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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA
(10 linhas)
TÍCIO, brasileiro, casado, engenheiro, portador do RG. Nº XXXX, inscrito no CPF sob o
nº XXXXXX, residente e domiciliado na Rua. XXX, no município de XXXX, Estado XXX,
vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no
art. 5º, LXXII, da Constituição Federal de 1988 e Lei 9.507/1997, e art. 282e ss do Código
do Processo Civil, impetrar:
HABEAS DATA
em face do ato praticado pelo MINISTRO DE ESTADO DE DEFESA, pelos motivos de
fato e de direito a seguir aduzidos:
I - DO FORO COMPETENTE
O art. 105, I, b, da Constituição Federal, bem como o art. 20, I, b, da Lei 9507/97,
estabelece que:
“Compete ao Superior Tribunal de Justiça, processar e julgar, originariamente, os
mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal”.
Desse modo, verifica-se que a competência para processamento e julgamento da presente
ação é originária do Superior Tribunal de Justiça.
II- DO INTERESSE DE AGIR
Nos termos do art. 8º, parágrafo, único da Lei 9507/1997, comprovado o interesse de agir
di Impetrante, legitimador do presente Habeas Data, pois j unta-se cópia do anterior
indeferimento do pedido à ficha de informações pessoais, no período em que, Tício, foi
monitorado pelos órgãos de inteligência vinculados aos órgãos de Segurança do Estado.
Como se verifica dos documentos juntados, a atitude da Autoridade Coatora viola
flagrantemente, o direito do Impetrante em ter acesso, às suas informações pessoais e,
portanto, de seu pessoal interesse, que estão nos arquivos públicos do período em que foi
monitorado e preso para averiguações.
III- DOS FATOS
Ocorre que o impetrante na década de setenta integrou certos movimentos políticos que
faziam oposição ao governo da época. Por isso foi vigiado por agentes estatais e diversas
vezes foi preso para averiguações, sendo assim, seus movimentos foram monitorados
pelos órgãos de inteligência vinculados aos órgãos de segurança do estado, organizados
por agentes federais. Depois de um longo período de tempo, em 2010, Tício Amoreira
requereu acesso à sua ficha de informações pessoais, tendo o seu pedido indeferido, em
todas as instâncias administrativas. Esse foi o último ato praticado pelo Ministro de
Estado da Defesa, que lastreou seu ato decisório, na necessidade de preservação do sigilo
das atividades do Estado, uma vez que os arquivos públicos do período desejado estão
indisponíveis para todos os cidadãos. Conforme o artigo 8º, parágrafo único, da
lei 9507/1997, comprova-se o interesse do impetrante, pois junta-se cópia do anterior
indeferimento do pedido à ficha de informações pessoais, no período em que, Tício
Amoreira, foi monitorado pelos órgãos de inteligência vinculados aos órgãos de
Segurança do Estado. Observados os documentos juntados, a atitude da autoridade
coatora viola o direito do Impetrante em ter acesso, às suas informações pessoais e,
portanto, de seu pessoal interesse, que estão nos arquivos públicos do período em que foi
monitorado e preso para averiguações.
IV - DO DIREITO
Ocorre que o artigo 5º, LXXII, da Constituição Federal dispõe que será concedido Habeas
Data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
público bem como para retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo
sigiloso, judicial ou administrativo. O artigo 5º, XIV da Constituição diz que é assegurado
a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao
exercício profissional. Assim, observa-se que ocorreu violação aos dispositivos
constitucionais trazidos.
art. 5º, LXXII, da CF/1988 assim dispõe:
Conceder-se-á “habeas-data”:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial
ou administrativo.
Resta visível que o ato que nega o fornecimento de informações do impetrante, inclusive
com o esgotamento da via administrativa, se mostra ilegal e abusivo, já que é contrário
aos dispositivos Constitucionais que garantem o direito de acesso à informação de dados
do impetrante.
V- DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, requer o impetrante que:
A) seja citada a autoridade coatora sobre os fatos narrados a fim de prestar as
informações que entender necessárias;
B) seja determinada a intimação do representante do Ministério Público no prazo de
cinco dias;
C) seja julgado procedente o pedido, determinando ao impetrado o fornecimento das
informações pleiteadas;
Dá-se a causa o valor de Alçada (R$ XXXXX).
Nestes termos, pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB/UF n.º...

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