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Universidade Federal do Ceará

Departamento de Literatura
Grupo de Estudos Literários (GELIT) – 2019.2
Introdução à Narratologia
Ariane Magalhães da Silva
(cereportarianesilvaa@gmail.com)
Hayra Celeste Barreto Rocha
(hayracbr@gmail.com)
Hugo Henrique Trajano de Sousa
(hugohenrique54@gmail.com)
Rodrigo Barreto de Meneses
(rodrigobmeneses@gmail.com)
Apresentação

Observando a necessidade de apoio nas análises de textos literários dos alunos de Teoria
da Literatura I e II, o Grupo de Estudos Literários (GELIT), uma iniciativa dos monitores
das respectivas disciplinas, propõe uma iniciação aos estudos narratológicos, pondo em
perspectiva estudos da área com o objetivo de amadurecer as reflexões teóricas dos alunos
e desenvolver suas análises. Através de debates direcionados, visamos entender o que as
narrativas têm em comum entre si e aquilo que as distingue enquanto narrativas, refletindo
sobre o estatuto de suas categorias elementares, a partir de textos literários específicos,
desenvolvendo conceitos das disciplinas de Teoria da Literatura I e II e exercitando
práticas de crítica literária. O grupo também propõe um estudo da obra São Bernardo, de
Graciliano Ramos.

Ementa

1º Encontro (23/08)

No qual as caras são reveladas, se discute o conceito da arte que nos comove, se apresenta
alguns traçados do que “narratologia” se trata e propomos leituras: romance escolhido,
textos teóricos e ficcionais. Apresenta-se a proposta do grupo, sua metodologia e sua
duração.
Dinâmica: leitura de textos e especulação em torno destes.

Para estudo: iniciação de Introdução à análise do romance: “Elementos de História do


Romance”.

2º Encontro (30/08)

No qual se apontam, para a surpresa de todos, os principais componentes da narrativa,


com leitura e identificação destes: 1) enunciado/enunciação; autor/narrador;
leitor/narratário; ficção/referente; 2) ficção/narração/textualização do discurso.

Dinâmica: leitura de A Confissão, de Flávio Carneiro, e identificação dos componentes.

Para estudo: leitura de “Os principais componentes da narrativa” do texto base, realização
das aplicações práticas e aplicação dos conceitos num exercício escrito sobre o primeiro
capítulo de São Bernardo.

3º Encontro (06/09)

No qual se recebe, atendendo a pedidos, o ilustríssimo prof. José Leite Junior que, ao
mergulhar no componente da ficção, afia o olhar e responde: para que, afinal, serve uma
personagem?

Para estudo: leitura de “A ficção” do texto base e realização das aplicações práticas (pelo
menos até a 4ª).

4º Encontro (13/09)

No qual se surpreende a ânsia oculta dos narradores ao tirar a pedra de cima da


componente narração, jorrando luz nos seus modos de narrar e suas instâncias narrativas.

Dinâmica: leitura de “Berenice”, de Edgar Allan Poe, e trechos de São Bernardo e entre
outras obras para exemplificação, discussão e análise.

Para estudo: leitura de “A narração (I): a instância narrativa” do texto base, realização das
aplicações práticas e exercício com base em “Berenice”.

5º Encontro (20/09)

No qual máquinas e apetrechos, como um susto, brotam no meio da sala e um pequeno


sujeito, com bigode característico e olhar faceiro, começa a apertar parafusos, narrando
os novos tempos, as novas cidades e os novos sujeitos: a narrativa moderna.
Dinâmica: leitura de trechos de A educação sentimental, de Gustave Flaubert, e As flores
do mal, de Baudelaire, identificando aspectos da narração e comparando com textos de
outras tendências literárias.

Para estudo: leitura de “Flaubert e a narrativa moderna” e “Flaubert e o surgimento do


flâneur” em Como funciona a ficção, de James Wood e exercício com base em São
Bernardo.

6º Encontro (27/09)

No qual se especula, com a ajuda especial, sobre o ser invisível causador de tantas
intrigas, que sempre escapa das mãos de todos: o tempo que passa.

Dinâmica: debate e leitura de “Lázaro”, de Hilda Hilst.

Para estudo: leitura de “A narração (II): O tempo” do texto base, realização das aplicações
práticas e exercício com base em “Lázaro”.

7º Encontro (04/10)

No qual se mostra, por culpa dos espertalhões e seus óculos mágicos, o ser invisível,
encurrala-o e, acorrentado numa mesa de cirurgia, começa-se a dissecação: o tempo
encontrado.

Dinâmica: debate e leitura de A Morte do Caixeiro Viajante, de Arthur Miller.

Para estudo: finalização da peça A Morte do Caixeiro Viajante (obs.: o leitor curioso pode
continuar correndo atrás do ser invisível em Tempo na narrativa, de Benedito Nunes) e
exercício com base em São Bernardo.

8º Encontro (11/10)

No qual se recebe a também ilustríssima profa. Tércia Montenegro para mostrar que,
apesar da angústia das palavras não serem as coisas, isso se mostrou motivo de grande
imaginação por parte do anseio de quem fala: tempos verbais, escolhas retóricas e
estilísticas.

Para estudo: leitura de “A textualização do discurso” do texto base, realização das


aplicações práticas e exercício com base em São Bernardo.
9º Encontro (18/10)

A definir

10º Encontro (25/10)

No qual o escrevente é contaminado pelo pragmatismo de Paulo Honório e acaba


digitando somente o necessário: palestra sobre São Bernardo com a profa. Odalice de
Castro Silva.

Para estudo: leitura e exercício escrito proposto pela professora com base em São
Bernardo.

11º Encontro (01/11)

A definir

12º Encontro (08/11)

A definir

Temas para votação:

 Saberes e Valores (Yves Reuter)


 A personagem de ficção (Anatol Rosenfeld e Antônio Candido)
 O gênero ficção e o romance (Catherine Gallagher e Vitor Manuel)
 A heterogeneidade do romance (Yves Reuter)
 Textualização do discurso: algum aspecto específico (Yves Reuter)
 Realismo, convenção e verdade (Yves Reuter e James Wood)
 Detalhe: construção do espaço (Yves Reuter e James Wood)
 Voz narrativa: discurso indireto livre (Yves Reuter e James Wood)
Bibliografia básica

BAUDELAIRE, Charles. As flores do mal. Trad. Ivan Junqueira. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2016.

FLAUBERT, A educação sentimental. Trad. Rosa Freire d'Aguiar. São Paulo:


Companhia das Letras, 2017.

HILST, Hilda. “Lázaro”. In: Fluxo-floema. São Paulo: Globo, 2003.

MILLER, Arthur. A morte de um caixeiro viajante. Trad. José Rubens Siqueira. São
Paulo: Companhia das Letras, 2009.

NUNES, Benedito. Tempo na narrativa. São Paulo: Ática, 1995.

RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 2000.

REUTER, Yves. Introdução à análise do romance. Trad. Ângela Bergamini, et al. São
Paulo: Martin Fontes, 1995.

WOOD, James. Como funciona a ficção. Trad. Denise Bottman. São Paulo: Cosac
Naify, 2012.

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