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2019

FAZENDA CÉU AZUL


LICINIO CARLOS DA COSTA
CEI – 51.227.17676/85

PGSSMATR
PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE
E MEIO AMBIENTE NO TRABALHO RURAL
PGSSMATR – PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA,
SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL

PGSSMATR
PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE
E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL

CONFRESA - MT

DOCUMENTO BASE: 2019


ELABORAÇÃO: SETEMBRO DE 2019
REAVALIAÇÃO: SETEMBRO DE 2020

PL ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO


paulolanfranchi@hotmail.com - 66-98408-3371
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PGSSMATR – PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA,
SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL

Sumário

1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ................................................................................ 5


2 INTRODUÇÃO DO PROGRAMA ................................................................................ 6
3 GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL .......................................... 6
3.1 Justificativa................................................................................................................... 7
3.2 Um sistema de gestão permitirá: .................................................................................. 7
4 POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL........................................ 8
4.1 Responsabilidades compartilhadas ............................................................................... 8
4.2 Aprimoramentos contínuos .......................................................................................... 8
4.3 Cumprimento dos objetivos e metas ............................................................................ 9
5 DEFINIÇÕES .................................................................................................................. 9
5.1 Riscos Ambientais ........................................................................................................ 9
5.2 Agentes Físicos ............................................................................................................ 9
5.3 Agentes Químicos ...................................................................................................... 10
5.4 Agentes Biológicos .................................................................................................... 10
5.5 Equipamento de Proteção Individual ......................................................................... 10
5.6 Equipamento de Proteção Coletiva ............................................................................ 10
6 ATIVIDADES DA EMPRESA .................................................................................... 10
7 RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES............................................................... 11
7.1 Cabe a empresa........................................................................................................... 11
7.2 Cabem aos trabalhadores ............................................................................................ 12
7.3 São direitos dos trabalhadores .................................................................................... 12
8 DO DESENVOLVIMENTO DO PGSSMATR ............................................................ 13
8.1 Antecipação e reconhecimento dos riscos .................................................................. 13
8.2 Estabelecimentos de prioridades e metas ................................................................... 14
8.3 Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores ............................................. 16
8.4 Conceito de Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) ............................................... 16
8.5 Caracterização e determinação ................................................................................... 17
8.6 Descrição dos Grupos Homogêneos de Exposição Identificados .............................. 19
8.7 Distribuições dos Grupos Homogêneos de Exposição Identificados ......................... 19
8.8 Quantificação dos riscos............................................................................................. 19
8.9 Das medidas de controle............................................................................................. 20
8.10 Do nível de ação ....................................................................................................... 22
8.11 Do monitoramento.................................................................................................... 22
8.12 Do registro de dados ................................................................................................. 22
8.13 Da informação .......................................................................................................... 23
8.14 Das disposições finais .............................................................................................. 23
9 ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO .......................................................... 24
9.1 Parâmetros técnicos legais.......................................................................................... 24
9.2 Tempo de Exposição aos Agentes Agressivos à Saúde do Trabalhador .................... 24
9.3 Classificações do Risco .............................................................................................. 26
9.4 Probabilidade .............................................................................................................. 26
9.5 Dano ........................................................................................................................... 27
10 EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS ................................................................... 29
11 INTERPRETAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES...................................... 30
12 PRONTUÁRIO CLÍNICO INDIVIDUAL - PCI........................................................ 31
13 ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL - ASO .................................................. 31
14 O RELATÓRIO ANUAL ........................................................................................... 31
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15 CONDUTA FRENTE A EXAMES ALTERADOS ................................................... 32


16 VIGILÂNCIA DE AGRAVOS A SAÚDE ................................................................ 32
17 RESPONSABILIDADES ........................................................................................... 33
18 ARQUIVAMENTOS .................................................................................................. 33
19 RECOMENDAÇÕES ................................................................................................. 34
20 DESCRIÇÃO DOS GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO .......................... 35
21 EXPEDIENTE DE TRABALHO ............................................................................... 35
22 DISTRIBUIÇÃO DOS GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO .................... 35
23 DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES DE TRABALHO ................................................ 36
24 ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS ....................................... 37
25 MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES ............................................................. 39
26 MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS .............................................................. 41
27 AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS .......................................................................... 42
28 EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ....................................... 43
29 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS ................................................................ 44
30 EXAMES OCUPACIONAIS ...................................................................................... 44
31 CÓDIGO DE EXAMES TABELA 27 - e-SOCIAL .................................................. 45
32 PLANEJAMENTO ANUAL DAS AÇÕES DO PGSSMATR .................................. 46
33 CONCLUSÃO ............................................................................................................ 52
34 COORDENADORES E RESPONSÁVEIS PELO PGSSMATR ............................... 53
35 REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 54
36 CRÉDITOS ................................................................................................................. 55
ANEXOS .......................................................................................................................... 56
ANEXO I .......................................................................................................................... 56
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ............ 56

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1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

RAZÃO SOCIAL: LICINIO CARLOS DA COSTA

NOME FANTASIA: FAZENDA CÉU AZUL

CNPJ/CPF: 043.484.656-22

INSCRIÇÃO ESTADUAL: 13.428.364-3

ENDEREÇO: Gleba Codeara, Lotes, 159,160,161,162,163,179,180

BAIRRO: ZONA RURAL

MUNICÍPIO: CONFRESA - MT

CEP: 78.655-000
COORDENADAS
NÃO FORNECIDO
GEOGRÁFICAS:
TELEFONE: (66) 99902-4171
RESPONSÁVEL PELA
LICINIO CARLOS DA COSTA
EMPRESA:
NO DE EMPREGADOS: 01 (UM)
GRAU DE
TIPO DE ATIVIDADE: DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
RISCO:
CNAE PRINCIPAL: 0151-2/01 - CRIAÇÃO DE BOVINOS PARA CORTE 03

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO

_________________________
PL Assessoria em Seg. do Trabalho
CNPJ: 12.555.689/0001-08
Responsável pela Empresa

DIREITOS RESERVADOS: Conforme Lei n° 5.988 – Artigos 122 e 130 de 14/10/1973. É proibida
toda e qualquer reprodução deste Programa de Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente
de Trabalho Rural – PGSSMATR.

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2 INTRODUÇÃO DO PROGRAMA

O Ministério do Trabalho e Emprego aprovou a Norma Regulamentadora 31,


que trata de segurança e saúde na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração
florestal e aquicultura. O objetivo é estabelecer preceitos a serem observados na
organização e ambiente de trabalho desenvolvido no meio rural. A nova norma foi
publicada através da Portaria 86, no Diário Oficial da União, no dia 04 de março de
2005.
De acordo com a NR 31, cabe aos empregadores garantir condições
adequadas de trabalho, higiene e conforto, bem como realizar avaliações dos riscos,
analisar causas de acidentes e doenças com participação da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural (CIPATR). A norma também cria o Serviço
Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho Rural – SESTR.
A norma ainda traça regras para o uso de Agrotóxicos para a Edificação Rural,
Transportes de Trabalhadores, Equipamentos de Proteção Individual, Instalações
Sanitárias, Áreas de Vivências, Trabalhos com Animais, Transporte de Cargas, Silos,
Secadores, Máquinas e Equipamentos, Instalações Elétricas, Lavanderias,
Alojamentos, Locais para preparo de refeições, Moradias, Ferramentas, Acessos e
Vias de Circulação e Fatores Climáticos e Topográficos.

3 GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

O firme compromisso da empresa com a proteção da saúde e a segurança de


seus colaboradores, além de atender as novas determinações da NR-31, é um fator
diferencial no mercado competitivo. Um Sistema de Gestão da Saúde e Segurança
Ocupacional demonstra a determinação em proteger os seus funcionários e o meio-
ambiente de incidentes prejudiciais.

A implantação de um Sistema de Gestão ajuda a controlar a segurança


ocupacional e os riscos de segurança, e a melhorar o desempenho de sua companhia.
Cada empresa tem processos operacionais que são críticos para seus objetivos
estratégicos. O aperfeiçoamento da empresa depende de sua capacidade de
descobrir forças, fraquezas, e oportunidades de aperfeiçoamento.

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3.1 Justificativa

Com um Sistema de Gestão pode-se controlar melhor a saúde ocupacional


da organização e riscos de segurança, melhorando o desempenho no processo. Um
sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional ajuda a proteger o mais
importante ativo - os empregados.

Um Sistema de Gestão permite controlar os riscos à saúde e segurança


ocupacional, bem como melhorar o desempenho do negócio, fazendo dele um lugar
seguro para os empregados atuais e um lugar atraente para os futuros. Assegura
também de que se está cumprindo a lei. Distanciar-se dos processos habituais e
observá-los com distanciamento proporciona uma perspectiva geral que tornará os
programas de saúde e segurança ocupacionais mais fáceis de gerenciar, avaliar e
melhorar. É a primeira etapa na jornada para o aperfeiçoamento contínuo da empresa.

3.2 Um sistema de gestão permitirá:

▪ Identificar os danos e avaliar os riscos no seu ambiente de trabalho.


▪ Desenvolver métodos para eliminar perigos e riscos.
▪ Implantar medidas para avaliar aperfeiçoamentos posteriores e fortalecer
a capacidade da sua organização de cumprir objetivos estratégicos.

O sistema de gestão não diz respeito à segurança do produto ou do serviço,


mas à segurança dos funcionários contratados temporários, prestadores de serviço e
visitantes. Com um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional
sistemático e efetivo, pode-se reduzir:

▪ A quantidade de acidentes, através da prevenção e controle dos perigos


dos locais de trabalho.
▪ O risco de acidentes graves.
▪ Perdas materiais causadas por acidentes e interrupções de produção.
▪ Custos com seguros, assim como os custos por faltas dos empregados.

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4 POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

Sustentada na Filosofia Empresarial, a Política de Segurança e Saúde


Ocupacional direciona as ações da Organização para práticas modernas visando a
proteção de seus integrantes, parceiros e prestadores de serviços, buscando sempre
o aprimoramento contínuo do desempenho nas áreas de segurança e saúde
ocupacional, bem como o alcance de padrões superiores aos legislados.

4.1 Responsabilidades compartilhadas

Todo integrante tem a responsabilidade de contribuir para assegurar as


condições de segurança e saúde ocupacional para si e para os seus colegas de
trabalho. A Empresa deverá implantar em seu programa, ações educativas visando
contribuir para o desenvolvimento de atitudes prevencionista em cada integrante,
parceiro ou prestador de serviço. A Empresa deverá atuar em sintonia com as
melhores práticas de gestão, sempre orientadas para a prevenção de riscos
ocupacionais que possam comprometer a integridade das pessoas que trabalham e
dos seus visitantes.

A gestão da saúde do trabalhador deverá ser pautada em diagnósticos,


enfocando o ambiente de trabalho e outros aspectos da saúde integral das pessoas.
Por tanto, as ações deverão ser integradas com os Programas de Gestão de
Segurança e Saúde Ocupacional do Trabalho Rural.

4.2 Aprimoramentos contínuos

A gestão de segurança e saúde ocupacional da Empresa deverá estar voltada


para a melhoria contínua de suas práticas, sempre envolvendo e consultando sua
força de trabalho. Para tanto, serão observadas: a evolução da legislação, os
melhores referenciais de excelência, bem como a avaliação dos resultados da gestão,
através da análise crítica das ações de segurança e saúde ocupacional.

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4.3 Cumprimento dos objetivos e metas

O Programa de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho Rural, que


consolida os Objetivos e Metas nessa área, estabelecido com base na identificação
dos perigos e/ou riscos significativos, levando em consideração a legislação pertinente
e a busca da melhoria contínua de desempenho em segurança e saúde ocupacional.

5 DEFINIÇÕES

Considerando para fins deste trabalho riscos ambientais os agentes químicos,


físicos, biológicos, existentes nos ambientes de trabalho.

Em alguns casos significativos utilizamos também referenciar os agentes


ergonômicos e os riscos de acidentes como riscos ambientais para este efeito.

Os riscos ambientais são capazes de causar danos à saúde e à integridade


física do trabalhador devido a sua natureza, concentração, intensidade,
suscetibilidade e tempo de exposição. Os riscos ambientais ou profissionais estão
divididos em cinco grupos:

5.1 Riscos Ambientais

São aqueles proporcionados pelos agentes físicos, químicos, biológicos,


quando presentes no ambiente de trabalho, os quais, em razão de sua natureza,
intensidade, concentração e tempo de exposição podem causar danos à saúde dos
trabalhadores expostos.

5.2 Agentes Físicos

São todas as formas de energia capaz de se propagar nos ambientes e atingir


os trabalhadores, podendo causar danos à saúde ou à integridade física dos mesmos,
tais como: calor, frio, ruído, vibração, radiação ionizante, radiação não ionizante,
pressões anormais e umidade.

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5.3 Agentes Químicos

São substâncias ou produtos de origem orgânica ou mineral, natural ou


artificial, geradas e dispersas nos ambientes pelas mais variadas fontes, que podem
penetrar no organismo dos trabalhadores por inalação, absorção cutânea ou ingestão,
e causar danos à saúde e/ou integridade física dos mesmos, sob a forma de poeiras,
névoa, gases, vapores ou outras substâncias, compostas ou produtos químicos em
geral.

5.4 Agentes Biológicos

São todos os vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas ou bacilos, que


podem penetrar no organismo dos trabalhadores por meio do aparelho respiratório,
contato com a pele, trato digestivo e que podem causar danos à saúde dos
trabalhadores.

5.5 Equipamento de Proteção Individual

É todo meio ou dispositivo de uso exclusivamente pessoal, destinado a


preservar e proteger a saúde e/ou a integridade física dos trabalhadores.

5.6 Equipamento de Proteção Coletiva

Todo e qualquer equipamento utilizado para eliminar ou neutralizar os agentes


agressivos ao meio laboral, visando à preservação da saúde e/ou integridade física
dos trabalhadores.

6 ATIVIDADES DA EMPRESA

▪ As Atividades da empresa se resumem na Criação de bovinos para corte,


sendo todas as atividades da fazenda realizada por pessoas terceiradas.

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7 RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

7.1 Cabe a empresa

1) Garantir adequadas condições de trabalho, higiene e conforto, definidas


nesta Norma Regulamentadora, para todos os trabalhadores, segundo as
especificidades de cada atividade;
2) Realiza avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores
e, com base nos resultados, adotar medidas de prevenção e proteção para
garantir que todas as atividades, lugares de trabalho, máquinas,
equipamentos, ferramentas e processos produtivos sejam seguros e em
conformidade com as normas de segurança e saúde;
3) Promove melhorias nos ambientes e nas condições de trabalho, de forma
a preservar o nível de segurança e saúde dos trabalhadores;
4) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre
segurança e saúde no trabalho;
5) Analisar as possíveis causas dos acidentes e das doenças decorrentes do
trabalho, buscando prevenir e eliminar as possibilidades de novas
ocorrências;
6) Assegura a divulgação de direitos, deveres e obrigações que os
trabalhadores devam conhecer em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
7) Adota os procedimentos necessários quando da ocorrência de acidentes
e doenças do trabalho;
8) Assegura que se fornecem aos trabalhadores instruções compreensíveis
em matéria de segurança e saúde, bem como toda orientação e
supervisão necessárias ao trabalho seguro;
9) Garantir que os trabalhadores participem das discussões sobre o controle
dos riscos presentes nos ambientes de trabalho;
10) Informa aos trabalhadores:

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7.2 Cabem aos trabalhadores

1. Cumprir as determinações sobre as formas seguras de desenvolver suas


atividades, especialmente quanto às Ordens de Serviço para esse fim;
2. Adotar as medidas de proteção determinadas pelo empregador, em
conformidade com esta Norma Regulamentadoras, sob pena de constituir
ato faltoso a recusa injustificada;
3. Submeter-se aos exames médicos previstos nesta Norma
Regulamentadora;
4. Colaborar com a empresa na aplicação desta Norma Regulamentadora.

7.3 São direitos dos trabalhadores

1. Ambientes de trabalho, seguros e saudáveis, em conformidade com o


disposto nesta Norma Regulamentadora;
2. Ser consultados, sobre as medidas de prevenção que serão adotadas pelo
empregador;
3. Escolher sua representação em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
4. Quando houver motivos para considerar que exista grave e iminente risco
para sua segurança e saúde, ou de terceiros, informar imediatamente ao
seu superior hierárquico, ou diretamente ao empregador, para que sejam
tomadas as medidas de correção adequadas, interrompendo o trabalho se
necessário;
5. Receber instruções em matéria de segurança e saúde, bem como
orientação para atuar no processo de implantação das medidas de
prevenção que serão adotadas pelo empregador.

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8 DO DESENVOLVIMENTO DO PGSSMATR

O Programa de Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente de Trabalho


Rural inclui as seguintes etapas:

1) Reconhecimento e avaliação dos riscos e da exposição aos trabalhadores;


2) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
3) Monitoramento da exposição aos riscos;
4) Registros e divulgação dos dados.

A elaboração, implantação, acompanhamento e avaliação do PGSSMATR


são realizadas pelo SESTR da empresa. A antecipação envolve a análise de projetos
de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já
existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção
para sua redução ou eliminação.

8.1 Antecipação e reconhecimento dos riscos

Para efeito deste Programa consideram-se riscos ambientais os agentes


físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função
de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição, são capazes de
causar danos à saúde do trabalhador. Assim, preliminarmente foram qualificados os
“riscos” presentes no Ambiente de Trabalho, bem como os que possivelmente
poderão advir das atividades, instalações, métodos e/ou processos de trabalho.

Tais evidências encontram-se nos relatórios de Antecipação,


Reconhecimento e Avaliação de Riscos – ARAR*, em ordem de apresentação pré-
estabelecida conforme disposição dos Grupos Homogêneos de Exposição.

Cabe salientar que os agentes ambientais não citados nos relatórios ARAR
não foram considerados ocupacionalmente nocivos na empresa, devido à sua
intensidade, tempo de exposição ou até mesmo real existência no ambiente laboral.

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O reconhecimento dos riscos ambientais contém os seguintes itens:

1. A sua identificação;
2. A determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
3. A identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos
agentes no ambiente de trabalho;
4. Identificação das funções e determinação do número de trabalhadores
expostos;
5. A caracterização das atividades e do tipo de exposição;
6. A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível
comprometimento da saúde decorrente do trabalho;
7. Os possíveis danos à saúde relacionada aos riscos identificados,
disponíveis na literatura técnica;
8. A descrição das medidas de controle já existentes;

A avaliação quantitativa é realizada sempre que necessária para:

1. Comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos


identificados na etapa de reconhecimento;
2. Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
3. Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

8.2 Estabelecimentos de prioridades e metas

Este programa tem como prioridade assegurar o atendimento às exigências


impostas por órgãos regulamentadores (legislação) e políticas e boas práticas da
empresa.

Todos os agentes físicos, químicos e biológicos presentes na unidade devem


ser identificados e classificados segundo o grau de risco. Dado que alguns agentes
podem apresentar risco múltiplo, todos os riscos associados a cada agente devem ser
identificados e estabelecidas metas (ações) para que os mesmos sejam minimizados
e/ou neutralizados.

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O grau de risco associado a cada agente pode ser classificado conforme a


tabela abaixo.
NÍVEL DE
CARACTERÍSTICAS DO RISCO
EXPOSIÇÃO
A Lesão física grave e permanente, morte, danos genéticos.

B Lesão física grave, mas, possivelmente, não permanente.

C Outros efeitos que não sejam graves.

Uma vez que o grau de risco esteja identificado, o nível de exposição


associado a cada risco deve ser determinado. Para determinar este nível, o avaliador
deve considerar o número de trabalhadores expostos, a duração e frequência da
exposição. A tabela abaixo atribui um nível de exposição a cada risco.

NÍVEL DE
CARACTERÍSTICAS DA EXPOSIÇÃO
EXPOSIÇÃO
Grande número de pessoas expostas e/ou grande duração e/ou alta
1
frequência de exposição (p. ex. > 25)
Número médio de pessoas expostas e/ou duração média e/ou
2
média frequência de exposição (p. ex. 5-25)

3 Pequeno número de pessoas expostas e/ou pequena duração e/ou

Uma vez que são identificados o grau e o nível de exposição de um dado


risco, as duas identificações devem ser combinadas para que se determine a
prioridade de monitoramento. Se houver exigências legais, esta deve ser considerada
como prioridade alta. O monitoramento deve ser realizado segundo a tabela abaixo:

COMBINAÇÃO PRIORIDADE

1ª, 2ª, 3ª Prioridade Alta

1B, 2B, 1C Prioridade Média

3B, 2C, 3C Prioridade Baixa

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8.3 Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores

A inspeção para a elaboração deste documento foi realizada entre os dias 23


de Setembro de 2019. Foram visitados todos os setores da empresa, acompanharam
os levantamentos o Sr. LICINIO CARLOS DA COSTA , Proprietário da Fazenda.

Procedeu-se inicialmente o reconhecimento das áreas e dos postos de


trabalho, com a finalidade de identificar os métodos e processos laborais e suas
interações com agentes ambientais e instalações, para a perfeita caracterização do
“risco acentuado”, bem como a verificação da existência e respectivas eficácias das
medidas de controle.

Foram consideradas para esta fase a formação dos Grupos Homogêneos de


Exposição (GHE).

8.4 Conceito de Grupo Homogêneo de Exposição (GHE)

Os Grupos Homogêneos de Exposição (GHE) são os alicerces para avaliação


de exposições dos trabalhadores aos agentes ambientais nos locais de trabalho, na
forma concepcional corresponde a um grupo de trabalhadores sujeito a condições em
que ocorram idênticas probabilidades de exposição aos agentes de um determinado
local, onde a homogeneidade resulta do fato da distribuição de probabilidade de
exposição poder ser considerada a mesma para todos os membros do grupo. Isso não
implica em concluir que todos eles necessitem sofrer idênticas exposições num
mesmo dia. Como decorrência da aplicação dos fundamentos em que se baseia a
estatística como ciência, um pequeno número de amostras selecionadas
randomicamente, ou seja, aleatoriamente, pode ser utilizado para determinar as
distribuições de exposição dentro de um GHE.

Antes de analisarmos a estrutura do GHE devemos entender os verdadeiros


objetivos de sua aplicação, são eles:

➢ O que se constatar na amostragem deverá dentro de uma margem


aceitável de erro, ser válido para a média do conjunto, ou seja, para o
GHE.
➢ Utilizar os resultados obtidos na amostragem como se fossem
representativos para cada trabalhador, isoladamente.

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Portanto, é fundamental o estabelecimento de critérios que tornem a


amostragem o mais fiel retrato tanto da média da comunidade, como de cada um de
seus componentes especificamente.

No caso da aplicação do GHE realizada como rotina nos ambientes laborais,


o que se tem normalmente como objetivo, corresponde a segunda hipótese, ou seja,
procurar atribuir a cada um dos trabalhadores do grupo os resultados obtidos numa
amostragem da qual ele, provavelmente, não participou.

A validade desse procedimento, desde que se busque sempre a verdade


técnica, o que corresponde nesse caso à escolha das variáveis mais precisas
possíveis para serem utilizadas na estruturação do GHE.

8.5 Caracterização e determinação

A escolha do GHE ocorre durante a fase de estudo, quando se processam as


etapas de estabelecimento de metas e prioridades de avaliação, as variáveis que
influenciam nessa escolha são:

➢ Tipo do processo / Operação


➢ Atividades / Tarefas dos trabalhadores
➢ Agentes ambientais, fontes geradoras, trajetórias e meios de propagação
➢ Intensidade / Concentração dos agentes
➢ Identificação e número de trabalhadores
➢ Experiência dos trabalhadores
➢ Agravos à saúde dos trabalhadores
➢ Variações de clima e de horários das exposições
➢ Frequência das ocorrências
➢ Interferência de tarefas vizinhas;
➢ Dados das prováveis exposições levantados na fase de antecipação.

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Como se observa, a escolha do GHE decorre de um estudo altamente


complexo, envolvendo a análise de muitas variáveis. Conforme o critério de utilização
dessas variáveis, poderemos dar ao GHE um caráter extensivo ou restritivo, por
exemplo, se incluirmos no mesmo grupo trabalhadores expostos a diversas fontes de
ruídos em diferentes locais, estaremos ampliando o GHE, tendo com isso, resultados
menos precisos, no entanto, se admitirmos no mesmo grupo, apenas os expostos às
fontes de um só local de trabalho, estaremos restringindo o universo de amostragem,
no entanto garantiremos uma maior credibilidade aos resultados.

Portanto, pequenas alterações introduzidas na escolha da base, podem


modificar substancialmente os resultados, chegando a deturpar as conclusões.

Após a análise das variáveis presentes no ambiente de trabalho, deve ser


escolhido o parâmetro que servirá como base para estruturação do GHE,
normalmente a escolha recairá sobre um dos parâmetros a seguir:

➢ Tarefas dos Trabalhadores


➢ Agentes ambientais

Para determinação de condições de insalubridade ou atendimento a


prescrições do INSS, o parâmetro escolhido corresponde a todos os agentes
presentes no ambiente de trabalho. A utilização do resultado da amostragem como
representativo à exposição de cada trabalhador individualmente, será tão mais correta
quanto mais a amostragem procurar ser restrita a:

➢ Fontes geradoras com Intensidade / Concentrações similares


➢ Locais de trabalho com características comuns
➢ Atividades desenvolvidas com exposições ambientais similares (Ruído,
Calor, Tx de Metabolismo, Vibração, Umidade, Poeiras, Fumos,
Hidrocarbonetos, etc.).
➢ Turnos de trabalho semelhantes

No sentido de buscar esclarecer essas interrogações, procuramos nos valer


de informações técnicas mais consistentes retiradas de literaturas especializadas, tal

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como o livro “A Strategy for Occupational Exposure Assesment:” da American


Industrial Hygiene Association (AIHA).

Em decorrência do exposto acima, podemos concluir que o GHE pode ser


entendido como: “Trabalhadores engajados em atividades semelhantes pelo mesmo
período de tempo, em turnos de trabalho similares, nos mesmos locais de trabalho e
expostos aos mesmos agentes de risco, independente de seu registro”.

8.6 Descrição dos Grupos Homogêneos de Exposição Identificados

Foram analisadas as atividades desenvolvidas em cada setor, sendo


formados Grupos Homogêneos de Exposição (GHE), que representam os
trabalhadores/cargos que estão expostos a riscos similares, encontram-se no item 20
deste PGSSMATR a descrição sucinta para cada um desses grupos identificados.

8.7 Distribuições dos Grupos Homogêneos de Exposição Identificados

Encontram-se no item 21 deste PGSSMATR, os funcionários distribuídos nos


GHE em estudo para este trabalho.

8.8 Quantificação dos riscos

Nesta etapa, que atingiu os mais diversos horários, devido à necessidade de


se cobrir ciclos completos de trabalho, fez-se minucioso estudo de todos os processos
existentes em cada área ou posto de trabalho, identificando assim as exposições a
agentes ambientais com necessidade de quantificação através de equipamentos
tecnologicamente próprios às avaliações dos riscos. A qualificação quanto à
necessidade de quantificação dos agentes físicos deu-se através de literatura técnica
conhecida e experiência profissional dos elaboradores deste trabalho.

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8.9 Das medidas de controle

Deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a


eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situações:

▪ Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;


▪ Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;
▪ Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos
trabalhadores excedem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na
ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados
pela ACGIH – “American Conference of Governmental Industrial
Hygienists”, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação
coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-
legais estabelecidos;
▪ Quando, através do controle médico da saúde, fica caracterizado o nexo
causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação
de trabalho a que eles ficam expostos.

O estudo, desenvolvimento e a implantação de medidas de proteção coletivas


obedecem a seguinte hierarquia:

A. Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes


prejudiciais à saúde;
B. Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no
ambiente de trabalho;
C. Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no
ambiente de trabalho.

A implantação de medidas de caráter coletivo é acompanhada de treinamento


dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de
informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.

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Quando comprovado a inviabilidade técnica da adoção de medidas de


proteção coletiva, ou quando estas não são suficientes ou encontra-se em fase de
estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou
emergencial, são adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:

▪ Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho.


▪ Utilização de equipamento proteção individual - EPI.

A utilização de EPI no âmbito do programa considera as Normas Legais e


Administrativas em vigor e envolver, no mínimo:

▪ Seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está


exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária
para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliação do trabalhador usuário;
▪ Programa de treinamento dos trabalhadores quanto a sua correta
utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece;
▪ Estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o
fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a
manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de
proteção originalmente estabelecidas;
▪ Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a
respectiva identificação dos EPI’s utilizados para os riscos ambientais.

O PGSSMATR estabelece critérios e mecanismos de avaliação da eficácia


das medidas de proteção implantadas considerando os dados obtidos nas avaliações
realizadas e no controle médico da saúde. Isso pode ser visto no Relatório Anual do
SESTR.

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8.10 Do nível de ação

Para os fins deste programa, considera-se nível de ação o valor acima do qual
devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que
as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações
incluem o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o
controle médico.

São objetos de controle sistemático as situações que apresentem exposição


ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:

▪ Para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional


considerados;
▪ Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50 %), conforme critério
estabelecido na NR-15, Anexo n.º 1 item 6.

8.11 Do monitoramento

Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de


controle, deve-se realizar avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado
risco, visando à introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que
necessário.

8.12 Do registro de dados

Deve-se manter registro de dados, estruturado de forma a constituir um


histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PGSSMATR. Devem ser
realizados relatórios periódicos dos resultados da área de Segurança e Saúde no
Trabalho, bem como registros diários de atendimentos e procedimentos; registros
estatísticos mensais e anuais.

Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos. O registro


de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.

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8.13 Da informação

Os trabalhadores interessados têm o direito de apresentar propostas e


receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos
ambientais identificados na execução do PGSSMATR.

A empresa informa os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre


os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios
disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

8.14 Das disposições finais

Sempre que vários existirem outras empresas realizando simultaneamente


atividades no mesmo local de trabalho, estas devem executar ações integradas para
aplicar as medidas previstas no PGSSMATR visando a proteção de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados.

O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de


trabalho e dos riscos ambientais presentes, são considerados para fins de
planejamento e execução do PGSSMATR em todas as suas fases.

A empresa garante que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de


trabalho, que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais
trabalhadores, os mesmos podem interromper de imediato as suas atividades,
comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.

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9 ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

9.1 Parâmetros técnicos legais

Os procedimentos seguidos na inspeção e as técnicas de medição de análise


que são aventadas estão embasadas, no dispositivo legal vigente, isto é; Norma
Regulamentadora NR-15, através dos Anexos de números 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11,
12, 13 e 14, bem como, assentados em normas de procedimentos preconizadas por
Instituições de renome que tratam do assunto, tais como a Fundação Jorge Duprat
Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO), através da
NHO-01 e NHO-06, além claro da “American Conference Governamental Industrial
Hygienists” (ACGIH).

9.2 Tempo de Exposição aos Agentes Agressivos à Saúde do Trabalhador

Devidamente registrados nos quadros de Análise das Exposições aos


Agentes Ambientais por “função-atividade”, tendo sido adotados conforme conceitos
consagrados por profissionais de renome no campo da Engenharia de Segurança do
Trabalho, além do que estabelece a Portaria 3.311, emanada no Ministério do
Trabalho, como se segue:

“4.4 - do tempo de exposição ao risco - ..., se o trabalhador ficar exposto durante 5


minutos, por exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se repete por 5 ou 6
vezes durante a jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30
min/dia (6,25%), o que traduz a eventualidade do fenômeno. Se, entretanto, ele se
expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa
a exposição total a contar com 300 a 400 min/dia de trabalho (83,33%), o que
caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se processa durante
quase todo ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz-se que a exposição é de
natureza continua.”

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Dessa forma podemos concluir que:

➢ Exposição Eventual: caracterizada quando a exposição média a um


determinado agente químico for inferior a 6,25% da jornada de trabalho;

➢ Exposição Intermitente: caracterizada quando a exposição média a um


determinado agente químico for superior a 6, 5% e inferior a 83,33% da
jornada de trabalho;

➢ Exposição Continua: caracterizada quando a exposição média a um


determinado agente químico for superior a 83,33% da jornada de
trabalho;

1. A frequência de tempo classificada como Eventual, Intermitente e


Contínua, serve apenas para identificar os tempos gastos pelos
trabalhadores nos variados processos produtivos dentro de cada Grupo
Homogêneo de Exposição (GHE). De acordo com esses períodos, pode-
se realizar a quantificação dos agentes de forma mais criteriosa, como
por exemplo: a vibração e químicos, porém, essas atividades são diárias
e indissociáveis da função, exceto quando dentro do risco é feita alguma
observação especial.

2. O agente físico ruído é classificado como contínuo, visto que não cessa
durante todo o expediente de trabalho. A dosimetria nesse caso, é
responsável por mensurar a intensidade do agente e as medidas
necessária à sua neutralização, caso se faça necessário.

3. Quanto a exposição a radiação não ionizante e agentes biológicos, estão


sendo levadas em consideração apenas as constantes na NR-15 anexos
nº7 e nº14.

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9.3 Classificações do Risco

A classificação do risco permite estabelecer níveis em um quadro geral de


valorização do risco, o que assume uma grande importância, em face da necessidade
de planificar a prevenção, conforme é preconizado na legislação.

O quadro a seguir, nos mostra um método simples para estimar os níveis de


risco, de acordo com a sua probabilidade estimada e as consequências esperadas,
pela materialização do risco.

Os níveis de risco indicados no quadro (Trivial, Tolerável, Moderado,


Substancial e Intolerável), formam a base para a tomada de decisão sobre se há
necessidade de melhorar os meios de controle existentes, ou de implementar novos
meios, bem como dimensionar as ações necessárias.

AVALIAÇÃO DE RISCO

DANO
PROBABILIDADE
MARGINAL (1) CRÍTICO (2) CATASTRÓFICO (3)

BAIXO (1) TRIVIAL (1) TOLERÁVEL (2) MODERADO (3)

MÉDIO (2) TOLERÁVEL (2) MODERADO (3) SUBSTANCIAL (6)

ALTO (3) MODERADO (3) SUBSTANCIAL (6) INTOLERÁVEL (9)

9.4 Probabilidade

Para agentes Físicos, Químicos e Biológicos a probabilidade será


avaliada pela concentração/ intensidade do perigo (sem levar em
consideração fatores de atenuação), ou seja:

(1) Até 50% da Dose – Classe Baixa

(2) De 50% a 100% da Dose ou Qualitativo exceto agentes químicos – Classe


Média

(3) Acima de 100% da Dose – Classe Alta

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Para contato com agentes químicos considerar:

(1) Classe Baixa: o produto manuseado não enseja a contaminação cutânea;

(2) Classe Média: o produto manuseado enseja a contaminação cutânea, no


entanto, o profissional utiliza-se dos EPIs adequados;

(3) Classe Alta: o produto manuseado enseja a contaminação cutânea e não


há uso dos EPIs, ou os aspectos legais estão irregulares (Controle da vida
útil, Controle pelo PGSSMATR, etc.);

Para atividades que envolvem riscos de acidentes, considerar:

(1) Classe Baixa: se a atividade for exercida eventualmente; se exercida


diariamente até 30% da jornada de trabalho;

(2) Classe Média: se a atividade for exercida diariamente, entre 30% e 50%
da jornada de trabalho.

(3) Classe Alta: se a atividade for exercida diariamente, mais que 50% da
jornada de trabalho;

9.5 Dano

A severidade do dano deverá ser classificada conforme tabela abaixo:

CLASSE SEVERIDADE DO DANO/LESÃO

Ferimentos, contusões, pequenas queimaduras, irritação dos olhos e


(1) mucosas do nariz e boca, torções, inflamação da articulação,
lombalgia, queimadura ocular de 1º grau, corpo estranho no olho.
Congelamento, desidratação, insolação e intermação.
MARGINAL Desconforto térmico, fadiga física, stress físico e/ou psíquico,
irritabilidade, desconforto visual.

(2) Redução da capacidade auditiva, dermatoses e doenças


respiratórias.
Intoxicação, fraturas, queimaduras de 2º grau, lombalgia II,
CRÍTICA queimadura ocular e ferimento ocular.

(3) Amputações, grandes fraturas, envenenamentos, lesões múltiplas,


queimaduras pós-explosão, asfixia, intoxicações agudas.
CATASTRÓFICA Doenças infectocontagiosas e câncer ocupacional.

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Observação:

Na classificação da severidade, avaliar o dano ou lesão à saúde sem


considerar o controle existente.

O quadro a seguir, nos mostra um critério possível de definição de referenciais


para a tomada de decisão. Este quadro nos indica também, os esforços necessários
para o controle dos riscos e a urgência com que devem ser adotadas as medidas de
controle.

CLASSE CONTROLE DE RISCO

TRIVIAL (1) Não requer medidas específicas

Não é necessário melhorar a ação preventiva. No entanto, devem ser


consideradas soluções mais rentáveis ou melhorias que não
TOLERÁVEL (2) impliquem uma carga econômica importante. É necessário recorrer a
avaliações periódicas, de modo a assegurar a eficácia das medidas
de controle.

Devem fazer-se esforços para reduzir o risco. As medidas para


MODERADO (3)
reduzir o risco devem ser implementadas num período determinado.

Quando o risco estiver associado a consequências extremamente


danosas, será necessária uma ação posterior, para estabelecer, com
MODERADO (4)
mais precisão, a probabilidade de dano, como base para determinar
a necessidade de melhoria das medidas de controle.

O trabalho não deve ser iniciado até que se tenha reduzido o risco.
Podem ser necessários recursos consideráveis para se controlar o
SUBSTANCIAL (6) risco. Quando o risco corresponder a um trabalho que está a ser
realizado, devem tomar-se medidas de proteção de modo a contornar
o problema, num tempo inferior ao dos riscos moderados.

Não se deve iniciar ou continuar o trabalho, até que se tenha reduzido


INTOLERÁVEL (9) o risco. Se não for possível reduzir o risco, mesmo utilizando recursos
ilimitados, o trabalho deve ser proibido.

Como se pode verificar, com a obtenção do valor do risco, através do


cruzamento de dados entre a probabilidade de ocorrência e o potencial de dano e
comparando-o com as medidas existentes no ambiente de trabalho, emite-se um juízo
sobre a necessidade de tomada de decisões nas ações que deverão ser implantadas
pela empresa.

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10 EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS

Deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos.

➢ Admissional
➢ Periódico
➢ Retorno ao Trabalho
➢ Mudança de Função
➢ Demissional

Os exames acima compreendem: avaliação clínica, abrangendo anamnese


ocupacional e exame clínico físico e mental; exames complementares, realizados de
acordo com o especificado na NR7 e seus anexos. Os dados obtidos nos exames
médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as
medidas aplicadas serão registradas em prontuário clínico individual – PCI, sob
responsabilidade do Médico Coordenador do Programa, e serão mantidos em arquivo
pelo período de 20 (vinte) anos após o desligamento do trabalhador.

➢ Admissional – Realizado antes de o candidato assumir suas atividades,


como previsto no item 7.4.3.1 da NR-7.

➢ Periódico – Realizado para todos da Fazenda Céu Azuk, enquadrados nas


seguintes situações:

Semestralmente: para todos os colaboradores que exercem atividades e


operações insalubres.

Bienalmente: para os colaboradores que se encontram na faixa etária abaixo


de 18 anos e a acima de 45 anos.

Anualmente: para os colaboradores que se encontram na faixa etária de 18 a


45 anos.

Esta periodicidade poderá ser reduzida, a critério do médico coordenador, ou


se notificado pelo Médico Agente de Inspeção do Trabalho, ou ainda, conforme o
previsto na NR-7 (7.4.3.2.a-1).

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➢ Retorno ao Trabalho – Realizado obrigatoriamente no primeiro dia útil da


volta do colaborador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias,
por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto,
conforme previsto no item 7.4.3.3 da NR-7.

➢ Mudança de Função – Realizado obrigatoriamente antes de o colaborador


sofrer mudança de toda ou qualquer atividade que implique na exposição do
mesmo a riscos diferentes daquele a que estava exposto anteriormente,
conforme o previsto no item 7.4.3.4 da NR-7.

➢ Demissional – Realizado obrigatoriamente até a data da rescisão


contratual do colaborador, conforme previsto no item 7.4.3.5 da NR-7.

Outros exames poderão ser solicitados, de acordo com a área/tempo de


exposição a agentes agressivos ou por indicação clínica.

11 INTERPRETAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES

Roteiro de exames:

➢ Admissional – Exame físico, anamnese e solicitação de exames


complementares, quando necessário.
➢ Periódico - Exame físico, anamnese e solicitação de exames
complementares, quando necessário.
➢ Demissional - Exame físico, anamnese e solicitação de exames
complementares, quando necessário.
➢ Retorno ao Trabalho - Exame físico, anamnese, avaliação de exames
externos e solicitação de exames complementares, quando necessário.
➢ Mudança de função - Exame físico, anamnese e solicitação de exames
complementares, quando necessário.

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12 PRONTUÁRIO CLÍNICO INDIVIDUAL - PCI

Os dados obtidos nos exames médicos incluindo avaliação clínica, exames


complementares, e outros, serão registrados em ficha médica individual que ficará
sob a responsabilidade da administração da empresa.

A ficha médica será arquivada por período de 20 (vinte) anos após o


desligamento do trabalhador da empresa. Nela constará todos os exames
ocupacionais que por ventura o trabalhador realizou.

13 ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL - ASO

Para cada exame médico do programa deverá ser emitido o Atestado de


Saúde Ocupacional – ASO em duas vias (item 7.4.4 da NR 7).

A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do funcionário, e


a segunda via será entregue ao mesmo, mediante recibo na primeira via.

O ASO será constituído pelos seguintes itens:

➢ Nome completo do trabalhador, número do registro de identidade (CTPS


ou RG) e sua função;
➢ Os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência deles;
➢ Identificação dos exames complementares e a data em que foram
realizados;
➢ Definição de Apto ou Inapto para a função específica que o trabalhador
vai exercer, exerce ou exerceu;
➢ Nome do médico coordenador e carimbo contendo CRM.

14 O RELATÓRIO ANUAL

O Relatório Anual deverá discriminar, por setores da Empresa, o número e a


natureza dos exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames
complementares, estatísticas de resultados considerados anormais, assim como o
planejamento para o próximo ano.

O relatório anual deverá ser apresentado e discutido em reunião da CIPA, de


acordo com a NR-7 item 7.4.6.2, sendo sua cópia anexada ao livro de atas daquela
comissão.
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15 CONDUTA FRENTE A EXAMES ALTERADOS

As condutas a serem tomadas frente as alterações que possam vir a


prejudicar a saúde do trabalhador são as seguintes:

➢ Sendo verificada apenas exposição excessiva ao risco, mesmo


assintomática ou sem sinal clínico, deverá o trabalhador ser afastado do local
de trabalho, ou do risco, até que seja normalizado o indicador biológico de
exposição e as medidas de controle nos ambientes de trabalho tenham sido
adotadas;
➢ Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças ocupacionais,
através de exames médicos ou complementares, caberá ao médico
coordenador:
➢ Solicitar a empresa a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho
(CAT);
➢ Indicar quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao
risco, ou do trabalho;
➢ Encaminhar o trabalhador à Previdência Social, para estabelecimento de
nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária
em relação ao trabalho;
➢ Orientar o empregador para a adoção de medidas de controle no ambiente
de trabalho.

16 VIGILÂNCIA DE AGRAVOS A SAÚDE

De natureza ocupacional (legal)


A vigilância dos agravos à saúde, de natureza ocupacional, será realizada
através dos exames médicos (laboratoriais, provas funcionais, e outros) determinados
em função de agentes de risco ocupacional a que estão expostos a cada cargo/função
da Fazenda Céu Azul.
O Item 30 deste PGSSMATR descreve também os exames médicos
(laboratoriais, provas funcionais e outros) obrigatórios, segundo os critérios
determinados pela NR-7, da Portaria 3.214/78, do MTE, e sua periodicidade.

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17 RESPONSABILIDADES

Fazenda Céu Azul:


➢ Garantir a elaboração do PGSSMATR;
➢ Realizar as avaliações médicas de saúde ocupacional;
➢ Garantir a implementação do PGSSMATR e zelar pela sua eficácia;
➢ Encaminhar os trabalhadores nas datas previstas para exames médicos
previamente agenciados;

Colaboradores da Fazenda Céu Azul:


➢ Comparecer aos exames previamente agendados;
➢ Participar das atividades previstas para o PGSSMATR;

Médico coordenador ou examinador:


➢ Indicar os Exames médicos necessários para cada função;
➢ Realizar exames médicos previstos neste programa, ou encarregar os
mesmos ao profissional médico familiarizado com os princípios da patologia
ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de
trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa
a ser examinado;
➢ Encarregar dos exames complementares previstos nos itens e quadros
deste programa, profissionais e/ou entidades devidamente capacitados,
equipados e qualificados.

18 ARQUIVAMENTOS

O Atestado de Saúde Ocupacional – ASO será emitido pelo médico de


atendimento em duas vias, a primeira via será entregue ao colaborador e a segunda
via deverá ficar arquivada no local de trabalho à disposição da fiscalização.
O relatório anual deverá ser arquivado no local de trabalho de modo a
proporcionar imediato acesso por parte da fiscalização.
Os prontuários médicos ficarão arquivados sob a responsabilidade do Médico
Coordenador. Os prontuários deverão ser arquivados por período mínimo de vinte
anos após o desligamento do trabalhador.
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19 RECOMENDAÇÕES

Os exames clínicos e periódicos deverão ser repetidos a cada ano.


Toda funcionaria grávida deverá ser afastada dos setores considerados
insalubres.
Este Programa deverá ser atualizado sempre que houver alterações na
legislação vigente, através de Portarias do Ministério do Trabalho – Secretaria e
Saúde do Trabalho.
Caso haja mudanças do coordenador, o sucessor deverá responder pela
manutenção do programa, bem como transferir os arquivos para o sucessor.
Este programa deverá estar á disposição do Agente de Inspeção do trabalho
do Ministério do Trabalho quando solicitado.
Para que sejam dados os primeiros socorros de possíveis vitimas a acidentes
devera estar em prontidão e em local de fácil acesso quite de primeiros socorros,
sempre tendo um colaborador ou mais por frente de trabalho capacitado para tal
procedimento.
A validade deste programa é por um ano a partir da data de sua elaboração,
obedecendo às modificações e trabalho da empresa.
Os registros deverão ser mantidos por período de 20 anos após o
desligamento do trabalhador.
Após um ano de implantação do programa, deverá ser elaborado o Relatório
Anual, e feito o planejamento para o próximo ano, levando em consideração o relatório
supracitado.

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20 DESCRIÇÃO DOS GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO

FUNÇÕES DESCRIÇÃO

Organizam e preparam o local de trabalho na obra; constroem fundações e estruturas de alvenaria. Aplicam revestimentos e
PEDREIRO
contrapisos.

21 EXPEDIENTE DE TRABALHO

EXPEDIENTE DE TRABALHO
HORÁRIO
JORNADA DE TRABALHO INTERVALO PARA ALMOÇO HORÁRIO DE SAÍDA
DE ENTRADA

PEDREIRO 07h00min às 11h30min 11h30min as 13h00min 13h00min às 17h00min

22 DISTRIBUIÇÃO DOS GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO

NÚMERO DE IDADE ENTRE ACIMA DE 45


GHER FUNÇÕES ANALISADAS
FUNCIONÁRIOS 18 E 45 ANOS ANOS
01
PEDREIRO 01 - -
MANUTENÇÃO
RESUMO GERAL DO GHER
NÚMERO DE IDADE ENTRE ACIMA DE 45
TOTAL DE FUNCIONÁRIOS FUNCIONÁRIOS 18 E 45 ANOS ANOS
NA DATA DOS LEVANTAMENTOS
01 - -

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23 DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES DE TRABALHO

EMPRESA: LICINIO CARLOS DA COSTA – FAZENDA CÉU AZUL

ILUMINAÇÃO VENTILAÇÃO
TIPO DE
SETOR ÁREA PÉ DIREITO COBERTURA PISO
CONSTRUÇÃO
NATURAL ARTIFICIAL NATURAL ARTIFICIAL

Aproximadamente Aproximadamente Telhas de Concreto Por suas portas e Lâmpadas Por suas Portas e
Depósito de Sal Alvenaria N/A
120 m² 3,00 m fibrocimento desempenado Janelas Fluorescentes Janelas

Aproximadamente Aproximadamente Por suas aberturasd Por suas aberturas


Barracão de Máquinas Estrutura Metáçica Telhas de Zinco Terra Meio ambiente N/A
300 m² 3,80 m laterais laterais

Aproximadamente
Pecuária Céu Aberto Céu AbertoQPasto Céu Aberto Grama/capim Céu Aberto N/A Meio Ambiente N/A
1.500 ha

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24 ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS

ARAR – ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DE RISCOS

GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO (GHE)


SETOR: MANUTENÇÃO

FUNÇÕES: PEDREIRO
RISCO RECONHECIDO APÓS
NÍVEL DE LIMITE DE AVALIAÇÃO
AÇÃO TOLERÂNCIA
AGENTE FONTE MEIO DE CONCENTRAÇÃO EPC EPI TIPO DE MEDIDAS DE CONTROLE
AMBIENTAL GERADORA PROPAGAÇÃO INTENSIDADE EFICAZ EFICAZ EXPOSIÇÃO QUALITATIVA QUANTITATIVA
NR-09 NR-15
Botina de segurança C/B PVC
Acidente Luva Multitato
No processo de
Choque mecânico Contato N/A N/A N/A N/A SIM Intermitente Sim Não
trabalho Óculos de proteção
05.01.004
Perneira de segurança
No trabalho realizado
Trabalho com Cinto de Segurança Modelo
em coberturas e locais Meio de
diferença de nível N/A N/A N/A N/A SIM Eventual Sim Não
acima de Trabalho paraquedista
05.01.002
2,00 m
Treinamento de Postura ba
Exigência de posturas realização das Tarefas
Ergonômico incômodas ou pouco Meio de
N/A N/A N/A N/A N/A Intermitente Utilização de Carrinho p/ Sim Não
04.01.001 confortáveis por longos Trabalho
transporte de material e
períodos
ferramentas
Acidentes No processo de
Animais trabalho realizado em N/A N/A Habitual Perneira longa até o joelho N/A Não
Contato N/A N/A N/A
Peçonhentos locais com acumulo de
05.01.012 materiais
Luvas Nitrílica
Outros Respirador Descartável PFF2-
Emprego de
(Químico) N/A N/A N/A SIM SIM Eventual Sim Não
Cimento e Cal Contato VO
02.01.999
Botas de PVC
Radiação No processo de Creme protetor solar
ultravioleta trabalho realizado em Raios UVA N/A N/A N/A N/A Sim Intermitente Camisa manga longa Sim Não
01.01.010 céu aberto boné árabe ou chapéu

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ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DAS NR-06 E NR-09 DO MTE PELOS EPI INFORMADOS SIM NÃO
Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter administrativo ou de organização do trabalho, optando-se pelo EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou
interinidade, ou ainda em caráter complementar ou emergencial.
X -
Foram observadas as condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo. X -
Foi observado o prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação-CA do MTE. X -
Foi observada a periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em época própria. X -
Foi observada a higienização. X -

_____________________________________________________________________
RESPONSÁVEL PELA A EMPRESA

INTERPRETAÇÃO, ANÁLISE E CONCLUSÃO DOS RESULTADOS

De acordo com avaliações qualitativas e quantitativas realizadas nos ambientes de trabalho recomenda-se adoção das medidas constantes nos itens 14, 15 e 16 deste PGSSMATR.

Legenda: NA – Não Aplicável

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25 MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES

MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS

EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA CONTROLES ADMINISTRATIVOS

CALÇADO IMPERMEÁVEL BOTA PVC - CA (37154, 26629, 3535,


20614, 15026, 15475, 14721).

CAPUZ OU BONÉ ÁRABE - CA (31442)

ÓCULOS DE SEGURANÇA - CA (11268, 19176, 17038, 15684,


19176, 20406, 12572, 18082, 12921).
▪ PROTEÇÃO DE CIRCUITOS E EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS;
PROTETOR AURICULAR CONCHA - CA (29702, 14235, 7166).

▪ SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA; ➢ MONITORAMENTO PERIÓDICO DA EXPOSIÇÃO.


PROTETOR AURICULAR PLUG - CA (18189, 5745, 5674, 13027,
9584,10666).
➢ PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA (PCA).
▪ PROTEÇÃO FIXA NAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS;
LUVA DE VAQUETA - CA (14148, 6544, 11872).
➢ TREINAMENTOS ESPECÍFICOS DE ACORDO COM AS
▪ CORRIMÃO DE ESCADAS E PLATAFORMAS;
LUVAS PU (MULTITATO) – CA (30.916) ATIVIDADES;
▪ KIT DE PRIMEIROS SOCORROS;
CALÇADO COM BIQUEIRA DE PVC - CA (11972, 30257, 28498,
33765, 9018, 28491, 17137, 29388, 14721, 15133, 9146).
▪ ESCADAS DE ACESSO;

PERNEIRA - CA (13334).

RESPIRADOR PFF-2 - CA (10578, 39051, 10579),

CINTO DE SEGURANÇA MODELO PARAQUEDISTA – CA


35509

PROVÁVEIS REPERCUSSÕES À SAÚDE

▪ CALOR: PROVENIENTE DO PROCESSO DE TRABALHO: INTERMAÇÃO, CÂIMBRAS MUSCULARES, DESIDRATAÇÃO E HIPONATREMIA DO ESFORÇO;

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▪ RUÍDO: PROVENIENTE DO PROCESSO DE TRABALHO: PERDA AUDITIVA INDUZIDA PELO RUÍDO;

➢ POEIRAS NÃO REGULAMENTADAS DE OUTRAS FORMAS – RESPIRÁVEL E TOTAL: IRRITAÇÕES NAS VIAS RESPIRATÓRIAS E DOENÇAS PULMONARES;

POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE

➢ Calor: Proveniente do processo de trabalho: Intermação, câimbras musculares, desidratação e hiponatremia do esforço;

➢ Coleta de lixo: Microorganismos em geral;

➢ Inflamáveis: Proveniente do processo de descarga e abastecimento das empilhadeiras: Queimaduras, ferimentos, traumatismos;

➢ Máquinas e equipamentos: Proveniente do processo de operação: Quedas no nível e de nível, ferimentos, traumatismos;

➢ Outros: Emprego de defensivos agrícolas: Envenenamentos, intoxicações, irritações, queimaduras;

➢ Poeira total e respirável: Proveniente do processo de trabalho: Irritações nas vias respiratórias e doenças pulmonares;

➢ Probabilidade de incêndio ou explosão: Proveniente do processo de operação da caldeira: Queimaduras, ferimentos, traumatismos;

➢ Produtos Químicos: Proveniente do processo de manutenção e lubrificação de máquinas e equipamentos: Dermatites de contato, doenças na pele;

➢ Radiação não ionizante: Proveniente do processo de trabalho da caldeira: Doenças na pele;

➢ Ruído: Proveniente do processo de trabalho: Perda auditiva induzida pelo ruído;

➢ Risco de Morte: Proveniente de trabalho em Altura e espaço confinado

➢ Vibração: Proveniente do processo de trabalho: Perda de equilíbrio, labirintite, lentidão de reflexos, visão turva, alteração no sistema cardíaco;

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26 MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS

MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS


▪ Manter as medidas de controle existentes;

▪ Realização de treinamentos de integração de segurança e treinamentos específicos de acordo com cada função;

▪ Informar os trabalhadores sobre os riscos provenientes do seu ambiente de trabalho através de ordens de serviço geral e específicas por função de acordo com a lei 6.514 e NR-1;

▪ Manter o controle médico incluindo os exames clínicos e complementares aplicáveis à exposição no PGSSMATR;

▪ Manter o Programa de Proteção Respiratória conforme determinado pela Fundacentro e aprovado pela Instrução Normativa SSST/MTB nº 1;

▪ Adoção de medidas administrativas para controle de áreas de risco.

▪ Realizar o monitoramento da exposição de forma periódica;

▪ Implantar medidas de proteção coletiva de forma a eliminar ou minimizar os riscos existentes;

▪ Na impossibilidade de implementar medidas de proteção coletiva, deverá ser emitido um documento para comprovar a sua inviabilidade técnica, a fim de atender ao item 9.3.5.4 da NR 09;

▪ Sendo comprovada a inviabilidade técnica de implementação de medidas de proteção coletiva, introduzir medidas de controle seguindo a seguinte hierarquia:
• 1º Medidas de controle administrativas
• 2º O uso de EPI

▪ Manter o uso efetivo de EPIs;

▪ Realizar a substituição dos EPIs quando necessário e conforme orientações do fabricante;

▪ Realizar o registro de entrega dos EPIs em fichas de controle individual;

▪ Realizar treinamento sobre uso, conservação e guarda dos EPIs;

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27 AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS

AVALIAÇÕES DE RISCOS FÍSICOS /RUÍDO - PONTUAL


LOCAL DE AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DOSE ACUMULADA ATENUAÇÃO DO EPI NR-9 LT NR-15
NÍVEL DE
SETOR DATA TEMPO % DOSE LAVG NRR SF ANEXO 1
AÇÃO
MANUTENÇÃO
PEDREIRO
23/09/2019 N/A - 78,7 N/A 80dB (A) 85 dB (A)

AVALIAÇÕES DE RISCOS FÍSICOS / CALOR


SERINGAL
LT NR-15
TIPO DE SECO ÚMIDO GLOBO IBUTG IBUTG
LOCAL DE AVALIAÇÃO DATA ANEXO Nº 3
AVALIAÇÃO Tbs Tbn Tg OBTIDO MÉDIO
QUADRO Nº 1

MANUTENÇÃO
CAMPO
23/09/2019 Local de trabalho N/A 23.0 26,2 25,00 24,60 26,08 a 28,00

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28 EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


USO DE ACORDO COM A NECESSIDADE DE CADA ATIVIDADE

SETOR: MANUTENÇÃO

FUNÇÃO: PEDREIRO

IDENTIFICAÇÃO DOS EPI ESPECIFICAÇÕES EPI EFICAZ


Capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica; Capuz ou boné árabe Sim

Óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta; Óculos escuros Sim

Protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo; Tipo plug Sim

Peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias; Mascara descartável Sim

Luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes; Luva de vaqueta Sim

Luvas para proteção das mãos contra agentes químicos; Luva de látex ou nitrílica Sim

Calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos; Calçado com biqueira de PVC Sim

Calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água; Bota de PVC impermeável Sim

Perneira para proteção da perna contra ataque de animais peçonhentos; Perneira de Bidim com ou sem velcro Sim

Cinto de Segurança para trabalho acima de 2,00 m Cinto de Segurança modelo Paraquedista Sim

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29 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

INTERPRETAÇÃO, ANÁLISE E CONCLUSÃO DOS RESULTADOS

De acordo com avaliações qualitativas e quantitativas realizadas nos ambientes de trabalho recomenda-se adoção das medidas constantes nos itens 14, 15 e 16 deste PGSSMATR.

Legenda: NA – Não Aplicável

30 EXAMES OCUPACIONAIS

INDICACÃO DE EXAMES – JULIANO CUNHA DE ASSUNÇÃO PINTO – FAZENDA CÉU AZUL

S-2220 MONITORAMENTO DA SAÚDE DO TRABALHADOR


DE ACORDO COM A TABELA 27 e-SOCIAL

PERIÓDICO PERIÓDICO PERIÓDICO RETORNO AO MUDANÇA DE


GHE RISCOS ADMISSIONAL DEMISSIONAL
SEMESTRAL ANUAL BIENAL TRABALHO FUNÇÃO

Exame Clínico Exame Clínico


Ocupacional Exame Clínico Ocupacional
Exame Clínico
(0295) Ocupacional (0295)
Ruídos Ocupacional
(0295)
Exame Clínico (0295) Exame Clínico
Audiometria Audiometria
Calor Ocupacional Ocupacional
(0281) Audiometria Exame Clínico (0281)
MANUTENÇÃO (0295) (0295)
(0281) Ocupacional
(PEDREIRO) Máquinas e Raios-X de coluna
Hemograma (0295) Hemograma
equipamentos Audiometria lombar AP/Perfil Audiometria
(0693) Hemograma (0693)
(0281) (1075) (0281
(0693)
Radiação não ionizante
Raios-X de coluna Raios-X de coluna
lombar AP/Perfil lombar AP/Perfil
(1075) (1075)

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31 CÓDIGO DE EXAMES TABELA 27 - e-SOCIAL

EXAMES CÓDIGOS
HEMOGRAMA 0693
GLICEMIA 0658
TGO 1204
TGP 1205
CREATININA 0456
EPF 0974
EAS (ROTINA DE URINA) 1098
VDRL 1123
ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL (EXAME CLINICO) 0295
AUDIOMETRIA 0281
ESPIROMETRIA 0562
ELETROENCEFALOGRAMA (EEG) 0536
ELETROCARDIOGRAMA (ECG) 0530
RX DE COLUNA LOMBAR AP/PERFIL 1075
RAIO-X DE TÓRAX AP OIT 1078
ACUIDADE VISUAL 0296
BRUCELA IgM 0337

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32 PLANEJAMENTO ANUAL DAS AÇÕES DO PGSSMATR

TÁTICA PLANO DE AÇÃO CRONOGRAMA


J F M A M J J A S O N D
X X X X X X X X X X X X

Setor: Geral

Promover palestras de integração aos funcionários recém- Responsável: Responsável pelo PGSSMATR
admitidos sobre os principais riscos das tarefas que irá realizar
os métodos seguros para trabalhar, os EPI’s obrigatórios, como Realizado em:_____________________________________________
utilizá-los, quando substituí-los e a quem solicitá-los.
ANTECIPAÇÃO
DOS RISCOS

RECONHECIMENTO J F M A M J J A S O N D
X X X X X X X X X X X X

Setor: Geral
AVALIAÇÃO
Responsável: Responsável pelo PGSSMATR
Inspeção de Segurança nos setores: Observação dos atos
inseguros e das condições Inseguras nestes setores Realizado em:_____________________________________________

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J F M A M J J A S O N D
Definir Ordens de Serviços disciplinando:
X
➢ Uso correto dos EPIs;
➢ Limpeza dos locais de Serviços;
➢ Uso de Ferramentas e Equipamentos; Setor: Geral

Definir norma interna disciplinando a Análise de Risco no Responsável: Responsável pelo PGSSMATR
Trabalho sempre que houver:
Realizado em:_____________________________________________
➢ Construção, reparo ou manutenção de instalações;

Modificação de processo ou método de trabalho;

TÁTICA PLANO DE AÇÃO CRONOGRAMA


J F M A M J J A S O N D
X X X X X X X X X X X X
Com base nas informações colhidas nas fases de
reconhecimento e avaliação, promover a eliminação dos riscos. Setor: Geral
Caso não seja possível eliminá-los, introduzir e disciplinar
através de normas e treinamentos, o uso consciente dos EPI’S Responsável: Responsável pelo PGSSMATR
identificados na análise de riscos para cada função.
Realizado em:_____________________________________________

CONTROLE
J F M A M J J A S O N D
X

Encaminhar o PGSSMATR ao Médico responsável para que o Setor: Geral


mesmo realize os exames médicos indicados.
Responsável: Responsável pelo PGSSMATR

Realizado em:_____________________________________________

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J F M A M J J A S O N D
X

O Médico do Trabalho, responsável pelo PGSSMATR deve


ratificar ou não a execução de exames, tendo como base as Setor: Geral
análises de riscos por função, bem como o exame clínico
(ANAMNESE) por ocasião dos periódicos. Responsável: Responsável pelo PGSSMATR

Realizado em:_____________________________________________

TÁTICA PLANO DE AÇÃO CRONOGRAMA


J F M A M J J A S O N D
X

Setor: Geral
Atualizar as Fichas de E.P.Is, e manter em regular
funcionamento Responsável: Responsável pelo PGSSMATR

Realizado em:_____________________________________________

J F M A M J J A S O N D
X X

Realizar Análise Bacteriológica da Água , Setor: Geral


Realizar a Limpeza e desinfecção dos Reservatórios de Água
Potável a Cada 06 (seis) meses. Responsável: Responsável pelo PGSSMATR

Realizado em:_____________________________________________

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J F M A M J J A S O N D
X X X X X X X X X X X X

Setor: Geral
AÇÕES A SEREM Realizar Treinamento de E.P.Is a todos os funcionários ( NR 6)
DESENVOLVIDAS Sempre na contratação de Novos funcionários Responsável: Responsável pelo PGSSMATR

Realizado em:_____________________________________________

J F M A M J J A S O N D
X

Adquirir kit de Primeiros socorros e Salvamento, mantendo o


mesmo em local Estratégico e de Fácil acesso. Setor: Geral

Responsável: Responsável pelo PGSSMATR

Realizado em:_____________________________________________

J F M A M J J A S O N D
X

Realizar Treinamento em Primeiro socorros e Salvamento a Setor: Geral


todos os Funcionários.
Responsável: Responsável pelo PGSSMATR

Realizado em:_____________________________________________

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J F M A M J J A S O N D
X

Setor: Geral
Elaborar Plano de Manutenção nos quadros de Energia Elétrica
adequando-os à NR 10. Responsável: Responsável pelo PGSSMATR

Realizado em:_____________________________________________

J F M A M J J A S O N D
X

Instalar Placas de Sinalização de Segurança e Orientação tanto Setor: Geral


no Seringal como nas Instalações da Sede da Fazenda.
Responsável: Responsável pelo PGSSMATR

Realizado em:_____________________________________________

J F M A M J J A S O N D
X

Realizar Anualmente Treinamento de combate a Incêndio Setor: Geral


Florestal, mantendo em funcionamento Equipe Treinada e
Material apropriado para o combate a Incêndios. Responsável: Responsável pelo PGSSMATR

Realizado em:_____________________________________________

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J F M A M J J A S O N D
X

Realizar Anualmente Recarga e Manutenção em todos os Setor: Geral


Extintores de Incêndio.
Responsável: Responsável pelo PGSSMATR

Realizado em:_____________________________________________

FONTE: Dados do Autor. 2019.

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33 CONCLUSÃO

Este programa é útil para a finalidade a que se destina. Todas as disposições


nele presentes são baseadas na legislação vigente no país. As medições realizadas
no ambiente de trabalho foram feitas com equipamentos de última geração
devidamente calibrados por órgão competente. As dúvidas que advierem serão
esclarecidas conforme a necessidade da adequação do ambiente às Normas
Regulamentadoras.
Este trabalho deverá ser reavaliado pelo menos uma vez por ano, ou sempre
em que se modificarem as condições de trabalho dos funcionários.
Ao final, o trabalho é simples e objetivo, ao alcance de qualquer intelecto,
porém, correto na linguagem, isento de textos sem significado, prático e atendendo
em sua plenitude ao propósito a que se destina. Preservar a vida durante toda a
atividade laboral.

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34 COORDENADORES E RESPONSÁVEIS PELO PGSSMATR

PGSSMATR
PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE
E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL
Este documento deverá ser reanalisado por inteiro, revisado e atualizado de acordo
com as mudanças ocorridas nos ambientes da empresa.

O monitoramento dos riscos a execução das medidas de melhoria propostas no


cronograma, bem como o acompanhamento de sua eficiência é de total
responsabilidade da empresa.

O PGSSMATR foi digitado no anverso de (53) páginas, devidamente rubricadas,


sendo datado e assinado nesta folha.

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO

_________________________
Paulo Roberto Lanfranchi
Tec. Em Segurança do Trabalho
Reg. SSST/MTE 0655-4

RESPONSÁVEL PELA EMPRESA

______________________________________
LICINIO CARLOS DA COSTA
Responsável pela implantação do programa

Confresa – MT, 24 de Setembro de 2019.

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35 REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do trabalho e previdência social – MTPS. Disponível no site:


http://www.mtps.gov.br/. Acesso em 20/04/2016.

BRASIL. Portal da legislação – Governo Federal. Disponível no site:


http://www.mtps.gov.br/. Acesso em 20/04/2016.

BRASIL, Casa civil - Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977.DA SEGURANÇA E


DA MEDICINA DO TRABALHO. Disponível no site:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm. Acesso em 20/04/2016.

BRASIL, Casa civil – Decreto-Lei nº 5.452, de 01 de maio de 1943.CONSOLIDAÇÃO


DAS LEIS DO TRABALHO. Disponível no site:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm. Acesso em 20/04/2016.

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. NR 1 a 36. São Paulo, Editora Atlas S.


A. – 2015. Edição 75. 1054p.

FUNDACENTRO - Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do


Trabalho. Disponível no site: http://www.fundacentro.gov.br/. Acesso em 20/04/2016.

IMAGENS DO GOOGLE. Disponível no site: https://www.google.com.br Acesso em


20/04/2016.

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36 CRÉDITOS
Organizadores

PL - Assessoria em Segurança do Trabalho

Equipe Técnica

Paulo Roberto Lanfranchi


Proprietário
Consultor Técnico em Segurança do Trabalho

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ANEXOS
ANEXO I
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

PL ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO


paulolanfranchi@hotmail.com - 66-98408-3371
Página 56
PGSSMATR – PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA,
SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL

ANEXO I
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

PL ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO


paulolanfranchi@hotmail.com - 66-98408-3371
PGSSMATR – PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA,
SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL

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PGSSMATR – PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA,
SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL

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SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL

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PGSSMATR – PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA,
SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL

TERMO DE RECEBIMENTO
Declaro ter recebido o Programa de Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente
de Trabalho Rural – PGSSMATR da empresa: FAZENDA CÉU AZUL, referente ao
ano de 2019 com reavaliação em SETEMBRO de 2020, elaborado pela empresa: P
L – ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO, com os itens abaixo
relacionados, estando ciente do seu conteúdo e da obrigatoriedade do cumprimento
das orientações apresentadas neste programa.

Sendo importante ressaltar, que houve orientação sobre o Item 33, Planejamento
Anual das Ações do PGSSMATR deste programa elaborado, sobre a sua marcação
e programação nos meses relacionados ao mesmo, não podendo deixar o
cronograma de atividades em branco.

Este documento foi elaborado com base nas informações cadastrais fornecidas pela
empresa contratante, sendo a veracidade dessas informações de total
responsabilidade da mesma.

Orientamos que sejam conferidos os dados constantes do presente documento, e não


havendo discordância no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir desta da data
de recebimento, ficando o entendimento que os responsáveis pela empresa
conferiram e aceitado, ficando assim, a implantação deste programa sob
responsabilidade da empresa.

RECEBIDO:

Nome:____________________________________________________________

Função:______________________________________Data:_____/_____/_____

PL ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO


paulolanfranchi@hotmail.com - 66-98408-3371

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