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Abuso sexual: Histórico e Conceitualização

Na década de 50, o início dos estudos sobre o mau trato infantil possibilitou que mais tarde, na década

de 70, que o abuso sexual fosse revelado, vencendo os ‘tabus’sociais em relação à sexualidade intrafamiliar.

Com os estudos surgidos neste período, em um contexto mais científico o abuso sexual se tornou tema de

políticas públicas e denúncia por parte da sociedade em geral. No Brasil, a luta pelos direitos da criança e do

adolescente foi garantida a partir da abertura política em 1980. Essa batalha contra a violência sexual infantil se

fortificou com a sedimentação na Constituição de 88 (art...) e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),

de julho de 1990. Os Conselhos Tutelares surgiram logo em seguida denunciando situações em que o ECA

não fosse respeitado, aumentando a revelação e a atenção sobre o abuso sexual.

Mesmo hoje sendo considerado crime e com a possibilidade da denúncia, observando os dados

estatísticos, percebemos que ainda é elevado os índices de situações de violência sexual. Segundo um

documento preliminar do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e

Adolescentes, de fevereiro a setembro de 2005, houve 1.492 denúncias de violência contra crianças de até 6

anos no Serviço Disque-Denúncia da Subsecretaria de Direitos Humanos da Secretaria Geral da Presidência

da República. Quanto ao gênero a maioria das vítimas é menina. E ainda no Rio Grande do Sul

aproximadamente no mesmo período, o Disque-Denúncia totalizou 276 atendimentos contra a criança e o

adolescente, entre eles abuso sexual de menores. O que comprova que a cada ano aumenta o número vítimas

desse tipo de violência.

O Abuso sexual é qualquer conduta sexual contra uma criança, induzida por um

adulto ou por outra criança mais velha. Isto pode significar, além da penetração vaginal

ou anal na criança, também tocar seus genitais ou fazer com que a criança toque os

genitais do adulto ou de outra criança mais velha, ou o contato oral-genital ou, ainda,

roçar os genitais do adulto com a criança. Às vezes ocorrem outros tipos de abuso

sexual que chamam menos atenção, como por exemplo, mostrar os genitais de um
adulto a uma criança, incitar a criança a ver revistas ou filmes pornográficos, ou utilizar

a criança para elaborar material pornográfico ou obsceno. Um termo definido por

Azevedo e Guerra (1988,p.12) é o de vitimização sexual, em que a criança que é

sexualmente vitimizada por um adulto, que certamente sofreu um abuso. Abuso por sua

vez tem sido definido como um ato que ocasiona dano demonstrável ou potencial à

criança ou ao adolescente.

Outra forma de abuso sexual é o abuso emocional, em que a vítima é utilizada

em um papel diferente do seu em uma relação, estando a serviço de algum movimento

inconsciente. Normalmente acontece entre pais e filhos, em que os cuidadores permitem

que seus filhos ocupem um espaço real na triangulação que até então estaria a nível de

desejo inconsciente. Segundo a jornalista Cristiane Conceição, os abusos emocionais

levam a criança a modelos de condutas não-aceitáveis pela sociedade, rejeição,

degradação, exploração, isolamento e terrorismo. O abuso psicológico, por sua vez, está

presente em todas as formas de violência.

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