Conceituar e Explicar, analisar ou desenvolver conceitos de modo


lógico ou operacional.
definir
10. Provar Justificar, esclarecer, fundamentar e defender pontos
de vista, etc.

11. Transpor Transformar, reproduzir modificando, interpretar


segundo critérios vários, etc.

12. Julgar Avaliar, discutir e atribuir valores, apreciar, criticar.

13. Induzir Observar, experimentar, propor hipóteses, comprovar


hipóteses pela experiência, etc.

14. Deduzir Compreender relações necessárias, justificar


logicamente, demonstrar, etc.

Quadro 3 - Operações Cognitivas e Tarefas Operatórias afins para elaboração dos roteiros de
estudo
Fonte: Adaptado de Ronca (1982, p. 47-48-49).

Conteúdos

A Proposta Pedagógica Curricular (PPC – 2012) do Centro Estadual de


Educação Básica para Jovens e Adultos – Profª Joaquina Mattos Branco,
seleciona para a disciplina de ciências, os seguintes conteúdos: Propriedades
da matéria; Tipos de matéria; Átomos e moléculas; Elementos químicos; A
química em nossa vida; Ligações, transformações e reações químicas; A física
em nossa vida; Tipos de energia, movimentos, Leis de Newton; Calor, ondas,
luz, eletricidade e magnetismo.
Tais conteúdos serão ministrados aos alunos com matricula
posicionados em 100%, de forma, que os conhecimentos sistematizados,
possam lhes ser úteis no dia-a-dia, contribuindo para sua formação integral.
13

Referências bibliográficas:
CEEBJA, Centro de Educação Básica para Jovens e Adultos Prof. Joaquina Mattos
Branco. Proposta Pedagógica Curricular: Ciências, Ensino Fundamental. Cascavel,
2012.
GASPARIN, J. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. São Paulo: Autores
associados, 2003.
GEDOZ, S. Currículo Básico, materialismo histórico-dialético e formação continuada
de professores: articulação necessária para o trabalho de língua portuguesa. Educere
Et Educare – Revista de Educação/Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
Campus Cascavel. Vol. 6, nº 11. Disponível em < www.unioeste.br/saber> acesso em
14 nov. 2012.
RONCA, P.O estudo dirigido: uma técnica operatória de ensino-aprendizagem. São
Paulo. Cortez, 1982.
SEED, Paraná. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental, 2008.
SEED, Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos, 2006.
14

Roteiros de estudos
15

Roteiro de estudo 1 - Matéria


Objetivo geral:

Entender a constituição e propriedades da matéria a partir da teoria científica, a


fim de despertar interesse pelas ideias científicas como forma de entender
melhor os fenômenos que ocorrem ao nosso redor.

Objetivos específicos:

Conceituar matéria, valendo-se da teoria “Big Bang” para explicar sua


constituição.

Verificar a diferença conceitual entre matéria, objeto, corpo e material a fim de


empregar as expressões de forma adequada.

Introduzir conceitos básicos relativos às propriedades gerais e especificas da


matéria, reconhecendo que o uso dos diferentes materiais do nosso cotidiano
está relacionado às suas propriedades.

1. Prática 2. Proble- 3. 4. Catarse 5. Prática social


Social Inicial do matização Instrumentalização final do
conteúdo conteúdo
Conteúdo – Quadro Aplicação do Síntese Intenção do
Matéria: Dimensões/ Roteiro 1 mental do aluno:
Constituição da Questões aluno: Resposta
matéria – problemati- Recursos humanos análise do pessoal do
Conceito (de zadoras e materiais: alunos, mapa aluno
matéria, objeto, professores, roteiro conceitual
corpo e material) impresso,
computadores, Expressão Ações do aluno:
Propriedades internet, ou pen da síntese: Resposta
gerais e drive salvo os filmes Elaboração pessoal do
específicas da e TV pen drive. de síntese, aluno
matéria. cunho
próprio.

Quadro: Dimensões/ Questões problematizadoras


Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras
Conceitual/científica Que é matéria?

Histórica Como os cientistas explicam a constituição da


matéria?
16

Social Você já percebeu como é formado o mundo


que nos cerca?
Constituição da No dia a dia onde percebemos o emprego da
matéria química?
Econômica Como a tecnologia vem desenvolvendo
materiais adequados a cada nova
necessidade? Cite pesquisas que
possibilitam criar materiais com maior
resistência, aparência...

Política Quais são os investimentos destinados à


pesquisa científica no país? Quem realiza as
pesquisas?
Conceitual Como percebemos que os materiais possuem
diferentes propriedades?

Propriedades Histórica Quais conquistas históricas/científicas


da matéria permitiram à humanidade transformar os
materiais?
Quais as razões para que determinado
material seja utilizado para tal fim?

Social Porque é importante obter maior informação


sobre os materiais?

Conceito Conceitual Que é matéria?


(objeto – corpo Que é corpo?
– material – Que é objeto?
matéria) Que é material?

Social Quando se deve utilizar as expressões:


objeto- corpo – material - matéria?

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS

Operações cognitivas Operações operatórias


Classificar Distinguir por semelhanças ou diferenças
Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos constitutivos,
enumerar propriedades, descrever, narrar.

Reunir Reunir, compor novos conjuntos ou sistemas a partir de


elementos.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo lógico e
operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Deduzir Compreender relações necessárias, justificar logicamente,


demonstrar.
Válidas para o Estudo Dirigido e exploradas no roteiro de estudo 1
17

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula: 1 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min.

Conteúdo: Matéria e propriedades da matéria


Tópicos abordados: Constituição da matéria
Conceito (matéria, objeto, corpo e material)
Propriedades gerais específicas da matéria.
Vivência do conteúdo:

O que você sabe sobre os assuntos expostos acima?


Você gostaria de um maior aprofundamento sobre algum deles?
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-los.
Ainda sobre este assunto:
- Que é matéria? - Como os cientistas explicam a constituição da
mesma? - Você já percebeu como é formado o mundo que nos cerca? –
Onde se vê a química no dia a dia? - Como a tecnologia vem desenvolvendo
materiais adequados a cada nova necessidade? - Cite pesquisas que
possibilitam criar materiais com maior resistência, aparência... - Quais são os
investimentos destinados à pesquisa cientifica no país? - Quem realiza as
pesquisas? - Como percebemos que os materiais possuem diferentes
propriedades? - Porque é importante obter maior informação sobre os
materiais? - Quais as razões para que determinado material seja utilizado para
tal fim? - Quais foram às conquistas que permitiram à humanidade transformar
os materiais? - Que é corpo? - Que é objeto? - Que é material? - Quando se
deve utilizar cada expressão?

Você já observou como é formado o mundo que nos cerca?


Observe as coisas que estão à sua volta, liste pelo menos 10 (dez) em seu
caderno. Você também pode deslocar-se até a calçada, e relacionar outras
coisas que há na rua. Ao lado de cada coisa que você relacionou escreva como
elas são formadas. (Apresente a tarefa ao professor).
Todas as coisas que você relacionou em seu caderno, a cadeira que você usa
a água que você bebe, enfim tudo é feito de matéria. Mas a matéria não é
apenas uma coisa que você pode tocar. Inclui o ar que se respira. Os planetas
18

no Universo, seres vivos e inanimados, insetos e rochas. Tudo é feito de


matéria.
DEFININDO MATÉRIA...
Pode-se atribuir uma definição a matéria como tudo que possui massa
e que por sua vez ocupa lugar no espaço. Toda matéria é constituída de
pequenas partículas chamadas átomos, que por sua vez são formadas de
partículas ainda menores, chamadas partículas subatômicas.
A Química envolve o estudo da matéria e do que ela é feita, e como
os átomos se unem para formar materiais diferentes.
Fonte:( trechos adaptados de CANTO, E. Ciências naturais: Aprendendo com o cotidiano. 3.
ed. São Paulo: Moderna, 2009. (9º ano)

Responda em seu caderno:

1) A partir do conceito, acima pesquise em revistas, escolha e recorte


cinco exemplos de matéria, cole em seu caderno com o seguinte
título: A matéria.
2) Explique por que as coisas não são iguais, já que tudo é formado por
matéria.
3) Existe matéria invisível? Justifique sua resposta.

Como os cientistas explicam a constituição da matéria?


CRIAÇÃO DA MATÉRIA: COMO TUDO REALMENTE ACONTECEU

Figura 1 – Primeira tela do recurso “Nosso Lugar no Universo Disponível em:


<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1486 >acesso em 15 nov.
2012.
19

Responda em seu caderno:


a) Observe que o texto estudado tem um título. Qual é o título do mesmo:
___________________________________________________________________
Pense em outro título e substituindo o original.
1. ____________________ 2.______________
b) No primeiro parágrafo a autora refere-se à teoria “Big Bang”. Como esta
teoria explica a constituição da matéria que nos cerca?
c) Qual relação entre a formação do sistema solar e dos materiais que nos
cercam?
d) Pesquise outras informações sobre a origem da matéria, em sites como:
http://www.youtube.com/watch?v=CuS7DX2QQlQ
http://www.youtube.com/watch?v=dLmm-rJVAQo
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id
=12946
Para entender melhor o assunto, você deverá assistir ao filme sugerido.
Lembre-se que para um melhor entendimento você poderá fazer anotações e
exemplificações a este respeito.
e) Embasado nos argumentos apresentados no filme,
www.youtbe.com/watch?v=dLmm.rJVAQo, percebeu-se que muitas
ocorrências são explicadas pelos cientistas. O Brasil conta com o Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que é um órgão
ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) para incentivo à pesquisa
no Brasil. Responda: Quais são os investimentos destinados à pesquisa
científica no país? Quem realiza as pesquisas?
f) Escreva um texto (12 a 15 linhas), sobre a constituição da matéria segundo a
visão científica. Defina matéria. Dê um título.

Outros conceitos importantes que você precisa saber:


CORPO E OBJETO
Veja: Com um pedaço de madeira um marceneiro faz uma mesa. Com uma
barra de ouro, um ouvires faz uma pulseira. O pedaço de madeira e a barra de
ouro são exemplos de corpos. A mesa e a pulseira são exemplos de objetos.
Desta forma, podemos definir:
20

CORPO: É qualquer porção limitada de matéria


OBJETO: É um corpo trabalhado e que tem alguma utilidade.
Relacionando os exemplos acima com matéria, podemos afirmar que:
Madeira → tábua → mesa
(matéria) (corpo) (objeto)
Ouro → barra de ouro → pulseira
(matéria) (corpo) (objeto)
Mostre que você entendeu:
Cite cinco exemplos de corpos.
1) Segundo nossa capacidade de observação, a matéria invisível não pode formar
um corpo, por quê? (Talvez seja necessário pesquisar um pouco mais sobre a
matéria invisível)
2) Observe a lista:
Espaço sideral, bola, planeta Terra, livro, oceano, carteira, prédio, papel-
moeda, atmosfera, panela, gás metano, dinheiro,
a) Quais representam corpo?
b) Quais representam objeto?
c) Como se diferencia corpo de objeto?
Vamos retomar os recortes das imagens da tarefa anterior, nomeie os
diferentes tipos de matéria/materiais e escreva algumas de suas características
e usos que o homem faz dos mesmos, utilizando a tabela a seguir.

PROPRIEDADES DOS MATERIAIS


Faça os registros em seu caderno, a respeito dos materiais que você
escolheu nos recortes, como no exemplo abaixo:
Matéria/materiais Características
Exemplo: Madeira Sólida, dura, moldável, ...

Todos nós conhecemos uma diversidade enorme de materiais:


madeira, plástico, vidro, aço, areia, cimento, papel, borracha, lã, algodão,
cerâmica, couro, barro, ouro, água e tantos outros. Para obtê-los, é necessário
extrair ou utilizar recursos do meio ambiente, podendo ser vegetais, minerais,
animais ou fósseis, e o uso que se faz de cada material está muito relacionado
21

às suas propriedades. O cimento, por exemplo, ao ser misturado com a água,


forma uma pasta que vai endurecendo com o tempo e assim fixa os tijolos. Já
a areia, não tem essa mesma propriedade do cimento: a mistura de areia e
água não serve para fixar tijolos, pois não se sedimenta.
Pense e responda:
1) Embora a areia não tenha a propriedade de fixar tijolos, é comum,
nas construções, misturá-la ao cimento. Que propriedade a mesma tem para
que seja usada assim?
2) Que propriedade do vidro faz com que este material seja utilizado
em janelas?
3) Que propriedade do gás metano - o do botijão - faz com que ele
seja utilizado para cozinhar alimentos?
4) Que propriedades da madeira fazem com que ela possa ser utilizada
na fabricação de móveis?
O uso que se faz de cada material depende de suas
propriedades. Muitas vezes, materiais diferentes são usados com a mesma
finalidade. Por exemplo, há garrafas de plástico e garrafas de vidro. Plástico e
vidro podem ser usados na fabricação de garrafas porque apresentam
uma propriedade em comum: são impermeáveis a líquidos.
5)Gasolina, óleo diesel e álcool são usados para movimentar veículos.
Que propriedade desses três materiais faz com que eles sejam usados com a
mesma finalidade?
Quando materiais diferentes são usados com a mesma finalidade é
porque têm propriedades em comum. Assim concluímos que as características
que os materiais apresentam são entendidas como propriedades.
Confira suas respostas: (Questões propostas acima )
1) 1. Por ser um material inerte, a areia não reage quimicamente com os outros
elementos da fórmula, ao contrário, engrossa a mistura impedindo que o
cimento rache.
2) 2. Impermeável; transparente...
3) 3. Não aquece o ambiente; não escurece as panelas; não passa cheiro ou
gosto para a comida...
4) 4. Solidez; resistência; durabilidade; é moldável.
5. São combustíveis - queimam facilmente e quando queimados liberam
22

energia.
ATIVIDADE 1 - ENCONTRANDO PROPRIEDADES COMUNS
Nessa atividade você vai considerar os seguintes materiais: couro,
carvão, sal, óleo, terra, ferro, ouro, álcool, papel, borracha, madeira, ar, vidro,
leite, açúcar, querosene, gás de fogão, areia, alumínio, isopor, grafite, gás
carbônico e água. Pense e responda: Existe alguma propriedade comum a
todos esses materiais? Em que se baseou para responder?
(A) Examine a lista de materiais e organize-os em dois grupos:
“materiais que queimam” e “materiais que não queimam”.
Preencha o Quadro I:
Materiais que queimam Materiais que não queimam

Ao preencher o Quadro I, você fez uma classificação: separou os


materiais em grupos diferentes. Em um dos grupos estão os materiais que
queimam e no outro, os que não queimam.
(B) Classifique agora os mesmos materiais em dois outros grupos: o
grupo dos que têm cheiro e o grupo dos que não têm cheiro. Preencha o
Quadro II:
Materiais que têm cheiro Materiais que não têm cheiro

Compare a primeira classificação com a segunda. Os grupos da


primeira classificação são iguais aos da segunda?
Sempre que se faz uma classificação é necessário ter um critério. Na
primeira classificação o critério usado foi queima; na segunda foi o cheiro.
Como você pôde perceber ao comparar os dois quadros, o resultado de uma
classificação depende do critério escolhido.
(C) Agora você vai classificar os mesmos materiais de acordo com o
critério “possuir massa”. Para isso, preencha o Quadro III.
Recordando: Definimos matéria como tudo aquilo que possui massa e
que por sua vez ocupa lugar no espaço. Massa é a medida da quantidade de
matéria que existe em um corpo. Extensão ou volume é o lugar no espaço
ocupado pela matéria.
Quadro III:
23

Material que têm massa Materiais que não possuem massa

a) Quantos materiais ficaram na primeira coluna do quadro III? E na


segunda?
b) O critério “possuir massa” permitiu classificar os materiais em grupos
diferentes?
c) Se você classificasse esses mesmos materiais em “materiais que
possuem volume” (Coluna 1) e “materiais que não possuem volume” (coluna
2), quantos ficariam na primeira coluna? E na segunda?
d) O critério “possuir volume” permitiu classificar os materiais em grupos
diferentes?
PROPRIEDADES GERAIS E ESPECÍFICAS DA MATÉRIA
Propriedades gerais dos materiais (ou da matéria) são aquelas comuns
a todos os materiais. Por essa razão, elas não permitem classificá-los/separá-
los em grupos. Certamente você percebeu que não é possível classificar os
materiais em grupos diferentes usando os critérios “possuir massa” e “possuir
volume”. Isto porque qualquer material possui massa e volume. Massa e
volume são propriedades comuns a todos os materiais, ou seja, são
propriedades gerais dos materiais.
Por outro lado, propriedades como brilho, cor, cheiro e queima podem
ser utilizados como critérios para classificar/separar os materiais em dois ou
mais grupos diferentes. Isso porque essas propriedades permitem diferenciar
os materiais. São, por essa razão, chamadas propriedades específicas.
Propriedades específicas dos materiais são aquelas que permitem
diferencia-los uns dos outros.
1) Cite uma propriedade específica do carvão que permita diferenciá-lo
da madeira.
2) Cite uma propriedade específica comum ao carvão e à madeira.
3) Cite uma propriedade específica que permite diferenciar o ouro da
prata
4) Cite uma propriedade específica comum ao ouro e à prata.
Esses textos e atividades foram extraídos e adaptados de: SILVA, S. Materiais e
suas propriedades, 2010. Disponível em: <http://
portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22218 >. Acesso em: 17 ago. 2012.
24

Em resumo:

Síntese: Elabore um resumo do estudo realizado nessa aula.

Para realizar o resumo, retome as questões do início da aula, e responda todas as questões propostas.
25

Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos Ações - onde você aplicaria


conteúdos em sua vida cotidiana. os assuntos estudados na aula de
hoje?

Bibliografia:
BARBOZA, R. Propriedades da matéria, 2003. Disponível em:
<http://http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_resultadoBuscaFolhas.p
hp > Acesso em: 14 ago. 2012
CANTO, E. Ciências naturais: Aprendendo com o cotidiano. 9º ano. 3. ed. São Paulo:
Moderna, 2009.
CESAR, P. Portal da química, 2009. Disponível em:
<http://http://www.profpc.com.br/Mat%C3%A9ria_propriedades.htm>. Acesso em: 15
ago. 2012.
DOESCHER, A. Conhecendo o nosso universo, 2010. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1486 > acesso em
14 nov. 2012.
JUNIOR, J. et al. Ciências, natureza e cotidiano: Criatividade pesquisa conhecimento.
1. ed. São Paulo: FTD, 2009.
SANTANA, O; NETO, A. Ciências naturais. 8º ano. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
SILVA, S. Materiais e suas propriedades, 2010. Disponível em: <http://
portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22218 > acesso em: 17
ago. 2012.
VALLE, C. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo, 2004.
Fonte da imagem:
Figura 1 – Primeira tela do recurso “Nosso Lugar no Universo” Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1486 >acesso em 15
nov. 2012.
Sites sugeridos para pesquisa:
<http://www.youtube.com/watch?v=CuS7DX2QQlQ>
<http://www.youtube.com/watch?v=dLmm-rJVAQo>
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=1294
6>
26

Roteiro de estudo 2 - Propriedades da matéria

Objetivo geral:
Compreender as propriedades da matéria: massa, volume, densidade,
compressibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade,
ductilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho sabor,
para justificar logicamente os fenômenos físicos e químicos que ocorrem no dia
a dia.

Objetivos específicos:
Pesquisar em fontes diversas as propriedades gerais e específicas da matéria,
a fim de entender como os químicos e cientistas medem e determinam um
elenco de propriedades para caracterização de uma substância.
Identificar como foi ocorrendo a apropriação dos conhecimentos referentes às
propriedades dos materiais pelos homens, bem como reconhecendo que o uso
dos diferentes materiais do nosso cotidiano está relacionado às suas
propriedades.
Identificar nas ações do cotidiano como o homem faz uso das propriedades da
matéria.
Valorizar a observação como importante fonte para obter informação.
1. Prática social 2. Proble- 3. Instrumenta- 4. Catarse 5. Prática social
inicial do conteúdo matização lização final do conteúdo

Conteúdo – Quadro Aplicação do Síntese Intenção do


Propriedades da Dimensões/ Roteiro 2 mental do aluno:
matéria: grais e Questões aluno Resposta
específicas. problemati- Recursos Pesquisa pessoal
zadoras. materiais: dos assuntos
Critérios usados alunos, propostos.
pelos cientistas professores, Expressão
para classificar as funcionários e da síntese:
substâncias. roteiro impresso, Resolução Ações do aluno:
computadores, de exercícios Resposta
Propriedades da internet e elaboração pessoal
matéria e o do mapa
cotidiano. conceitual.

.
27

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras

Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras


Histórica/ social Quais foram às conquistas que permitiram
à humanidade transformar os materiais?

Propriedades Conceitual Quais são as propriedades da matéria?


da matéria Como explicá-las?
Quais são as propriedades gerais da
matéria? Como explicá-las?
Quais são as propriedades específicas:
químicas, físicas e organolépticas?
Como explicá-las?

Critérios usados Conceitual/social Por que se estipulam as convenções para


pelos cientistas classificar as substâncias?
para classificar Por que é importante considerar o ponto
as substâncias. de vista do observador?

Propriedades Conceitual/social/ Em quais tarefas do dia a dia são


da matéria e o Econômica/ possíveis notar as propriedades da
cotidiano. matéria?

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS –


Operações cognitivas Operações operatórias
Sintetizar Reduzir a elementos fundamentais ou essenciais,
escolher, selecionar elementos seguindo determinados
critérios, reduzir a esquema, compreender ( apreender
relações essenciais).
Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos
constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo
lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Válidas para o estudo dirigido e exploradas no roteiro de estudo 2


28

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula: 2 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min.

Conteúdo: Propriedades da matéria


Tópicos abordados: Propriedades gerais da matéria:
(massa – volume – densidade –
compressibilidade – indestrutibilidade –
impenetrabilidade- maleabilidade – ductilidade –
flexibilidade – permeabilidade – dureza -
tenacidade)
Propriedades específicas da matéria:
- propriedades físicas
- propriedades químicas
- propriedades organolépticas
Critérios usados pelos cientistas para classificar
as substâncias.
Propriedades da matéria e o cotidiano.

Vivência do conteúdo:
O que você sabe sobre os assuntos expostos acima?
Você gostaria de um maior aprofundamento sobre algum deles?
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-los. Ainda sobre este assunto:
- Quais foram às conquistas que permitiram à humanidade transformar os
materiais? - Quais são as propriedades da matéria? - Como explicá-las? -
Quais são as propriedades gerais da matéria? Como explicá-las? -Quais são
as propriedades específicas: químicas, físicas e organolépticas? -Como
explicá-las? -Por que se estipulam as convenções para classificar as
substâncias? -Por que é importante considerar o ponto de vista do
observador? - Em quais tarefas do dia a dia são possíveis notar propriedades
da matéria?

Conhecendo as propriedades gerais e específicas da matéria


Essa tarefa deverá ser realizada no laboratório de informática.
Pesquisar quais são as propriedades gerais e específicas da matéria. Abaixo
há algumas relacionadas, e alguns endereços eletrônicos sugeridos, nos quais
29

você encontrará estas propriedades e também, outras propriedades, lembre-se


que você poderá procurar em outros sites, se preferir.

Propriedades gerais (comuns a todos os materiais)


 Inércia, massa, volume, extensão, impenetrabilidade indestrutibilidade,
compressibilidade; elasticidade, (...)
Propriedades específicas (são distintas para cada tipo de material e, por
isso, permite diferenciá-los), geralmente classificam-se como:
 Propriedades físicas: densidade, ponto de fusão, ponto de
ebulição.
 Propriedades químicas: combustão.
 Propriedades organolépticas: cor, sabor, odor, brilho.

Sugestões de endereços para a pesquisa:


www.profpc.com.br/Matéria_propriedades.htm
http://www.youtube.com/watch?v=wzH2_ufh_2s
http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/marcirio/propriedade_materia/propriedad
e_materia.htm . .
http://www.grupoescolar.com/materia/propriedades_gerais_da_materia.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Matéria,
www.slideshare.net/matheusrl98/propriedades-da-matria-703663.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/...materia/propriedades-gerais-da-materia.php
Obs.: (Após selecionar os itens para compor sua pesquisa, poderá apresentá-la
impressa).
Outras informações interessantes sobre as propriedades da matéria:

É importante lembrar que algumas definições que utilizamos, são


convenções estipuladas para facilitar o estudo das ciências. Algumas
características, portanto podem não serem consideradas regras, como por
exemplo, quando observamos a cor dos materiais – a mesma varia de acordo
com a luz que o objeto recebe ou ainda com a textura e brilho deste. Ainda
deve ser levado em consideração o ponto de vista do observador (algumas
pessoas apresentam daltonismo, outras, surdez, ou ainda sua sensibilidade
táctil pode mascarar algumas informações).
Desde a antiguidade, o homem vem aperfeiçoando o uso da matéria:
primeiro usou pedras para cortar ou para caçar (Idade da Pedra Lascada e
Idade da Pedra Polida); depois descobriu o fogo e foi aprimorando cada vez
mais seu uso – aprendeu a cozinhar seus alimentos, mais tarde, como
30

conservá-los por mais tempo; aos poucos a roda foi sendo utilizada para
diminuir o atrito e facilitar o transporte de alguns materiais e assim como estes,
outros mecanismos têm ajudado a melhorar a vida humana.
Dessa forma, mesmo inconscientemente, fazemos usos das
propriedades da matéria, conforme os exemplos que apresentaremos:
Quando estamos dentro de um ônibus, em movimento, nós estamos
parados dentro dele; se ele parar bruscamente, somos jogados para frente é a
inércia.
Ao preparar as refeições, ora utilizamos o ponto de solidificação
(para congelar alimentos), ou o ponto de ebulição (ao aquecer a água para
coar o café), muitas vezes o momento requer o ponto de fusão (ao
descongelar alimentos antes de prepará-los) ou então o ponto de liquefação
ou condensação (ao levantar a tampa das panelas, escorrem as gotas de
água que estavam em estado de vapor dentro da panela).
Usamos panela de pressão para cozinhar feijão, para manter a
água líquida pois sob pressão a água se mantém líquida e a perda de vapor é
menor, assim não acaba a água (desde que não seja pouca ou esqueçamos
no fogo) e o gasto de calor é menor. OBS: se tirar a tampa muito rápido ela
explode por causa da diferença de pressão (interna x atmosférica).
E quando fazemos um suco e colocamos cubos de gelo, porque eles
boiam, já pensou? Qual propriedade justifica esse fato?

Os cubos de gelo que colocamos num copo com água boiam porque a
densidade
Vamosdo gelo é um
exercitar menor que a densidade da água, ou seja, certo
pouquinho...
1) de
volume Qual a diferença
gelo tem massaentre propriedade
menor geral
que igual e propriedade
volume de água.especifica?

Texto extraído e adaptado de:


<http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_resultadoBuscaFolhas.php >. Acesso em: 14
ago. 2012

Vamos exercitar um pouquinho...

Com atenção e com base na pesquisa feita no início deste capítulo, responda a
cruzadinha relacionando as propriedades da matéria à sua definição: (Dica:
mesmo número – mesma letra).
31

A matéria não modifica a 1 2 3 4 5 1 6


situação em que se encontra.

ocupar lugar no espaço 3 7 12 3 2 8 6 9

quantidade de matéria de um 10 6 8 8 6
corpo

dois corpos não podem 1 10 11 3 2 3 12 4 6 13 1 14 1 15 6 15 3


ocupar o mesmo espaço ao
mesmo tempo
GERAIS

pode reduzir seu volume 5 9 10 11 4 3 8 8 1 13 1 14 1 15 6 15 3

pode retornar ao seu volume 3 14 6 8 12 1 5 1 15 6 15 3


inicial após cessar a
compressão.

pode ser reduzida a 15 1 16 1 8 1 13 1 14 1 15 6 15 3


partículas extremamente
pequenas

não pode ser criada nem 1 2 15 3 8 12 4 17 12 1 13 1 14 1 15 6 15 3


destruída, somente
transformada.

queima em presença de 5 9 10 13 17 8 12 6 9 PROPRIEDADES


oxigênio QUÍMICAS:
QUÍMICAS

alteram a estrutura
decompôem em presença de 18 1 15 4 9 14 1 8 3
da matéria
água

decompôem em presença de 14 1 11 9 14 1 8 3
gorduras

apresenta tonalidades ou não 5 9 4


(incolor) dependendo da luz que
recebe

9 15 9 4
ORGANOLEPTICAS

possui cheiro ou não (inodora)

possui gosto ou não (insípida) 8 6 13 9 4

pode ser lisa ou áspera 12 3 7 12 17 4 6

capacidade de refletir ou 13 4 1 14 18 9
devolver a luz recebida

pode ser sólida, líquida, gasosa 3 8 12 6 15 9 - 19 1 8 1 5 9


ou plasma
32

passa do estado sólido para 19 17 8 6 9


o líquido

passa do estado líquido 8 9 14 1 15 1 19 1 5 6 20 6 9


para o sólido

quando uma substância 3 13 17 14 1 20 6 9


começa a ferver

quando passa do estado 14 1 21 17 3 19 6 20 6 9


gasoso para o líquido

pode permitir a propagação 5 9 2 15 17 12 1 13 1 14 1 15 6 15 3


de calor e eletricidade
10 6 22 2 3 12 1 8 10 9
pode ser atraída por um ímã

PROPRIEDADES FÍSICAS: Não alteram a estrutura da matéria


pode dissolver-se em 8 9 14 17 13 1 14 1 15 6 15 3
FÍSICAS

algumas substâncias

pode riscar ou oferecer 15 17 4 3 23 6


resistência ao risco

pode ser transformado em 19 6 14 3 6 13 1 14 1 15 6 15 3


lâminas (dobrar)

pode ser transformada em 15 17 5 12 1 13 1 14 1 15 6 15 3


fio

razão entre a massa e o 15 3 2 8 1 15 6 15 3


volume por ela ocupado

quantidade de calor 5 6 14 9 4 - 3 8 11 3 5 1 19 1 5 9
necessária para variar a
temperatura de uma
determinada massa

resistência ao choque 12 3 2 5 1 15 6 15 3
mecânico

Fonte da tarefa proposta :


<http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_resultadoBuscaFolhas.php >. Acesso
em: 14 ago. 2012

Qual a diferença entre propriedades gerais e especificas.

Quando dois veículos chocam-se em um cruzamento, que propriedades


justificam o fato?

Um cão policial fareja uma substância suspeita e denuncia. A propriedade


utilizada é organoléptica, física ou química? Por quê?

Elabore um mapa conceitual dos conteúdos que estudamos hoje.


33

Das questões propostas no início da aula, você obteve respostas para todas
elas? Caso negativo verifique quais são as dúvidas e converse com seu
professor.

Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos Ações- onde você aplicaria


conteúdos em sua vida cotidiana. os assuntos estudados na aula de
hoje?

Bibliografia:

BARBOZA, R. Propriedades da matéria, 2003. Disponível em: <http:


www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_resultadoBuscaFolhas.php >.
Acesso em: 14 ago. 2012
CANTO, E. Ciências naturais: Aprendendo com o cotidiano. 9º ano. 3ª ed. São Paulo:
Moderna, 2009.
CESAR, P. Portal da química, 2009. Disponível em:
<http:www.profpc.com.br/Mat%C3%A9ria_propriedades.htm>. Acesso em: 15 ago.
2012.
JUNIOR, J. et al. Ciências, natureza e cotidiano: Criatividade pesquisa conhecimento.
1ª ed. São Paulo: FTD, 2009.
SANTANA, O; NETO, A. Ciências naturais. 8º ano. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
SILVA, Selma Gonzaga. Materiais e suas propriedades, 2010. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22218>. Acesso em:
17 ago. 2012.
VALLE, C. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1ª ed. Curitiba: Positivo, 2004.
Sites sugeridos para pesquisa:

www.profpc.com.br/Matéria_propriedades.htm
http://www.youtube.com/watch?v=wzH2_ufh_2s
http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/marcirio/propriedade_materia/propriedad
e_materia.htm
http://www.grupoescolar.com/materia/propriedades_gerais_da_materia.html ,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Matéria,
www.slideshare.net/matheusrl98/propriedades-da-matria-703663
http://www.portalsaofrancisco.com.br/...materia/propriedades-gerais-da-materia.php
34

Roteiro de estudo 3- Propriedades da matéria e Estados físicos da


matéria

Objetivo geral:
Explorar o conceito de densidade e a relação entre massa e volume, a fim de
entender a ocorrência de fenômenos mais complexos.
Entender que uma mesma substância pode apresentar-se em três estados
físicos diferentes e compreender o processo de mudança de estado das
substâncias.
Perceber que algumas comodidades da atualidade se deve a utilização das
descobertas e dos avanços obtidos através da química.

Objetivos específicos:
Entender as relações entre capacidade/volume e identificando as unidades
utilizadas para sua representação, assim como e perceber a aplicabilidade
destas noções na vida prática.
Esclarecer as diferenças entre o conceito e uso dos termos massa/peso,
identificando as unidades utilizadas para sua representação; bem como
relacionar a aplicabilidade desta qualidade no dia a dia.
Compreender as relações necessárias para conceituar densidade, valendo-se
de fatos e fenômenos diários para explorar as situações que podem ser
percebidas a densidade entre os sólidos, líquidos e gases.
Reconhecer os três estados físicos da matéria a partir da substância água,
compreendendo o processo que ocorre no íntimo da matéria, para justificar tais
estados.
Estudar o estado plasma, compreendendo como ocorre o arranjo molecular
deste estado da matéria e o local onde ele foi percebido.
Identificar os fatores que interferem na mudança de estado físico da matéria e
explicar o comportamento das partículas nos diferentes estados físicos.
35

1.Prática social 2. Proble- 3. 4. Catarse 5. Prática


inicial do matização Instrumentalização social final do
conteúdo conteúdo
Conteúdo: Quadro Aplicação do Síntese Intenção do
Propriedades da Dimensões/ Roteiro 3 mental do aluno:
matéria: volume, Questões aluno: Resposta
massa, peso, problemati- Recursos humanos Resolução pessoal
densidade. zadoras e materiais: de questões
Rótulos de produtos propostas.
Estados físicos diversos, cartolina,
da matéria: fita adesiva, cola, Expressão
sólido, liquido e papel alumínio, da síntese:
gasoso. Béquer, água, vela, Explanação Ações do
borracha escolar, oral aluno:
Mudanças de bola de isopor, abordando Resposta
estado físico da balança, livros os assuntos pessoal
matéria. didáticos, roteiro estudados.
impresso, alunos,
professor,
funcionários.

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras

Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras


Propriedades Conceitual/ Que é volume?
da matéria: Científica Como podemos identificar a capacidade
massa, peso, de um objeto?
volume e Será que há diferença entre capacidade e
densidade. volume de um objeto?
Que é massa?
Que é peso?
Como podemos medir o peso de um
objeto?
Quais unidades são utilizadas para medir
a massa? E o volume?
Como explicar que alguns objetos
afundam quando mergulhados na água?
Como explicar que alguns objetos flutuam
quando mergulhados na água?
Qual o conceito para densidade?
Qual unidade de medida se utiliza para
representar a densidade?
Qual a relação entre densidade e
empuxo?
Operacional Qual produto pode adquirir no mercado
por peso? Por volume?

Estados físicos Conceitual/social O que faz uma mesma substância


da matéria: apresentar-se de três estados diferentes?
sólido, líquido e Exemplo: a água pode estar líquida
gasoso. (forma que bebemos), sólida (gelo) e
36

vapor (quando evapora da panela que


ferve).
O que diferencia cada um destes
estados, dado que são uma mesma
substância?
Seria possível fazer a mesma coisa com o
ferro ou vidro por exemplo, já que eles
são substâncias relativamente duras?
Existe alguma substância que não
apresenta algum destes estados? Se sim,
em quais estados esta substância pode
se apresentar?

Mudanças do Conceitual/social/ Que fatores possibilitam a mudança do


estado físico da Econômica/ estado físico da matéria?
matéria. Como são denominadas as mudanças
sofridas pela matéria?
Como o homem pode se beneficiar dos
diferentes estados que a matéria pode
sofrer?

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS


Operações Operações operatórias
cognitivas
Sintetizar Reduzir a elementos fundamentais ou
essenciais, escolher, selecionar elementos seguindo
determinados critérios, reduzir a esquema,
compreender ( apreender relações essenciais).
Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos
constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de
modo lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Provar Justificar, esclarecer, fundamentar e defender


pontos de vista.
Transpor Transformar, reproduzir modificando, interpretar
segundo critérios.
Relacionar Comparar (percebendo semelhanças e
diferenças, distinguir)
Representar Interpretar e exprimir relações graficamente.

Induzir Propor hipóteses, comprovar hipóteses pelas


experiências.
Válidas para o estudo dirigido e exploradas no roteiro de estudo 3.
37

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula: 3 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min.

Conteúdo: Propriedades da matéria


Estados físicos da matéria
Tópicos abordados: Propriedades da matéria: volume, massa, peso,
densidade.
Estados físicos da matéria: sólido, liquido e
gasoso.
Mudanças de estado físico da matéria.

Vivência do conteúdo:
Sobre os assuntos propostos no quadro acima que você sabe?
Surgiram outras dúvidas sobre este estudo?
Anote juntamente com as respostas que obteve.
Outras questões sobre esses assuntos:
- Que é volume? -Como podemos identificar a capacidade de um
objeto? -Será que há diferença entre capacidade e volume de um objeto? -
Que é massa? - Que é peso? - Como podemos medir o peso de um objeto? –
Em um mercado, que produto pode ser adquirido por peso e volume? - Quais
unidades são utilizadas para medir a massa? E o volume? - Como explicar
que alguns objetos afundam quando mergulhados na água? - Como explicar
que alguns objetos flutuam quando mergulhados na água? - Qual o conceito
para densidade? - Qual unidade de medida se utiliza para representar a
densidade? - Qual a relação entre densidade e empuxo? - O que faz uma
mesma substância apresentar-se de três estados diferentes? Exemplo: a água
pode estar líquida (forma que bebemos), sólida (gelo) e vapor (quando
evapora da panela que ferve). - O que diferencia cada um destes estados,
dado que são uma mesma substância? - Seria possível fazer a mesma coisa
com o ferro ou vidro por exemplo, já que eles são substâncias relativamente
duras? - Existe alguma substância que não apresenta algum destes estados?
Se sim, em quais estados esta substância pode se apresentar? - Que fatores
possibilitam a mudança do estado físico da matéria? - Como são denominadas
as mudanças sofridas pela matéria?
38

Conversando um pouquinho mais sobre a propriedade: VOLUME

Observe que certos objetos como latas e garrafas de refrigerantes, latas de


óleos, garrafas de água, trazem informações sobre a sua capacidade, ou seja,
mencionam quanta substância (líquido) cabe nas embalagens. Pesquise, em
rótulos diversos e preencha a tabela abaixo:
Produto Capacidade
Ex.: refrigerante lata 350 ml

A capacidade que um determinado produto pode comportar, chamamos


de volume, e a unidade mais utilizada para medi-la é o litro, representado pelo
( l ), também é muito utilizado o mililitro ( ml), que representa a milésima parte
do litro.
Quando pensamos em reservatórios maiores como aqueles que
armazenam água para abastecer um bairro, ou uma cidade, utilizamos o metro
cúbico (m3). O consumo de cada casa é medido pelo Hidrômetro ou contador
de água, um instrumento de medição volumétrica de água. O registro desse
consumo é expresso na conta da água.

Analise a conta apresentada, observe que de forma geral, as mesmas


de água trazem informações padronizadas. A primeira informação que
interessa identificar é o consumo do mês. Na conta exemplo, o quadro
CONSUMO/m3 tem o valor 9. Essa informação identifica quanto foi gasto de
água no mês.
39

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1684 > acesso em 15 ago. 2012

Você sabe a quantos litros corresponde um metro cúbico?

metro cúbico decímetro cúbico centímetro cúbico

1 000 000

Logo, 1 metro cúbico corresponde a 1000 litros.


A família da conta, usada como exemplo, consome 9000 litros de água
por mês, que equivale a 9m3.
Faça esse cálculo com a conta da sua residência. (Apresente na
próxima aula)
Representando e comprovando:
40

Peça ao professor o seguinte material: cartolina, fita adesiva, cola, papel


alumínio e um béquer ou recipiente graduado, água.
Como fazer:
Monte a caixa usando a cartolina (use o esquema abaixo).

Figura 2: Fonte desenho da autora.

Forre a caixa por dentro com papel


alumínio para evitar vazamentos e
reforce a aba com fita adesiva para ela
não ceder.
Vamos descobrir que quantidade de
água cabe nessa caixa?
Para calcular o volume de uma caixa,
bastam multiplicar suas três
dimensões, ou seja, o comprimento pela largura pelo comprimento. (cm x cm x
cm = cm3 ).
1. Calcule o volume da caixa que construímos.
2. Como saberemos a quantidade de água que cabe dentro dela? (em ml e cm 3).
Quando falamos em volume de uma embalagem, não importa o que há dentro
dela, pois volume é o espaço que ela ocupa, ou seja, o quanto cabe dentro
dela.
Muitas vezes pensamos que somente as coisas ocas têm volume, mas os
objetos maciços também tem volume, porque volume é o espaço que o corpo
ocupa.
Faça o seguinte experimento:
Tenha em mãos o béquer ou o recipiente graduado. (solicite ao professor)
Coloque uma quantidade de água dentro e anote a graduação.
Coloque uma ou mais bolas de gude dentro do recipiente.
Relate o que ocorreu.
Como você poderá saber o volume da(s) bola(s) de gude? (Use a seringa).
Relate suas conclusões.
41

COMO MEDIMOS O PESO DOS OBJETOS?


Quando vamos ao supermercado, notamos que as embalagens já trazem o
peso indicado, geralmente lemos: peso líquido 100g, ou peso liq. 1 Kg. Você é
capaz de relacionar 10 produtos que adquirimos usando o peso?
Preste atenção: a quantidade de matéria contida nos corpos denomina-se
massa, pode ser medida em balanças e suas unidades de medida são o
quilograma (Kg) e o grama (g).
Quando uma embalagem traz a medida de massa, ou seja, grama ou
quilograma, será uma medida válida somente para o produto a que a
embalagem se refere, por exemplo: 500g de margarina vale somente para a
margarina, pois se retirarmos a margarina do pote e colocarmos areia dentro
dele, ela certamente pesará mais que 500g de margarina.
Assim, em termos de “peso”, precisamos entender que o mesmo é diferente de
volume, pois o volume conserva sua unidade de medida, veja, ½ l de leite é
igual a ½ l de areia e igual a ½ l de margarina.
Responda: Que é massa? Como pode ser medida? Quais as suas unidades de
medida?
PORQUE ALGUNS CORPOS AFUNDAM E OUTROS FLUTUAM?
Para que possamos responder a esta questão, devemos procurar relação entre
as propriedades que estudamos: massa e volume.
Providencie os seguintes objetos: esfera de (100 g), vela, borracha escolar,
bola de isopor, béquer, água, balança.
Pese e meça o volume dos objetos citados, compare aos valores descritos na
tabela, se for necessário altere os dados que não conferem.

Objeto Massa (em gramas) Volume ( em ml)


Esfera 100 66,0
Vela 20 28,0
Borracha 16 10,0
Bola de isopor 1 50,0
 É necessário uniformizar as unidades de medidas.
Compare os valores da massa e do volume dos objetos que afundam, e os
valores dos objetos que flutuam. Quais foram suas conclusões? Anote.
A relação entre massa e volume de um corpo denomina-se densidade.
É importante considerar que a densidade de um corpo pode ser diferente da
densidade do material com que ele é feito. Se o objeto não for maciço, o
42

volume não se encontra completamente preenchido daquele material, isso


altera a densidade.
Testando a teoria:
 Com um pedaço do papel alumínio faça um bolinha bem compactada, aperte
bem o papel alumínio entre os dedos, reserve.
 Tome outro pedaço do mesmo tamanho, é faça uma bolinha não apertando
muito.
 Mergulhe as duas dentro de um recipiente com água, e observe o que ocorre.
 Registre o experimento em seu caderno.
Que conta a história?
O estudo da densidade, teve sua origem supostamente com Arquimedes,
“nasceu por volta de 287 a.C. na cidade portuária de Siracusa, na Sicília,
naquele tempo uma colônia auto-governante na Magna Grécia”, ele descobriu
um método para a determinação de densidades de materiais sólidos.
(Dados obtidos em http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquimedes acesso em 15 ago. 2012)

Descobertas e invenções - A coroa de Ouro

A anedota mais conhecida


sobre Arquimedes conta sobre como
ele inventou um método para
determinar o volume de um objeto de
forma irregular. De acordo com
Vitrúvio, uma coroa votiva para um
templo tinha sido feita para o Rei
Hierão II, que tinha fornecido ouro
puro para ser usado, e Arquimedes foi
solicitado a determinar se alguma
prata tinha sido usada na confecção
da coroa pelo possivelmente
desonesto ferreiro.

Arquimedes tinha que resolver o problema sem danificar a coroa, de


43

forma que ele não poderia derretê-la em um corpo de formato regular, a fim de
encontrar seu volume para calcular a sua densidade.
Enquanto tomava um banho, ele percebeu que o nível da água na
banheira subia enquanto ele entrava, e percebeu que esse efeito poderia ser
usado para determinar o volume da coroa. Para efeitos práticos, a água é
incompressível, assim a coroa submersa deslocaria uma quantidade de água
igual ao seu próprio volume. Dividindo a massa da coroa pelo volume de água
deslocada, a densidade da coroa podia ser obtida.
Essa densidade seria menor do que a do ouro se metais mais baratos e
menos densos tivessem sido adicionados. Arquimedes teria ficado tão
animado com sua descoberta que teria esquecido de se vestir e saído gritando
pelas ruas "Eureka!" (em grego: "εὕρηκα!," significando "Encontrei!"). O teste
foi realizado com sucesso, provando que prata realmente tinha sido misturada.

Fonte:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquimedes > acesso em 15 ago.2012.

Responda:

1) No primeiro parágrafo é descrito um problema a ser resolvido por


Arquimedes. Qual é o problema?
2) Quais são os metais citados que poderiam participar da confecção da
coroa?
3) Qual citação do texto refere-se a volume? Ela relaciona-se com nossos
estudos sobre volume?
4) Como Arquimedes determinou a densidade da coroa?
5) Quais foram às conclusões de Arquimedes sobre a análise da coroa?
6) Numere as cenas, em ordem sequencial, conforme o texto:
( ) Arquimedes não poderia danificar a coroa.
( ) Arquimedes inventou um método para determinar o volume de um
objeto de forma irregular.
( ) Arquimedes teria ficado tão animado com sua descoberta que teria
esquecido de se vestir e saído gritando pelas ruas "Eureka!"
( ) Uma coroa tinha sido feita para o Rei Hierão II.
( ) Enquanto Arquimedes tomava um banho, percebeu que o nível da
água na banheira subia no momento que ele entrava, fator essencial
para determinar o volume da coroa e calcular sua densidade.
44

7) A partir da ideia do texto, que vem ser densidade?


8) Que outro título você daria a esta história?

Os líquidos têm densidade? E os gases?


 Os líquidos também apresentam densidades diferentes, um exemplo é
quando misturamos água e óleo de cozinha, percebemos que estes
líquidos se separam, justamente porque as densidades destes são
diferentes.
 O óleo tem densidade inferior à da água e não se dissolve nela. Isso
explica por que, o óleo fica por cima. Pelas mesmas razões que os
acidentes que ocorrem no mar, referente a derrame de petróleo na água
cobrem extensas superfícies sem afundar.
 Assim podemos considerar que a flutuabilidade está diretamente
associada com a diferença de densidade dos corpos.
 Para um balão cheio com gás hélio subir na atmosfera é possível por
que este gás é menos denso que os gases atmosféricos. Considerando
o gás atmosférico, se aquecermos o ar que está dentro do balão a ser
utilizado em voo panorâmico, ele também subirá, pois o ar quente é
menos denso que o ar frio.
1) Analise a seguinte tabela:
Objeto Densidade (g/cm3 )
Alumínio 2,7
Magnésio 1,7
Níquel 8,9

Considere um objeto metálico: comprimento: 6 cm largura: 2 cm altura 0,5 cm e


massa 24 g

a) Calcule o volume dessa barra em cm.


b) É objeto citado nessa tabela?
2) Que levou Arquimedes a concluir que a coroa confeccionada pelo
artesão além de ouro continha prata?
3) Porque uma lata de refrigerante com líquido afunda quando lançada
na água e uma lata vazia não afunda?
45

4) Quando há vazamento de óleo em alto-mar, o que acontece com o


óleo que vaza? Justifique o ocorrido.
5) Que há de errado nesse diálogo?

Figura 3.
Fonte: <http://educacao.uol.com.br/ciencias/empuxo-a-forca-que-na-agua-atua-contra-a-gravidade.jhtm>
Acesso 15 ago. 2012.

Algumas informações que ajudarão você a esclarecer o problema de Calvin:


Entendendo que é densidade, é importante também conhecermos o conceito
de empuxo. Veja que diz o texto do site:
http://educacao.uol.com.br/ciencias/empuxo-a-forca-que-na-agua-atua-contra-a-gravidade.jhtm

Você pode pesquisar em outras fontes.

ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA

 Observando o gelo, as partículas que


formam a matéria estão muito próximas entre
si, então a matéria adquiriu forma e volume
constante, chamamos o estado físico: sólido.

Figura 4 Fonte:
<//http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=148>.acesso em 15
ago. 2012.

 Observando o copo de água, se a matéria


mantiver o volume constante, mas mudar de forma,
adquirindo a forma do recipiente que a contém,
chama-se o estado físico: líquido.

Figura 5 - Fonte: //http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=148>


acesso 15 ago. 2012.
46

 Observando a água fervente,


se as partículas mantiverem maior
distância entre si e movimentarem-se
livremente e com velocidade, não
conservando nem forma e nem
volume constante, chamamos o
estado físico: gasoso.
Figura 6 - Fonte: <//http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=148>
acesso 15 ago. 2012.

Na natureza terrestre encontraremos a matéria nestes três estados


físicos: sólido, líquido e gasoso, em condições naturais. Nas estrelas, a matéria
se encontra em um quarto estado físico, o plasma.
No site http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/plasma/plasma.php, encontramos
explicações sobre o estado físico plasma, veja:

O que é um plasma?
Um plasma é uma coleção de átomos neutros, elétrons livres e íons
positivos, isto é, átomos que perderam elétrons. Para formar um plasma é
necessário fornecer aos átomos energia suficiente para que eles se dissociem,
de modo que, normalmente, é necessária uma alta temperatura para formar e
manter um plasma.
Embora um plasma seja um gás ionizado, devido à suas propriedades
peculiares ele é considerado o quarto estado da matéria; os outros três são o
sólido, o líquido e o gasoso.
Estima-se que 99 % da matéria existente no Universo estejam no
estado de plasma. Curiosamente, parece que vivemos naquele 1% onde o
plasma é mais raro de ser encontrado...

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/plasma/plasma.php, acesso 15 ago. 2012


47

Então, o estado plasma é um estado


além do estado gasoso, e se
apresenta em estrelas como o sol,
isso ocorre devido a altíssima
temperatura, em torno de 60000C na
superfície e mais de 20 milhões no
centro.

Figura 7 – Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/plasma/plasma.php, acesso 15 ago. 2012

MUDANÇA DE ESTADO FÍSICO

A matéria pode mudar de um estado físico para outro, por influência de alguns
fatores, entre eles destacamos: a temperatura e a pressão.
Observe os modelos abaixo representados, e explique como a matéria se
comporta durante estas passagens de estado físico.
Solicite ao seu professor livros didáticos para pesquisa, ou use o laboratório de
informática: (sites sugeridos)
http://www.coladaweb.com/fisica/termologia/mudancas-de-estado-fisico-da-materia
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Agua/mudancadeestadofisico.php

Figura 8 - Fonte: <//http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=148>


acesso 15 ago. 2012.
48

Observe o gráfico abaixo:

Figura 9 – Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7765 acesso em 20


ago. 2012.
a) Que representa a linha horizontal?
b) Que representa a linha vertical?
c) Associe as mudanças de estado físico com o gráfico de temperatura em função
de calor recebido. Qual a mudança aqui representada?
d) Crie gráficos semelhantes para os processos de solidificação e sublimação.
e) Qual diferença há entre os três gráficos?
Para você saber:
O mercúrio é um metal líquido utilizado em termômetros de vidro para
registrar a temperatura corporal.

A naftalina e o gelo seco em condição ambiente e de pressão vão


diretamente do estado sólido para o gasoso.

A água vaporiza em condição ambiente, mas a temperatura catalisa o


processo.

O vidro é um líquido de altíssima viscosidade, portanto, seu estado


natural é líquido, e não sólido, como pensamos em função de sua rigidez.

Retome as questões do início da aula, responda-as e apresente ao seu


professor.
Faça uma síntese oral para o professor sobre os assuntos estudados
nessa aula.
Sobre os assuntos que estudamos, registre aqui:
Intenções – uso dos conteúdos em Ações- onde você aplicaria os
sua vida cotidiana. assuntos estudados na aula de
hoje?
49

Bibliografia:

CANTO, E. Ciências naturais: Aprendendo com o cotidiano. 9ºano. 3. ed. São Paulo:
Moderna, 2009.
GASPAROTO, L. Números da conta de água, 2009. Disponível em: <http:
portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1684>. Acesso em: 02 out.
2012.
GOMES, J. et al. Os estados físicos da matéria. Mudança de estado físico, 2009.
Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7765> Acesso em 02
out. 2012.
<http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/plasma/plasma.php > acesso em 20 ago. 2012.
< http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquimedes > acesso em 15 ago.2012
JUNIOR, J. et al. Ciências, natureza e cotidiano: Criatividade pesquisa conhecimento.
1. ed. São Paulo: FTD, 2009.
SANTANA, O; NETO, A. Ciências naturais. 6º ano. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
VALLE, C. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo, 2004.
Fontes das imagens:

Fig. 1 - Conta de água usada como exemplo. Fonte:<


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1684 > acesso em 15
ago. 2012

Figura 3. Fonte: <http://educacao.uol.com.br/ciencias/empuxo-a-forca-que-na-agua-


atua-contra-a-gravidade.jhtm>
Acesso 15 ago. 2012.
Figura 4 Fonte:
<//http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=148
>.acesso em 15 ago. 2012.
Figura 5 - Fonte:
//http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=148>
acesso 15 ago. 2012.
Figura 6 - Fonte:
<//http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=148
> acesso 15 ago. 2012.

Figura 7 – Fonte:< http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/plasma/plasma.php,


>acesso 15 ago. 2012
Figura 8 - Fonte:
<//http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=148
> acesso 15 ago. 2012.
Figura 9 – Fonte:
< http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7765 >acesso em
20 ago. 2012.
50

Roteiro de estudo 4 - Átomos e moléculas

Objetivo geral:

Analisar a validade de diferentes ideias sobre a constituição da matéria,


interpretando os fatos e contexto de cada época.

Conhecer a teoria atômica, entendendo que esta explica aquilo que se observa
como modelo de representação do universo microscópico.

Objetivo específico:

Conceituar átomo e molécula comparando com as ideias sobre o universo


microscópico da matéria.

Estudar os modelos atômicos, reconhecendo que as ideias sobre a constituição


da matéria se modificaram com o tempo.

Pesquisar sobre os projetos científicos que estudam as partículas atômicas no


intuito de entender melhor o mundo que nos cerca.

Estudar a estrutura do átomo, compreendendo as noções sobre a distribuição


dos elétrons nas camadas eletrônicas.

Evidenciar a necessidade da notação química através da utilização de


símbolos para representar os elementos químicos, a fim de facilitar a
comunicação química.

Associar o conceito de átomo ao de elemento químico, definindo número


atômico e número de massa como elementos caracterizadores de um átomo.

1.Prática social 2. Proble- 3. 4. Catarse 5. Prática social


inicial do matização Instrumentali- final do conteúdo
conteúdo zação
Conteúdo – Quadro Aplicação do Síntese mental Intenção do
Átomos e Dimensões/ Roteiro 4 do aluno: aluno:
moléculas Questões Recursos Apresentação Resposta
problematiza humanos e de resumo pessoal do aluno
doras materiais: sobre os tópicos
Professores, abordados.
alunos , Ações do aluno:
funcionários, Expressão da Resposta
roteiro síntese: pessoal do aluno.
impresso, Construção
livros, internet, de texto
computador. explicativo.
51

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras


Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras
Átomos e Conceitual/ Como a matéria é constituída?
moléculas Científica Que é molécula?
Que é átomo?
Como os cientistas dos séculos passados
estudavam o átomo?
Como um átomo é constituído?
Que é número atômico?
Que é número de massa?
Como os químicos representam um
átomo?
Que é elemento químico?
Histórica/social Como os cientistas e estudiosos
descobriram o átomo?
Porque é importante conhecer a estrutura
da matéria?
Os modelos atômicos foram se
aprimorando ao longo do tempo?
Que é partícula de Deus?

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS –

Operações cognitivas Operações operatórias


Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos
constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo
lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Localizar no tempo Seguir trajetos no tempo e no espaço, situar


fenômenos e eventos.
Transpor Transformar, reproduzir modificando, interpretar
segundo critérios.
Relacionar Comparar (percebendo semelhanças e diferenças,
distinguir)
Reunir Reunir, compor conjuntos, recompor a partir de
elementos dissociados.
Válidas para o estudo dirigido e exploradas no roteiro de estudo 4.
52

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula: 4 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min.

Conteúdo: Átomos e moléculas


Tópicos abordados: Conceito de molécula
Conceito de átomo
História e compreensão do átomo
Novas descobertas sobre partículas atômicas –
Bóson de Higgs.
Estrutura atômica – camadas eletrônicas –
Representação do átomo.
Número atômico (Z)
Elemento químico
Número de massa (A)

Vivência do conteúdo:
O que você sabe sobre os assuntos expostos acima?
Você gostaria de um maior aprofundamento sobre algum deles?
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-los. Ainda sobre este assunto:

Outras questões sobre esse assunto:


- Como a matéria é constituída? - Que é molécula? -Que é átomo? -Os
modelos atômicos foram se aprimorando ao longo do tempo? -Que é partícula
de Deus? - Como um átomo é constituído? -Que é número atômico? -Que é
número de massa? - Como os químicos representam um átomo? -Como os
cientistas e estudiosos descobriram o átomo? -Porque é importante conhecer
a estrutura da matéria?

Tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço é matéria.


Como é constituída a matéria?
Com o auxílio de um conta gotas, retiraremos uma gota de água do Lago
Municipal para analisar, nesse instante ainda teremos uma gota de água do
lago, embora em pequena quantidade. Se dividirmos essa gota, ainda teremos
água do lago. Porque nessa fração de gota ainda há, além de água, material
em suspensão, que são partículas de rochas, terra, areia e pequenas plantas.
53

Se conseguíssemos retirar todo esse material e continuássemos nosso


processo de divisão apenas com água, chegaríamos a uma molécula de água.
Nesse momento, se de algum modo quebrar essa molécula, deixaremos
de ter água. Entende-se que molécula é a menor parte da matéria que ainda
conserva suas propriedades.
As moléculas são compostas de partículas ainda menores, chamadas de
átomos.
No caso da água, já sabemos que sua molécula é composta de átomos
de hidrogênio e oxigênio. Isso vale para todo o tipo de matéria, portanto toda
matéria é formada, por átomos combinados.

OS ÁTOMOS
Os átomos são estruturas extremamente pequenas – são tão pequenas
que se pudéssemos nos reduzir ao seu tamanho, todos os habitantes da Terra
caberiam na cabeça de um alfinete. A partir do século XVIII, diversas
investigações e descobrimentos científicos permitiram criar modelos de átomos
cada vez melhores para descrever o átomo, mas os questionamentos sobre
essa estrutura surgiram bem antes e ainda persistem.
Vamos conhecer um pouco da história do estudo e compreensão do
átomo, para isso pesquise em sites ou livros os seguintes temas:
Os atomistas na Grécia antiga
O modelo de Dalton
O modelo de John Thomson
O modelo de Rutherford
O modelo de Niels Bohr
O modelo atômico atual
Descoberta do nêutron
Novas partículas subatômicas
Faça um breve relato e ilustre a ideia do modelo atômico apresentado
pelo cientista.
Responda em seu caderno valendo-se de sua pesquisa:

1. Faça uma linha do tempo dos diferentes modelos atômicos


propostos.
Esses sites irão colaborar com o desenvolvimento de sua tarefa:
54

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/modelos-atomicos/modelos-atomicos-1.php
http://www.youtube.com/watch?v=0UW90luAJE0&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=SorG9-3S4vU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=SorG9-3S4vU&feature=related
2. Há quantos séculos foi proposta a existência do átomo?
3. Qual a diferença entre o modelo proposto por Thomson e
Rutherford?
4. Qual a diferença entre os modelos atômicos proposto por
Rutherford e Bohr?
5. Que pesquisador propôs que os elétrons eram partículas
constituintes dos átomos?
6. Que fatos justificam um modelo ser aprimorado ou substituído
por outro?
7. O site http://super.abril.com.br/ciencia/particula-deus-
677736.shtml, publicou a seguinte notícia:
‘ Cientistas podem ter encontrado a partícula de Deus." Foi com
essa frase estampada em manchetes pelo mundo que o maior
experimento científico do planeta recuperou parte de sua reputação.
Lançado com estardalhaço na mídia internacional, o acelerador de
partículas LHC estreou com o pé esquerdo, em 2008. Devido a uma
falha de soldagem, a máquina de US$ 10 bilhões ficou de molho por
mais de um ano. Mas agora a pista de 27 km enterrada sob a
fronteira entre a França e a Suíça está produzindo resultados que
podem justificar o investimento. Por conta deles, uma das ideias
mais importantes da física pode ser comprovada: o bóson de Higgs,
mais conhecido por partícula de Deus”.’
Pesquise sobre: LHC, qual sua função, qual o valor do
investimento, qual o objetivo desta pesquisa científica, que é
bóson de Higgs.
Indique as fontes de sua pesquisa. Bom Trabalho!

Através desta pesquisa percebemos que se trata de um assunto


inesgotável e interessante, A curiosidade é uma das inúmeras características
dos seres humanos, e possibilitou a busca de explicações para o mundo que
nos cerca e a questionar não só sobre a origem das coisas mas também dos
seres vivos.
Hoje, através do desenvolvimento das ciências e da tecnologia, bem
como a descoberta de novos materiais, tornou possível a obtenção de imagens
de átomos com auxílio de instrumentos de alta tecnologia.
Você já deve ter ouvido falar em oxigênio, hidrogênio, carbono,
nitrogênio (...), são exemplos de átomos. Portanto, tudo é formado por
partículas infinitamente pequenas, os átomos. No átomo há três partículas: os
elétrons, prótons e nêutrons, que compõem um modelo atômico.
55

É importante o estudo do átomo para compreender melhor a relação


entre estrutura e as propriedades da matéria. O comportamento físico e
químico da matéria depende principalmente da forma que os átomos
interagem, ou seja, depende da sua estrutura.
A compreensão da estrutura do átomo é muito importante e deve fazer
parte do seu vocabulário. Veja então os componentes que o formam:

 Elétron - Partícula subatômica de carga negativa.


 Próton – Partícula subatômica de carga positiva.
 Nêutron – Partícula subatômica sem carga elétrica e com massa
aproximadamente igual a do próton.
 Modelo atômico: concepção científica de como é o átomo.
Os prótons e nêutrons formam a parte central do átomo, chamada núcleo. Ao
redor do núcleo giram os elétrons, que constituem a eletrosfera. Os elétrons
da eletrosfera distribuem-se em sete camadas eletrônicas e são determinadas
pelas seguintes letras alfabéticas;
Camada eletrônica Letra
1ª K
2ª L
3ª M
4ª N
5ª O
6ª P
7ª Q

Os elétrons de uma das camadas possuem uma quantidade de energia sempre


inferior à camada seguinte. Veja nesse exemplo:

O modelo representado é o átomo de


alumínio, a quantidade de energia de um
elétron de camada K é menor do que a
de um elétron da camada L, um elétron
da camada L tem uma quantidade de
energia inferior à de um elétron da
camada M. A quantidade de energia dos
elétrons determina o nível de energia que
recebe um valor numérico, chamado
número quântico. Assim, cada número quântico corresponde a uma camada de
energia.
Figura 1 – fonte: autora.
56

Nº Nível de Camada
Quântico energia eletrônica
1 1º K
2 2º L
3 3º M
4 4º N
5 5º O
6 6º P
7 7º Q

Cada camada eletrônica comporta um número máximo de elétrons, os quais


estão assim distribuídos:
Camadas eletrônicas Nº máximo de elétrons
K 2
L 8
M 18
N 32
O 32
P 18
Q 2

Os átomos que possuem elétrons em todas as camadas eletrônicas são


poucos, mas seja qual for a última camada eletrônica de um átomo, ele nunca
possui mais que oito elétrons, geralmente ele terá menos de oito elétrons.
O número de prótons de um átomo é sempre igual ao de elétrons. Como
os prótons têm carga elétrica positiva e os elétrons, carga negativa, o átomo
fica equilibrado eletricamente.
Concluímos então, que o átomo é constituído por um núcleo, em que se
encontram os prótons e os nêutrons, e uma eletrosfera, onde estão os elétrons.
Hoje se sabe que também o próton e o nêutron são constituídos por partículas
ainda menores: os quarks. Entretanto, os prótons e os nêutrons ainda são
considerados as partículas fundamentais do núcleo dos átomos.
Vamos testar nossos conhecimentos, respondendo:
1) Que são átomos?
2) Como são formados os átomos?
3) Mostre como os elétrons se distribuem em camadas eletrônicas,
incluindo o número quântico, o nível de energia e o número máximo de elétrons
na última camada. (Pode ser através de uma tabela).
4) É comum os átomos possuírem elétrons em todas as camadas
eletrônicas? Justifique sua resposta com base científica.
57

5) Por que os átomos ficam em equilíbrio elétrico?

Os cientistas notaram que o número de prótons determina as


propriedades químicas de um átomo. O número de prótons de um átomo
permanece constante em qualquer situação, até mesmo quando ocorre uma
transformação química. Portanto:
Número atômico é o número de prótons no núcleo de um átomo e
é representado pela letra Z.

Assim podemos concluir que:

Elemento químico é o conjunto dos átomos que possuem o mesmo


número atômico.
Número de massa

A soma do número de prótons com o número de nêutrons do núcleo de um


átomo é o número de massa desse átomo, que é representado (A).
É necessário entender que o número de massa não é a massa do átomo, mas
que através dela, podemos saber qual átomo possui maior massa.
Portanto:
O número de massa de um átomo é igual a soma dos números de
prótons e de nêutrons.
A=Z+N
Relacione:
( 1 ) Número atômico ( ) A= Z + N
( 2 ) Elemento químico ( ) é representado pela letra Z
( 3 ) Nº de massa ( ) conjunto dos átomos que possuem o mesmo
número atômico.
( ) é o número de prótons no núcleo de um átomo.
( ) é a soma dos números de prótons e de nêutrons.

Resumindo:

Matéria é constituída por porções menores - as moléculas.

Molécula é a menor parte da matéria que ainda conserva suas propriedades.

As moléculas são compostas de partículas ainda menores, chamadas de


átomos.
58

O átomo é um sistema eletricamente neutro ( nº de prótons = nº de elétrons).

Depois dos atomistas, Dalton foi o primeiro cientista a conceber o átomo como
partícula constituinte de toda a espécie de matéria.

Thomson: descobriu os elétrons, partícula que tem carga elétrica negativa.

Rutherford: descobriu os prótons, partículas dos átomos que tem carga


elétrica positiva.

James Chadwick descobriu nêutrons- partículas dos átomos que não


apresentam carga elétrica.

Um átomo basicamente é formado pelo núcleo ( prótons + nêutrons) e pela


eletrosfera, ( elétrons) – podem distribuir-se em sete camadas ao redor do
núcleo: K, L, M, N, O, P,Q.

A configuração eletrônica do átomo:

Figura 2 – Fonte: autoria própria

Carga elétrica das partículas atômicas: Próton = + (positiva)

Elétron = - (negativa)

Número atômico (Z): número de prótons do núcleo atômico.

Número de massa (A): número de prótons + número de nêutrons do núcleo


atômico.

Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos conteúdos em Ações- onde você aplicaria os


sua vida cotidiana. assuntos estudados na aula de
hoje?
59

Bibliografia:

BARROS, C. Ciências: Supletivo. 9. ed. São Paulo: Ática S.a., 1993.


CANTO, E. Ciências naturais: Aprendendo com o cotidiano. 9ºano. 3. ed. São Paulo:
Moderna, 2009.
JUNIOR, J et al. Ciências, natureza e cotidiano: Criatividade pesquisa conhecimento.
1. ed. São Paulo: FTD, 2009.
VALLE, C. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo, 2004.
VENTURA, D. et al. Principais modelos atômicos, 2010. Disponível em:
<http:portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21709>. Acesso em:
10 set. 2012.
Sugestões de pesquisa e estudo:

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/modelos-atomicos/modelos-atomicos-
1.php
http://www.youtube.com/watch?v=0UW90luAJE0&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=SorG9-3S4vU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=SorG9-3S4vU&feature=related
http://ciencia.hsw.uol.com.br/atomos.htm
http://www.algosobre.com.br/fisica/atomo.html
60

Roteiro de estudo 5 - Elementos Químicos

Objetivo geral:

Estudar a importância, a organização dos elementos químicos e suas


propriedades, compreendendo que a química está relacionada ao cotidiano.

Objetivo específico:

Conhecer as regras sobre a representação do elemento químico entendendo


como os químicos buscam universalizar a comunicação química.

Analisar as informações históricas, sobre a origem dos elementos químicos à


luz da ciência, buscando compreender que o conhecimento científico é
propriedade coletiva, em constante construção.

Conhecer e localizar informações sobre a composição da tabela periódica,


identificando características e propriedades dos elementos químicos citados na
aula.

Identificar os elementos químicos encontrados na natureza e no corpo humano,


como também perceber que muitos elementos químicos são úteis para nossa
vida cotidiana.

1.Prática 2. Proble- 3. Instrumentali- 4. Catarse 5. Prática social


social inicial do matização zação final do conteúdo
conteúdo
Conteúdo – Quadro Aplicação do Síntese mental Intenção do
Elemento Dimensões / Roteiro 5 do aluno: aluno:
químico Questões Analise do Resposta pessoal
Problemati- Recursos Mapa do aluno
zadoras humanos e conceitual
materiais:
Professores,
alunos, Expressão da Ações do aluno:
funcionários, síntese: Resposta pessoal
roteiro Elaboração do aluno
impresso, livros, de resumo.
internet,
computador.
Tabela periódica
61

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras

Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras


Elemento Conceitual/ Como representamos os elementos
químico Científica químicos?
Que informações são encontradas na
tabela periódica?
Que é tabela periódica?
Qual a função da tabela periódica?
Há elementos químicos no solo?
Há elementos químicos no nosso corpo?

Histórica/social Como a ciência explica a origem dos


elementos químicos?
Que aplicação tem os elementos
químicos na nossa vida?

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS –


Operações cognitivas Operações operatórias
Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos
constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo
lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Transpor Transformar, reproduzir modificando, interpretar


segundo critérios.
Relacionar Comparar (percebendo semelhanças e diferenças,
distinguir)
Reunir Reunir, compor conjuntos, recompor a partir de
elementos dissociados.
Válidas para o estudo dirigido e exploradas no roteiro de estudo 5

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula: 5 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min.

Conteúdo: Elemento Químico


Tópicos abordados: Origem dos elementos químicos
Elementos químicos e o solo
Elementos químicos e o corpo humano
Representação gráfica do elemento químico
Tabela periódica
62

Vivência do conteúdo:

O que você sabe sobre os assuntos expostos acima?


Você gostaria de um maior aprofundamento sobre algum deles?
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-los. Ainda sobre este assunto:
Outras questões sobre este assunto:
- Como representamos os elementos químicos? -Que informações são
encontradas na tabela periódica? - Que é tabela periódica? - Qual a função da
tabela periódica? - Há elementos químicos no solo? - Há elementos químicos
no nosso corpo? - Como a ciência explica a origem dos elementos químicos? -
Que aplicação tem os elementos químicos na nossa vida?

1. Você conhece algum elemento químico? Qual (is)?

Os elementos químicos são TIPOS de átomos, um exemplo é o


elemento Hidrogênio, assim os elementos químicos podem ser compostos por
diversos átomos, porém são apenas um tipo de átomo.
Os elementos químicos são representados por símbolos, criados a partir
dos nomes escritos em latim. Nessa representação, usa-se a primeira letra do
nome escrita em maiúscula e, quando houver mais de um elemento com a
mesma letra inicial, usa-se também uma segunda letra (minúscula) do nome,
por exemplo: o símbolo do elemento sódio, natriun em latim, é Na, já que N é o
símbolo utilizado para representar o nitrogênio.
Responda rápido:
2. Você já viu uma tabela periódica?
3. Qual a função da tabela periódica?
Observe a tabela periódica:
63

Extraída de:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2010/ciencias/tab_periodica.jpg acesso em
16 nov. 2012.

A tabela é um resumo de uma série de propriedades dos elementos


químicos, portanto ela representa uma grande quantidade de informações
sobre os elementos químicos assim, quanto mais você puder assimilar, melhor
para seu andamento na química. Provavelmente você já teve uma coleção na
sua casa, ou já ouviu falar de algum colecionador. Se a coleção começa a ficar
muito grande surge à necessidade de organizar essa coleção. Que critérios
você utilizaria para organizar uma coleção de figurinhas? Que vantagens você
teria classificando as figurinhas em vez de junta-las em um baú?
Os químicos também, cada vez mais foram descobrindo elementos, hoje
tem por volta de 116 elementos, dessa forma foi necessário organizar esses
elementos nesta tabela, a Tabela Periódica.
A tabela periódica é extremamente colorida, bonita, mas tem uma razão
para assim ser. Veja as linhas horizontais, são sete e são chamadas de
períodos. Alguns elementos não couberam na tabela e, portanto foram
organizados à parte, é a série dos lantanídeos e dos actinídeos. Estas linhas
indicam o número de níveis eletrônicos que o átomo possui.
64

Por exemplo, o Na (sódio), está no terceiro período, verifique em sua


tabela, isso significa que a distribuição eletrônica do sódio tem três níveis
eletrônicos.
Na11 K=2 L=8 M=1

As cores também têm um motivo para assim ser, quando Lavoisier e


Dalton, entre outros cientistas realizaram seus experimentos, puderam
identificar vários elementos químicos diferentes e demonstraram que alguns
possuíam características semelhantes entre si. Das inúmeras tentativas para
encontrar características que permitissem reunir os elementos químicos em
grupos, com características afins, surgiu uma classificação baseada na
semelhança de propriedades físicas. Nestas cores, podemos identificar como
os químicos organizaram os grupos de elementos químicos conhecidos como
metais, que se caracterizam por:
 Formar substâncias simples que, de modo geral, conduzem bem
a corrente elétrica e o calor;
 Possuir brilho;
 Transformar-se facilmente, em lâminas (maleabilidade);
 Transformar-se facilmente em fios (ductilidade);
 São sólidas nas condições ambientes, a 250 C de temperatura e
pressão atmosférica do nível do mar, com exceção do mercúrio,
representado pelo símbolo Hg, que é líquido.
Enfim, entre tantas propriedades dos metais, destacamos somente
algumas.
Outro grupo é dos elementos denominados não metais, que ao
contrário dos metais, caracterizam-se por:
 Não conduzirem bem o calor nem a corrente elétrica (com
exceção do carbono - “C”, na forma da substância grafite),
 Não serem facilmente transformados em fios ou em lâminas,
 Alguns são gasosos em temperatura ambiente: como hidrogênio,
nitrogênio, oxigênio, flúor, cloro e gases nobres,
 O bromo forma uma substância líquida.
 Os demais elementos químicos são sólidos.
65

Um próximo grupo são os semimetais, os mesmos apresentam


propriedades intermediárias entre as dos metais e as dos não metais. Todos
são sólidos em temperatura ambiente. Entre os semimetais de aplicabilidade
prática estão o silício e o germânio, empregados em componentes eletrônicos.
Os gases nobres apresentam grande estabilidade química, isto é, não
se combinam nem entre si e nem com outros elementos químicos. Estão todos
livres ou isolados na atmosfera, são eles: o hélio (He), neônio (Ne), argônio
(Ar), criptônio (Kr), xenônio (Xe), radônio(Rn).
Sua aplicabilidade é bastante interessante, o hélio, menos denso que o
ar, é usado em balões e dirigíveis. O argônio é usado para preencher bulbo de
lâmpadas elétricas incandescentes comuns, e o neônio para iluminação, em
tubos próprios para luz fluorescente, ou para fabricação de lâmpadas de luz
ultravioleta.
O hidrogênio é um elemento bastante peculiar, é inodoro, incolor,
combustível utilizado em foguetes espaciais, é também o elemento químico
menos denso conhecido.
Portanto, a tabela está organizada em 7 períodos, os elementos
químicos estão distribuídos em ordem crescente de número atômico, as linhas
ou períodos indicam o número de camadas eletrônicas de um átomo. Nesta
tabela também encontramos as colunas, (linhas verticais), são as famílias,
numeradas de 1 a 18, seguindo a determinação da União Internacional de
Química Pura e Aplicada (IUPAC). Observe que é possível encontrar abaixo do
número de cada coluna, outra indicação, assim representada (1A, 2A,...) era
utilizada antigamente, para representar as famílias, atualmente a mais aceita é
a indicada pela IUPAC.
Elementos dos grupos 1, 2, 13, 14, 15, 16, 17 e 18 apresentam
comportamento químico relativamente menos complexo e são denominados
elementos representativos, o número da família indica o número de elétrons
na última camada, e os gases nobres constituem uma exceção, enquanto cinco
deles possuem 8 elétrons nesse nível eletrônico, o hélio possui apenas 2. Os
dos grupos 3 a 12 são conhecidos como elementos de transição, sendo que
os lantanídeos e os actinídeos são especificamente chamados de elementos
de transição interna.
66

Conversando com o texto:


Por que é importante o uso de símbolos para representar o elemento químico?
Qual a diferença entre metais e não metais, quanto a maleabilidade e a
ductilidade?
Dado os grupos: metais, não metais, semimetais, gases nobres, consulte sua
tabela periódica e indique:
a) Qual é mais numeroso?
b) Qual possui poucos elementos químicos?
c) Cite três metais e dê uma aplicação para cada um deles.
d) Qual metal é líquido em temperatura ambiente?
e) Qual metal entra na composição das panelas comumente
usadas?
f) Que metais podem ser usados em joalheria?
g) Quantos períodos e quantas famílias há na tabela
periódica?
Consultando a tabela periódica, escolha um elemento químico e responda:
a) Quantas camadas eletrônicas possui seu átomo?
b) Quantos elétrons existem na sua última camada eletrônica?
c) Qual é o seu número atômico?
d) A qual família pertence?
e) É um elemento representativo ou de transição?
f) É metal, não metal, semimetal, gases nobres?
g) Tudo ao nosso redor é formado por átomos de elementos químicos.
Quais são as partículas que compõem um átomo? Que é elemento
químico?
Complete a frase:
Na tabela periódica, os elementos químicos estão dispostos em ordem
crescente de........As linhas horizontais são denominadas.... e as colunas são
chamadas de ................
A partir da tabela periódica, preencha cada espaço com os dados dos
elementos químicos trabalhados no decorrer da atividade.
67

Nome do Símbolo Grupo A Z Distribuição Período e


elemento eletrônica família

Hidrogênio

Sódio

Ferro

Prata

Mercúrio

Alumínio

Carbono

Fósforo

Nitrogênio

Oxigênio

Potássio

Flúor

“Todos nós somos, literalmente, um punhado de poeira estelar”


Willian Foller, um astrofísico que recebeu o premio Nobel da Física de 1983.
Você concorda com essa afirmação?
A frase de Willian Foller nos leva a pensar que os elementos que compõem as
estrelas também estão presentes em nosso corpo. Por que ele nos inspira a
pensar dessa forma?
Sobre esse assunto:
- Solicite na biblioteca o volume do livro PIFAIA, Clarinda Mercadante de
Lima; GONÇALVES, Sandra Angélica. Eja educação de jovens e adultos. (9º
ano) 2. ed. São Paulo: Ibep, 2009. (Tempo de aprender), leia o texto que
encontra-se na página 385.
- ainda no mesmo livro, pesquise na página 387, o texto “Abundância
relativa de alguns elementos químicos na crosta terrestre” e anote as
informações que julgar interessante.
Resolva as questões propostas no livro, para esse texto. Bom trabalho!
68

Desenhe um corpo humano e indique os elementos químicos que fazem parte


da sua composição. Site sugerido para pesquisa:
http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?&ds=1&acao=quimica/ms2&i=9
&id=470
http://profmokeur.ca/quimicap/quimptbody.htm
http://super.abril.com.br/ciencia/formula-corpo-436635.shtml
http://tecnologia.iat.educacao.ba.gov.br/sites/default/files/flash/objeto_quimica_
do_corpo.swf

Leia o mapa conceitual:


69
70

Com base nas questões iniciais da aula, elabore um resumo.

Sobre os assuntos que estudamos, registre aqui:

Intenções – uso dos conteúdos em Ações- onde você aplicaria os


sua vida cotidiana. assuntos estudados na aula de
hoje?

Bibliografia:
BARROS, C. Ciências: Supletivo. 9. ed. São Paulo: Ática S.a., 1993.
CANTO, E. Ciências naturais: Aprendendo com o cotidiano. 9º ano. 3. ed. São Paulo:
Moderna, 2009.
DANTAS, D. et al. Os elementos químicos em o nosso cotidiano, 2011. Disponível em:
<http://http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=33446>. Acesso em: 30
set. 2012.
JUNIOR, J. et al. Ciências, natureza e cotidiano: Criatividade pesquisa conhecimento.
1. ed. São Paulo: FTD, 2009.
PIFAIA, C; GONÇALVES, S. EJA educação de jovens e adultos. 2. ed. São Paulo:
Ibep, 2009. (Tempo de aprender),
SANTOS, S; FERNANDES, C. Conhecendo a tabela periódica. , 2011. Disponível em: <http://
portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27973>. Acesso em: 30 set. 2012.
VALLE, C. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo, 2004.
Fonte de imagem:

Extraída de:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2010/ciencias/tab
_periodica.jpg >acesso em 16 nov. 2012.
Sugestão de pesquisa:

<http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?&ds=1&acao=quimica/ms2&i=<9&id=
470 >
<http://profmokeur.ca/quimicap/quimptbody.htm>
<http://super.abril.com.br/ciencia/formula-corpo-436635.shtml>
<http://tecnologia.iat.educacao.ba.gov.br/sites/default/files/flash/objeto_quimica_do_co
rpo.swf>
71

Roteiro de estudo 6 - Ligações químicas

Objetivo geral:

Entender que as ligações químicas resultam das interações elétricas entre os


átomos, reconhecendo que as ligações iônicas, covalentes e metálicas são as
grandes responsáveis pela formação de toda a matéria.

Objetivos específicos:
Estudar a distribuição eletrônica dos representantes dos gases nobres para
compreender os princípios que norteiam as combinações químicas.

Conhecer os critérios utilizados para identificar a formação de substâncias,


conceituando substância simples, substância composta e mistura, a fim de
diferenciar uma das outras.

Conhecer algumas noções sobre as ligações iônicas, covalentes e metálicas


como também, algumas propriedades relacionadas a cada tipo de ligação,
entendendo que muitas comodidades são possíveis, graças ao avanço dos
estudos da química.

Consultar a tabela periódica a fim de prever a ocorrência de ligações iônicas,


covalentes e metálicas.

1.Prática 2. Proble- 3. 4. Catarse 5. Prática social


social inicial do matização Instrumentali- final do conteúdo
conteúdo zação
Conteúdo – Quadro Aplicação do Síntese mental Intenção do
Ligações Dimensões/ Roteiro 6 do aluno: aluno:
químicas. Questões Assistir os Resposta
problematiza- Recursos vídeos pessoal.
doras humanos e
materiais: Expressão da
Professores, síntese:
alunos, Elaboração de
funcionários, síntese,
roteiro apontado os Ações do aluno:
impresso, principais Resposta pessoal
internet, aspectos
computador, aprendidos na
tabela aula.
periódica.
72

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras

Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras


Ligações Conceitual/ Você sabe que é molécula?
químicas Científica Você sabe que é substância?
Que critérios se utilizam para identificar a
formação de substâncias?
Qual a diferença entre substância simples
e composta?
Que é mistura?
Como ocorrem as associações entre os
átomos?
Que são íons?
Como ocorre a ligação iônica?
Como ocorre a ligação covalente?
Qual a importância de usar fórmulas para
representar a união das substâncias?

Social Quais são as ligas que usamos em nosso


dia a dia?

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS

Operações cognitivas Operações operatórias


Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos
constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo
lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Transpor Transformar, reproduzir modificando, interpretar


segundo critérios.
Reunir Reunir, compor conjuntos, recompor a partir de
elementos dissociados.
Válidas para o estudo dirigido e exploradas no roteiro de estudo 6
73

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula: 6 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min

Conteúdo: Ligações químicas


Tópicos abordados: Substância simples
Substância composta
Mistura
Ligações químicas iônicas, covalentes e
metálicas.

Vivência do conteúdo:
O que você sabe sobre os assuntos expostos acima?
Você gostaria de um maior aprofundamento sobre algum deles?
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-los.

Outras questões sobre esse assunto:


- Você sabe que é molécula? -Você sabe que é substância? - Que
critérios se utilizam para identificar a formação de substâncias? - Qual a
diferença entre substância simples e composta? - Que é mistura? - Como
ocorrem as associações entre os átomos? - Que são íons? -Como ocorre a
ligação iônica? - Como ocorre a ligação covalente? - Qual a importância de
usar fórmulas para representar a união das substâncias? - Quais são as ligas
que usamos em nosso dia a dia?

A constituição da matéria a partir de átomos


A tabela periódica agrupa um pouco mais que uma centena de átomos
diferentes, estes podem agrupar-se para sozinhos formar substâncias, ou unir-
se em grupos de dois, três ou mais e formar as moléculas.
Mas o que é molécula?
Já estudamos que molécula é a menor parte da matéria que ainda conserva
suas propriedades. Uma ligação entre dois átomos de hidrogênio e um de
oxigênio (H2O), forma uma molécula de água; uma ligação entre dois átomos
de cada um desses mesmos elementos produz peróxido de hidrogênio (H 2O2),
74

vulgarmente chamado de água oxigenada, cujas propriedades são bem


diferentes da água.

Mas o que é substância?


A substância é formada por átomos de um único elemento químico
(denomina-se elemento químico todos os átomos que possuem o mesmo
número atômico (Z), ou seja, o mesmo número de prótons). Para classificar um
material como substância é necessário considerar suas qualidades, que na
quimica chamamos de propriedades. E estas devem se manter constante nas
mesmas condições.
As propriedades consideradas são as específicas principalmente aquelas que
se referem ao ponto de fusão, ponto de ebulição e densidade.
Você recorda quando estudamos densidade concluímos que a mesma é a
relação entre a massa e volume de um material, e nesse caso, ela deveria
permanecer sempre igual, mas pode ocorrer uma variação sob determinadas
condições, como, por exemplo, se a temperatura se alterar.
Da mesma forma, os pontos de fusão e ebulição deveriam ser sempre os
mesmos, mas veja só, por exemplo, se medidos ao nível do mar e submetidos
a uma pressão atmosférica aferir-se-á um valor, ao contrário, se migrarmos
para o alto de uma montanha, onde a pressão atmosferica é menor,
certamente que o ponto de ebulição será diferente.
É possível encontrar moléculas formadas por átomos iguais e moléculas
formadas por átomos diferentes. Os químicos explicam essa diferença através
da formação de substância pura, a qual pode ser simples ou composta:
É denominada substância simples quando ela é formada por moléculas
iguais, cujos átomos também são iguais. Exemplos: Ouro: Ferro:

Cobre: Gás Hidrogênio: Argonio:


É denominada substância composta se ela puder ser decomposta em outras
substâncias através de algum processo, portanto as moléculas que formam
uma substância composta são sempre iguais entre si, mas cada uma delas é
formada por átomos diferentes. Exemplos: Cloreto de Sódio: Água:

Metano: Glicose:
75

Duas ou mais substâncias agrupadas constituem uma mistura. Exemplos: O


leite, o soro caseiro, etc.
Os átomos dos diversos elementos químicos podem associar-se uns com os
outros, entretanto, um átomo, não pode associar-se com qualquer outro, a
própria lei natural da Química impõe restrições para que ocorram essas
associações, e mesmo assim, os poucos átomos podem constituir um grande
número de substâncias diferentes.
Essas associações entre os átomos denominam-se:
LIGAÇÕES QUIMICAS
Lembre-se que já estudamos que átomos de alguns elementos químicos são
estáveis, por isso não se associam a outros átomos, sendo quimicamente
inertes. Você lembra que grupo tem esse comportamento?
Muito bem, são os gases nobres, vamos ver como os elétrons dos elementos
que compõe o grupo estão distribuídos na eletrosfera.
G K L M N O P Q
ases
nobres
H 2
élio
N 2 8
eônio
Ar 2 8 8
gônio
Cr 2 8 1 8
iptônio 8
X 2 8 1 1 8
enônio 8 8
R 2 8 1 3 8 8
adônio 8 2
Veja que, com exceção do Hélio, todos os gases nobres possuem 8 elétrons na
última camada. Assim, podemos concluir que, um átomo obtém estabilidade
química se alcançar a configuração eletrônica de um gás nobre.
Os átomos procuram se unir para atingir 8 elétrons na última camada, ou 2
elétrons, caso possuam apenas a camada K. A maneira com que os átomos se
unem para buscar a estabilidade justifica as ligações químicas.
E são elas: ligações iônicas ou eletrovalentes, ligações covalente ou molecular
e ligações metálicas. Vamos nos aprofundar no assunto, para conhecer um
pouco mais sobre cada uma delas:
76

Ligação iônica ou eletrovalente

Isso é importante saber:

ÍONS
Você percebeu que um átomo eletricamente neutro apresenta igual
número de prótons e de elétrons. Mas, os átomos podem ganhar e perder
elétrons ao transitarem pelos níveis eletrônicos que estudamos nos modelos
descritos acima, assim esses átomos podem perder ou ganhar elétrons,
ficando dotados de carga elétrica. Quando ocorre isso, dizemos que os
átomos tornam-se íons.
Se o átomo perde elétrons, torna-se um íon positivo, é chamado de
cátion.
Se o átomo ganha elétrons, torna-se um íon negativo, é chamado de
ânion.
Conhecendo o conceito de íons, analise o exemplo:

O sal de cozinha é um exemplo deste tipo de composto iônico. Composto pelos


elementos sódio e cloro.

Como então esses átomos fazem para unir-se?Para compreender essa


ligação, observe a distribuição eletrônica do átomo de sódio e do cloro.

K L M
11Na 2 8 1
17Cl 2 8 7

É importante lembrar que os átomos desses elementos químicos precisam


estabilizar-se, como os gases nobres, e necessitam de 8 elétrons no último
nível. E nem o sódio nem o cloro são estáveis, pois nenhum deles possui 8
elétrons na última camada: o sódio tem 1 e o cloro 7.
Mas se houver uma transferência de 1 elétron de sódio para o átomo de cloro,
ambos ficarão com 8 elétrons na última camada. Portanto adquirirão a
configuração de um gás nobre, e consequentemente a estabilidade.
Cedendo um elétron, o átomo de sódio fica eletricamente positivo, tornando-se
um íon positivo, ou seja, o cátion, representado (Na+); recebendo um elétron,
o átomo de cloro fica eletricamente negativo, tornando-se um íon negativo, ou
seja, um ânion, representado (Cl- ), o ânion Cl é conhecido como cloreto.
O cátion Na+ e o ânion Cl-, sendo íons de cargas elétricas diferentes, atraem-se
mutuamente, ligam-se e formam a substância cloreto de sódio.
77

Para representar essa ligação indicamos apenas os elétrons da última camada,


que a chamada camada de valência. Valência é a capacidade que um
átomo tem de se ligar a outro, levando em conta o número de elétrons,
que nesse caso pode perder ou ganhar.
Veja como ocorre a ligação iônica:

Fonte da imagem: autoria própria.

A representação NaCl, usada para o cloreto de sódio, é chamada de íon-


fórmula.

CARACTERÍSTICAS DOS ÁTOMOS QUE FAZEM LIGAÇÃO IÔNICA:

 Átomos com 1,2 ou 3 elétrons na camada de valência são átomos


de metais, e sua tendência é doar elétrons, transformando-se em
cátions. São íons com carga elétrica positiva, ou seja, valências
positivas, por isso, acrescenta-se o sinal + na representação:
1+,2+,3+.
 Átomos com 5,6 ou 7 elétrons na camada de valência são átomos
de não metais e sua tendência é receber 3, 2 ou 1 elétron,
sempre buscando a estabilidade, (8 elétrons na última camada).
Recebendo elétrons, esses átomos tornam-se ânions, ou íons
com carga elétrica negativa. Suas valências são indicadas por 3-
2- e 1-.
 As valências acompanhadas de sinais são chamadas
eletrovalência.
 É através da eletrovalência que ocorrem as ligações iônicas,
formando os compostos iônicos.
78

 Os compostos iônicos geralmente são constituídos pela ligação


iônica de metais e não metais.
Resumindo:

Número de elétrons na Tendência Eletrovalência


última camada
1 Ceder 1 elétron 1+
7 Receber 1 elétron 1-
2 Ceder 2 elétrons 2+
6 Receber 2 elétrons 2-
3 Ceder 3 elétrons 3+
5 Receber 3 elétrons 3-

Veja como ocorre a união entre o Magnésio (Mg) e o Cloro (Cl)

Mg2-Cl2+
Fonte da imagem: autoria própria.

Formou o composto iônico: cloreto de magnésio (MgCl2)


79

Veja outra união:

AlF3
Fonte da imagem:< http://estudosgerais2012.blogspot.com.br/> acesso em 20 ago. 2012.

AlF3 - Formou o composto iônico: Fluoreto de alumínio.

Dica prática: para escrever a fórmula do composto iônico verifique qual é a


carga dos íons que serão formados pelos elementos em questão. Escreva
primeiro o símbolo do metal e, em seguida, o símbolo do não metal.

(cátion)x+ (ânion)y- → (cátion)y (anion)x


Ex: Mg2+ O2- - Mg2O2
Tamanho dos íons:
Um átomo, ao doar elétrons, torna-se um cátion e a carga nuclear fica maior do
que a carga da eletrosfera. Assim, quando o átomo está sob a forma de cátion,
o núcleo atrai mais fortemente a eletrosfera e o cátion torna-se menor do que o
átomo que lhe deu origem.
Um átomo, ao receber elétrons, a carga da eletrosfera fica maior do que a
carga do núcleo, o que torna o ânion maior do que o átomo que lhe deu origem.
Experimente você:
 Consulte a tabela periódica, identificando os números atômicos dos elementos
químicos.
 1)K 2) Ca 3) Na 4) Mg 5) Br 6)Cl 7) S 8) O

Qual a carga elétrica que esses átomos terão ao se transformarem em íons e


estabelecerem ligação iônica?

1)K 2) Ca 3) Na 4) Mg 5) Br 6)Cl 7) S 8) O
80

 Os elementos abaixo representados unem-se por ligação iônica. Qual é


a fórmula de cada composto formado?
1) K e Br 2)Ca e Cl 3)Na e S 4) Mg e O
Ligação covalente ou molecular

Como justificar a união entre átomos de um ou mais elementos químicos


que precisam receber elétrons? Se ambos necessitam receber elétrons a
solução possível é por “compartilhamento” de elétrons. Tendo como resultado
um grupo de átomos unidos, formando molécula, motivo pelo qual é também
chamada molecular. Portanto, na ligação covalente os átomos atingem a
estabilidade pela formação de um par de elétrons que pertence aos dois
átomos.
A ligação covalente ocorre principalmente entre átomos de não metais,
ou entre átomos de hidrogênio e não metais.
Veja a ilustração:
Fórmula Fórmula Fórmula
eletrônica estrutural molecular
São O traço É a fórmula
representados todos representa o par de mais usada no dia a
os elétrons da elétrons dia,
camada de valência compartilhado, e os
demais elétrons não
são representados.

Cl ─ Cl Cl2

Fonte da imagem: http://www.desconversa.com.br/quimica/tag/ligacao-covalente/

Agora analise o quadro abaixo:


81

Fonte: Representação eletrônica de Lewis para as moléculas de hidrogênio, enxofre e


nitrogênio. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18389

Que ocorre na formação das substâncias em questão, em relação à


ligação?

Agora você: Dada a fórmula molecular, represente a fórmula estrutural e


eletrônica das seguintes substâncias e justifique essa formação:

a) N3
b) HCl
c) H2O
Propriedades dos compostos covalentes ou moleculares:
Esses compostos não formam íons, assim, não conduzem a corrente elétrica;
são isolantes elétricos. Constituem moléculas verdadeiras, possuem baixa
temperatura de fusão e de ebulição e, em geral, são insolúveis em água.
Podem apresentar-se nas formas sólido, líquido e gasoso.
Ligações metálicas
A ligação metálica ocorre entre átomos de metais, nessa ligação, todos os
átomos envolvidos perdem elétrons de suas camadas mais externas, que se
deslocam mais ou menos livremente entre eles, formando uma nuvem
eletrônica. Alguns cientistas usam a expressão "mar de elétrons".
Nessa ligação, cada átomo está rodeado por outros átomos iguais a ele, e seu
núcleo exerce atração sobre os elétrons de sua eletrosfera e também sobre os
elétrons dos átomos vizinhos, mantendo dessa forma, toda a estrutura unida.
Ligas que usamos no nosso dia a dia:
Elementos envolvidos Liga constituída
Ouro 24 misturado com cobre Ouro 18
Níquel e cobre Moeda
Cobre e estanho Bronze
Ferro e carbono Aço
Magnésio e alumínio Liga leve
Zinco e cobre Latão
Chumbo e estanho Solda
Zinco e manganês Pilha
Sugestão de vídeos:
Vídeo 1: http://www.youtube.com/watch?v=rRqbXuCB2BU
Vídeo 2: http://www.youtube.com/watch?v=w5W7uiLp9F4&feature=related
Vídeo 3: http://www.youtube.com/watch?v=vjETqU7-1RY&feature=related
82

Assista aos vídeos indicados, e após, elabore uma síntese apontado os


principais aspectos aprendidos sobre ligações químicas, utilize como roteiro as
questões do início da aula.

Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos conteúdos em Ações- onde você aplicaria os


sua vida cotidiana. assuntos estudados na aula de
hoje?

Bibliografia:

BARROS, C. Ciências: Supletivo. 9. ed. São Paulo: Ática S.a., 1993.


CANTO, E. Ciências naturais: Aprendendo com o cotidiano. 9º ano. 3. ed. São Paulo:
Moderna, 2009.
JUNIOR, J. et al. Ciências, natureza e cotidiano: Criatividade pesquisa conhecimento.
1. ed. São Paulo: FTD, 2009.
SANTOS, S; FERNANDES, C Ligações químicas, 2011. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28212>. Acesso em: 12
set. 2012.
VALLE,C. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo, 2004.
Fonte das imagens:
<http://estudosgerais2012.blogspot.com.br/ > acesso em 12 set. 2012.

<http://estudosgerais2012.blogspot.com.br/ > acesso em 12 set. 2012.

<http://www.desconversa.com.br/quimica/tag/ligacao-covalente/ > acesso em 12 set. 2012.

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18389 > acesso em


12 set. 2012.

Vídeos sugeridos:

Vídeo 1: <http://www.youtube.com/watch?v=rRqbXuCB2BU>

Vídeo 2: <http://www.youtube.com/watch?v=w5W7uiLp9F4&feature=related>

Vídeo 3: < http://www.youtube.com/watch?v=vjETqU7-1RY&feature=related >


83

Roteiro de estudo 7 - Transformações e reações químicas

Objetivo geral:

Caracterizar as transformações / reações químicas associando com os


fenômenos que ocorrem em diversas situações e condições no meio que nos
cerca.

Objetivos específicos:

Distinguir transformação química de transformação física, reconhecendo a


função das transformações químicas para obtenção de diferentes substâncias.

Identificar as principais características de uma reação química, investigando


experimentalmente evidências da ocorrência de uma reação química.

Estudar as aplicações das reações químicas, analisando a importância de


processos que permitem a formação de novas substâncias.

Conhecer a simbologia empregada para representação de transformações


químicas através da utilização de linguagem química.

Conhecer as leis de Lavoisier, que enuncia que a massa se conserva,


corroborando a máxima de Proust que assegura que existem proporções
definidas entre a massa de reagente e de produto, em consonância à assertiva
de Gay-Lussac, que se refere ao volume dos gases que formam uma
substância qualquer.

1.Prática social 2. Proble- 3. Instrumentaliza- 4. Catarse 5. Prática


inicial do matização ção social final do
conteúdo conteúdo
Conteúdo – Quadro Aplicação do Síntese mental Intenção do
Transformações Dimensões/ Roteiro 7 do aluno: aluno:
e reações Questões Recursos humanos Analisar o
químicas Problemati- e materiais: resumo Resposta
zadoras. Professores, proposto. pessoal
alunos,
funcionários, Expressão da
roteiro impresso, síntese:
internet, Resolução de Ações do
computador, questões. aluno:
Béquer, colher, Resposta
vinagre, pessoal
bicarbonato de
sódio.
84

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras

Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras


Transformação Conceitual/ Que é sistema?
e reação Científica Que é reação química?
química. Que é equação química?
Que exemplos de reação química
ocorrem neste instante em seu
organismo?
Que é reagente?
Que é produto?
Que fatores podem interferir na
velocidade das reações químicas?
As reações químicas ocorrem sempre da
mesma forma?
Qual setor da sociedade utiliza os
conhecimentos sobre reações químicas?
Do que trata a lei de conservação de
massa?
Do que trata a lei de Gay-Lussac?
Social Qual setor da sociedade utiliza os
conhecimentos sobre reações químicas?

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS

Operações cognitivas Operações operatórias


Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos
constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo
lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Relacionar Comparar (perceber semelhanças e diferenças,


distinguir), discriminar causa e efeito.
Reunir Reunir, compor conjuntos, recompor a partir de
elementos dissociados.
Induzir Observar, experimentar, propor hipóteses, comprovar
hipóteses pela experiência.
Deduzir Compreender relações necessárias, justificar
logicamente.
Válidas para o Estudo Dirigido e exploradas no roteiro de estudo 7
85

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula 7 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min.

Conteúdo: Transformações e reações químicas


Tópicos abordados: Transformações químicas/ reações químicas
Transformações físicas
Sistema
Reagente e produto
Equação química
Fatores que influenciam na velocidade das reações
químicas
Tipos de reações químicas
Leis das reações químicas
Vivência do conteúdo:
O que você sabe sobre os assuntos expostos acima?
Você gostaria de um maior aprofundamento sobre algum deles?
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-los. Ainda sobre este assunto:

Outras questões sobre esse assunto:


- Que é sistema? - Que é reação química? - Que é equação química? -
Que exemplos de reação química ocorrem neste instante em seu organismo? -
Que é reagente? - Que é produto? - Que fatores podem interferir na
velocidade das reações químicas? - As reações químicas ocorrem sempre da
mesma forma? - Qual setor da sociedade utiliza os conhecimentos sobre
reações químicas? - Que trata a lei de conservação de massa? - Que trata a
lei de Gay-Lussac?

Estudando a reação química

Para estudar a reação química é importante conhecermos o conceito de


sistema. É uma porção de matéria que foi selecionada como objeto de estudo,
a qual pode ser constituída por uma substância pura ou por mistura de
substâncias.
86

Dessa forma, se uma ou mais substâncias, presentes no estado inicial


de um sistema, modificarem-se em uma ou mais substâncias diferentes,
presentes no estado final, poderemos afirmar que houve uma reação química
ou transformação química.
Desse modo, podemos entender que reação química é uma
transformação da matéria, na qual ocorrem mudanças na composição química
de uma ou mais substâncias envolvidas (reagentes), resultando em um ou mais
produtos e envolve mudanças relacionadas à união entre os átomos ou íons.
Ou seja, uma reação química é uma transformação da matéria em que
pelo menos uma ligação química é criada ou desfeita.
Vamos ver isso na prática:
Solicite ao seu professor: dois recipientes transparentes, uma colher,
vinagre, bicarbonato de sódio.
Agora coloque uma colher de bicarbonato de sódio (Na2CO3) em um dos
recipientes, no outro coloque vinagre (CH3COOH), cerca de 2 cm, observe
o estado e quais propriedades possui os sistemas em estudo. Agora,
despeje o vinagre no recipiente em que se encontra o bicarbonato de
sódio.
Observe o que acontece, proponha uma explicação sobre o quê você
observou.
Veja que a equação abaixo representa a reação daquilo que ocorreu:

Segundo a reação, a solução aquosa de ácido etanoico (vinagre) reage com


bicarbonato de sódio sólido para formar etanoato de sódio aquoso, água
líquida, e dióxido de carbono gasoso.
Note que: Equação química é a forma que representamos as reações
químicas, e são compostas de dois membros: os reagentes e os
produtos. Os dois lados da reação são separados por uma seta, que
indica o sentido em que se realiza a reação.
Observe também, que os reagentes e os produtos da reação são
representados por suas fórmulas. Assim, fórmula química representa uma
molécula da substância que participa do sistema.
87

Leia atentamente o texto abaixo: (considerando o experimento que realizamos


no início da aula)

Texto de fundamentação teórica –

A velocidade das reações químicas


Uma reação química ocorre quando certas substâncias sofrem
transformações em relação ao seu estado inicial. Para que isso possa
acontecer, as ligações entre átomos e moléculas devem ser rompidas e
devem ser restabelecidas de outra maneira. Sendo assim, uma reação
química é um rearranjo de átomos provocado pelas colisões (choques) entre
as partículas dos reagentes.
O conhecimento sobre as reações químicas, além de ser muito
importante em termos industriais, também está relacionado ao nosso dia-a-dia.
A velocidade de uma reação é a rapidez com que os reagentes são
consumidos ou rapidez com que os produtos são formados. A combustão de
uma vela e a formação de ferrugem são exemplos de reações lentas. Na
dinamite, a decomposição da nitroglicerina é uma reação rápida. As
velocidades das reações químicas são determinadas através de leis
empíricas, chamadas leis da velocidade. Não existe uma velocidade geral para
todas as reações químicas, cada uma acontece em sua velocidade específica.
Algumas são lentas e outras são rápidas, como por exemplo: a oxidação
(ferrugem) de um pedaço de ferro é um processo lento, pois levará algumas
semanas para reagir com o oxigênio do ar. Já no caso de um palito de fósforo
que acendemos, a reação de combustão do oxigênio ocorre em segundos
gerando o fogo, sendo assim é uma reação rápida.
Algumas reações químicas são extremamente rápidas a exemplo da
combustão hidrogênio, usado como combustível de foguetes ou a explosão da
dinamite em frações de segundo ou, ainda, a reação química praticamente
instantânea que produz os gases que inflam os airbags dos carros durante
uma colisão. Existem outras reações, todavia, que demoram meses e até anos
para se processarem, como é o caso, por exemplo, da fermentação do suco
de uva usado na produção do vinho (que pode demorar meses para se
processar) ou a formação do petróleo por milhões de anos.
As reações químicas têm permitido à humanidade resolver muitas das
questões que a desafiam. No entanto, para que isso fosse possível, foi
necessário aprender como alterar a velocidade das reações, seja acelerando
as excessivamente lentas ou retardando as muito rápidas. Para que ocorra
uma reação química duas condições são necessárias: a) haver afinidade
química entre as substâncias; b) haver colisões entre as moléculas dos
reagentes que levem a quebra de suas ligações para formação de novas
ligações (rearranjo dos átomos dos reagentes para formação dos produtos).
Alguns fatores alteram a frequência de colisões entre os reagentes de uma
reação química, aumentando ou diminuindo a velocidade com que ela ocorre:
a concentração das substâncias reagentes, a temperatura, a luz, a presença
de catalisadores, superfície de contato.
Concentração de reagentes: Quanto maior a concentração dos
88

reagentes, mais rápida será a reação química. Essa propriedade está


relacionada com o número de colisões entre as partículas. Para que aconteça
uma reação entre duas ou mais substâncias é necessário que as moléculas se
choquem, de modo que haja quebra das ligações com consequente formação
de outras novas; devido a uma maior concentração haverá aumento das
colisões entre as moléculas. Exemplo: uma amostra de palha de aço reage
mais rapidamente com ácido clorídrico concentrado do que com ácido
clorídrico diluído.
Temperatura: De um modo geral, quanto maior a temperatura, mais
rapidamente se processa a reação. Podemos acelerar uma reação lenta,
submetendo os reagentes a uma temperatura mais elevada. Aumentar a
temperatura significa aumentar a energia cinética das moléculas. No nosso
dia-a-dia podemos observar esse fator quando estamos cozinhando e
aumentamos a chama do fogão para que o alimento atinja o grau de
cozimento mais rápido. Se cozinharmos um alimento em panela de pressão
ele cozinhará bem mais rápido, devido à elevação de temperatura em relação
às panelas comuns.
Luz: Certas reações, as chamadas reações fotoquímicas, podem ser
favorecidas e aceleradas pela incidência de luz. Trata-se de uma reação de
fotólise, ou seja, da decomposição de uma substância pela ação da luz.
Podemos retardar a velocidade de uma reação diminuindo a quantidade de
luz. A fotossíntese, que é o processo pelo qual as plantas convertem a energia
solar em energia química, é um exemplo de reação fotoquímica.
Catalisadores: São substâncias capazes de acelerar o mecanismo sem
sofrerem alteração permanente, isto é, durante a reação eles não são
consumidos. Os catalisadores permitem que a reação tome um caminho
alternativo, que exige menor energia de ativação, fazendo com que a reação
se processe mais rapidamente. É importante lembrar que um catalisador
acelera a reação, mas não aumenta o rendimento, ou seja, ele produz a
mesma quantidade de produto, mas num período de menor tempo. Exemplo:
alguns produtos de limpeza contêm enzimas para facilitar na remoção de
sujeiras. Essas enzimas facilitam a quebra das moléculas de substâncias
responsáveis pelas manchas nos tecidos.
Superfície de contato: Quanto maior a superfície de contato dos
reagentes, maior será a velocidade da reação. Exemplo: os antiácidos
efervescentes quando triturados se dissolvem mais rápido em água do que em
forma de comprimido inteiro, isto porque a superfície de contato fica maior
para reagir com a água.
O conhecimento e o estudo da velocidade das reações químicas, além
ser muito importante para a indústria, também está relacionado ao nosso
cotidiano. Por exemplo, quando guardamos alimentos na geladeira para
retardar as reações que levam às suas decomposições ou usamos uma
panela de pressão para aumentar a velocidade de cozimento dos alimentos.
Texto extraído de:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25365 acesso em 16/09/2012.

QUESTÕES:

1- O que acontece em uma reação química?


2- Explique a frase: Não existe uma velocidade geral para todas as
89

reações químicas.
3- Enumere duas situações, além das citadas no texto, nas quais
alteramos a velocidade das reações químicas em nosso cotidiano.
4- Cite duas situações nas quais a alteração da velocidade das reações
químicas é importante na indústria.
5- Explique e/ou exemplifique como a temperatura altera a velocidade
de uma reação química.
6- Explique e/ou exemplifique como a concentração das substâncias
reagentes altera a velocidade de uma reação química.
7- Explique e/ou exemplifique como a luz altera a velocidade de uma
reação química.
8- Explique e/ou exemplifique como a presença de catalisadores altera
a velocidade de uma reação química.
9- Explique e/ou exemplifique como a superfície de contato altera a
velocidade de uma reação química.
10- O que o estudo da velocidade das reações químicas tem trazido de
benefícios e/ou malefícios para a humanidade.
Texto extraído de: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25365
acesso em 16/09/2012.

Qual a diferença entre reagente e produto?


Pesquise e responda, pois esses termos precisam constar em seu vocabulário.
Qual a diferença entre substância simples e substâncias compostas?
Pesquise e responda, pois esses termos precisam constar em seu vocabulário.
LEIS DAS REAÇÕES QUIMICAS
Após realizar muitas experiências, o(s) cientista(s) puderam perceber
regularidades naturais. Uma vez identificadas e explicadas, essas
características, e podem também ser enunciadas através de palavras e/ou
equações matemáticas, por isso, elas passam a ser conhecidas como leis ou
principio.
Veja que uma lei generaliza um comportamento regular das coisas enquanto
que uma teoria é uma proposta de explicação para uma ou mais leis. Por isso,
que a teoria é aceita por vários anos, pelos cientistas para explicar
acontecimentos naturais, e pode ser aperfeiçoada ou, até mesmo, substituída.
Entre as leis das reações químicas, vamos estudar somente as que se referem
à massa e a que se refere ao volume dos gases.

As que se referem à massa dos reagentes e dos produtos são:


LEI DE CONSERVAÇÃO DA MASSA (LEI DE LAVOISIER)

Veja: http://www.youtube.com/watch?v=sy7NDykIWRE&feature=fvwrel
90

Descubra quem foi o francês Antoine Laurent Lavoisier, realizando uma


pesquisa sobre ele e sobre suas pesquisas, poderá utilizar livros ou sites como:
http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/lei-lavoisier.htm
http://www.apice.coop.br/fisicanet/historiadafisica/lavoisier.htm
http://www.explicatorium.com/Antoine-Lavoisier.php

LEI DAS PROPORÇÕES CONSTANTES

Assista: http://www.youtube.com/watch?v=ClUHBEbXD-s

A lei de Proust pode ser enunciada da seguinte maneira:

Quando duas ou mais substâncias se combinam para formar uma


substância composta, elas devem guardar entre si proporções certas e
definidas.
Fonte: VALLE, Cecilia. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo, 2006.
Pesquise mais sobre essa lei e o cientista Joseph-Louis Proust em:
http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/linha%20tempo/Proust/franca.html, ou em
livros, e escreva um breve texto.
Vejamos agora, a Lei de Gay-Lussac, que se refere ao volume dos
gases que formam uma substância qualquer.
Você lembra o conceito de massa? E de volume?
Pesquise e escreva aqui:
Lei de Gay-Lussac
As substâncias gasosas combinam-se para formar compostos químcos
sempre em volumes que mantêm entre si uma relação estabelecida por
números inteiros.
Fonte: VALLE, Cecilia. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo,
2006.

Exemplo: A substância água é formada por hidrogênio e oxigênio, e eles


sempre se unem na proporção de 2 para 1, ou seja, o volume de hidrogênio é
sempre o dobro do volume de oxigênio. Isso ocorre também com outros
compostos químicos: eles sempre se combinam em proporções de volume bem
definidas. Veja mais informações em:
http://www.stefanelli.eng.br/webpage/p_gay_lc.html
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/gay-lussac/gay-lussac-1.php
http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/leis-gay-lussac.htm
91

Escreva um breve texto sobre Joseph Louis Gay-Lussac, destacando


a importância de suas pesquisas. Bom trabalho!
Solicite o livro: PIFAIA, Clarinda Mercadante de Lima; GONÇALVES, Sandra
Angélica. EJA educação de jovens e adultos. (9ºano). 2. ed. São Paulo: Ibep, 2009.
(Tempo de aprender). Leia atentamente e responda as questões das páginas:
392, 393,394, 395, 396.

Resumindo:

Existem muitos exemplos de reações químicas no cotidiano. Veja:


o a formação da ferrugem num pedaço de palha de aço,
o o apodrecimento dos alimentos,
o a produção de húmus no solo,
o a queima de gás num fogão e de gasolina, álcool ou óleo diesel no motor de
um veículo. Entre outros.
Nem sempre é fácil perceber a ocorrência de uma reação química, pois
algumas só são possíveis ser observadas em laboratórios com equipamentos
mais sofisticados. Embora haja indícios que sinalizam para a ocorrência de
uma reação química, podemos observar a ocorrência da mesma através da:
liberação de calor (quando ocorre combustão), mudança de cor (quando
usamos alvejante numa roupa colorida), mudança de odor (quando alimentos
estragam), liberação de gás (comprimido efervescente em água).
Leis que fundamentaram a química: Lavoisier e Proust e Gay-Lussac
As leis de Lavoisier e Proust têm como objetivo medir a quantidade de uma
substância em laboratório e indústria. A lei de Lavoisier determina que num
processo químico não ocorra criação nem destruição de matéria, por isso é
denominada lei da conservação da massa.
A lei de Proust define a proporcionalidade entre as massas das substâncias
reagentes e dos produtos numa reação química; por isso, é denominada lei das
Proporções Definidas.
A Lei de Gay-Lussac conhecida também como a lei dos gases perfeitos, pois:
sob volume constante, a pressão de uma quantidade constante de gás
aumenta proporcionalmente com a temperatura.
92

Essas leis têm grande importância na indústria e laboratório, pois ervem para
calcular a quantidade de reagentes no preparo de substâncias como também, a
quantidade de produtos que deverão ser obtidos.
Retome as questões do início da aula, responda-as.
Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos Ações- onde aplicaria os


conteúdos em sua vida cotidiana. assuntos estudados na aula de
hoje?

Bibliografia:
BARROS, C. Ciências: Supletivo. 9. ed. São Paulo: Ática S.a, 1993.
JUNIOR, J. et al. Ciências, natureza e cotidiano: Criatividade pesquisa conhecimento.
1. ed. São Paulo: FTD, 2009.
SILVA, S; GUMERATO, C. Alterando o tempo de uma reação química. : Gás
Carbônico: presença e importância ambiental. , 2010. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25365>. Acesso em:
20 set. 2012.
VALLE, C. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo, 2004.
Sugestões de vídeos e pesquisas:

<http://www.youtube.com/watch?v=sy7NDykIWRE&feature=fvwrel>
<http://www.youtube.com/watch?v=ClUHBEbXD-s>
<http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/lei-lavoisier.htm>
<http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/leis-gay-lussac.htm>
<http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/linha%20tempo/Proust/franca.html>
<http://www.apice.coop.br/fisicanet/historiadafisica/lavoisier.htm>.
<http://www.explicatorium.com/Antoine-Lavoisier.php>
<http://www.stefanelli.eng.br/webpage/p_gay_lc.html>
<http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/gay-lussac/gay-lussac-1.php>
93

Roteiro de estudo 8 - A química em nossa vida

Objetivo geral:

Estudar dados históricos da transformação de materiais e as diferentes


substâncias que fazem parte de nosso cotidiano, usando as noções de
Química.

Objetivos específicos:

Analisar dados históricos sobre as formas que os homens dos diferentes


tempos se valeram para transformar os materiais, compreendendo como
ocorreu a evolução do conhecimento científico e as conquistas da humanidade.

Entender as noções conceituais das diferenças entre um saber antigo, a


Alquimia e a química moderna, para compreender algumas das transformações
da ciência da matéria.

Buscar informações sobre a transformação e extração dos materiais para


através da análise dessas informações, conhecer os custos e benefícios
ofertado pela tecnologia atual.

Citar algumas substâncias produzidas pela química que colaboram para o bem
da humanidade, relacionando a algumas substâncias utilizadas no cotidiano e
algumas áreas do conhecimento.

Valorizar medidas de proteção ambiental relacionadas ao uso de substâncias


químicas, como promotoras da qualidade de vida.

1. Prática social 2. Proble- 3. 4. Catarse 5. Prática social


inicial do matização Instrumentali- final do conteúdo
conteúdo zação
Perspectivas Quadro Aplicação do Síntese mental Intenção do
históricas da Dimensões/ Roteiro 8 do aluno: aluno:
química na vida Questões Confecção da
das pessoas. problemati- Recursos linha do tempo Resposta pessoal
zadoras humanos e Expressão da
A química no materiais: síntese: Ações do aluno:
dia a dia. Professores, Resolução de Resposta pessoal
alunos , questões.
Aspectos funcionários,
positivos e roteiro
negativos da impresso,
química na vida internet,
do planeta. computador.
94

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras

Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras


Perspectivas Conceitual/ Como o ser humano transformou os
históricas da Histórica/ Social/ materiais?
química na vida Econômica Como o fogo contribuiu para a
das pessoas transformação dos materiais?
Como o ser humano extraia os materiais
das rochas?
Que contribuição os hititas deixaram para
a humanidade?
Esses povos ainda existem?
Quando iniciou a busca por informações
sobre a constituição da matéria?
Quais foram as primeiras explicações
sobre a constituição da matéria?
Quem foram os alquimistas?
Quais foram as contribuições dos
alquimistas para a humanidade?
Que metais foram os primeiros a ser
transformados em ferramentas e
utensílios?
A química no Conceitual/social Qual o papel da química na nossa vida?
dia a dia Qual o papel da química para a vida no
planeta?

Conceitual/ Qual a diferença entre a química de


Operacional laboratório e a química na natureza?

Aspectos Social Como o ser humano transforma os


positivos e Conceitual/Científico materiais?
negativos no Como o ser humano extrai os materiais
processo de das rochas?
transformação
dos materiais. Éticos A exploração dos materiais pode causar
Ambientais danos ao meio ambiente?

Econômicos Quais facilidades há na vida moderna por


Culturais conta dos avanços da química?
Sociais Que atividades (industriais, comerciais,
caseira...) há o emprego da química.
Qual a contribuição da tecnologia para o
avanço da química?
95

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS

Operações cognitivas Operações operatórias


Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos
constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo
lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Relacionar Comparar (perceber semelhanças e diferenças,


distinguir), discriminar causa e efeito.
Reunir Reunir, compor conjuntos, recompor a partir de
elementos dissociados.
Induzir Observar, experimentar, propor hipóteses, comprovar
hipóteses pela experiência.
Deduzir Compreender relações necessárias, justificar
logicamente.
Válidas para o Estudo Dirigido e exploradas no roteiro de estudo 8

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula: 8 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min

Conteúdo: A química em nossa vida


Tópicos abordados: Perspectivas históricas da química na vida das
pessoas.
A química no dia a dia
Aspectos positivos e negativos no processo de
transformação dos materiais
96

Vivência do conteúdo:
O que você sabe sobre os assuntos expostos acima?
Você gostaria de um maior aprofundamento sobre algum deles?
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-los. Ainda sobre este assunto:

Outras questões sobre esse assunto:


- Como o ser humano transformou os materiais? - Como o fogo
contribuiu para a transformação dos materiais? - Como o ser humano extraia
os materiais das rochas? - Que contribuição os hititas deixaram para a
humanidade? - Esses povos ainda existem? - Quando iniciou a busca por
informações sobre a constituição da matéria? - Quais foram as primeiras
explicações sobre a constituição da matéria? - Quem foram os alquimistas? -
Quais foram às contribuições dos alquimistas para a humanidade? - Que
metais foram os primeiros a ser transformados em ferramentas e utensílios? -
Como o ser humano transforma os materiais? - Como o ser humano extrai os
materiais das rochas? - A exploração dos materiais pode causar danos ao
meio ambiente? - Quais facilidades há na vida moderna por conta dos avanços
da química? - Que atividades (industriais, comerciais, caseiras...) há o
emprego da química. - Qual a contribuição da tecnologia para o avanço da
química?

Que conta a história....


Há muito tempo o ser humano transforma os materiais que encontra na
natureza em outros, com características diferentes, de acordo com seus
desejos e necessidades. Em alguns casos, novos materiais foram obtidos
acidentalmente.
A partir do momento em que o homem primitivo descobriu o fogo, ele
percebeu que podia usá-lo para iluminar as trevas da noite; que a madeira,
sólida, era transformada em cinzas quando queimada; e que os alimentos
adquiriam sabor e textura mais agradáveis quando cozidos. Além de facilitar a
digestão e conservar a comida por mais tempo, o cozimento protegia de
doenças ao matar as bactérias.
Com o domínio do fogo, o ser humano pode verificar o que acontecia
com determinados materiais quando submetidos a temperaturas muito altas.
Assim, ele percebeu que o calor derretia até mesmo algumas rochas,
tornando-as moldáveis.
Transformava areia em vidro e argila porosa em cerâmica vitrificada. De
elemento temível e perigoso, o fogo passou a ser indispensável, e era apenas
o começo de uma trajetória de conquistas e transformações, que modificariam
profundamente o modo de vida da humanidade.
97

Conhecendo melhor a transformação dos materiais


das rochas pelo fogo

Por meio de observações e experimentações, nossos antepassados


perceberam que certos materiais encontrados na natureza tinham
características que lhes interessavam para a confecção de ferramentas e
outros objetos. Assim, aprenderam a trabalhar com os metais encontrados nas
rochas como o ferro, o alumínio, o cobre e o chumbo.
Em geral, os metais não são encontrados prontos para serem usados,
mas sim fazendo parte da composição de minerais chamados minérios ( um
mineral recebe o nome de minério quando é possível extrair dele, com
vantagens econômicas, uma substancia química de interesse industrial). Os
minerais são encontrados nas rochas e, de alguns deles, é possível extrair
metais de grande interesse para o ser humano.
De todos os materiais encontrados naturalmente no solo, quatro em
especial aparecem praticamente puros na sua estrutura metálica: ouro, prata,
platina e cobre. A maior parte dos metais são encontrados misturados a outros
materiais nas rochas.
Há aproximadamente 7 mil anos, o ser humano começou a se
interessar pelos metais de ocorrência natural, principalmente o ouro e o cobre,
extraídos da superfície do solo em pedaços. Para modelá-lo e transforma-lo
em objetos de adorno e instrumentos de trabalho, o único método conhecido
na época era o martelamento.
Tempo depois, descobriu-se que era possível extrair o metal do mineral
aquecendo-o, pois o metal entrava em fusão, isto é, derretia. Nesse estado,
ele se depositava no fundo da fornalha e, depois de frio, era retirado como
uma única peça sólida. Descobriu-se, em seguida, que essa peça sólida podia
se fundir, isto é, voltar ao estado líquido, se fosse aquecida. Assim, ela era
colocada em moldes, feitos de pedra, cerâmica e madeira, onde adquiria o
formato desejado. Essa descoberta possibilitou a produção de novos utensílios
e ferramentas, além de ter facilitado a confecção de joias de ouro e prata.
Também com essa técnica, outros metais foram extraídos dos seus minérios.
As fornalhas foram aperfeiçoadas e os foles substituíram a força
pulmonar na oxigenação do fogo, fornecendo maior quantidade de ar para as
fundições, o que aumentava a temperatura da queima e tornava mais eficiente
a separação dos metais dos outros componentes dos minérios.
É provável que o ser humano tenha descoberto o bronze
acidentalmente, quando minerais de cobre e de estanho teriam sido aquecidos
simultaneamente. Assim, teria formado uma liga metálica que, por sua dura e
resistente, passou a ser amplamente empregada. As ligas são misturas
sólidas de duas ou três substâncias, na maioria metais. O latão, muito usado
hoje em dia, é uma liga metálica de cobre e zinco.
O ferro demorou um pouco mais para ser separado do minério porque
essa transformação exigia temperaturas mais elevadas. Depois de dominada a
técnica de sua extração, ele passou a ser o metal mais empregado na
fabricação de armas e ferramentas.
O segredo da mineração do ferro foi descoberto pelos hititas, povo da
Ásia Menor (atual Turquia). Eles colocam o carvão junto com o minério de
ferro e usavam foles para aumentar a temperatura. Assim, também chegaram
a outro material bastante resistente: o aço, obtido a partir de uma mistura de
98

ferro e carvão mineral. Com ele, esse povo conseguiu lâminas de alta
qualidade para suas espadas e, consequentemente muito sucesso, em suas
conquistas. Mais tarde, porém, os hititas perderam essa exclusividade porque
o seu segredo se espalhou por outras civilizações.
O ferro e o aço não usados apenas para fazer armas, mas também para
produzir ferramentas agrícolas, ferraduras, utensílios domésticos e muitos
outros objetos. Surgiu, então, uma nova profissão: a de ferreiro.
Atualmente, o ferro, o aço, o cobre, o ouro, a prata, o bronze, o latão e
outros materiais metálicos provêm de transformações realizadas
industrialmente, mas os princípios básicos são aqueles descobertos há tantos
anos.

A BUSCA PELA COMPREENSÃO DAS TRANSFORMAÇÕES

Por volta do século V a.C. algumas civilizações começaram a propor


explicações para a constituição de tudo que as cercava. Assim, buscavam
compreender a essência das transformações conhecidas para, com isso,
viabilizar outras.
Os gregos, por exemplo, propunham que todas as coisas existentes no
mundo eram formadas a partir de uma matéria-prima resultante da associação
de quatro elementos: água, terra, ar e fogo. Acreditavam também que cada um
desses elementos resultava da associação das qualidades quente, frio, seco e
úmido. Por exemplo: o fogo seria resultado da interação das qualidades seco e
quente; a água, por sua vez, das qualidades: frio e úmido.
Por volta do século III surgiram os alquimistas (que seriam, na definição
de hoje, um misto de mago e cientista), que se empenharam basicamente em
duas buscas: a da pedra filosofal e a do elixir da longa vida. De acordo com
eles, qualquer metal que tocasse a pedra filosofal seria transformado em ouro.
Já o elixir garantiria às pessoas uma vida longa ou até mesmo a eternidade.
Apesar de não terem conseguido encontrar nem a pedra filosofal nem o
elixir da longa vida e muito menos respostas satisfatórias para a constituição
da matéria, os alquimistas deixaram um legado importante para a evolução da
ciência. Algumas de suas contribuições são: aprimoramento de técnicas de
purificação, como a destilação para obtenção de substâncias líquidas e muitas
outras. Eles também desenvolveram técnicas e instrumentos que tiveram
inúmeros usos na medicina e bioquímica.
Os alquimistas trouxeram grandes contribuições para a compreensão
das transformações das substâncias, mas sua influencia começou a sofrer
declínio a partir do século XVI, quando do nascimento da química moderna,
que começou a apresentar respostas racionais para uma série de questões,
entre elas, a da constituição da matéria.
Texto extraído: Fonte: SANTANA, Olga Aguilar; NETO, Anibal Fonseca de Figueiredo.
Ciências naturais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. (8º ano). P. 190-192.
Do texto lido,

1) Destaque 10 informações que julgou importante ou interessante, e


anote.
2) 2) Que importância teve o fogo no processo de transformação dos
materiais?
99

3) Que críticas a autora faz aos alquimistas?

4) Dê um título para o texto lido.

A química no cotidiano

Quando se fala em Química logo pensamos em laboratório e cientistas


que realizam experimentos, criam teorias e leis, onde são realizadas reações
complexas. Para pesquisa científica, um laboratório realmente funciona dessa
forma, mas já estudamos que o maior número de reações ocorre de maneira
natural e na própria natureza.
A observação, experimentação e aplicação dos fenômenos da natureza
serviram para criar leis, teoria, modelos, com fizeram alguns dos químicos e
cientistas que estudamos em nossas aulas, e nos levaram a concluir que a
química dedica-se ao estudo da matéria bem como suas propriedades,
transformações e as variações de energia delas decorrentes.
Transformando diferentes tipos de materiais, obtemos outras, com diferentes
propriedades. Assim, tudo que está ao nosso alcance, passou, está passando
ou provavelmente passará por um processo químico.

Observe por exemplo, os plásticos, metais, colas, tintas, alimentos, bebidas,


borrachas, tecidos, fertilizantes, remédios, inseticidas, embalagens,
combustíveis, vidros, lâmpadas, enfim, tudo que é matéria, a tecnologia
procura tornar útil a descoberta da atividade científica, destinando-as a
diversos usos, tais como, militares, industriais, empresariais e públicos. Uma
das maneiras de facilitar o acesso a tais descobertas é submetê-las à
industrialização.

Da atividade industrial são originados resíduos embalagens e poluentes que,


para não agredir os recursos naturais ou mesmo diminuir os custos da
produção, devem ser reaproveitados. Surge novamente a necessidade de se
utilizar o conhecimento das transformações da matéria.

Assim, a Química estará presente “do berço ao túmulo” de tais produtos,


ressaltando-se que sua disposição final também exigirá conhecimentos
químicos, visando um desenvolvimento sustentável, que objetiva combinar a
preservação do capital ambiental e o compromisso de assegurar que as
necessidades humanas – presentes e futuras – sejam atendidas.

Texto extraído de: SOARES, Ricardo Luiz. A química em nossa vida: Introdução, 2012.
<http://www.webquestbrasil.org/criador/webquest/soporte_tabbed_w.php?id_actividad=11621&
id_pagina=1>. Acesso em: 01 out. 2012
100

Das questões abaixo, escolha cinco, pesquise as respostas, anote as fontes de


sua pesquisa. Bom trabalho!

 Qual o papel da química em nossa vida?


 Quando surgiu a química? Quem é o pai da química? Por que recebeu
esse título?
 Aponte algumas soluções que essa ciência trouxe para a humanidade e,
alguns problemas que advêm dessa ciência e perturba a sociedade.
 Da forma em que a população mundial tem aumentado surge uma
grande preocupação em relação não somente a produção de alimentos
para manter essa população viva, mas também em como prolongar o
tempo útil dos alimentos, que para isso, recebem aditivos que se
destinam a preservar e prolongar o seu tempo de uso. Tendo como base
os dados acima, pesquise sobre alimentos industrializados e sobre quais
aditivos podem ser utilizados bem como sua função. Pesquise também
que malefícios o aditivo pode causar à saúde.
 Com que finalidade são utilizados adubos artificiais e inseticidas na
agricultura? Quais componentes químicos estão presentes nesses
produtos?
 Faça uma lista de produtos domésticos utilizados no banho, limpeza em
geral, não se esqueça dos demais produtos como fungicida, pesticida,
produtos de beleza, tintas em geral, remédios e outros. Analise os
produtos citados e verifique se são substâncias compostas por
elementos químicos, e quais exigem cuidados durante o manuseio para
evitar acidentes e intoxicações.
 Por que não devemos ingerir medicamentos sem orientação médica?
 Que substâncias químicas podem ser percebidas na água que
bebemos? Analise o rótulo da água mineral para responder a essa questão.

Faça uma linha do tempo e situe as principais descobertas/avanços que a


humanidade obteve através da química.

Retome as questões do inicio da aula, verifique se você tem resposta para


todas elas.
101

Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos conteúdos em Ações- onde você aplicaria os


sua vida cotidiana. assuntos estudados na aula de
hoje?

Bibliografia:

SANTANA, O; NETO, A. Ciências naturais. 8º ano. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

SOARES, R. A química em nossa vida: Introdução. 2012. Disponível em:


<http://www.webquestbrasil.org/criador/webquest/soporte_tabbed_w.php?id_activ
idad=11621&id_pagina=1>. Acesso em: 01 out. 2012
102

Roteiro de estudo 9 - A física no cotidiano

Objetivo geral:
Conceituar física, conhecendo alguns aspectos históricos e sua aplicabilidade
na nossa vida.
Objetivos específicos:
Estudar a ocorrência de alguns dos fenômenos físicos para compreender
melhor o mundo que nos cerca.
Conhecer algumas aplicações da física, entendendo a ciência como um saber
humano, construído historicamente e associado a aspectos de ordem social,
econômica, política e cultural entre outros.
Conceituar física, constatando que os homens em diferentes tempos valeram-
se da capacidade de identificar regularidades, da investigação, da
experimentação e da organização dos fenômenos e agentes físicos, para
interpretar ações que são válidas inclusive na atualidade.

1. Prática 2. Problematiza- 3. 4. Catarse 5. Prática


Social Inicial ção Instrumentalização social final
do conteúdo do conteúdo
Conteúdo – Quadro Aplicação do Síntese Intenção do
Conceito de Dimensões/ Roteiro 9 mental do aluno:
física Questões aluno: Resposta
A história da problematizadoras Recursos humanos Análise das pessoal
física e materiais: informações
Contribuições Professores, Expressão Ações do
de Galileu alunos, da síntese: aluno:
Galilei funcionários, Elaboração Resposta
roteiro impresso, de síntese pessoal
Fenômenos internet,
físicos computador,
Pen drive e TV.
103

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras


Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras
Conceito de Conceitual Que estuda a física?
física

A história da Conceitual/ Quando as pessoas começaram a se


física Social/ interessar pela física?
Econômico Quem são os físicos de hoje?
Quais são os projetos sustentados pelo
estudo da física?
Contribuições Histórico/social/cultural Quem foi Galileu Galilei?
de Galileu Quais foram as contribuições de Galileu
Galilei Galilei?

Fenômenos Conceitual Que são transformações físicas?


físicos Em que situações no dia a dia expressa
a física?

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS


Operações cognitivas Operações operatórias

Classificar Distinguir por semelhanças ou diferenças

Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos


constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Reunir Reunir, compor novos conjuntos ou sistemas a partir
de elementos.

Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo


lógico e operacional.

Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Deduzir Compreender relações necessárias, justificar


logicamente, demonstrar.

Válidas para o Estudo Dirigido e exploradas no roteiro de estudo 9


104

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula: 9 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min

Conteúdo: A física no cotidiano


Tópicos abordados: Conceito de física
A história da física
Contribuições de Galileu Galilei
Fenômenos físicos
Vivência do conteúdo:
O que você sabe sobre os assuntos expostos acima?
Você gostaria de um maior aprofundamento sobre algum deles?
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-los. Ainda sobre este assunto:

Outras questões sobre o assunto:


- Quando as pessoas começaram a se interessar pela física? - Que estuda a
física? - Quem são os físicos de hoje? – Em que situações do cotidiano
notamos a aplicação da física? - Quais são os projetos sustentados pelo
estudo da física? - Que são transformações físicas? - Quem foi Galileu Galilei?
- Quais contribuições podem ser atribuídas a Galileu?

Desta aula em diante vamos conhecer algumas noções da Física, uma


ciência que nos permite conhecer as leis gerais da Natureza que regulam o
desenvolvimento dos processos que ocorrem tanto no Universo circundante
como no Universo geral.
É ela que explica os numerosos fenômenos que ocorrem
ininterruptamente na natureza, como os dias e as noites, os eclipses, as marés,
o arco-íris, os relâmpagos, os trovões os planetas girando em suas órbitas,
entre outros que conhecemos. Esses assuntos científicos que foram explicados
no passado e continuam a ser estudados na atualidade, têm intenção de
buscar novos conhecimentos para as incertezas do futuro.
A física e a química têm um ponto em comum. Tanto uma como a outra
partem do mesmo ponto de estudo, a matéria. Na física, a matéria está sempre
em movimento e este movimento é causado por uma força, a matéria portanto,
105

possui energia que se manifesta sob a forma de eletricidade, calor, som, luz e
magnetismo, e para melhor compreensão, vamos estudar um pouquinho de
cada um desses assuntos.
Mas vamos iniciar com algumas questões:
Responda:
1) Qual foi o marco para entender a física como ciência?
2) Qual a relação da física com a astronomia?
3) Por que Galileu é considerado um físico moderno?
4) Qual a contribuição de Isaac Newton para a física?
5) Que estuda a Termodinâmica e o Eletromagnetismo?
6) Qual a contribuição de Albert Einstein para a física?
7) Qual a relação da física e o LHC ( Acelerador de partículas)?
8) Que desafio contemporâneo está proposto para física moderna?
Pesquise em sites ou livros as respostas para as questões e registre em
seu caderno.
Assista este filme, que explica o papel de Galileu Galilei na história e
suas contribuições para a física moderna.
http://www.youtube.com/watch?v=z11inivuIII
Sobre o filme:
Enviado por futura0001 em 26/02/2011 Duração: 1: 52:03
Resumo:
Era um período de discórdia no mundo cristão: ameaçada pela reforma
protestante, a Igreja Católica exigia adesão total a seus dogmas e tinha o reforço da
violenta ameaça da Inquisição.
O Medo da heresia estava no ar.
Nessa era conturbada, Galileu Galilei se tornaria o cientista mais renomado da
Europa.
Ele era muito confiante, era um escritor brilhante, tinha uma inteligência tremenda. Se
existe alguém a quem se possa atribuir a criação da ciência moderna, esse alguém é
Galileu.
Suas primeiras experiências estabeleceram as bases da física moderna e suas
observações revelaram novas verdades sobre o Universo.
O que temos em Galileu é um conjunto de coisas.
Um homem que foi teórico e prático muito bom. Um homem que foi ótimo filósofo
sobre a natureza; e, sobretudo ambicioso.
Tal ambição levou Galileu a questionar a visão da Igreja sobre o mundo e a
revolucionar nossa compreensão de astronomia.
Extraído de: http://www.youtube.com/watch?v=z11inivuIII acesso em 22 out.
2012.
Que outras informações você adicionaria a esse texto com base no
filme assistido?
106

Fenômeno físico

Se o fenômeno não modifica a composição da matéria, dizemos que


ocorre um fenômeno físico. No fenômeno físico a composição da matéria é
preservada, ou seja, permanece a mesma antes e depois da ocorrência do
fenômeno. Exemplos de fenômenos físicos são:
· Um papel que é rasgado quando submetido a uma força.
· Um ímã que atrai a limalha de ferro devido á força magnética.
· O gelo que derrete se transformando em água líquida ao absorver calor
do meio.
· Um bloco de cobre que é transformado em tubos, chapas e fios.
Agora você:
Que fenômenos físicos que estão visivelmente acontecendo nas
imagens relacionadas? Como estes fenômenos ocorrem? Preencha o quadro a
seguir com os registros necessários:

Imagem Explicações sobre o


fenômeno físico que está
acontecendo na imagem.

Imagem 1 disponível
em http://4.bp.blogspot.com/_2L81NquVLwg/RtxFsVog-
GI/AAAAAAAAABQ/TSlqwHSPFgs/s320/prato%2Bquebra
do.jpg Acesso em 22 out. 2012.

Imagem 2 disponível
emhttp://4.bp.blogspot.com/_nypvXrcbQYw/Sdm7B1jNZ2I
/AAAAAAAAEHQ/tLa7OJfCuBw/s400/gelo+derretendo.bmp
Acesso em 22 out. 2012.
107

Imagem 3 disponível
em http://2.bp.blogspot.com/_fpBK3mcob4I/S54UzaUY2hI
/AAAAAAAAAz4/5-REVVwrr8I/s400/rasgando-papel-.jpg
Acesso em 22 out. 2012.

Imagem 4 disponível
em http://www.vulcanoticias.com.br/portal/images/stories/
Figuras/Tectonica/Tectonica_Placas/convex.jpg
Acesso em 22 out. 2012.

Imagem 5 disponível
em http://2.bp.blogspot.com/_zz0sT7fzEMA/SwMFH7aVXDI
/AAAAAAAAAFc/EVf3_c3Owsg/s1600/balao-aniversario.jpg
Acesso em 22 out. 2012.

Fonte da tarefa proposta: UNTALER, L; FERNANDES, C.; OLIVEIRA, L. O que são fenômenos físicos? -
uca. , 2012. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31966>.
Acesso em: 22 out. 2012.

Complete o texto, elaborando uma síntese:

A física estuda _______________________________________

Alguns estudiosos que se destacaram ao longo da história da física foram:


___________________________________________

Algumas contribuições de Galileu foram_____________________________


108

Fenômenos físicos são______________________________

Podemos citar alguns exemplos de fenômenos físicos como: ______________

Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos conteúdos em Ações- onde aplicaria os assuntos


sua vida cotidiana. estudados na aula de hoje?

Bibliografia:

JUNIOR, J. et al. Ciências, natureza e cotidiano: Criatividade pesquisa conhecimento.


1. ed. São Paulo: FTD, 2009.
UNTALER, L; FERNANDES, C.; OLIVEIRA, L. O que são fenômenos físicos? - uca. ,
2012. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31966>. Acesso em:
22 out. 2012.
VALLE, C. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo, 2004.
<http://www.youtube.com/watch?v=z11inivuIII > acesso em 22 out. 2012.
Fonte de imagem:

Imagem 1:
Disponível em http://4.bp.blogspot.com/_2L81NquVLwg/RtxFsVog-
GI/AAAAAAAAABQ/TSlqwHSPFgs/s320/prato%2Bquebrado.jpg > acesso em 22 out. 2012

Imagem 2 :
Disponível
http://4.bp.blogspot.com/_nypvXrcbQYw/Sdm7B1jNZ2I/AAAAAAAAEHQ/tLa7OJfCuBw/s400/ge
lo+derretendo.bmp> acesso em 22 out. 2012

Imagem 3:
Disponível em http://2.bp.blogspot.com/_fpBK3mcob4I/S54UzaUY2hI/AAAAAAAAAz4/5-
REVVwrr8I/s400/rasgando-papel-.jpg > acesso em 22 out. 2012

Imagem 4
Disponível
em http://www.vulcanoticias.com.br/portal/images/stories/Figuras/Tectonica/Tectonica_Placas/c
onvex.jpg > acesso em 22 out. 2012

Imagem 5
Disponível
em http://2.bp.blogspot.com/_zz0sT7fzEMA/SwMFH7aVXDI/AAAAAAAAAFc/EVf3_c3Owsg/s16
00/balao-aniversario.jpg> acesso em 22 out. 2012
109

Roteiro de estudo 10 - Movimentos

Objetivo geral:

Caracterizar os estados de movimento e repouso bem como as grandezas


escalares e vetoriais, a fim de conhecer algumas noções preliminares da
Mecânica.

Objetivos específicos:
Estudar alguns conceitos científicos básicos referentes a fenômenos, grandeza,
espaço, tempo, trajetória, repouso, movimento, para conhecer algumas noções
de cinemática.

Compreender a linguagem utilizada pela física, seus códigos e símbolos, a fim


de resolver problemas reais ou hipotéticos.

Pesquisar sobre movimento uniforme e movimento uniformemente variado,


para conhecer as leis que regem tais movimentos e analisar as fontes de
informações, através de dicas e sugestões para pesquisa e aprofundamento.

Estudar noções de velocidade média e velocidade instantânea, para relacionar


às situações vivenciadas no dia a dia.

Conceituar queda livre e aceleração da gravidade, associando as regularidades


da natureza e do cotidiano.

1. Prática 2. Proble- 3. 4. Catarse 5. Prática social


Social Inicial do matização Instrumentalização final do
conteúdo conteúdo
Movimento Dimensões/ Aplicação do Síntese Intenção do
Questões Roteiro 10 mental do aluno:
Velocidade problemati- aluno: Resposta
média zadoras Recursos humanos Analise de pessoal
e materiais: mapa
Velocidade Professores, conceitual Ações do aluno:
instantânea alunos, Expressão Resposta
funcionários, roteiro da síntese: pessoal
Queda livre impresso, livro, Elaboração
internet, de síntese
computador,
Papel e borracha,
TV, pen drive
110

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras


Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras
Movimento Conceitual Que é movimento?
Que é repouso?
Que é referencial?
Que é trajetória?
Que percurso a trajetória pode
descrever?
Que estuda a mecânica?
Que é deslocamento?
Como representamos matematicamente
um deslocamento?
Como se considera e como representa
um intervalo de tempo?
Velocidade Conceitual Que é velocidade média?
média
Velocidade Conceitual Que é velocidade instantânea?
Instantânea
Movimento Conceitual Quando se considera um movimento
uniforme uniforme?

Movimento Conceitual Quando se considera um movimento


uniformemente uniformemente variado?
variado

Queda livre Conceitual Que é queda livre?


Que determina a aceleração da
gravidade?

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS

Operações cognitivas Operações operatórias

Classificar Distinguir por semelhanças ou diferenças


Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos
constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Reunir Reunir, compor novos conjuntos ou sistemas a
partir de elementos.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo
lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Deduzir Compreender relações necessárias, justificar


logicamente, demonstrar.
Válidas para o estudo dirigido e exploradas no roteiro de estudo 10
111

Roteiro de estudo para uso do aluno


Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –
CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula 10 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min.

Conteúdo: Movimentos
Tópicos abordados: Movimento
Velocidade média
Velocidade instantânea
Queda livre
Vivência do conteúdo:
. O que você sabe sobre os assuntos expostos acima?
Você gostaria de um maior aprofundamento sobre algum deles?
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-los.
Outras questões sobre esse assunto:
- Que é movimento? - Que é repouso? - Que é referencial? - Que é trajetória?
- Que percurso a trajetória pode descrever? -Que estuda a mecânica? - Que é
deslocamento? - Como podemos representar matematicamente um
deslocamento? - Quando se considera um intervalo de tempo e como
podemos representá-lo? - Que é velocidade média? - Que é velocidade
instantânea? - Quando se considera um movimento uniforme? - Quando se
considera um movimento uniformemente variado? - Que é queda livre? - Que
determina a aceleração da gravidade?

Movimento

Fonte da imagem:
http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1&evento=1
112

Quando vemos um corpo mudar de posição, ao longo do tempo,


dizemos que está ocorrendo movimento. Mas, como podemos identificar a
mudança de posição?
O movimento pode ser entendido como uma mudança contínua de
posição no decorrer do tempo. Quando a posição do corpo permanece a
mesma, num intervalo de tempo, dizemos que ele está em repouso.
O movimento e o repouso são sempre definidos em relação a um
referencial, ou sistema de referência, que pode ser um corpo ou um sistema
físico. Quando um corpo está em movimento denominamos móvel.
Todo móvel percorre determinado caminho: é a sua trajetória. Como na
tirinha acima, a trajetória representa o caminho descrito pelo móvel no decorrer
do tempo, e pode ser descrita:
- em linha reta, então, chamamos retilíneo,
- descrevendo curvas, chamada curvilíneo;
- quando incluem retas e curvas, dizemos misto.
Citamos como exemplo de trajetória, um automóvel no trânsito de uma
cidade, um jogador de futebol durante uma partida, uma abelha voando, entre
outros tantos.
O ramo da Física – ciência para a qual Galileu contribuiu – que estuda
os movimentos é chamada Mecânica. Para facilitar o seu estudo é dividida em:
Cinemática (quando analisamos o movimento, sem nos preocuparmos com as
suas causas) e Dinâmica (quando estudamos as relações entre os
movimentos e as forças que os produzem ou os modificam).
Analise estas situações: Uma pessoa sentada na cadeira de uma sala
de aula no CEEBJA está em movimento ou em repouso? E uma pessoa
sentada na cadeira do transporte coletivo, voltando para casa, está em
movimento ou em repouso?
Para respondê-las, não se esqueça de adotar um referencial.
Deslocamento
As diferentes posições ocupadas por um móvel, sobre uma trajetória,
são indicadas numericamente pelo deslocamento, que é a distância entre a
posição final (S) e a posição inicial (S0). Veja no esquema: (peça ajuda para o
professor para interpretar a figura).
113

Fonte da imagem:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=9355
Equação matemática:
S= S – S0 Então: S = deslocamento
S = posição final
S0 = posição inicial
Veja que o delta ( ) é uma letra grega que para a Física representa
variação ou intervalo.
Interpretando a fórmula: o deslocamento é a variação do espaço.
Intervalo de tempo ( t)
O intervalo de tempo é a diferença entre os instantes final e inicial do
móvel em movimento. Observe no relógio da figura ilustrada anteriormente, t 0
representa o tempo inicial e t o tempo final, onde cessou o deslocamento do
móvel em questão.
Vamos representar matematicamente:
t – t0
Onde: = intervalo de tempo
t0 = tempo inicial
t = tempo final
114

Todo deslocamento implica em velocidade, para determinar a velocidade


de um móvel, é necessário conhecer o espaço percorrido por ele e o tempo
gasto em sua trajetória. Portanto, a velocidade é expressa em unidade de
comprimento por unidade de tempo. Veja no gráfico, uma representação da
relação entre espaço percorrido e tempo gasto.

Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=9355
Vamos imaginar que o automóvel (móvel) percorreu 500m em 10 seg. É
importante considerar nesse estudo, a unidade matemática utilizada para
expressar velocidade, valendo-se da unidade de comprimento (m) e de tempo
gasto (seg). Como a unidade de velocidade deriva desta relação, será então:
m/s (metros por segundo).
Alguns múltiplos e submúltiplos utilizados para representar velocidade:
m/s - metro por segundo
cm/s – centímetro por segundo
m/min – metros por minuto
Km/h - quilômetros por hora
Km/s - quilômetros por segundo
115

Velocidade média
Observando automóveis que passam por uma mesma rua, é possível
perceber que eles não realizam um mesmo percurso num mesmo intervalo de
tempo. Mas em geral, consideramos que, se um móvel percorreu 150 Km em 3
h, dizemos que sua velocidade média será 50 Km/h. Para obter essa
conclusão, realizamos o seguinte cálculo:

Onde: Vm = velocidade média

S = deslocamento
t = intervalo de tempo

Cálculo da velocidade média para o exemplo dado:

= 50 Km/h

Agora você:
1. Um trem percorreu o espaço de 30 quilômetros ( Km) em meia
hora. Qual foi a velocidade média do trem? (meia hora = 0,5 h).
2. Sabendo que a luz demora 8 min e 20 seg ( 500 seg) para
percorrer a distancia do Sol à Terra, que é de aproximadamente
150.000.000 Km. Qual é a velocidade média da luz?
3. Dê os seguintes conceitos:
a) referencial é _____________ b) movimento é ______________ c) repouso
é ____________ d) trajetória é _______e) velocidade média é___________
Velocidade instantânea
Embora o conceito de velocidade seja muito anterior à invenção do
automóvel, surgiu necessidade de expressar a rapidez com que um móvel
descreve sua trajetória. Eis então o conceito para velocidade instantânea: A
velocidade instantânea é determinada pela trajetória que o móvel percorre num
determinado instante.
116

Os velocímetros dos automóveis brasileiros expressam a velocidade


instantânea em Km/h, portanto, quando o motorista consulta o velocímetro,
recebe a informação de quantos quilômetros seu carro percorreria em uma
hora se mantivesse, durante todo o tempo de deslocamento, a mesma
velocidade.
Você sabia que:
A velocidade da luz no vácuo é 300.000 Km/h
Velocidade do som no ar à temperatura de 200 C: 344 m/s
Velocidade média de translação da Terra (ano): 30 m/s.
Velocidade de uma abelha voando: 5 m/s
Velocidade de um espermatozoide “nadando”: 0,000045 m/s
Identifique o móvel nos exemplos citados acima.
Identifique a velocidade e sua unidade nos exemplos citados acima.
Que é velocidade instantânea?
Tipos de movimento quanto à velocidade do móvel
Faça uma pesquisa sobre:
 Movimento uniforme
 Movimento uniformemente variado
 Aceleração
Use: livros de Ciências – 8ª série ou 9º ano, também use os seguintes
endereços:
http://www.brasilescola.com/fisica/movimento-uniforme.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_uniforme
http://www.youtube.com/watch?v=065cL1tar4E
http://www.youtube.com/watch?v=sLJcEKcu8-A&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=ilJ-YJ22dqw&feature=related
Queda livre
Faça o seguinte experimento:
Tenha uma folha de papel em mãos, amasse até formar uma bola. Segure em
uma das mãos. Em seguida, tome outro objeto, uma borracha, uma laranja (...)
Solte os dois ao mesmo tempo. Qual atinge o solo primeiro?
É difícil perceber, por isso, alguns laboratórios fazem uso de fotografias
estroboscópicas, que registram a posição de um móvel em queda e determina
sua velocidade em diversos instantes.
117

Se a folha não estivesse amassada, perceberíamos que ela sofreria a


resistência do ar, pois evidentemente, a superfície da folha exposta ao ar é
maior que a amassada. A resistência que o ar oferece à queda dos corpos nem
sempre é percebida quando é lançada de uma altura pequena, por isso
certifique-se possuir uma boa altura, para realizar o experimento.
Se desconsiderarmos a resistência do ar, um ambiente no vácuo,
verificamos que os corpos caem com a mesma aceleração,
independentemente do seu tamanho, peso e constituição.
Portanto, quando um objeto cai livremente, sem a resistência do ar ou
qualquer outro fator que se oponha ao movimento, dizemos que ele está em
queda livre. Nessas condições, o único fator que atua no movimento do objeto
é a atração gravitacional.
Aceleração da gravidade
Se um corpo cai em queda livre, sua velocidade aumenta 9,8 m/s em cada
segundo. Mas, se um corpo é lançado verticalmente para cima, sua velocidade
diminui 9,8 m/s em cada segundo.
Um corpo em queda livre possui movimento uniformemente acelerado, isto é,
o corpo possui aceleração constante. Essa aceleração, chamada de
aceleração da gravidade, é representada por g. Seu valor, próximo da
superfície da Terra, é de aproximadamente 9,8 m/s2 .
Fonte: VALLE, Cecilia. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo,
2004. p. 169.

Analise a gravura:

Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/faqs.php?faq=7
Se a Terra roda sobre o seu eixo, porque é que nós não sentimos essa
rotação? Nós sofremos os efeitos da aceleração devido à rotação da Terra,
118

mas este é muito inferior ao efeito a que estamos sujeitos devido à força
gravítica que a Terra exerce em nós.
(Fonte texto: http://www.portaldoastronomo.org/faqs.php?faq=7)
Resumindo:

Elabore um breve texto, apontando os assuntos que estudamos hoje. Use as


perguntas do início da aula como roteiro, observe se você tem resposta para
todas as questões.
119

Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos conteúdos Ações- onde aplicaria os


em sua vida cotidiana. assuntos estudados na aula de hoje?

Bibliografia:

CANTO, Eduardo Leite do. Ciências naturais: Aprendendo com o cot. 3. ed. São
Paulo: Moderna, 2009. (9º ano)
FARIA, José Ângelo de. et al. Analisando um movimento retilíneo e uniforme. , 2010.
Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=9355>. Acesso em:
23 out. 2012.
JUNIOR, José Trivellato. et al. Ciências, natureza e cotidiano: Criatividade pesquisa
conhecimento. 1. ed. São Paulo: FTD, 2009.
SANTANA, Olga Aguilar; NETO, Aníbal Fonseca de Figueiredo. Ciências naturais. 3.
ed. São Paulo: Saraiva, 2009. (9º ano).
VALLE, Cecilia. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo,
2004.
< http://www.portaldoastronomo.org/faqs.php?faq=7)> acesso em 21 out. 2012.

Fonte das imagens:

< http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=9355 > acesso em 22 out.


2012

<http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1&evento=1> acesso
em 22 out. 2012.

Sugestões para pesquisa:

http://www.brasilescola.com/fisica/movimento-uniforme.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_uniforme
http://www.youtube.com/watch?v=065cL1tar4E
http://www.youtube.com/watch?v=sLJcEKcu8-A&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=ilJ-YJ22dqw&feature=related
120

Roteiro de estudo 11 - Dinâmica

Objetivo geral:

Conhecer o conceito aplicado à força, as consequências de suas aplicações


sobre um objeto e os princípios que regem os movimentos dos corpos em
relação às forças aplicadas, entendendo que são várias as forças que agem
sobre os objetos à nossa volta.

Objetivos específicos:
Caracterizar força e os efeitos da sua aplicação em um objeto e determinar a
força resultante que atua sobre um objeto, compreendendo que a mesma será
sempre a interação entre dois corpos.

Conhecer as leis de Newton e suas consequências, para aprofundar os


conhecimentos sobre o conceito de força e seus efeitos.

Verificar a presença dos conceitos da Física em nosso cotidiano, através do


entendimento das regularidades da natureza.

1. Prática 2. Proble- 3. 4. Catarse 5. Prática social


Social Inicial matização Instrumentalização final do conteúdo
do conteúdo
Forças e Quadro Aplicação do roteiro Síntese Intenção do
movimentos Dimensões/ 11 mental do aluno:
Questões aluno:
1ª lei de problemati- Recursos humanos Análise de Resposta
Newton ou zadoras e materiais: situações pessoal
princípio da Professores, alunos cotidianas.
inércia funcionários, roteiro
impresso, livro, Expressão
2ª lei de internet, da síntese: Ações do aluno:
Newton ou computador, Resposta
princípio TV, pen drive Retomada pessoal
fundamental da das
dinâmica questões
da
3ª lei de problema-
Newton ou tização.
princípio da
ação e reação
121

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras


Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras
Força e Conceitual/ Que é força?
movimentos Científica Que acontece com um objeto quando
aplicamos uma força sobre ele?
Quais são os elementos de uma força?
Que é grandeza vetorial?
Qual unidade utilizada para medir força?

1ª lei de Conceitual/ Quem foi Isaac Newton?


Newton ou Histórica Que estabelece o principio da inercia?
princípio da
inércia

2ª lei de Conceitual/ Que enuncia o princípio fundamental da


Newton ou Científica dinâmica?
princípio Você usa a palavra peso no seu dia a
fundamental da dia em que situações?
dinâmica Que é dinamômetro?
Você usa a palavra massa em que
situações do dia a dia?
O que é uma balança?

3ª lei de Conceitual Que enuncia o princípio da ação e


Newton ou reação?
princípio da Como se aplica esse princípio nas
ação e reação atividades do dia a dia?

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS


Operações cognitivas Operações operatórias
Classificar Distinguir por semelhanças ou diferenças
Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos
constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Reunir Reunir, compor novos conjuntos ou sistemas a partir
de elementos.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo
lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Deduzir Compreender relações necessárias, justificar


logicamente, demonstrar.
Sintetizar Reduzir a elementos fundamentais ou essenciais,
escolher, selecionar seguindo certos critérios.
Válidas para o Estudo Dirigido e exploradas no roteiro de estudo 11
122

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula11 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min

Conteúdo: Dinâmica

Tópicos abordados: Força e movimentos


1ª lei de Newton ou princípio da inércia
2ª lei de Newton ou princípio fundamental da
dinâmica
3ª lei de Newton ou princípio da ação e reação
Vivência do conteúdo:
Dos assuntos da tabela acima, o que você já sabe?
Desses assuntos qual você gostaria de saber mais? Pergunte.
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-las. Ainda sobre este assunto:
Outras questões sobre esses assuntos:
- Que é força? - Que acontece com um objeto quando aplicamos uma
força sobre ele? - Quais são os elementos de uma força? -Quem foi Isaac
Newton? -Que é grandeza vetorial?- Qual é a unidade utilizada para medir
força?-Que estabelece o principio da inercia? - Que enuncia o principio
fundamental da dinâmica? - Você usa a palavra peso no seu dia a dia em que
situações? -Que é dinamômetro? - Você usa a palavra massa em que
situações do dia a dia? - O que é uma balança? - Que enuncia o princípio da
ação e reação?

O movimento ou alteração do movimento tem uma causa, a força.


Quando ouvimos ou usamos o termo força, no nosso cotidiano pode significar
ajuda, vontade, resistência, esforço, enfim, são várias as formas de expressar
esse termo, mas para a Física a força é uma ação capaz de colocar um
corpo em movimento, alterar a situação de repouso ou de movimento, de
deformar um corpo e, ainda de anular a ação de uma outra força.
Veja algumas situações que podem envolver a grandeza força:
a) Um jogador de futebol chutando uma bola;
b) Um pedaço de papel sendo rasgado;
c) Um avião em voo;
123

d) Um carrinho de mercado sendo empurrado com as compras;


e) Uma pedra sendo atirada no rio;
f) Um garoto subindo em uma árvore.
g) O choque de dois carros em um cruzamento.
Verifique que as forças estão envolvidas com a modificação da forma
(deformação) e com a movimentação dos corpos, estando também presentes
em vários movimentos, veja:
“Quando um jogador de futebol quer chutar uma bola para o gol, ele aplica,
com o pé, uma força sobre ela. Da mesma forma, para fazer a defesa, o
goleiro também aplica força sobre a bola. No caso de defesas de chutes
fortes, o goleiro não costuma segurar a bola e si espalmá-la, pois para desviá-
la é necessária uma força menor.”
VALLE, C. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo,

2004. p. 176.

Faça um desenho representativo para descrever o exemplo citado.


Quando é aplicada uma força a um objeto, há certa intensidade (módulo),
numa certa direção e num certo sentido:

Fonte- imagem 1:
http://www.webquestbrasil.org/criador2/webquest/soporte_tabbed_w2.php?id_actividad=8871&id_pagina=
2 acesso 25 out. 2012.
124

Resumindo:
Elementos de uma força
 Ponto de aplicação: parte do corpo onde a força atua diretamente.
 Sentido: orientação que tem a força na direção.
 Direção: linha de atuação da força.
 Intensidade: valor da força aplicada.
Observe a gravura, assim força é, portanto, uma grandeza vetorial.

Grandeza vetorial, é a grandeza, que para ser expressa, requer um


módulo (um número acompanhado, se necessário, de uma unidade),uma
direção e um sentido.
A unidade mais utilizada para expressar intensidade de forças é o
newton, simbolizado por N.

Imagine que cada remador move o corpo, aplicando uma força de 100N,
poderemos somar vetorialmente ambas as forças a fim de obter a força
resultante, ou seja, a força cujo efeito equivale ao efeito das forças somadas.

100N 100N

200N

Aqui a força resultante tem módulo 200N

Para representar as forças aplicadas em um objeto, utilizamos setas, ou


seja, segmentos orientados, a reta que contém o segmento orientado, indica a
direção da força, a ponta da seta indica o sentido, e se utilizarmos uma escala,
o tamanho da seta indicará a intensidade da força. Tanto na física como na
matemática, esses segmentos de reta orientados são chamados vetores.
125

Observe a figura:

Fonte- imagem 2:
http://www.webquestbrasil.org/criador2/webquest/soporte_tabbed_w2.php?id_actividad=8871&id_pagina=
2 acesso 25 out. 2012.

Em que direção é aplicada a força? E o sentido?

A parte da mecânica que estuda as relações entre os movimentos, e as


forças que produzem ou as modificam, é a dinâmica. Para a dinâmica, força é a
interação dos corpos, que produz variação de sua velocidade ou provoca
deformação neles.

Uma força que parece mágica – a Gravidade

Semelhante à força magnética, que atrai os ímãs, a força gravitacional


também exerce sua ação, muitas vezes imperceptível aos nossos olhos. Isaac
Newton foi um grande e dedicado estudioso que analisou atentamente o
fenômeno chamado gravidade e cada uma das forças envolvidas nessa
interação, denominando de força gravitacional. Vamos estudar um pouco
sobre Isaac Newton.
126

Atividade 1: Conhecendo Isaac Newton

Fonte- imagem 3: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28337


acesso 25 out. 2012.
Pesquise: quem foi Isaac Newton, em que época viveu e quais foram suas
contribuições para a Ciência. Para enriquecer a atividade sugerimos a exibição
do vídeo indicado abaixo.
Elabore um pequeno texto com as informações do vídeo e dos textos.
Sugestão de sites para pesquisa sobre Isaac Newton:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton
http://www.suapesquisa.com/biografias/isaacnewton/
http://astro.if.ufrgs.br/bib/newton.htm
http://pism.br.tripod.com/globalizacao/id6.html
Sugestão de vídeo:
Poeira das Estrelas: o gênio Isaac Newton
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=4ZIYMmJ2ewE&feature=relmfu

Atividade 2: As 3 Leis de Newton


Continue sua pesquisa, ela deverá conter o princípio da Lei pesquisada e
algumas aplicações relacionadas a fatos do cotidiano.
127

Primeira Lei de Newton

Fonte – imagem 4: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28337


acesso 25 out. 2012.

Sites para pesquisa:

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/leis-de-newton/primeira-lei-de-newton.php
http://www.mundovestibular.com.br/articles/627/1/PRIMEIRA-LEI-DE-
NEWTON/Paacutegina1.html
http://www.alunosonline.com.br/fisica/primeira-lei-newton/
http://www.brasilescola.com/fisica/primeira-lei-newton.htm

Segunda Lei de Newton

Fonte- imagem 5: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28337 acesso 25 out.


2012.
128

Sites para pesquisa:

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/leis-de-newton/segunda-lei-de-newton.php

http://educacao.uol.com.br/fisica/ult1700u4.jhtm

http://www.brasilescola.com/fisica/segunda-lei-newton.htm

Terceira Lei de Newton

Fonte imagem 6: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28337


Acesso 25 out. 2012.

Sites para pesquisa:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Terceira_lei_de_Newton
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/leis-de-newton/terceira-lei-de-newton.php
http://www.infoescola.com/fisica/3a-lei-de-newton-acao-e-reacao/

Responda baseado nos estudos da Física:


1) Quando um ônibus parado inicia seu movimento, os passageiros
têm a sensação de estar sendo empurrados para trás, de encontro
ao encosto dos bancos. Como você explica esse fato?
2) O uso do cinto de segurança é obrigatório em automóveis e outros
veículos. Qual é a razão dessa obrigatoriedade?
3) Por que em uma cama elástica a pessoa é jogada para o alto?
4) É a Terra que atrai a Lua ou é a Lua que atrai a Terra, será que
podem ocorrer as duas coisas?
5) Os corpos, em sua grande maioria, caem em direção ao solo
129

quando são abandonados ao próprio peso. Por que isso ocorre?


6) Alguns corpos como balões de ar quente, ao invés de caírem
sobem. Por quê?
7) Por que a Terra e demais planetas giram e se deslocam no espaço?
8) Na Lua, um astronauta apresenta a mesma massa que na Terra,
mas seu peso se reduz a cerca de um sexto. Por quê?

Extraído de: VALLE, Cecilia. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba:
Positivo, 2004.

Confira suas respostas:


1) Lei da inércia.
2) Ao parar o carro, o corpo tende a continuar indo para
frente.
3) Lei da ação reação
4) As duas
5) Por causa da força da gravidade
6) A densidade do ar quente é menor que a do ar frio.
7) Atração gravitacional que um corpo exerce sobre o outro.
8) Ação da gravidade.
Retome as questões do início da aula, veja se todas as perguntas têm
resposta, se não obteve alguma resposta, pesquise.

Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos conteúdos Ações- onde você aplicaria os


em sua vida cotidiana. assuntos estudados na aula de hoje?

Bibliografia:

CANTO, E. Ciências naturais: Aprendendo com o cotidiano. 9º ano. 3. ed. São Paulo:
Moderna, 2009.
DOESCHER, A; DOESCHE, E; MATTIAZZO, B. Entendendo nossos movimentos:
inércia, 2009. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1617>. Acesso em:
25 out. 2012.
130

JUNIOR, J. et al. Ciências, natureza e cotidiano: Criatividade pesquisa conhecimento.


1. ed. São Paulo: FTD, 2009.
RAMOS, J; SOUZA, E. Força gravitacional: desvendando a maçã de newton, 2009.
Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=14026>. Acesso em:
25 out. 2012.
REIS, T. Trabalho de uma força, 2012. Disponível em:
<http://www.webquestbrasil.org/criador2/webquest/soporte_tabbed_w2.php?id_activid
ad=8871&id_pagina=2>. Acesso em: 22 out. 2012.
SANTANA, O; NETO, A. Ciências naturais. 9º ano, 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
SANTOS, S; FERNANDES, C. Introduzindo conceitos físicos: as leis de Newton, 2011.
Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28337>. Acesso em:
25 out. 2012.
VALLE, C. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo, 2004.
Fonte das imagens:
Fonte- imagem 1:
<http://www.webquestbrasil.org/criador2/webquest/soporte_tabbed_w2.php?id_actividad=8871
&id_pagina=2 > acesso 25 out. 2012.
Fonte- imagem 2:
<http://www.webquestbrasil.org/criador2/webquest/soporte_tabbed_w2.php?id_actividad=8871
&id_pagina=2> acesso 25 out. 2012.
Fonte- imagem 3:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28337 > acesso 25
out. 2012.
Fonte – imagem 4:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28337 > acesso 25
out. 2012.

Fonte- imagem 5:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28337 > acesso 25
out. 2012.

Fonte imagem 6:
< http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28337 >
Acesso 25 out. 2012.
Sugestões para pesquisa:

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/leis-de-newton/primeira-lei-de-newton.php

http://www.mundovestibular.com.br/articles/627/1/PRIMEIRA-LEI-DE-
NEWTON/Paacutegina1.html

http://www.alunosonline.com.br/fisica/primeira-lei-newton/
131

http://www.brasilescola.com/fisica/primeira-lei-newton.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Terceira_lei_de_Newton

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/leis-de-newton/terceira-lei-de-newton.php

http://www.infoescola.com/fisica/3a-lei-de-newton-acao-e-reacao/

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/leis-de-newton/segunda-lei-de-newton.php

http://educacao.uol.com.br/fisica/ult1700u4.jhtm

http://www.brasilescola.com/fisica/segunda-lei-newton.htm

http://www.youtube.com/watch?v=4ZIYMmJ2ewE&feature=relmfu
132

Roteiro de estudo 12 - Óptica (luz) – Espelhos

Objetivo geral:

Estudar os conceitos que envolvem luz, cor e espelhos, a fim aprofundar os


conhecimentos sobre fenômenos luminosos.

Objetivos específicos:
Conhecer os princípios de propagação de luz e suas consequências, para
entender a natureza da luz e sua ampla presença no cotidiano.

Conhecer o processo que determina as cores dos objetos através da


perspectiva histórica, a fim de ponderar a ciência contribui para entender
melhor o mundo em que vivemos.

Estudar as principais cores componentes da luz visível, diferenciando cores


primárias e secundárias.

Conceituar espelhos, classificando alguns tipos segundo suas formas e uso,


identificando algumas aplicações e situações de uso dos mesmos no dia-a-dia.

Investigar a formação de imagens em espelhos planos, côncavos e convexos,


entendendo que muitos princípios científicos estão presentes em nosso
cotidiano.

1. Prática 2.Proble- 3. Instrumentalização 4. Catarse 5. Prática


Social Inicial do matização social final
conteúdo do conteúdo
Luz- conceito, Quadro Aplicação do roteiro 12 Síntese Intenção do
fontes, meios Dimensões/ Recursos humanos e mental do aluno:
de propagação Questões materiais: aluno: Resposta
problemati- Professores, alunos Retomada pessoal
Isaac Newton e zadoras. funcionários, roteiro dos
o disco de impresso, livro, TV, assuntos
cores internet, espelhos, para efetuar Ações do
computador, o registro de aluno:
Conceito de pen drive, fotos informações. Resposta
espelho (recortes), figuras Expressão pessoal
geométricas, cartões de da síntese:
Tipos de palavras, espelho Registro de
espelhos côncavo, espelho informações
convexo, lápis, pente, sobre os
lanterna, metal assuntos
espelhado estudados.
133

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras


Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras
Luz- conceito, Conceitual/ Que é óptica?
fontes, meios Científica Quais são as cores primárias da luz?
de propagação Quais são as cores secundárias da luz?
Quais meios podem propagar a luz?
Quanto tempo à luz leva para vir do sol
até a Terra?

Isaac Newton e Conceitual/ Como Isaac Newton estudou a luz?


o disco de Histórico Quais são os componentes da luz
cores branca?
Como é o disco de Newton?

Conceito de Conceitual/ Que é espelho?


espelho científica Como os espelhos refletem as imagens?

Tipos de Conceitual/ Que são espelhos planos?


espelhos Social Onde se utiliza o espelho plano?
Que são espelhos côncavos?
Qual a utilidade dos espelhos côncavos?
Que são espelhos convexos?
Qual a utilidade dos espelhos convexos?

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS


Operações cognitivas Operações operatórias

Classificar Distinguir por semelhanças ou diferenças

Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos


constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Reunir Reunir, compor novos conjuntos ou sistemas a partir
de elementos.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo
lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Deduzir Compreender relações necessárias, justificar


logicamente, demonstrar.
Sintetizar Reduzir a elementos fundamentais ou essenciais,
escolher, selecionar seguindo certos critérios.
Induzir Observar, experimentar, comprovar hipóteses pela
experiência.
Válidas para o Estudo Dirigido e exploradas no roteiro de estudo 12
134

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula: 12 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min

Conteúdo: Óptica –(luz) Espelhos


Tópicos abordados: Luz- conceito, fontes, meios de propagação
Isaac Newton e o disco de cores
Conceito de espelho
Tipos de espelhos
Vivência do conteúdo:
O que você sabe sobre os assuntos expostos acima?
Você gostaria de um maior aprofundamento sobre algum deles?
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-los. Ainda sobre este assunto:

Outras questões sobre esse assunto:


- Que é óptica? - Como Isaac Newton estudou a luz? - Quais são os
componentes da luz branca? - Quais são as cores primárias da luz? - Quais
são as cores secundárias da luz? - Quais meios podem propagar a luz? -
Quanto tempo à luz leva para vir do sol até a Terra? - Que é espelho? - Como
os espelhos refletem as imagens? - Que são espelhos planos? - Onde se
utiliza o espelho plano? - Que são espelhos côncavos? - Qual a utilidade dos
espelhos côncavos? - Que são espelhos convexos? - Qual a utilidade dos
espelhos convexos?

A parte da física que se dedica ao estudo da luz é a Óptica.

Somos capazes de enxergar os objetos porque eles enviam luz que


chegam até nossos olhos, assim quando olhamos à nossa volta podemos
perceber que as cores se fazem bastantes presentes. A natureza é muito
colorida. Mas como tantas cores são formadas?
Devemos a Isaac Newton tais explicações, leia o texto: Isaac Newton e
a luz, e descubra como Newton fez tais constatações:
135

Em 1665, um jovem chamado Isaac Newton deixou seus estudos e


voltou para casa por causa da peste que assolava a Europa. Enquanto
permaneceu em casa, Newton fez descobertas que revolucionaram a Ciência.
Para estudar a luz, acredita-se que Newton tenha feito na janela um
furo por onde entravam raios de luz do sol e, na frente deles, colocou um
prisma de vidro. Depois de atravessar o prisma, os raios formavam as cores
do arco-íris.
Pensou então: se eu juntar os raios de diferentes cores, o raio de luz
formado será branco? Newton colocou um segundo prisma, invertido e
distante do primeiro, de modo que os diferentes raios luminosos o
atravessaram e formaram novamente a luz branca.
Newton também construiu um disco de cores conhecido como disco de
Newton.
Extraido de: PIFAIA, Clarinda Mercadante de Lima; GONÇALVES, Sandra
Angélica. Educação de jovens e adultos: 6º ao 9º ano do ensino fundamental. 2.
ed. 6º ano. São Paulo: Ibep, 2009. (Tempo de aprender). p. 380

Responda:
1) Como Newton estudou a luz?
2) Faça um desenho esquemático demonstrando a forma encontrada
por Newton para estudar a luz. (Consulte a bibliografia sugerida no
texto)
Para compreender um pouco melhor essa relação da luz e das cores, assista:
http://www.youtube.com/watch?v=0DaXxKzQHP0

http://www.youtube.com/watch?v=UmHa-RbofVM&feature=relmfu

Responda as questões, use os filmes para obter as respostas:

1 – Quais lâmpadas foram utilizadas para representar a luz primaria?

2 – Por que foi utilizada a parede branca no experimento?

3 – O que acontece quando é empregado um objeto opaco no experimento?

4 – Por que a luz se propaga em linha reta em meio heterogêneo?

5 – Explique a razão em função da qual a luz não se propaga em linha reta no


meio homogêneo.

6 – O que é o efeito miragem?


136

7 – Solicite ao seu professor o livro: PIFAIA, Clarinda Mercadante de Lima;


GONÇALVES, Sandra Angélica. Educação de jovens e adultos: 6º ao 9º ano do
ensino fundamental. 2. ed. 6º ano. São Paulo: Ibep, 2009. (Tempo de aprender),
realize as tarefas propostas nas páginas 380, 381, 382.

Fontes de luz

Nós enxergamos os objetos porque eles enviam luz que chega até
nossos olhos, assim a luz do sol, a chama de uma vela e uma lâmpada acesa
são exemplos de fontes luminosas, isto é, corpos que emitem luz, e podem
ser naturais, como o sol e artificiais, como uma lâmpada acesa.
Considerando uma escuridão total, onde não é possível enxergar objetos
como a sua caneta, o seu jeans, dizemos então que são corpos iluminados,
que necessitam de uma fonte luminosa ou raio de luz para serem vistos.
Dependendo da quantidade de luz que pode atravessar o corpo dizemos
que eles podem ser:
 Corpos transparentes; podemos ver através do corpo, como por
exemplo, vitrine de lojas, pois a luz pode atravessar totalmente o
corpo.
 Corpos translúcidos não deixam atravessar totalmente, como as
lâmpadas fluorescentes, assim quando olhamos através desses
corpos não vemos as coisas do outro lado com muita nitidez.
 Corpos opacos não deixam que a luz atravesse, exemplo é a
madeira, o papelão, as quais impedem totalmente a visão de
elementos alhures.
Propagação da luz

A luz não precisa de matéria para se propagar, ela se propaga mesmo


no vácuo.
A velocidade de propagação da luz é de cerca de 300.000 Km/s no
vácuo e se propaga em linha reta em todos os sentidos.

Novamente com livro PIFAIA, Clarinda Mercadante de Lima; GONÇALVES,


Sandra Angélica. Educação de jovens e adultos: 6º ao 9º ano do ensino
fundamental. 2. ed. 6º ano. São Paulo: Ibep, 2009. (Tempo de aprender), localize
a página 383, 384, leia os texto e resolva as questões propostas, pois
você vai identificar corpos iluminados e luminosos referentes aos astros
e corpos do espaço sideral.
137

Aproveite para descobrir quanto tempo à luz leva para vir do sol até a
Terra?

Os espelhos
Os espelhos são superfícies muito lisas e que permitem elevado índice de
reflexão da luz que incide sobre ele.
Tipos de espelhos

Os espelhos podem ser:


 Planos: (possui a superfície polida plana), e forma as imagens
chamadas virtuais, é direta e simétrica em relação ao espelho, pois a
imagem virtual forma-se atrás do mesmo.
 Esféricos (calota esférica que reflete a luz), e ainda podem ser
classificado em:
 Côncavos – são encurvados para dentro (formato de colher de
sopa, voltada para cima)
 Convexos – são encurvados para fora (formato de colher de sopa,
voltada para baixo)
Vamos testar a formação de imagem em espelho:

Atividade 1: A formação de imagem em um espelho plano

Providencie o seguinte material: (Solicite ao professor)

2 espelhos planos retangulares e sem molduras, de 30 cm x 20 cm;


figuras geométricas bidimensionais (quadrado, retângulo, triângulo, círculo) e
fotografias de pessoas, de tamanho não superior às dimensões de uma folha
A4; folhas A4 com palavras (AMOR, AMBULÂNCIA, CASA, AMA, ATA).
Procedimento
- os experimentos devem ser realizados em lugar plano,
preferencialmente sobre uma bancada nivelada.
- Com o material disponível tente responder às questões propostas, que
guiarão o experimento.
Questões:
a) As imagens dos objetos colocados diante do espelho são iguais ou
diferentes deles?
138

b) Se colocássemos a palavra AMOR em frente a um dos espelhos,


como seria a imagem formada? E se colocássemos a palavra ATA?
c) Que procedimento poderia ser utilizado para que fosse possível
observar uma imagem da palavra AMOR com as letras escritas nessa mesma
ordem? (Não vale alterar a ordem das letras da palavra cuja imagem será
observada)
d) A imagem do espelho plano é virtual ou real? Por quê?
e) Se uma pessoa levantar a mão esquerda em frente ao espelho, sua
imagem refletida levantará qual das mãos?
Vamos verificar algumas conclusões importantes durante a
execução da experiência:
a) A imagem se forma atrás do espelho (imagem virtual) através do
cruzamento dos prolongamentos dos raios que incidem sobre ele. A imagem
tem o mesmo tamanho do objeto.
b) A mesma distância do objeto ao espelho é a da imagem ao espelho.
c) Ocorre a reversão da imagem (direita para a esquerda ou vice-versa,
mas não de baixo para cima).

Imagem 1: em espelho plano. Imagem obtida


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31332 acesso em 27 out
2012.

Os espelhos planos podem ser usados para observarmos imagens que


estejam fora de nosso campo de visão direta (retrovisor de automóveis,
periscópios, etc.). Eles servem também para desviar a luz, refletindo-a para
outras direções.
139

Observamos que a luz que incide em um espelho volta ao meio de


origem, pois sua superfície polida permite “devolver” a luz para o ambiente. É
por isso que podemos ver nossa imagem em espelhos. Assim, se o espelho
for colocado em posição perpendicular ao objeto, a luz voltará para o objeto.
Assim, todo o raio de luz que incide sobre um espelho, formando com este um
ângulo de 900 , volta-se sobre si.

Atividade 2 : Experimento com espelhos convexos

É um tipo de espelho esférico no qual a reflexão ocorre no lado exterior


da esfera (ou calota esférica), alterando a imagem refletida por ele. A imagem
será sempre virtual, direita, e menor que o objeto que a originou. Devido ao
fato dos espelhos convexos nos permitirem ampliar nosso campo de visão,
eles favorecem ações de segurança, como recurso de vigilância.

Solicite ao professor os seguintes materiais


01 espelho convexo de tamanho médio (10 cm de raio), 01 lápis
pequeno, 01 suporte para o espelho.
Procedimento:
- O material deve ser colocado sobre uma superfície plana.
- O espelho deve ser fixado em pé.
- afaste e aproxime o lápis do espelho, observando e anotando as
características da imagem formada.
- Baseados nas observações e anotações realizadas, responda às
seguintes perguntas:
1) O experimento comprova as características das imagens,
conforme descritas junto à definição de espelho convexo?
2) No seu experimento, foi possível obter uma imagem maior que o
objeto utilizado? Se não, isso está de acordo com o esperado?
3) Cite locais em que os espelhos convexos são utilizados como
recurso para vigilância e segurança.

Repostas esperadas:
1) Resposta esperada: sim
140

2) Resposta esperada: Não e está de acordo com o esperado.


3 Resposta esperada: Eles são usados em supermercados, lojas e
áreas de grande movimentação de pessoas.

Atividade 3 : Determinando o foco de espelhos côncavos

O espelho côncavo é uma superfície esférica que apresenta na parte


interna o seu lado refletor. Nele podemos obter imagens que são reais ou
virtuais, dependendo da posição ocupada pelo objeto diante desse espelho e a
orientação da imagem pode ser direita ou invertida, também dependendo de
onde o objeto está posicionado em relação ao espelho.
o experimento abaixo ajuda a identificar o ponto focal (foco) dos
espelhos côncavos.

Experimento para encontrar o foco de um espelho côncavo. Imagem 2 obtida


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31332 acesso em 27
out 2012.

Solicite ao professor os seguintes Materiais


- 01 Pente de aproximadamente 20 cm
- 01 lanterna de duas ou três pilhas médias ou grandes.
- 01 tira de metal espelhado, de aproximadamente 15 cm de
comprimento por 05 cm de largura.
141

Procedimento:
O experimento deve ser montado conforme demonstrado na figura
acima, sobre uma bancada plana e horizontal, seguindo os passos sugeridos:
- colocar a tira de metal espelhado sobre a bancada;
- colocar o pente a uma distância de aproximadamente 30 cm da tira e
ligar a lanterna;
- Ligar a lanterna e fazer com que os raios de luz provenientes dela
passem pelos dentes do pente e atinjam a tira de metal (lanterna, o pente e a
tira metálica devem estar em linha reta).
Em seguida procure responder às seguintes questões:
- O que ocorre com os raios após passarem pelo pente e serem
refletidos pela tira de metal espelhado?
Resposta esperada: Os raios refletidos cruzam-se em um ponto situado
na frente dos espelhos.
- O que é esse ponto onde os raios se cruzam?
Resposta esperada: O ponto focal (foco) do espelho.
– Colocando um objeto antes do centro de um espelho côncavo, como
será a imagem formada?

Resposta esperada: real, invertida e menor.


– Colocando o mesmo objeto sobre o centro do espelho côncavo, como
ficará a imagem obtida?
Resposta esperada: real, invertida e mesmo tamanho.
– E se o mesmo objeto for colocado no foco desse espelho, como
ficará a imagem formada?
Resposta esperada: Imprópria, pois os raios refletidos serão paralelos e
se cruzam no infinito.
– Caso o objeto seja colocado entre o foco e o vértice do espelho
côncavo, como será a imagem?
Resposta esperada: Virtual, direita e maior.
Extraído e adaptado de:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31332, acesso 26 out. 2012.

Comumente os espelhos côncavos são utilizados em aplicações bem


específicas, isso ocorre por que as imagens formadas variam de acordo com a
142

posição do objeto. Podem ser encontrados em alguns tipos de telescópios,


projetores e também em equipamentos de consultórios odontológicos e salões
de beleza (espelhos de maquiagem).

Jogo rápido: Preencha cada seta com um tópico que estudou sobre o
assunto evidenciado no centro do círculo:

Espelh
Luz/cor
os

Retome as questões do início da aula, veja se todas as perguntas tem


resposta, se não obteve alguma resposta, pesquise.

Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos conteúdos Ações- onde você aplicaria os


em sua vida cotidiana. assuntos estudados na aula de hoje?

Bibliografia:

BARROS, C. Ciências: Supletivo. 9. ed. São Paulo: Ática S.a, 1993. (Vol 2).
CANTO, E. Ciências naturais: Aprendendo com o cotidiano. 9º ano. ed. São Paulo:
Moderna, 2009.
FILHO, J. et al. Reflexões sobre a física dos espelhos, 2011. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31332>. Acesso em:
26 out. 2012.
JUNIOR, J. et al. Ciências, natureza e cotidiano: Criatividade pesquisa conhecimento.
1. ed. São Paulo: FTD, 2009.
143

OLIVEIRA, L; FERNANDES, C. UNTALER, L. Luzes e cores: explorando conceitos e


relações, 2011. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=38388>. Acesso em:
26 out. 2012.
PIFAIA, C; GONÇALVES, S. Educação de jovens e adultos: 6º ao 9º ano do ensino
fundamental. 2. ed. 6º ano. São Paulo: Ibep, 2009. (Tempo de aprender).
SANTANA, O; NETO, A. Ciências naturais. 9º ano. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
VALLE, C. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo, 2004.

Fonte das imagens:

Imagem 1: em espelho plano. Imagem obtida


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31332 acesso em 27 out 2012.

Imagem 2 obtida
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31332 acesso em 27 out 2012.

Sugestões para pesquisa:

<http://www.youtube.com/watch?v=0DaXxKzQHP0 > acesso em 25 out. 2012.

<http://www.youtube.com/watch?v=UmHa-RbofVM&feature=relmfu > acesso em


25 out. 2012
144

Roteiro de estudo 13 – Ondas

Objetivo geral:
Conceituar ondas, diferenciando as mecânicas das eletromagnéticas,
abordando o espectro eletromagnético, o uso e a produção, como também a
relação dessas ondas com a saúde dos seres humanos.
Objetivos específicos:
Identificar relações entre ciência e tecnologia, bem como sua evolução
histórica, compreendendo o fazer tecnológico como meio para atender às
necessidades humanas.
Conhecer o processo de geração e propagação das ondas, compreendendo
que as mesmas transportam energia, mas não transportam matéria.
Conceituar onda e representá-la através de gráfico, estudando as principais
diferenças entre ondas mecânicas, ondas eletromagnéticas e sua aplicação no
cotidiano.
.
1. Prática 2. Proble- 3. 4. Catarse 5. Prática social
Social Inicial do matização Instrumentalização final do
conteúdo conteúdo
Ondas: Quadro Aplicação do Síntese Intenção do
(conceito – Dimensões/ roteiro 13 mental do aluno:
efeitos Questões aluno:
detectáveis – problemati- Organização Resposta
frequência) zadoras Recursos de mapa pessoal
humanos e conceitual
Ondas mecânicas materiais:
Professores, Expressão
Ondas alunos, roteiro da síntese: Ações do aluno:
eletromagnéticas impresso, Elaboração Resposta
computador, do mapa pessoal.
Aplicações das internet. conceitual
ondas
eletromagnéticas
145

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras


Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras
Ondas:(conceito – Histórico Quais são as ferramentas utilizadas
efeitos detectáveis Social para a comunicação das pessoas?
– frequência) Como os homens se comunicavam por
volta de 1900?
Como surgiu o telefone?
Que feito se deve a Marconi?
Como ocorria a transferência de
informação em aparelhos de rádio e
telefone antes do advento da
tecnologia?

Conceitual/ Que são ondas?


Científica Como as ondas se propagam?
Quais são os elementos de uma
onda?
Como se mede o comprimento de uma
onda?
Como se mede a frequência de uma
onda?
Que unidade expressa à frequência da
onda?
Ondas mecânicas Conceitual/ Que são ondas mecânicas?
Social Que diferencia ondas mecânicas de
ondas eletromagnéticas?
Onde são empregadas ondas
mecânicas?

Ondas Conceitual/Científica Que são ondas eletromagnéticas?


eletromagnéticas Social Dê exemplos de ondas
eletromagnéticas?
Onde são empregadas ondas
eletromagnéticas?
Aplicações das Conceitual/ Qual a diferença entre ondas que
ondas Social fazem o rádio funcionar das que fazem
eletromagnéticas a TV funcionar?
Que é ressonância?
Onde estão as micro-ondas?
As ondas emitidas pelo celular
prejudicam a saúde?
146

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS

Operações cognitivas Operações operatórias


Classificar Distinguir por semelhanças ou diferenças
Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos
constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Reunir Reunir, compor novos conjuntos ou sistemas a partir
de elementos.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo
lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Deduzir Compreender relações necessárias, justificar


logicamente, demonstrar.
Sintetizar Reduzir a elementos fundamentais ou essenciais,
escolher, selecionar seguindo certos critérios.
Induzir Observar, experimentar, comprovar hipóteses pela
experiência.
Válidas para os Estudos Dirigidos e explorados no roteiro de estudo 13

Nota: Este roteiro foi extraído do projeto folhas,


elaborado por ELISANGELA GOMES FERREIRA, disponível em:
<http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_detalharFolhas.php?c
odInscr=3978&PHPSESSID=2012102823411441 > acesso em 27 out. 2012,
foram realizadas algumas adaptações para contemplar os objetivos dessa
proposta didática pedagógica.
147

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula: 13 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min

Conteúdo: Ondas
Tópicos abordados: Ondas: (conceito – efeitos detectáveis – frequência)
Ondas mecânicas
Ondas eletromagnéticas
Aplicações das ondas eletromagnéticas

Vivência do conteúdo:

O que você sabe sobre os assuntos expostos acima?


Você gostaria de um maior aprofundamento sobre algum deles?
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-los. Ainda sobre este assunto:

Outras questões sobre esses assuntos:


- Quais são as ferramentas utilizadas para a comunicação das
pessoas? - Como os homens se comunicavam por volta de 1900? - Como
surgiu o telefone? - Que feito se deve a Marconi? - Como ocorria a
transferência de informação em aparelhos de rádio e telefone antes do
advento da tecnologia? - Que são ondas? - Como as ondas se propagam? -
Que diferencia ondas mecânicas de ondas eletromagnéticas? - Dê exemplos
de ondas eletromagnéticas? Quais são os elementos de uma onda? - Como
se mede o comprimento de uma onda? - Como se mede a frequência de uma
onda? - Que unidade expressa a frequência da onda? - Qual a diferença entre
ondas que fazem o rádio funcionar das que fazem a TV funcionar? - Que é
ressonância? - Onde estão as micro-ondas? As ondas emitidas pelo celular
prejudicam a saúde?

O que o rádio e o celular têm em comum?


Você já parou para pensar como conseguimos falar com amigos através do
celular, mesmo estando muito distante deles? Ou ainda ouvir um rádio da
cidade vizinha? Além de serem grandes instrumentos de comunicação, o que o
rádio e o celular têm em comum?
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Imagem 1: Telefone Celular Fonte:www.diaadiaeducacao.pr.gov.br Acesso em 29/08/2007

Investigando o assunto!

Atualmente, o fenômeno das telecomunicações torna comum e natural a


utilização de ferramentas, como por exemplo, o telefone celular, a internet, a
TV digital, entre outros. Porém a história nos mostra que poucas décadas atrás
essas ferramentas, não eram populares. O telégrafo de Morse em 1835, onde
informações poderiam ser enviadas através de fios, gerou polêmicas na época
de seu desenvolvimento. Segundo Rocha, (2002), para que fosse possível a
comunicação em forma de sinais elétricos, seria necessário, naturalmente,
criar-se um código relacionando os sinais elétricos com as letras do alfabeto.
Compreendendo isso, Morse inventou também seu famoso código de pontos e
traços, no qual cada letra e cada número tinha sua própria identidade.
O telégrafo contribuiu muito para o desenvolvimento das comunicações,
porém as linhas telegráficas utilizadas, estavam sujeitas a ser derrubadas por
tempestades. Ainda, segundo Rocha (2002), muitos camponeses derrubaram
postes de quilômetros de linhas, convictos de que aquilo tirava a eletricidade do
ar, modificava o tempo e prejudicava as colheitas. Vencidas as dificuldades
iniciais, em 1866, um cabo transatlântico permanente já era estendido da Grã-
Bretanha até Canadá. Surgiram então, questões a respeito da possibilidade de
comunicação à distância sem precisar de tais linhas. Que outro equipamento
teria essa função? Conheça essa história:
Em março de 1876, Bell encontrava-se no escritório de sua casa
quando, involuntariamente, deixou cair um objeto. Surpreso, ele pronunciou
uma frase que foi ouvida por seu auxiliar que se encontrava com um receptor
na sala vizinha, fazendo adaptações preliminares para testar, mais uma vez
seus aparelhos. Esse resultado coroou o persistente trabalho de Bell para
149

enviar a voz humana por uma linha de transmissão. Tal esforço, aliás, não era
só dele, mas também de muitos outros pesquisadores da época. Elisha Gray,
contemporâneo de Bell, também inventou, independentemente deste, um
dispositivo com funções similares. Foi Bell, entretanto, o primeiro a patenteá-lo,
consta que, duas horas antes de E.Gray. ( ROCHA, 2002, pág. 267, extraído de
http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_detalharFolhas.php?codInscr=3978&PH
PSESSID=2012111823383625>
acesso 16 nov. 2012).
Alexander Graham Bell patenteou o método e o instrumento para
transmitir sons vocais, ou outros, telegraficamente, causando ondulações
elétricas, similares às vibrações do ar que acompanham o som vocal, ou seja,
o telefone. Também trabalhou na pesquisa médica e inventou técnicas para
ensinar o discurso aos surdos.
Em seguida, é inventado o rádio, demonstrando que informações
poderiam ser transmitidas sem fios de conexão. Nesse momento já se podia
enviar códigos à distância, mas seria possível a transmissão de nossa voz à
distância?
A honra por essa nova invenção, de utilidade inimaginável, seria de
Guglielmo
Marconi. (...) Em 12 de dezembro de 1901, ele conseguiria a façanha de
ouvir no seu aparelho receptor, instalado no Canadá, um sinal previamente
combinado enviado do seu potente transmissor instalado em Cornwall na
Inglaterra, a três mil e quinhentos quilômetros de distância. Antes do total
sucesso de Marconi, muitos críticos relacionavam que o envio de mensagens a
grandes distâncias - acima de 60 quilômetros - não seria possível em relação à
curvatura da terra. Esses críticos acreditavam que as ondas de rádio
escapariam no espaço, pois não sabiam ainda da existência de uma cama da
de íons, na parte superior da atmosfera terrestre, a ionosfera, que reflete ondas
de rádio de volta para a Terra. (...) Há os que preferem atribuir a Marconi não a
invenção do rádio, mas sim, o desenvolvimento do primeiro rádio de sucesso
comercial, pois quem transmitiu e recebeu, em primeiro lugar, os sinais de
rádio, foi Hertz. (...) antes, portanto de Marconi, vários nomes contribuíram para
a telegrafia sem fio, a exemplo do inglês Oliver Lodge e do italiano Augusto
Righi (de quem Marconi era discípulo). Há, inclusive referências ao Padre
brasileiro (gaúcho) Roberto Landell de Moura, que em 1893, realizou
experiências de transmissão de sinais eletromagnéticos, em São Paulo entre a
Avenida Paulista e o Alto do Saldanha, a partir de seus próprios inventos.
Consta que seu transmissor foi patenteado em 1901, cinco anos após o de
Marconi.
Adaptado de Rocha. 2002 - Extraido:
http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_detalharFolhas.php?codInscr=3978&PH
PSESSID=2012111823383625> acesso 16 nov. 2012.
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Atividades
1. Com a criação da primeira companhia de rádio, em Londres, na
Inglaterra, começou a industrialização de equipamentos, quando se percebeu
a importância comercial da telegrafia. E no Brasil, o que impulsionou a criação
do rádio comercial?
2. Pesquise em revistas e site de divulgação científica, quando
ocorreram as primeiras ligações por celular no Brasil? Por que o chamamos de
celular? Como eram os primeiros aparelhos?
3. Produza um pequeno texto relatando a influência do aparelho celular
na vida das pessoas e suas contribuições para o desenvolvimento da
sociedade.

Responda a hipótese: Como se daria a transferência de informações em


pleno século XXI, sem o uso da tecnologia?
Depois das descobertas de fenômenos da eletricidade e magnetismo,
que durante muito tempo foram considerados independentes, o professor Hans
Christian Oersted, (1777-1851), no início do séc. XIX divulgou trabalhos sobre
a relação entre eletricidade e magnetismo. O professor pesquisador Oersted
estava entre os pesquisadores que acreditavam que efeitos magnéticos são
produzidos pelos mesmos poderes que os elétricos, e assim, realizou
experimentos tentando demonstrar essa relação. Oersted colocou um fio
condutor em paralelo a uma agulha magnética e observou que a mesma
oscilava, ato contínuo, ao inverter a direção da corrente elétrica, a agulha
oscilava em direção contrária. Tudo indica que pelo menos três séculos antes
de Oersted, já se sabia, por observação, que as bússolas eram perturbadas
durante tempestades e que, por ação de raios, sua polaridade podia ser
invertida. De igual forma, também na Grécia Antiga se sabia que o minério de
magnetita possuía a propriedade de atrair o ferro e seus compostos. Muitos
pesquisadores, durante o séc. XVIII realizaram experimentos para tentar
relacionar eletricidade e magnetismo, mas nesta época essa relação era de
difícil compreensão.
Outro pesquisador, o escocês James Clerk Maxwell (1831-1879),
realizou experimentos, em que mostrava que uma corrente elétrica produzia
efeitos magnéticos. Baseado então nesse experimento, o pesquisador
desenvolveu uma teoria, que explicava fenômenos da eletricidade e do
magnetismo, unindo-os a um campo de estudo chamado eletromagnetismo.
151

Maxwell em seus estudos mostrou que uma variação nas características


elétricas de um ponto provocaria uma alteração nas características magnéticas
nesse mesmo ponto. Essas variações se propagam com características de
uma onda, chamada de onda eletromagnética.
Outro pesquisador, o alemão Henrich Rudolph Hertz (1857-1894),
interessou-se pelo assunto. Após a morte de Maxwell em 1888, Hertz verificou
através de experimentos, existência das ondas eletromagnéticas, produzidas
por duas barras condutoras, formando assim primeira antena de rádio a emitir
uma onda eletromagnética produzida em laboratório.
Segundo Rocha (2002), em 1880, a Academia de Ciência de Berlim
ofereceu um prêmio a quem conseguisse produzir puramente por meios
elétricos as ondas previstas por Maxwell, o que seria uma prova de sua teoria.
H. Hertz obteve esta confirmação experimental produzindo ondas de pequeno
comprimento, chamadas hoje de ondas hertzianas ou ondas de rádio.
Mas seriam as ondas hertzianas iguais às ondas do mar e das cordas de
violão? Continue a leitura!
Quando dedilhamos um violão, as suas cordas vibram e fazem as
moléculas do ar oscilarem. Ao chocar-se com outras moléculas, estas também
oscilam e assim sucessivamente, aparecendo então, regiões onde as
moléculas estão juntas e outras mais afastadas. Essa sequência propaga-se no
ar formando uma onda, que pode produzir uma sensação de som nos seres
humanos.
Assim, as ondas são perturbações que podem se propagar em meios
líquidos, sólidos, gasosos e no vácuo, e precisam de um meio material para se
propagar, como o som, são chamadas de ondas mecânicas e propagam-se
igualmente em todos os pontos.
Mas existe um tipo especial de onda chamada eletromagnética que se
propaga em todos os meios e está por toda a Terra. Apesar de não
enxergarmos a maioria, fazemos uso delas através de rádio, TV, aparelhos
celulares, fornos micro-ondas, radiografia e luz visível.
152

Ondas Eletromagnéticas à nossa volta

Ao contrário das ondas mecânicas, as ondas eletromagnéticas não


precisam de um meio material para se propagar e assim podem viajar pelo
espaço, o que não ocorre com o som, por exemplo.
A luz que é captada por nossos olhos é um tipo de onda eletromagnética
como também as micro-ondas, ondas de rádio e TV, radiação ultravioleta,
infravermelho, raios-X e raios gama.
A produção da radiação eletromagnética está relacionada à
movimentação de cargas elétricas, onde uma corrente elétrica produz um
campo magnético, e um campo magnético, produz um campo elétrico. Assim,
as ondas eletromagnéticas são formadas por campos elétricos e campos
magnéticos variáveis.
Mas o que diferencia uma onda de rádio e micro-ondas? As ondas
vibram de maneiras diferentes e com frequência diferente, sendo que as ondas
de alta frequência são ondas de alta energia.

Imagem 2 – extraído de:


http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_detalharFolhas.php?codInscr=3978&PHPSESSID
=2012111823383625> acesso 16 nov. 2012.

Segundo Hazen e Trefil (2005), cada onda consiste numa série de altos
e baixos. O comprimento de uma onda é determinado pela distância entre
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picos sucessivos; a velocidade é medida pelo movimento dos picos, e a


frequência é medida pelo número de picos que passam num determinado
ponto por segundo. A unidade mais comum de medida de frequência é o Hertz,
onde um hertz (1Hz), corresponde a um pico ocorrendo num ponto
determinado a cada segundo e significa uma mudança de sentido da corrente
em cada segundo. Usamos alguns múltiplos para representar as unidades de
frequência, como o megahertz (MHz) 1MHz=106 Hz de ciclos por segundo que
significa um milhão de ciclos por segundo, o quilohertz (KHz) 1 KHz=103 Hz de
ciclos por segundos que é mil ciclos por segundo e o gigahertz (Ghz) 1
GHz=109 Hz de ciclos por segundo que significa um bilhão de ciclo por
segundo. As radiações como ondas de rádio, que possuem grandes
comprimentos de onda, a unidade de referência é dada em função da
frequência. Radiações com comprimento de onda menor como o infravermelho
e os raios gama, utilizam como unidades, os submúltiplos do metro, tais como
o nanômetro (nm). Ele pode ser lido como 1nm=10-9 m, que seria a mesma
coisa que dividir um metro em um bilhão de partes. No caso do micrômetro
(μm), lido também como 1 μm=10-6 m seria como dividir 1 metro em um milhão
de partes.
ATIVIDADES
1. Você com certeza já ouviu falar nos malefícios da radioatividade.
Investigamos aqui as radiações. Qual seria a relação entre radiação e
radioatividade?
2. Agora que já conhecemos os elementos de uma onda, investigue
quais as características primordiais para a sua formação.
3. Como as radiações eletromagnéticas são perturbações elétricas e
magnéticas que se propagam a longas distâncias, o que será que essas ondas
transportam?
Sugestão de fontes para pesquisa:
www.radiação.com.br
www.if.ufrj.br/teaching/radioatividade/radioatividade.html
www.cnen.gov.br/ensino/radioatividade.asp

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS E SUA CLASSIFICAÇÃO


O conjunto de todas as ondas eletromagnéticas é classificado no espectro
eletromagnético e possuem velocidade de aproximadamente 300 mil
quilômetros por segundo. Essas ondas presentes em nosso entorno são
produzidas todas as vezes que uma carga elétrica se acelera.
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Imagem 3 -. Extraído de
http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_detalharFolhas.php?codInscr=3978&PHPSESSID
=2012111823383625> acesso 16 nov. 2012.

Nas ondas do rádio e da TV!

As ondas de rádio são ondas longas, com muitos metros de


comprimento e frequência menores que 300 MHz. Essas ondas de rádio são
produzidas por movimento de elétrons em antenas transmissoras submetidas a
uma corrente elétrica. Em uma estação de rádio, a antena produz um
movimento vibratório dos elétrons com uma determinada frequência,
produzindo ondas eletromagnéticas, características daquela estação que se
propagam pelo espaço.
Essas ondas atravessam a atmosfera, mas são refletidas pela ionosfera
o que garante serem captadas a grandes distâncias. A Ionosfera é uma
camada da atmosfera que se inicia por volta de 50 KM a 1000 Km
aproximadamente, formada principalmente pela radiação solar e que possui
155

uma densidade de íons e elétrons livres, servindo como camada refletora,


importante para a comunicação.
No aparelho de rádio existe uma antena receptora e um circuito. Na
antena existe também um movimento de elétrons que é produzido pelas ondas
eletromagnéticas captadas, da mesma frequência dos elétrons da antena
transmissora.
As ondas da TV são produzidas da mesma forma que as ondas do rádio,
onde antenas transmissoras produzem ondas eletromagnéticas e as receptoras
captam essas ondas. Por possuírem comprimento de onda menor, não são
refletidas pela ionosfera necessitando de estações repetidoras de sinal.
Cada estação de rádio e TV tem um sinal de frequência com faixas
exclusivas para evitar o congestionamento do espaço aéreo ou que ocorra o
funcionamento simultâneo de duas estações.

Antena de transmissão Torre de telecomunicações Antena parabólica


Imagem 4 - extraído de:
http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_detalharFolhas.php?codInscr=3978&PHPSESSID
=2012111823383625> acesso 16 nov. 2012.

Responda:

1. Por que emissoras de rádio AM e FM, com a mesma potência têm alcance
diferente de programação?
2. Por que antenas de rádio FM são bem menores que as do rádio AM?

Pesquise!
Você sabia que, ao mexer no botão do rádio, você está regulando seu receptor
para captar a onda eletromagnética com a frequência emitida pela estação
escolhida? Falando nisso você já ouviu falar em ressonância? Que fenômeno é
esse? O mesmo ocorre em ondas mecânicas? Mas o que a ressonância tem a
ver com a sintonia da estação de rádio?
156

Sugestão de pesquisa:
http://www.seara.ufc.br/tintim/fisica/ressonancia/ressonancia7.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Resson%C3%A2ncia

Além do Forno Micro-ondas, onde mais estão as Micro-ondas?

A radiação pode ser classificada de acordo com a quantidade de energia


que transporta. Se transportarem altas quantidades de energia são chamadas
de radiação ionizantes, capazes de produzir mudanças moleculares, podendo
afetar nossas células e o material genético, causando doenças como o câncer.
Ao contrário, se transportam baixos níveis de energia são chamadas de
radiação não ionizantes.
As micro-ondas são ondas cujo comprimento varia de alguns
centímetros a alguns milímetros, referenciadas por Hertz e seus múltiplos.
Podem estar compreendidas entre 300 GHz a 300 MHz, quando são
classificadas como não ionizantes e produzidas da mesma maneira que as do
rádio. Essas ondas são utilizadas por radares, telefones celulares, fornos
micro-ondas, por transmissões via satélite para antenas de TV e estações
telefônicas, sendo que se propagam além da exosfera.
Os radares possuem diversos fins, desde militares até para controle de
velocidade em radares móveis ou fixos em ruas.
No forno micro-ondas, o cozimento dos alimentos ocorre por vibração
molecular. No interior do forno, o magnétron que é um dispositivo que
transforma energia elétrica em ondas eletromagnéticas, irradia essas ondas
para o ventilador que as espalha e atinge o alimento. A onda é absorvida pelas
moléculas de água que vibram e aquecem o alimento.
A radiação do forno micro-ondas é não ionizante, de modo que não
altera a estrutura molecular do que está sendo irradiado. Ou seja, os alimentos
feitos no forno micro-ondas não são radioativos. As micro-ondas apenas
interagem com ele transferindo sua energia.
Os fornos micro-ondas são blindados, ou seja, as micro-ondas não
atravessam as paredes do forno. Para isso, o aparelho deve estar em bom
estado de conservação, pois, caso contrário, o efeito é o aquecimento dos
tecidos resultante da absorção de energia eletromagnética pelo ser humano.
157

Forno micro-ondas - Imagem 5 - Extraído de:


<http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_detalharFolhas.php?codInscr=3978&PHPSESSI
D=2012111823383625 > acesso 16 nov. 2012.

Os aparelhos de telefonia celular emitem sinais através de micro-ondas.


Ao fazer uma chamada emitem um sinal que é captado pela estação de rádio
base (torres de celular) próxima, que por antenas, direciona o sinal para a
central do número chamado. O alcance das ondas é pequeno, por isso
precisam de torres retransmissoras, assim quando se afasta da torre, os
telefones não funcionam.
Atividades
1. Pesquise em várias fontes de informação como revistas, livros e internet, os
cuidados que se deve ter ao usar o forno micro-ondas.
Sugestão:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br//diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/art
igos_t
eses/Ciencias/Artigos/visualizando_ondas_eletromagneticas.pdf
2. Nas cidades, são instaladas antenas em vários locais para prestar o serviço
de telefonia. Existe interferência destas antenas em outros aparelhos
eletrônicos como TV ou computadores?

Corremos riscos ao usar o celular?

Existem discussões que chamam a atenção a respeito dos perigos da


exposição de pessoas aos campos eletromagnéticos gerados por antenas e
telefones celulares.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que ainda não existem
evidências científicas convincentes de que a radiação emitida pelas Estações
de Rádio Base cause danos à saúde. Diretrizes foram criadas mundialmente
158

para impor limites seguros referentes à exposição aos campos


eletromagnéticos. Qualquer equipamento deve seguir normas para ser
fabricado e instalado.
Segundo Hewitt (2002), em 1994, um estudo realizado durante quatro
anos, envolvendo 223.000 trabalhadores franceses e canadenses do setor
elétrico mostrou que não havia um aumento geral do risco de câncer associado
à exposição aos campos eletromagnéticos. Um estudo de revisão exaustivo
realizado em 1995, pela Sociedade Física Americana não encontrou qualquer
ligação entre a ocorrência de câncer e as linhas de transmissão.
Segundo a Anatel há inúmeras correntes de opinião a respeito dessa
temática.
Contudo, elas podem ser resumidas em duas: uma que parte do
pressuposto de que não se pode expor a risco uma população, porque os
estudos existentes sobre a temática são considerados inconclusivos ou
insuficientes, e a outra, versa, que não há motivos para pânico, pois não há
embasamento científico que exija tantas medidas de proteção.
Não obstante, para se evitar possíveis danos à saúde, é mister que se
priorize a teoria que se baseia em estudos que indicam a potencialidade lesiva
da radiação não ionizante. Considera que a questão da radiação emitida pela
telefonia celular deve ser abordada tendo em vista os seguintes aspectos:
saúde pública, defesa do meio ambiente e do consumidor. Para maiores
informações, é possível encontrar na literatura especializada citações
enfatizando que não temos que nos preocupar, pois não existe comprovação
científica que assegure ser a radiação não ionizante, prejudicial à saúde.
Para você saber:
As Estações Rádio Base-ERB´s são equipamentos com tem a
finalidade de funcionar como transmissor/receptor de radiação de
radiofrequência. São as chamadas torres de celulares.
.A Anatel é a Agência Nacional de Telecomunicações que estabelece
normas e padrões para as telecomunicações no País.

E aí, o que você acha, existe algo em comum entre o rádio e o celular?

Retome as questões do início da aula, veja se todas as perguntas tem


resposta, se não obteve alguma resposta, pesquise.
159

Elabore um mapa conceitual dos assuntos estudados nesta aula.

Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos conteúdos em Ações- onde você aplicaria os


sua vida cotidiana. assuntos estudados na aula de hoje?

Referências bibliográficas utilizadas pela autora:

FÍSICA, Vários autores. Curitiba SEED-PR, 2006, pág. 211

GREF. Eletromagnetismo. 4ª ed. São Paulo: Edusp, 1993.

HANZEN, R; TREFIL, J. Saber Ciência, São Paulo, Editora de Cultura, 2005.

HEWITT, P. Física Conceitual, São Paulo, Bookman, 2002.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares Estaduais de Ciências. Curitiba: SEED-PR, 2008

ROCHA, J. F. (org). Origens e evolução das idéias de Física. Salvador, EDUFBA,


2002.

TIPLER, P, 1933, Física Moderna, Rio de Janeiro, LTC, 2006.

TIPLER, P, 1933, Física para cientistas, gene mosca, Rio de Janeiro, LTC, 2006.

Consultas On-line
Anatel, relatório da ouvidoria de 2005. www.anatel.gov.br, acesso em
20/02/2008
www.nascom.nasa.gov, acesso em 20/08/2007
www.suapesquisa.com/cienciatecnologia,acesso em 20/08/2007
www.geocites.com/saladefísica, acesso em 23/08/2007
www.páginasterra.com, acesso em 24/08/2007
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br, acesso em 29/08/2007
http://en.wikipedia.org, acesso em 22/02/2008
http://www.10emtudo.com/artigos_1.asp?CodigoArtigo=33, acesso em
23/02/2008.
http://www.if.ufrgs.br/fis/EMVirtual/crono/morse.html, acesso em 15/09/2009
www.higieneocupacional.com.br/download/antenas_celular_paulino.pdf, acesso
em 31/08/2009

Bibliografia:

FERREIRA, Elisangela Gomes. Corremos riscos ao usar o telefone celular? 2012.


Disponível em:
<http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_detalharFolhas.php?codInscr
=3978&PHPSESSID=2012102823411441>. Acesso em: 27 out. 2012.
160

Fonte das imagens:

Imagem 1: Telefone Celular Fonte:www.diaadiaeducacao.pr.gov.br Acesso em 29/08/2007

Imagem 2 – extraído de:


http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_detalharFolhas.php?codInscr=3978&PHPSESSID=2012111823
383625> acesso 16 nov. 2012.
Imagem 3 - Fonte: O espectro eletromagnético. Extraído de
http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_detalharFolhas.php?codInscr=3978&PHPSESSID=2012111823
383625> acesso 16 nov. 2012.

Imagem 4 - extraído de:


http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_detalharFolhas.php?codInscr=3978&PHPSESSID=2012111823
383625> acesso 16 nov. 2012.

Imagem 5 - Extraído de:


<http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_detalharFolhas.php?codInscr=3978&PHPSESSID=201211182
3383625 > acesso 16 nov. 2012.

Sugestões para pesquisa:


www.radiação.com.br
www.if.ufrj.br/teaching/radioatividade/radioatividade.html
www.cnen.gov.br/ensino/radioatividade.asp
http://www.seara.ufc.br/tintim/fisica/ressonancia/ressonancia7.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Resson%C3%A2ncia
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br//diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/artigos_t
eses/Ciencias/Artigos/visualizando_ondas_eletromagneticas.pdf
161

Roteiro de estudo 14 – Calor

Plano de trabalho docente na perspectiva histórico crítica


Objetivo geral:
Introduzir os conceitos de calor e temperatura, assim como as formas de
propagação de calor, para compreender que através dos conceitos científicos é
possível entender melhor o mundo que nos cerca.
Objetivos específicos:
Conceituar calor e temperatura, relacionando a variação da temperatura com o
fluxo de energia térmica.

Entender que a sensação de temperatura é subjetiva, reconhecendo a


necessidade de instrumentos para medi-la.

Estudar as formas de propagação do calor, analisando a aplicação prática da


propagação do mesmo.

1. Prática 2. Proble- 3. 4. Catarse 5. Prática


Social Inicial matização Instrumentalização social final do
do conteúdo conteúdo
Energia Quadro Aplicação do Síntese mental Intenção do
térmica Dimensões/ roteiro 14 do aluno: aluno:
Calor e Questões Apresentação Resposta
temperatura problematiza- Recursos humanos de síntese. pessoal
Equilíbrio doras. e materiais:
térmico Professores, Expressão da Ações do
Termometria alunos, roteiro síntese: aluno:
Transferência impresso, Verificação da Resposta
de calor computador, problematização pessoal
internet, TV, pen
drive

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras


Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras
Calor e Conceitual/ Que é calor?
temperatura Que é temperatura?

Equilíbrio Conceitual/ Como ocorre o equilíbrio térmico?


térmico Científica

Termometria Conceitual Como se mede o calor?

Transferência Conceitual Como ocorre a transferência de calor?


de calor Que é convecção?
Que é condução?
Que é radiação?
162

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS


Operações cognitivas Operações operatórias

Classificar Distinguir por semelhanças ou diferenças


Decompor objetos ou sistemas em elementos
Analisar constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Reunir Reunir, compor novos conjuntos ou sistemas a partir
de elementos.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo
lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Deduzir Compreender relações necessárias, justificar


logicamente, demonstrar.
Sintetizar Reduzir a elementos fundamentais ou essenciais,
escolher, selecionar seguindo certos critérios.
Induzir Observar, experimentar, comprovar hipóteses pela
experiência.
Válidas para o Estudo Dirigido e explorado no roteiro de estudo 14

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula: 14 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min

Conteúdo: Calor
Tópicos abordados: Calor e temperatura
Equilíbrio térmico
Termometria
Transferência de calor
Vivência do conteúdo:
O que você sabe sobre os assuntos expostos acima?
Você gostaria de um maior aprofundamento sobre algum deles?
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-los.

Outras questões sobre esses assuntos:


- Que é calor? - Que é temperatura? - Como se mede o calor? - Como ocorre
a transferência de calor? - Que é convecção? - Que é condução? - Que é
radiação?
163

A parte da física que estuda a energia térmica é a Termologia.


Calor: quente ou frio
A sensação térmica em nossa vida é frequente, dos itens abaixo, quais têm a
sensação térmica de quente e que é frio?
O gelo ________________ o dia de hoje__________a régua_______________
A mesa________________ a água da torneira_____________ seu corpo_____
A água fervendo______________ a chama da vela_____________
O piso da sala_____________
Para regular a temperatura externa de um corpo ou controlar a
temperatura de equipamentos industriais ou mesmo de uso caseiro, é
fundamental o entendimento de que este processo de controle e regulação vão
além da sensação térmica que o corpo pode nos dar, porque a priori, é
necessário quantificar e entender como as variações ocorrem. Veja que
quando falamos em temperatura nem sempre nos referimos ao calor.
Qual a diferença entre calor e temperatura?
Pesquise em fontes de sua escolha e também assista a:
http://www.youtube.com/watch?v=XjWO1Hr5ASE&feature=youtu.be
e http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=D-5pGgfsaeQ
Veja que a sensação de quente e frio pode, de acordo com o ambiente,
mudar de uma pessoa para outra. O uso de aparelhos, como termômetros
permite que a temperatura seja medida independente da sensação que cada
pessoa tenha.
Para medir a temperatura, os termômetros de uso mais comum utilizam
a variação do volume de líquidos, como o álcool e o mercúrio. Porém existem
termômetros que utilizam outras propriedades das sustâncias que variam com
a temperatura, como a resistência elétrica, cor e outras formas.
Os termômetros são dotados de uma escala termométrica, que é a
sequência de números associados às temperaturas, as escalas termométricas
usuais são: escala Celsiuis – 0C. – Fahrenheit 0F - Kelvin K.
Pesquise em sites de sua preferência ou em livros informações sobre as
diferentes escalas termométricas, destacando: - quem foi a pessoa que
criou ou desenvolveu tais escalas? - em que setores da indústria,
economia, medicina (...) são usadas estas escalas?
164

Transferência de calor
É considerada transferência de calor, quando dois ou mais corpos que
estão em temperaturas diferentes são colocados em contato, ou em um mesmo
local, em que a energia térmica de um corpo seja transferida para outro.

Como ocorre a transferência do calor?


A propagação de calor pode ocorrer de três modos: por condução,
convecção e irradiação. Enquanto a propagação por irradiação se dá mesmo
na ausência de matéria (vácuo), a propagação por condução exige o contato
entre os objetos que trocarão calor, e a propagação por convecção envolve a
movimentação da matéria. Quando colocamos uma panela com água no fogo
para esquentar, podemos observar a propagação de calor dos três modos. Por
condução: o calor do fogo se propaga para a panela que está em contato com
ele; este calor se propaga também por condução para a água, que está em
contato com a panela. Por convecção: a água que está em contato com o
fundo da panela se aquece, sua densidade diminui (fica mais leve) e ela sobe,
enquanto a água fria da superfície (mais pesada) desce para o fundo. Por
irradiação: se tiramos a panela do fogo e aproximamos a mão de seu fundo,
sentiremos um aumento de temperatura. O calor sentido não chegou por
condução (pois não havia contato) nem por convecção (pois o ar quente sobe),
e a radiação independe da existência ou movimentação de matéria para se
propagar. Outro exemplo de propagação por irradiação é a energia térmica do
sol, que chega até nós pela propagação através do espaço, que é quase um
vácuo perfeito.
Ao olhar para água fervendo, temos a impressão que ela está pulando
dentro da panela, ou seja, a movimentação da água fica bastante visível.
Porém a movimentação não ocorre apenas quando a água está fervendo; ela
ocorre durante todo o aquecimento. Quando a água está fervendo ela faz
convecções tão rápidas que podemos vê-las. Convecção significa "processo
de transmissão de calor que é acompanhado por um transporte de massa", de
acordo com o dicionário Aurélio. A água, assim como os demais fluidos, sofre
convecção durante o aquecimento porque a parte aquecida, que em geral é a
165

parte de baixo, fica mais leve (passa a ter menor densidade) do que as demais
partes. Então a parte aquecida sobe, enquanto que outra desce para ocupar o
lugar da que subiu.

Imagem 1 - extraída de:


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851
Acesso 25 out. 2012.

Propagação do calor por condução

Imagem 2 - extraído de:


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851 Acesso 25 out. 2012.
Para explicar a propagação de energia térmica por condução, vamos
pegar um exemplo bem simples: imaginem uma barra de ferro em temperatura
ambiente, segure-a em uma de suas pontas, aproxime a outra a uma chama de
fogo. A barra não ficará quente de uma vez, irá aquecer primeiro a ponta mais
próxima da chama depois de um tempo a barra estará na mesma temperatura
que a chama. Esse processo de propagação de calor citado nesse exemplo é
chamado de condução, pois a energia térmica passa de partícula por partícula,
essas permanecem em suas posições de equilíbrio.
166

Propagação do calor por convecção

Imagem 3 - extraído de : http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851


acesso 25 out. 2012.

A propagação de calor por meio da convecção ocorre em meios fluidos


(que ocorre ou expande à maneira de um líquido ou gás) de densidades
diferentes. Por exemplo: como ocorre a conservação dos alimentos dentro da
geladeira? A temperatura dos alimentos é maior que a temperatura do ar
dentro da geladeira, então os alimentos transferem para o ar certa quantidade
de energia térmica, esse ar fica aquecido, ficando menos denso que antes do
contato com os alimentos. Assim, esse ar sobe, quando ar quente sobe
encontra-se com o congelador que tem o ar frio consequentemente mais
denso. Assim o ar resfria e volta (desce) conservando os alimentos. Esse
processo é a propagação de calor por convecção. Concluímos que as
partículas se movimentam junto com a energia térmica.

Propagação do calor por Irradiação

Imagem 4 - extraído de : http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851


acesso 25 out. 2012
167

O melhor exemplo de irradiação é o aquecimento da Terra pelo Sol. O


Sol aquece a Terra pelo processo de irradiação que é um tipo de transmissão
de energia térmica que ocorre através de ondas eletromagnéticas.
Atividade 1:
Elabore um argumento para explicar o que ocorre nas imagens, use as
explicações do texto ou outras fontes de pesquisa:

Imagem 5 - extraído de : http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851


acesso 25 out. 2012
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Imagem 6 - extraído de : http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851


acesso 25 out. 2012

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Imagem 7 - extraído de http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851acesso 25


out. 2012.

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Atividade 2

Liste um exemplo de cada forma de propagação de calor e faça o


esquema de cada exemplo, mostrando com setas as interferências térmicas.
Mas atenção, não use os mesmos exemplos desta aula.

Exemplo de forma de Esquema do exemplo


propagação de calor por condução mostrando as setas referentes à
propagação do calor por condução

Exemplo de forma de Esquema do exemplo


propagação de calor por convecção mostrando as setas referentes à
propagação do calor por convecção

Exemplo de forma de Esquema do exemplo


propagação de calor por irradiação
mostrando as setas referentes à
propagação do calor por irradiação

Atividade 3
Observe a imagem abaixo e responda:
a) O que irá acontecer se o homem continuar segurando a barra de ferro
nesta circunstância?
b) Se a chama do fogão continuar acesa, o que acontecerá com a água
que está dentro do recipiente?
c) Se o gato chegar mais perto da lareira o que poderá acontecer com
ele? Por que isto irá acontecer?
d) Qual o provável tipo de material que deverá ser utilizado na confecção
da alça da chaleira? Por quê?
e) O que acontecerá com a barra de ferro se a lareira for apagada?
169

Imagem 8 - extraído de : http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851 acesso


25 out. 2012
Textos e atividades extraído de : http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851
acesso 25 out. 2012.

Resumindo:

Para entender melhor o que é calor em física é necessário saber o que é


temperatura. A temperatura de um corpo depende das vibrações de suas
moléculas. Quanto mais veloz a vibração da molécula mais elevada a
temperatura do corpo.
O calor é uma forma de energia – é a energia que se transfere de um corpo
para outro devido a uma diferença de temperatura entre eles.
Propagação de calor: Condução – É a transferência de calor de uma molécula
para outra em um corpo. Convecção – transferência de calor pela matéria em
movimento. Irradiação – transferência de calor através de ondas
eletromagnéticas
Termômetros – medem a temperatura dos corpos – utilizam as escalas
Celsius, Fahrenheit e Kelvin.

Retome as questões do início da aula, veja se todas as perguntas têm


resposta, se não obteve alguma resposta, pesquise.
170

Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos conteúdos Ações- onde você aplicaria os


em sua vida cotidiana. assuntos estudados na aula de hoje?

Bibliografia:

BARROS, C. Ciências: Supletivo. 9. ed. São Paulo: Ática S.a., 1993.


JUNIOR, J. et al. Ciências, natureza e cotidiano: Criatividade pesquisa conhecimento.
1. ed. São Paulo: FTD, 2009.
UNTALER, L; FERNANDES, C.; OLIVEIRA,L. Como ocorre a propagação do calor,
2011. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851>. Acesso em:
25 out. 2012.
VALLE, C. Coleção ciências: Tecnologia e sociedade. 1. ed. Curitiba: Positivo, 2004.
Fonte das imagens:

Imagem 1 - extraída de: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851


Acesso 25 out. 2012.

Imagem 2 - extraído de: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851


Acesso 25 out. 2012.

Imagem 3 - extraído de : http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851 acesso


25 out. 2012.

Imagem 4 - extraído de : http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851 acesso


25 out. 2012

Imagem 5 - extraído de : http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851 acesso


25 out. 2012

Imagem 6 - extraído de : http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851 acesso


25 out. 2012

Imagem 7 - extraído de : http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851 acesso


25 out.

Imagem 8 - extraído de : http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26851 acesso


25 out. 2012

Sugestões para consulta:

http://www.youtube.com/watch?v=XjWO1Hr5ASE&feature=youtu.be
http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=D-5pGgfsaeQ
171

Roteiro de estudo 15 - Eletricidade e magnetismo

Objetivo geral:
Estudar energia elétrica, eletricidade e magnetismo, reconhecendo sua
importância para a sociedade.

Objetivos específicos:
Estudar os avanços científicos e tecnológicos, valorizando o conhecimento
histórico, para reconhecer que os conceitos se alteram com o tempo.

Classificar alguns equipamentos elétricos de acordo com seu uso e os


diferentes tipos de energia que os impulsionam assim como reconhecer a
importância da energia elétrica para a sociedade atual.

Estudar as diferentes formas de eletricidade, reconhecendo a importância para


o homem.

Conceituar magnetismo e citar sua aplicabilidade, através de pesquisa


bibliográfica, para entender sua relação com eletricidade.

1. Prática 2. Proble- 3. 4. Catarse 5. Prática


Social Inicial do matização Instrumentalização social final
conteúdo do conteúdo
Avanços Quadro Aplicação do roteiro Síntese mental Intenção do
científicos e Dimensões/ 15 do aluno: aluno:
tecnológicos Questões Resolução das
problemati- Recursos humanos questões Resposta
Energia: tipos e zadoras. e materiais: sugeridas no pessoal do
transformações Professor, aluno, livro de consulta. aluno
Roteiro impresso
Eletricidade Livro sugerido, Expressão da
material da síntese:
Eletricidade atividade prática: Revisão das Ações do
estática 2 lâmpadas, 2 questões aluno:
soquetes, um propostas na Resposta
Eletricidade plugue, um problematização. pessoal do
dinâmica interruptor, fios, fita aluno
isolante

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras


Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras
Avanços Conceitual/Científica Que fator é primordial para justificar a
científicos e personalidade aventureira do homem?
tecnológicos Como as diferentes invenções
influenciaram na transformação do
comportamento humano na sociedade?
Por que conhecimento tecnológico é o
172

responsável pelas transformações


sociais e econômicas que ocorrem ao
longo da história?

Energia: tipos e Conceitual/ Social Que é energia?


transformações Que tipo de energia você conhece?
Qual energia você usa no seu dia a dia?
Como ocorre a transformação de uma
forma de energia em outra?
Qual o é principio de funcionamento das
usinas?
Eletricidade Conceitual/ Que é eletricidade?
Histórico Qual foi o primeiro cientista a provar a
existência da eletricidade na atmosfera?
Fisicamente falando, que representam
os raios e relâmpagos?
Eletricidade Conceitual/ Que é processo de eletrização?
estática científica Qual a diferença entre materiais
isolantes e condutores?
Que é eletricidade estática?
Eletricidade Conceitual/ Que é eletricidade dinâmica?
dinâmica Social Que é corrente elétrica?
Que é circuito elétrico?
Como se mede a tensão elétrica?
Como se mede a potência de aparelho
elétrico?

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS

Operações cognitivas Operações operatórias


Classificar Distinguir por semelhanças ou diferenças
Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos
constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Reunir Reunir, compor novos conjuntos ou sistemas a
partir de elementos.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo
lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Deduzir Compreender relações necessárias, justificar


logicamente, demonstrar.
Sintetizar Reduzir a elementos fundamentais ou essenciais,
escolher, selecionar seguindo certos critérios.
Induzir Observar, experimentar, comprovar hipóteses
pela experiência.
Válidas para o Estudo Dirigido e exploradas no roteiro de estudo 15
173

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula: 15 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min

Conteúdo: Energia elétrica e eletricidade


Tópicos abordados: Avanços científicos e tecnológicos
Energia: tipos e transformações
Eletricidade
Eletricidade estática
Eletricidade dinâmica

O que você sabe sobre os assuntos expostos acima?


Você gostaria de um maior aprofundamento sobre algum deles?
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-los.
Outras questões sobre esses assuntos:
- Que fator é primordial para justificar a personalidade aventureira do
homem? - Que é energia? - Que tipo de energia você conhece? - Qual energia
você usa no seu dia a dia? - Como ocorre a transformação de uma forma de
energia em outra? - Qual o é princípio de funcionamento das usinas? - Que é
eletricidade? - Qual foi o primeiro cientista a provar a existência da eletricidade
na atmosfera? - Fisicamente falando que representam os raios e relâmpagos?
- Que é eletricidade estática? - Que é processo de eletrização? - Qual a
diferença entre materiais isolantes e condutores? - Que é eletricidade
dinâmica? - Que é circuito elétrico? - Como as diferentes invenções
influenciaram na transformação do comportamento humano na sociedade? -
Por que conhecimento tecnológico é o responsável pelas transformações
sociais e econômicas que ocorrem ao longo da história? - Como se mede a
tensão elétrica? - Como se mede a potência de aparelho elétrico? - Qual a
relação entre magnetismo e eletricidade?
Solicite ao professor o livro:

PIFAIA, Clarinda Mercadante de Lima; GONÇALVES, Sandra Angélica. Educação de


jovens e adultos: 6º ao 9º ano do ensino fundamental. 2. ed. 9º ano. São Paulo: Ibep,
2009. (Tempo de aprender).

Localize as páginas 431 a 450


Realize as leituras e solucione as questões apresentadas conforme as
orientações do professor.
174

Pesquise e responda:

Qual a relação entre eletricidade e magnetismo?

Retome as questões do início da aula, veja se todas as perguntas têm


resposta, se não obteve alguma resposta, pesquise.

Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos conteúdos Ações- onde aplicaria os


em sua vida cotidiana. assuntos estudados na aula de hoje?

Bibliografia:

PIFAIA, Clarinda Mercadante de Lima; GONÇALVES, Sandra Angélica. Educação de


jovens e adultos: 6º ao 9º ano do ensino fundamental. 2. ed. 9º ano. São Paulo: Ibep,
2009. (Tempo de aprender).
175

Roteiro de estudo 16 - Energia e tecnologia

Objetivo geral:
Identificar as relações entre ciência e tecnologia, compreendendo que o
emprego da energia foi um fator decisivo para a ocorrência dos avanços
tecnológicos, e um modo de melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Objetivos específicos:

Estudar as invenções, reconhecendo-as como resultado da interação de


determinantes como luz, energia térmica, energia elétrica, forças mecânicas,
entre outros, compreendendo que estas invenções representam o significado
de progresso, bem como suas implicâncias para a sociedade e o ambiente.

Identificar algumas fontes geradoras de energia, sua utilidade, aplicabilidade e


funcionalidade, elaborando juízo sobre aspectos positivos e negativos
enquanto geração e uso da energia obtida.

Argumentar sobre ideias relacionadas ao papel da tecnologia em nossas vidas,


analisando os benefícios e prejuízos nos diferentes aspectos sociais,
ambientais, éticos, estéticos, entre outros, a fim de posicionar sobre o tema de
uma forma consicente e responsável.

.
1. Prática 2. Proble- 3. 4. Catarse 5. Prática social
Social Inicial matização Instrumentalização final do
do conteúdo conteúdo
As Quadro Aplicação do roteiro Síntese mental Intenção do
invenções e Dimensões/ 16 do aluno: aluno:
o progresso Questões Conclusões
Problematiza Recursos humanos propostas na Resposta
Fontes de doras. e materiais: realização das pessoal do
energia Professor, alunos, tarefas aluno
livro sugerido,
internet,
Papel da computador. Expressão da Ações do aluno:
tecnologia síntese: Resposta
em nossas Preenchimento pessoal do
vidas do mapa aluno
conceitual.
176

Quadro Dimensões/Questões problematizadoras


Conteúdos Dimensões Questões problematizadoras
As invenções e Conceitual/social Que é progresso?
o progresso Tecnológico Que invenções surgiram nos últimos
séculos?
Fontes de Conceitual/social/ Quais fontes de energia o homem
energia Ambiental utiliza?
Quais são as consequências positivas e
negativas com a exploração das fontes
de energia?
Papel da Conceitual/social/ético Qual o papel da tecnologia em nossas
tecnologia em vidas?
nossas vidas A memória computacional é comparada
com a memória humana?
Será que a tecnologia distanciou o ser
humano da sua humanidade?
De que forma a tecnologia alterou o
modo de vida dos seres humanos?
O ser humano se tornou dependente da
tecnologia?

OPERAÇÕES COGNITIVAS E TAREFAS OPERATÓRIAS

Operações cognitivas Operações operatórias


Analisar Decompor objetos ou sistemas em elementos
constitutivos, enumerar propriedades, descrever,
narrar.
Reunir Reunir, compor novos conjuntos ou sistemas a partir
de elementos.
Conceituar e definir Explicar, analisar, desenvolver conceitos de modo
lógico e operacional.
Julgar Avaliar, apreciar, atribuir valores.

Deduzir Compreender relações necessárias, justificar


logicamente, demonstrar.
Sintetizar Reduzir a elementos fundamentais ou essenciais,
escolher, selecionar seguindo certos critérios.
Válidas para o Estudo Dirigido e exploradas no roteiro de estudo 16

ROTEIRO DE ESTUDO PARA USO DO ALUNO

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –


CEEBJA – Profª Joaquina Mattos Branco
Avenida Brasil, nº 4541 – Centro – Fone 3224 6455
Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental - Organização individual – 100%

Aula: 16 Tempo estimado: 4 aulas de 50 min


177

Conteúdo: Energia e tecnologia


Tópicos abordados: As invenções e o progresso
Fontes de energia
Papel da tecnologia em nossas vidas
Vivência do conteúdo:

Dos assuntos da tabela acima, o que você já sabe?


Desses assuntos qual você gostaria de saber mais? Pergunte.
Anote as respostas e as perguntas que obteve sobre estes assuntos, logo
vamos retomá-las. Ainda sobre este assunto:

- Será que a tecnologia distanciou o ser humano da sua humanidade? -


De que forma a tecnologia alterou o modo de vida dos seres humanos? - O ser
humano se tornou dependente da tecnologia? - Que é progresso? - Quais
fontes de energia o homem utiliza? - Quais são as consequências positivas e
negativas com a exploração das fontes de energia? - Qual o papel da
tecnologia em nossas vidas? - A memória computacional é comparada com a
memória humana?

Solicite ao professor o livro:

PIFAIA, Clarinda Mercadante de Lima; GONÇALVES, Sandra Angélica. Educação de


jovens e adultos: 6º ao 9º ano do ensino fundamental. 2. ed. 9º ano. São Paulo: Ibep,
2009. (Tempo de aprender).

Localize as paginas 451 a 467- referentes ao capítulo 4.


Realize as leituras e solucione as questões apresentadas conforme as
orientações do professor.

Sobre os assuntos que estudamos registre aqui:

Intenções – uso dos conteúdos Ações- onde aplicaria os


em sua vida cotidiana. assuntos estudados na aula de hoje?

Bibliografia:

PIFAIA, Clarinda Mercadante de Lima; GONÇALVES, Sandra Angélica. Educação de


jovens e adultos: 6º ao 9º ano do ensino fundamental. 2. ed. 9º ano. São Paulo: Ibep,
2009. (Tempo de aprender).
178

Anexo:
179

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