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Resumo

Ciência dos Materiais


Bom dia!
Ludmila Prado Vidoca
Facilitador UNIVESP – Ciência dos Materiais
Ludmila.vidoca@cursos.univesp.br

2
Estrutura Atômica dos Materiais
Introdução a Ciência dos Materiais

- Microscopia - Cristalina
- Ensaios mecânicos - Geometria da peça
- Análises químicas Estrutura
Caracterização

- Físicas
Propriedades
- Químicas
Processamento
Performance
- Fundição - Resistência à quente
- Conformação mecânica - Transparência
- Extrusão - Biocompatibilidade
- Colagem - Custo
4
Ligações Químicas

Ligações Iônicas Ligações Metálicas Ligações Covalentes

- Átomos com cargas - Elétrons livre - Eletronegatividade


opostas - Metal + Metal semelhante
- Metal + Ametal
- Alta condutividade
- Ametal + Ametal
- Ligação não direcional elétrica e térmica - Ligação direcional
- Mal condutor elétrico e
Cerâmicas Metais Polímeros
térmico

5
Rede Cúbica de Face Centrada (CFC)

4R
a²+a² = (4R)² a
2 a² = 16 R²
a² = 8 R²
a = 2 √2 R a
6
Rede Cúbica de Corpo Centrado (CCC)

a² + (a√2)² = (4R)² 4R
3 a² = 16 R² a
3 a² = 16 R²
a = 4/√3 R

a√2
7
Discordâncias

8
Propriedades Térmicas dos
Materiais
Condutividade Térmica

Medida da capacidade de um
material de conduzir calor (energia
térmica)

10
Capacidade Térmica

✘  

11
Coeficiente de Dilatação Térmica

✘  

material
isotrópic
12
o
Fluência dos Materiais

A fluência é a deformação plástica que ocorre num


material, sob tensão constante ou quase constante, em
função do tempo. A fluência tem uma relação forte com
a temperatura em que o material está exposto.

A fluência ocorre
Deformação
a devido à
lenta
movimentação
das falhas ou
discordâncias ao
longo dos planos.
13
Propriedades Elétricas dos
Materiais
Resistividade Elétrica

Resistividade elétrica (também resistência elétrica


específica) é uma medida da oposição de um material ao
fluxo de corrente elétrica. Quanto mais baixa for a
resistividade mais facilmente o material permite a
passagem de uma carga elétrica.   No caso dos metais,
aumenta à medida que aumenta a temperatura, enquanto
que nos semicondutores, diminui à medida que a
temperatura aumenta.

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Propriedades
Mecânicas de
Processamento
Propriedades Mecânicas – Ensaio de tração

✘ Módulo de elasticidade
✘ Limite de resistência à tração
✘ Limite de escoamento
✘ Ductilidade
✘ Resiliência
✘ Tenacidade

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Ensaio de tração
18
Fratura

✘ Dúctil ( b e c)
✘ Frágil ( a)

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Relação microestrutura com processamento

Aumento de
dureza e
resistência

Formação de um novo
conjunto de grãos sem
deformação e equiaxiais

20
Microestrutura – Diagrama de fases

✘ Diagrama de fases
✗ Representação das fases presentes (microestrutura)
✗ Pressão, temperatura e composição
✘ Fase
✗ Região homogênea que difere de outra
✗ Estrutura cristalina

21
Diagrama de fases – substância pura
22
Diagrama de fases – substância composta
23
Tratamentos térmicos e
termoquímicos nos aços
Tratamento térmico

✘ Modificação da microestrutura
✗ Aquecimento
✗ Resfriamento
✘ Para metais:
✗ Alotropia
✗ Diagrama de fases
✗ Diagramas TTT e ou TRC
■ TTT – Transformação Tempo Temperatura
■ TRC – Transformação por Resfriamento Continuo

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Ligas metálicas

Não
Ferrosas
ferrosas

Ferros
Aços
fundidos

Ferro Ferro Ferro


Baixa liga Alta liga Ferro Dúctil
Cinzento Branco vermicular

Baixo Médio Alto


carbono carbono carbono

Classificação de ligas metálicas


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Ligas ferrosas

✘ Alotropia
✗ Diferentes estruturas cristalinas
ferrita
δ

ferrit
a
austenit
a
Diagrama de fases Fe-C

✘ Ferrita
✘ Cementita
✘ Austenita
✘ Perlita
✘ Bainita
✘ Martensita

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Diagrama TTT e TRC – Aço

29
Tratamentos térmicos – Ligas ferrosas

Ferro
Aço fundido

30 AÇO < 2,11% em massa de C < FERRO FUNDIDO


Austenita
Ponto de partida

Perlita Bainita Martensita


Resfriamento lento Resfriamento moderado Resfriamento rápido

Martensita
revenida
Reaquecimento

Microestruturas possíveis para o aço


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Tratamentos térmicos - Aço

✘ Têmpera
✗ Garantir aumento de dureza e resistência mecânica.
✗ Resfriamento brusco
✘ Recozimento
✗ Alívio de tensão após têmpera ou processos de conformação
(laminação, forjamento, trefilação)
✗ Resfriamento lento e controlado

✘ Normalização
✗ Semelhante ao recozimento porém aquecimento até
formação de austenita seguido de resfriamento rápido (ao ar)
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Tratamentos térmicos - Aço

✘ Martêmpera
✗ Têmpera realizada em duas etapas:
■ I) isoterma por alguns segundos próxima a região de
transformação A → M
■ II) resfriamento ao ar seguido de revenimento
✗ Evitar empenamento de peças ao longo da vida útil

✘ Austêmpera
✗ Semelhante a martêmpera porém:
■ Única etapa
■ Manutenção de temperatura isotérmica até formação
de bainita
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✗ Aumentar dureza com maior tenacidade
Tratamentos térmicos - Aço

✘ Revenimento
✗ Alívio de tensões
✗ Aumentar ductilidade

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Nomenclatura dos aços
35
Ferros Fundidos

✘ Ferro Cinzento
✗ 2,5 a 4,0% de C e 1,0 a 3,0% de Si
✗ Pouco resistente e frágil a tração
✗ Excelentes para uso em amortecimento vibracional
✘ Ferro Nodular ou Dúctil
✗ Pequena quantidade de adição de Mg
✗ Mais resistentes e dúcteis que o Fe cinzento

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Ferros Fundidos

✘ Ferro Branco
✗ >1,0% de Si
✗ Elevada dureza
✗ Utilização como material abrasivo
✘ Ferro Vermicular
✗ 1,7 a 3,0% de Si e 3,1 a 4,0% de C
✗ Elevada condutividade térmica e resistência a
choque térmico.

37
Tratamentos termoquímicos

✘ Adição de um 2º elemento
✗ Através de difusão
✗ Alta temperatura

38
Processamento de materiais:
fundição; conformação
(forjamento, laminação,
trefilação, extrusão e injeção)
Aula 9
40
Fundição

41
Processo de fundição

42
Fundição

É um dos primeiros processos industriais


utilizados na produção de artigos de metal. A
fundição em alumínio pode ser feita por
gravidade, com uso de areia ou molde metálico,
e sob pressão, (alta ou baixa).

43
Processo de fundição

Por gravidade/escoamento Por aplicação de força ou pressão

44
Conformação

45
Processos de conformação

46
Classificação do processo de conformação

47
Laminação

É um processo de transformação mecânica que


consiste na redução da seção transversal por
compressão do metal, por meio da passagem entre dois
cilindros de aço ou ferro fundido com eixos paralelos que
giram em torno de si mesmos.
Os principais tipos de produtos laminados são: chapas planas ou
bobinadas, folhas e discos, aplicados em setores como:
✔ Transporte (carrocerias para ônibus, equipamentos rodoviários, etc.);
✔ Elementos estruturais e construção civil (telhas, fachadas, calhas,
rufos, etc.);
✔ Embalagens (latas, descartáveis e flexíveis); e
✔ Bens de consumo (panelas, utensílios domésticos, etc.).
48
PROCESSO A QUENTE
Laminação
1) Uma placa (matéria-prima inicial) é produzida na refusão, por meio de
fundição semicontínua ou em molde com seção transversal retangular.
2) Posteriormente, a placa é aquecida até tornar-se semiplástica.
3) A laminação a quente se processa em laminadores reversíveis duplos
(dois cilindros) ou quádruplos (dois cilindros de trabalho e dois de
apoio ou encosto).
4) O material laminado é deslocado, a cada passada, por entre os cilindros,
sendo que a abertura dos mesmos define a espessura do passe.

49
PROCESSO A QUENTE
Laminação

Vantagens Desvantagens

50
PROCESSO A FRIO
Laminação

A laminação a frio é executada, geralmente, em laminadores


quádruplos, reversíveis ou não, sendo este último mais
empregado. O número de passes depende da espessura inicial
da matéria-prima, da espessura final, da liga e da têmpera do
produto desejado. Os laminadores estão dimensionados para
reduções de seções entre 30% e 70% por passe, dependendo,
também, das características do material em questão.
PROCESSO A FRIO
Laminação

Vantagens Desvantagens

52
Forjamento

O forjamento é o processo de conformação pelo qual se


obtém a forma desejada de uma peça por martelamento ou
aplicação gradativa de uma pressão. A maioria das
operações de forjamento é feitas a quente. A indústria utiliza
três métodos de forjamento: matriz aberta; matriz fechada
com rebarba; matriz fechada sem rebarba.

53
Estampagem

Nesse processo, o material é pressionado por um


punção contra uma matriz, como acontece com os
utensílios domésticos e latas de bebidas. Estas
operações requerem material com grande plasticidade,
alta ductilidade e com uma baixa taxa de encruamento.

54
Trefilação

É um processo de transformação pela deformação mecânica a frio


que permite a diminuição da seção transversal de um produto pela
passagem através de uma matriz, por esforço de tração. O processo
aumenta as propriedades mecânicas da liga, diminuindo as
tolerâncias dimensionais, melhorando o acabamento superficial e
produzindo bitolas que seriam mais complexas de se obter por
extrusão.
A indústria utiliza dois sistemas de trefilação:
• Em bancos: para barras e tubos de maior
diâmetro;
• Em blocos rotativos: para dimensões
menores de vergalhões e tubos.

55
Extrusão

É um processo de transformação termomecânica no qual um


tarugo de metal é reduzido em sua seção transversal quando
forçado a fluir através do orifício de uma matriz (ferramenta),
sob o efeito de altas pressões e temperatura. Como uma pasta
de dente sendo expelida para fora de seu tubo.

56
Usinagem
Processos não
convencionais de
usinagem
58
Processos tradicionais X Processos avançados

Nos processos tradicionais, o arranque de material se da por


cisalhamento ou abrasão. Esses métodos apresentam limitações para
usinagem de materiais duros e de peças com formas complexas.
Os novos processos de usinagem baseiam-se muito mais em
princípios eletrofísicos do que nas propriedades mecânicas dos
materiais, como:
✘ ponto de fusão;
✘ condutibilidade térmica;
✘ resistividade elétrica;
59 ✘ peso atômico.
Laser

Trata-se de um processo
térmico que possibilita a
eliminação dos cavacos através
de sua fusão e vaporização.
Obtenção de determinadas
geometrias na produção de
ferramentas.

60
Plasma

O processo plasma utiliza um arco elétrico


concentrado que derrete o material através
de um feixe de plasma de alta temperatura.
Todo material condutor pode ser cortado. Os
gases do plasma  são: ar comprimido,
nitrogênio, oxigênio ou argônio/hidrogênio,
usados para cortar aços de liga leve e alta liga,
alumínio, cobre e outros metais e ligas.

61
Feixe de elétrons

Este método baseia-se no principio de que o bombardeamento de


elétrons gera energia, ou seja, quando os elétrons são acelerados e
concentrados em um feixe, uma intensa energia cinética é
produzida.

Quando o feixe assim concentrado choca-se contra uma superfície


bem definida, o impacto faz com que a energia cinética transforme-
se em energia térmica, alcançando altíssimas temperaturas,
capazes de fundir praticamente todos os tipos de materiais
conhecidos.
62
Feixe de elétrons

Por enquanto, algumas aplicações da usinagem por feixe de


elétrons ainda se encontram em fase experimental, não
representando uma alternativa competitiva do ponto de vista
técnico ou econômico, quando comparadas a outros processos.
Mesmo assim, a indústria aeroespacial, a aeronáutica e a eletrônica
são exemplos de áreas que já vêm utilizando este processo com
resultados positivos na produção de múltiplos microfuros,
litografia em semicondutores e microusinagem de peças
complexas.

63
Química

A usinagem química consiste em submeter certas partes de peças metálicas


à ação de uma solução agressiva. Isso implica que as outras partes devem ser
protegidas desta ação, o que é feito colocando-se uma “máscara” sobre a peça,
feita de material insensível à substância corrosiva, com as formas e dimensões
adequadas.
As principais etapas de execução da usinagem química são:
✘ preparação da superfície do metal

✘ confecção da máscara e revestimento da peça

✘ usinagem química propriamente dita e

64
✘ limpeza
Eletroquímica

O processo de usinagem eletroquímica é semelhante ao de polimento


eletrolítico, embora as finalidades dos processos sejam bem diferentes: no
polimento eletrolítico, a finalidade principal é obter um excelente estado de
superfície. Na usinagem eletrolítica, o objetivo é a remoção de material,
segundo um perfil apresentado por uma ferramenta (eletrodo).
Na usinagem, as velocidades de remoção de material exigidas são muito
maiores que as necessárias no processo de polimento. Este problema é
contornado trabalhando-se com densidades elevadas do eletrólito, sob baixas
tensões e mantendo-se reduzida a distância (GAP) entre os eletrodos.

65
Hidrodinâmica

Na usinagem hidrodinâmica, água pura (com um


abrasivo), sob a forma de um jato coeso, é lançada sobre
o material a velocidade de até 1040 m/s, resultando em
cortes lisos e limpos feitos em alta velocidade. Esse
processo é usado para cortar quase todo material em
qualquer direção, sem aquecimento ou geração de
partículas e com pouco desperdício. Geralmente não
requer acabamentos.

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Ultrassom

A usinagem por ultra-som é um processo que permite executar penetrações de


formas variadas em materiais duros, frágeis e quebradiços como o vidro, a
cerâmica e o diamante, que dificilmente seriam obtidas pelos processos
convencionais.
Na usinagem por ultra-som, uma ferramenta é posta
para vibrar sobre uma peça mergulhada em um meio
líquido com pó abrasivo em suspensão. O
“martelamento” produzido pelas vibrações é capaz de
erodir o material, formando uma cavidade com a
forma negativa da ferramenta. Não há contato entre a
ferramenta e a peça. A usinagem é feita pelos grãos
finos e duros do material abrasivo, que atacam a
superfície da peça.

67
Falhas Mecânicas e
Fundamentos da Fratura
Falhas
mecânicas em
materiais
69
Formas de carregamento

70
Ensaios de tração

71
Falhas mecânicas

✘ Deformação excessiva
✘ Desgaste e/ou Corrosão
✘ Fratura
✔ Microestruturais
✔ Mecânicas
✔ Fabricação
✔ De superfícies
72
Fundamentos da
fratura

73
Fratura

✘ Fratura dúctil

✘ Fratura Frágil

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Fratura dúctil

O fator preponderante para uma fratura ser definida


como dúctil é a predominância da ocorrência de
deformações plásticas em detrimento da propagação de
trincas, ou seja, na fratura dúctil acontece uma lenta
propagação de trincas e o material tensionado tende a se
deformar plasticamente. As fraturas dúcteis geralmente
ocorrem de forma que a estrutura tensionada sofre uma
gradual estricção na região de tensão.

75
Fratura frágil

A fratura frágil é marcada pela predominância da


formação de trincas em relação à deformação
plástica. Ocorre uma rápida formação e propagação
das trincas, o que leva à rápida ruptura do material
com a ocorrência de pouca ou nenhuma deformação
plástica no processo.

76
Fratura frágil

Pode ocorrer de duas formas:


✔ Transgranular: caracterizada pela
separação de planos atômicos, fato que
faz com que essa cisão passe por dentro
do grão que forma o material e faça com
que a textura da superfície de fratura
fique facetada.
✔ Intergranular: é caracterizada pela
separação dos grãos.

77
Concentradores de tensão

A presença de um
furo, provoca uma
alteração na
distribuição de
tensões, aparecendo
um pico de tensão
definido como
tensão máxima, σ max.
A tensão média
(nominal), σ 0, será́ o
valor de tensão que
desconsidera o
efeito da
concentração de
tensões.

78
Modos de abertura de uma trinca

79
Perguntas sobre o
assunto?

80
Obrigado

81

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