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Aula 01

Português p/ TJDFT (com videoaulas)


Professor: Fabiano Sales
Língua Portuguesa para TJDFT
Teoria e questões comentadas
Prof. Fabiano Sales Aula 01

AULA 01

Olá, vitoriosos alunos! Muito ânimo, porque vocês serão CLASSIFICADOS!

Na aula 01, do Curso de teoria e de questões comentadas para o TJDFT, apresentarei


conceitos de Estrutura e Formação das Palavras, bem como os das Classes Gramaticais
(Parte 1).

Para melhor orientá-los, apresento o sumário abaixo a vocês:

SUMÁRIO

01. Estrutura das Palavras ...................................02


02. Formação das Palavras ..................................13
03. Classes Gramaticais .......................................19
04. Substantivo .......................................................19
05. Artigo .................................................................28
06. Adjetivo .............................................................31
07. Numeral . ...........................................................37
08. Interjeição ........................................................40
09. Advérbio............................................................40
10. Preposição .......................................................50
11. Lista das Questões Comentadas ..................62
12. Gabarito ...........................................................79

Para refletir: "Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é


alguém que acredite que ele possa ser realizado." (Roberto
Shinyashiki)

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ESTRUTURA DAS PALAVRAS

As palavras são compostas de pequenas partes indivisíveis e significativas, denominadas


morfemas. Estes são classificados em lexicais ou gramaticais.

Morfema Lexical – é o radical, que apresenta o sentido básico da palavra.

 Radical - é o núcleo de significação da palavra. É, portanto, o único elemento que não


pode faltar na estruturação do vocábulo.

É possível que as palavras se associem de diversas maneiras. Uma dessas associações


ocorre quando os vocábulos apresentam o mesmo radical – palavras pertencentes à mesma
família, chamadas cognatas – , isto é, pertencem ao mesmo campo semântico.

Exemplos:

terra
terrestre
terra
terreiro
terráqueo.

pedra, pedreira, pedreiro, pedregulho, pedraria, pedrada;

nocivo, nocividade, (i)nocente, (i)nocentar; (i)nóquo.

Devido às vias erudita e popular da língua, é possível que haja formas correspondentes,
mas com radicais distintos.

Exemplos: digital / dedal; capilar / cabelo; auricular / orelha; plano / chão.

Em se tratando de formas verbais, o radical é obtido a partir de sua forma infinitiva


(o “nome” do verbo), suprimindo as terminações -AR, -ER ou -IR:

Cantar  Cant- (radical)

Vender  Vend- (radical)

Partir  Part- (radical)

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Morfema Gramatical - indica noções puramente gramaticais, como as flexões de gênero e
número, modo e tempo. Dividem-se em:

 Vogal temática – é o elemento que prepara o radical para o recebimento das desinências.

Pode ser:

a) Nominal - vogais a, e, o átonas que se ligam aos radicais dos nomes sem oposição de
gênero.

Exemplos: escola, ponte, ângulo, mesa.

b) Verbal - é por meio da vogal temática que se identifica a conjugação a que o verbo
pertence.

Cantar  -a- (1ª conjugação)


Vender  -e- (2ª conjugação)
Partir  -i- (3ª conjugação)

E a que conjugação pertence o verbo pôr ? Meus amigos, esse verbo (e os derivados
compor, decompor, supor etc.) pertence à 2ª conjugação, uma vez que apresenta -e- como
vogal temática, devido à sua origem da forma latina ponere. Notem que, em algumas pessoas
verbais, a vogal temática -e- aparece ao longo da conjugação.

Exemplo:

Presente do indicativo

Eu ponho / Tu pões / Ele põe / Nós pomos / Vós pondes / Eles põem

Vogal Temática Alomorfe (ou Variante)

1ª) O -a é a vogal temática da 1ª conjugação verbal. Todavia, no pretérito perfeito, sofre


alomorfia (apresenta-se sob outra forma): amei / amou;

2ª) O -e é a vogal temática da 2ª conjugação verbal. No entanto, sofre alomorfia no


pretérito imperfeito e no particípio: vivia / vivido;

3ª) O -i é a vogal temática da 3ª conjugação verbal, porém, no presente do indicativo e


imperativo afirmativo, apresenta, respectivamente, as formas partes e parte (tu);

Considerações importantes

1ª) O tema é obtido por meio da união entre radical e vogal temática.

Exemplos: escolar (tema: escola), pontes (tema: ponte), angulosidade (tema: ângulo), falar (tema:
fala), vender (tema: vende), partir (tema: parti).

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2ª) Quando o nome terminar por consoante, vogal tônica ou -i ou -u, só haverá radical, sendo,
por isso, denominado atemático.

Exemplos: raiz, jacaré, táxi, angu, sofá, café, caqui, baú, nível, hífen.

 Afixos - são morfemas que se unem ao radical, modificando o significado básico deste,
formando, assim, novas palavras. Podem ser:

a) Prefixos – elementos antepostos ao radical da palavra.

Exemplos: desleal, ilegal, analfabeto, desconhecer.

Consideração importante

Os prefixos, quando acrescidos ao radical da palavra, não modificam a classe gramatical


do vocábulo. Entretanto, modificam seu sentido.

Exemplos:

Leal (=sincero, fiel); Desleal (=traidor, infiel);


Legal (=conforme a lei); Ilegal (=contrário à lei);
Alfabeto (=letras usadas nas línguas); Analfabeto (=aquele que não sabe ler nem escrever).
Conhecer (=ter a ideia); Desconhecer (=ignorar)

b) sufixos - elementos pospostos ao radical da palavra.

Exemplos: realidade, felizmente, feioso, livrinho.

Consideração Importante

Os sufixos, quando acrescidos ao radical da palavra, podem ou não alterar sua classe
gramatical.

Exemplos:

Real (adjetivo) ; Realidade (substantivo)


Feliz (adjetivo) ; Felizmente (advérbio)
Feio (adjetivo) ; Feioso (adjetivo)
Livro (substantivo) ; Livrinho (substantivo)

O sufixo pode ser nominal, verbal ou adverbial.

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Formadores de Substantivos

a) Sufixos formadores de nomes de agente, naturalidade, profissão, ofício

-ário(a) - secretário -nte - estudante


-eiro(a) - padeiro -sor - agrimensor
-ista - dentista -tor – inspetor
-dor - narrador

b) Sufixos que formam nomes de lugar, depositório, repartição, coleção

-aria - padaria -il - covil


-ário - herbanário -or - corredor
-douro - ancoradouro -tério - cemitério
-eiro - açucareiro -tório - dormitório
-eria - vozeria

c) Sufixos que formam nomes indicadores de abundância, aglomeração, coleção

-aço – chumaço -ame - gentame, velame


-ada - papelada -ario(a) - casario, infantaria
-agem - folhagem -edo - arvoredo
-al - capinzal -eria - correria
-alha - cordoalha -io - mulherio
-ama - dinheirama -ume - negrume

d) Sufixos que formam nomes técnicos usados na ciência

-ite - bronquite, hepatite (inflamação)


-oma - mioma, epitelioma, carcinoma (tumores)
-ato, eto, ito - sulfato, cloreto, sulfito (sais)
-ina - cafeína, codeína (alcalóides, álcalis artificiais)
-ol - fenol, naftol (derivado de hidrocarboneto)
-ite - amotite (fósseis)
-ito - granito (pedra)
-ema - morfema, fonema, semema, semantema (ciência linguística)
-io - sódio, potássio, selênio (corpos simples)

e) Sufixos que formam nomes de ação, resultado de ação, estado, qualidade

-ada – braçada -ice - velhice


-ança - mudança -ície - calvície
-ância - abundância -ismo - civismo
-ção - perdição -mento - casamento
-dão - solidão -são - compreensão
-dade - maldade -(t)ude - amplitude
-ença - crença -ume - negrume
-ência - imponência -ura - formatura
-ez(a) - sensatez, beleza

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f) Sufixos que traduzem ciência, doutrinas filosóficas, sistemas religiosos ou políticos,
escola

-ia - astronomia, valentia, melancolia (qualidade); sacristia (lugar); chefia (cargo)


-ismo - budismo, kantismo, comunismo, kardecismo, batismo

g) Sufixos que traduzem título ou dignidade de pessoa do sexo feminino

-esa – baronesa -essa – condessa -isa - poetisa

h) Sufixos que denotam estado mórbido, doença

-ose - neurose, esclerose, lordose

i) Sufixos que traduzem ideia de quem “mata” ou “crime de matar”

-cida - homicida, parricida, fratricida


-cídio - suicídio, homicídio, genocídio

Formadores de Adjetivos

a) Provenientes de Substantivos

-aco - maníaco
-ado - barbado
-áceo(a) - herbáceo, liláceas
-aico - prosaico
-al - anual (referência, relação)
-ano - curitibano (naturalidade, origem)
-ão - alemão (naturalidade, origem)
-ar - escolar (referência, relação)
-ário - diário, ordinário
-ático - problemático
-az - mordaz
-eiro - brasileiro (naturalidade, origem)
-engo - mulherengo
-enho - ferrenho
-eno - terreno
-ense - paraense, fluminense (naturalidade, origem)
-ento - cruento
-eo - róseo (referência, relação)
-ês - chinês (naturalidade, origem)
-esa - chinesa (naturalidade, origem)
-esco - pitoresco
-este - agreste
-estre - terrestre

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-eu - europeu (naturalidade, origem)


-ício - alimentício
-ico - geométrico (referência, relação)
-il - febril
-ino - cristalino, bovino, florentino (referência, relação)
-ivo - lucrativo
-oide - antropoide (semelhança)
*-oide - politicoide, moloide (depreciativo)
-onho - tristonho
-oso - bondoso, gorduroso (abundância, qualificação acentuada)
-udo - barrigudo (abundância, qualificação acentuada)

b) Provenientes de Verbos

SUFIXO SENTIDO EXEMPLOS

-ante
-ente ação, qualidade, estado semelhante, doente, seguinte
-inte
possibilidade de praticar
-vel louvável, perecível, punível
ou sofrer uma ação
-io, ação, referência, modo de
tardio, afirmativo, pensativo
-(t)ivo ser
possibilidade de praticar
-(d)iço, -(t)ício ou sofrer uma ação, movediço, quebradiço, factício
referência
-(d)ouro,-(t)ório
ação, pertinência casadouro, preparatório

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QUADRO DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE PREFIXOS GREGOS E LATINOS

Prefixos gregos Prefixos latinos Significado Exemplos


acéfalo, anônimo, anarquia,
a-, an- des-, in- privação, negação desleal, desigual, incapaz,
inativo
antagonista, antibiótico,
anti- contra- oposição, ação contrária antítese, contra-veneno,
contra-dizer
anfíbio, anfiteatro, ambidestro,
anfi- ambi- duplicidade, de um e outro lado, em torno
ambivalente, ambíguo

apóstolo, apogeu, abstrair,


apo- ab- afastamento, separação
abuso, aberrar

dígrafo, ditongo, dissílabo,


di- bi(s)- duplicidade
bicampeão, bípede, bisneto
diáfano, diagnóstico,
dia-,meta- trans- movimento através
translúcido, transpassar
encéfalo, energia, ingerir,
en-, em- in-, im-, ir- movimento para dentro
incrustar, irradiação
endocárdio, endocarpo,
endo- intra- movimento para dentro, posição interior intravenoso, intramuscular,
intraverbal
êxodo, exorcismo, excêntrico,
ec-, ex- es-, ex- movimento para fora, mudança de estado
expatriar, estender
epiderme, epitáfio, epílogo
epi-, super-, hiper- supra- posição superior, excesso supervisão, hipérbole,
supradito, superpor, supercílio
eufonia, eufemismo, evangelho,
eu- bene- excelência, perfeição, bondade
benefício, benévolo, benéfico
hemiciclo, hemisfério,
hemi- semi- meio, metade hemistíquio, semicírculo,
semimorto
hipoglosso, hipótese,
hipo- sub- posição inferior hipodérmico, submarino,
subsolo, subterrâneo
paradigma, paralelo, advogado,
para- ad- proximidade, adjunção
adjacente
periferia, perífrase, circumpolar,
peri- circum- em torno de
circunlóquio
cataclismo, catástrofe,
cata- de- movimento para baixo catavento, derrubar, decapitar,
demolir
simpatia, sincronia, sinfonia,
sin-, sim- cum- simultaneidade, companhia
cúmplice

Fonemas Eufônicos – são fonemas (vogais e/ou consoantes) sem valor significativo de
que a língua se serve para melhorar o som das palavras. São interpostos a outros elementos
para facilitar a pronúncia (eufonia), de um modo geral.

Exemplos: chaleira, gasômetro, cafezal, capinzal.

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Considerações importantes

1ª) A palavra arrozal não possui fonema eufônico, já que a letra z faz parte do radical. A este
vocábulo foi acrescido o sufixo –al.

2ª) Em lapisinho / paisinho / onusinho também não existe fonema eufônico, pois ao radical foi
acrescido o sufixo –inho.

3ª) Em grandeza / beleza / pobreza não aparece fonema eufônico, visto que o sufixo –eza
(formador de substantivo abstrato) foi adicionado ao radical.

Neste momento, chamo a atenção de vocês para as desinências dos verbos, pois é a
partir delas que perceberemos as flexões verbais. As desinências subdividem-se em:

 modo-temporais – indicam o modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) e o tempo


verbal (presente, passado e futuro); e

 número-pessoais – indicam o número (singular e plural) e a pessoa do discurso


(1ª, 2ª e 3ª).

Exemplos:

Cant a va s

radical vogal DMT DNP


temática

CANT- : radical – apresenta o significado da palavra.


-A- : vogal temática – indica que o verbo pertence à 1ª conjugação.
-VA- : desinência modo-temporal – indica que o verbo está flexionado no pretérito imperfeito do
indicativo.

-S : desinência número-pessoal – indica que o verbo está flexionado na 2ª pessoa do singular.

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Vend e re mos

radical vogal DMT DNP


temática

VEND- : radical – apresenta o significado da palavra.

-E- : vogal temática – indica que o verbo pertence à 2ª conjugação.

-RE- : desinência modo-temporal – indica que o verbo está flexionado no futuro do presente do
indicativo.

-MOS : desinência número-pessoal – indica que o verbo está flexionado na 1ª pessoa do plural.

Part i ra s

radical vogal DMT DNP


temática

PART- : radical – apresenta o significado da palavra.

-I- : vogal temática – indica que o verbo pertence à 3ª conjugação.

-RA- : desinência modo-temporal – indica que o verbo está flexionado no pretérito mais-que-
perfeito do indicativo.

-S : desinência número-pessoal – indica que o verbo está flexionado na 2ª pessoa do singular.

A seguir, apresentarei a vocês o paradigma das desinências modo-temporais e número-


-pessoais.

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DESINÊNCIAS MODO-TEMPORAIS
1ª 2ª e 3ª
Modo Tempo Exemplo Exemplo
Conjugação Conjugações
Presente ø (zero) falo ø (zero) vendo, parto
Pretérito
perfeito
ø (zero) falei ø (zero) vendi, parti

vendia,
vendíeis;
Pretérito falava,
-va (-ve) -ia (-íe)
imperfeito faláveis
partia,
partíeis
vendera,
Pretérito -ra (-re) -ra (-re) vendêreis;
falara,
mais-que-
Indicativo faláreis
-perfeito átono átono partira,
partíreis
venderá,
-ra (-re) -ra (-re) vendereis;
Futuro do falará,
presente falareis partirá,
tônico tônico
partireis
venderia,
venderíeis;
Futuro do falaria,
-ria (-ríe) -ria (-ríe)
pretérito falaríeis partiria,
partiríeis
venda,
Presente -e fale, faleis -a
parta
Pretérito falasse, vendesse,
Subjuntivo -sse -sse
imperfeito falasses partisse
falar, vender,
Futuro -r -r
falares partir
fale, vendam,
Afirmativo -e -a
falemos partam
Imperativo não fale,
não vendam,
Negativo -e não -a
não partam
falemos
falar, vendermos,
Infinitivo Pessoal -r -r
falares partirmos

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DESINÊNCIAS NÚMERO-PESSOAIS

 1ª pessoa do singular

-o (no Presente do indicativo): falo, vendo, parto.


-i (no Pretérito perfeito e no Futuro do presente do indicativo): falei, vendi, parti; falarei.
Ø (nos demais tempos e modos): falava, falaria, falara, falasse.

 2ª pessoa do singular

-s (em todos os tempos, exceto no Imperativo afirmativo): falas, vendes, partes; falarás.
-ste (no Pretérito perfeito do indicativo): falaste, vendeste, partiste.
Ø (no Imperativo afirmativo): fala (tu), vende (tu), parte (tu).

 3ª pessoa do singular

-u (Pretérito perfeito do indicativo): falou, vendeu, partiu.


Ø (nos demais tempos e modos): falava, falaria, falara, falasse.

 1ª pessoa do plural

-mos: falamos, vendemos, partimos.

 2ª pessoa do plural

-stes (no Pretérito perfeito do indicativo): falastes, vendestes, partistes.


-des (no Futuro do subjuntivo e no Infinitivo pessoal): falardes, venderdes, partirdes.
-i (no Imperativo afirmativo): falai (vós), vendei (vós), parti (vós).
-is (nos demais tempos e modos): falais, vendeis, partis.
-des(no Presente do indicativo dos verbos irregulares ter, vir, pôr, ver, rir, ir): vindes, ides.

 3ª pessoa do plural

-ram (Pretérito perfeito do indicativo): cantaram, venderam, partiram.


-o (no Futuro do presente do indicativo): cantarão, venderão, partirão.
-em (no Futuro do subjuntivo e no Infinitivo pessoal): cantarem, venderem, partirem.
-m (nos demais tempos e modos): cantam, vendem, partem; cantavam, vendiam, partiam.

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FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

As novas palavras que surgem na língua são formadas por meio dos seguintes processos
de formação: composição e derivação.

COMPOSIÇÃO – é a união de dois radicais. Com isso, a composição subdivide-se em:

a) Justaposição - os radicais são colocados lado a lado, sem qualquer alteração gráfica e
fonética, ou seja, sem perda de elementos.

Exemplos: guarda-chuva, passatempo, malmequer, girassol.

b) Aglutinação – dois radicais aglutinam-se, trocando ou perdendo fonemas, originando um só


acento tônico.

Exemplos: planalto (plano + alto), aguardente (água + ardente), embora (em + boa + hora),
vinagre (vinho + acre), pernalta (perna + alta).

DERIVAÇÃO – é o processo em que se acrescentam afixos – prefixo, sufixo ou prefixo e sufixo –


ao radical. A derivação pode ser:

a) prefixal – anteposição de prefixo ao radical. Os prefixos, geralmente, agregam-se a verbos ou


a adjetivos.

Exemplos: fiel - infiel; leal - desleal; existir - coexistir; passar - repassar; aéreo - antiaéreo; dito -
sobredito; pôr - repor; quieto - inquieto.

b) sufixal – posposição de sufixo ao radical. Os sufixos vêm imediatamente após o núcleo.

Exemplos: simples - simplesmente; natural - naturalidade; dente - dentada; análise - analisável;


feliz - felizmente; leal - lealdade.

c) prefixal e sufixal - a palavra recebe prefixo e sufixo simultaneamente, existindo na língua


apenas com um dos afixos.

Exemplos: infelizmente, deslealdade.

d) parassintética - a palavra recebe prefixo e sufixo simultaneamente, porém não possui


registro no idioma com apenas um dos afixos. Geralmente, é um processo formador de verbos.
As formações parassintéticas mais comuns no português ocorrem com o concurso dos prefixos
es-, a-, en- e dos sufixos –ear, -ejar, -ecer, -izar.

Exemplos: enriquecer, espernear, anoitecer, ensurdecer, enlouquecer, aclarar, esclarecer,


apodrecer, enraivecer, aterrorizar, entardecer, esverdear.

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e) regressiva ou deverbal – consiste em formar palavras por meio da supressão de elementos
terminais existentes nas palavras derivantes.

Substantivos que indicam ação advêm de verbos: ataque (de atacar), embarque (de
embarcar), resgate (de resgatar), disputa (de disputar). Por isso, são chamados substantivos
deverbais, ou seja, o tema verbal cede lugar a um tema nominal em -a, -e ou -o.

Nomes que não indicam ação dão origem a verbos: plantar (de planta), aferrar (de ferro),
escovar (de escova), pincelar (de pincel).

Observação: Nomes podem ser derivados de outros nomes.

Exemplos: boteco (de botequim), sarampo (de sarampão), comissa (de comissário), delega
(de delegado), bença (de bênção), asco (de asqueroso) etc.

f) imprópria – consiste na mudança da classe gramatical habitual da palavra, sem alterar-lhe a


forma. O caso mais comum é a substantivação.

Exemplos:
Comício monstro (substantivo passa a adjetivo).
Falavam alto (adjetivo passa a advérbio).
O cantar é preciso (verbo passa a substantivo).
O não é um advérbio (advérbio passa a substantivo).
Maria Pereira (substantivo comum passa a próprio).
O porquê (conjunção passa a substantivo).

Abreviação ou Redução – é obtida por meio da utilização de apenas parte da palavra.

Exemplos: pneu (de pneumático), moto (de motocicleta), foto (de fotografia), quilo (de
quilograma), extra (de extraordinário), metro (de metropolitano), pólio (de poliomielite) etc.

Dica estratégica!

É preciso não confundir abreviação com abreviatura. Esta última é a representação da


palavra por meio de uma ou mais letras.

Exemplo: Av. = avenida; Dr. = doutor

Reduplicação ou Onomatopéia – consiste na repetição de sílaba ou de palavra para formar


uma palavra imitativa.

Exemplos: titio, bem-te-vi, tique-taque, pingue-pongue, zunzum.

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Hibridismo - palavras formadas com elementos provenientes de línguas diferentes.

Exemplos: televisão (grego+latim)


abreugrafia (português+grego)
alcoômetro (árabe+ grego)
burocracia (francês+grego)
zincografia (alemão+grego)
Petrópolis (latim+grego)
Teresópolis (português+grego)
cotonete (inglês+português)

Siglas - palavras formadas por iniciais de títulos.

É importante tecer as seguintes considerações:

- quando as siglas forem formadas por até três letras, todas estas deverão ser maiúsculas.

Exemplos:
ONU (Organização das Nações Unidas)
MEC (Ministério da Educação)
AGU (Advocacia-Geral da União)
PM (Polícia Militar)

- quando as siglas forem formadas por quatro ou mais letras, deveremos observar o seguinte:

a) se as siglas não forem sílabas, todas as letras deverão ser grafadas com iniciais maiúsculas.

Exemplos:
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

b) se as siglas formarem sílabas, ou seja, se forem semelhantes a vocábulos, somente a letra


inicial deverá ser maiúscula.

Exemplos:
Embratel (Empresa Brasileira de Telecomunicações)
Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Emerj (Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro)

Acerca das siglas é importante que vocês conheçam os seguintes aspectos:

a) são formas de abreviaturas, porém sem pontos abreviativos: ONU, MEC ;

b) são predominantemente grafadas em maiúsculas;

c) nem sempre são explicadas nos textos.

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1. (CESPE/UnB-2007/TRE-AP/Analista Judiciário) Assinale a alternativa em que todas as


palavras têm prefixo indicativo de negação:

a) imoral - imprudente
b) imoral – deslocar
c) aderente – amoral
d) aderente – subterrâneo

Comentário: A resposta da questão encontra-se na assertiva (A). Nos vocábulos “imoral” e


“imprudente”, os prefixos “i-“ e “im-“ trazem o sentido de negação. Vale chamar a atenção para as
letras (C) e (D), notadamente para as palavras “amoral”, que significa “moralmente neutro,
estranho à moral”, e “subterrâneo”, cuja acepção do prefixo é “embaixo de, posição inferior”.

Gabarito: A.

2. (CESPE/UnB-2007/TRE-AP/Analista Judiciário) Assinale a alternativa que apresenta um


prefixo indicando "posição superior":

a) Transatlântico.
b) Perímetro.
c) Epiderme.
d) Sublocar.

Comentário: O gabarito da questão é a opção (C). No vocábulo “epiderme”, o prefixo “epi-“ indica
a ideia de “posição superior”. Nas demais palavras, os prefixos exprimem valor de:
“transatlântico” (trans- = através); “perímetro” (peri- = em torno de); “sublocar” (sub- = abaixo de).

Gabarito: C.

3. (CESPE/UnB-2002/Senado Federal/Consultor Legislativo) Desmanche é palavra formada


do mesmo modo que:

a) ataque;
b) frente;
c) cidade;
d) urbanidade;
e) parede.

Comentário: A palavra “desmanche” deriva do verbo “desmanchar”, sendo obtida a partir do


processo de derivação regressiva. O mesmo processo de formação é encontrado no vocábulo
“ataque”, substantivo formado a partir da derivação regressiva da forma verbal “atacar”. Logo, a
letra (A) é o gabarito da questão.

Gabarito: A.

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(CESPE/UnB-2011/Correios) Considerando palavras do texto, julgue os itens seguintes,
com relação à estrutura e formação de palavras da língua portuguesa.

4. Têm sentidos semelhantes o prefixo dos vocábulos “internacionalizados” e


“intertemporais” e a preposição “entre”.

Comentário: A afirmação do examinador está corretíssima. Nos vocábulos “internacionalizados”


e “intertemporais”, os prefixos “inter-“ apresentam, respectivamente, sentido de “entre nações” e
“entre tempo”. Essa é a mesma acepção trazida pela preposição “entre”.

Gabarito: Certo.

5. O sufixo identificado na formação dos vocábulos “representantes” e “emergentes”


expressa a noção de paciente das ações de representar e emergir, respectivamente.

Comentário: O item está incorreto. Nas palavras “representantes” e “emergentes”, os sufixos


“-antes” e “-entes” expressam valor de agente da ação, e não de paciente. Em outras palavras,
são agentes das ações de “representar” e de “emergir”, respectivamente.

Gabarito: Errado.

6. Os vocábulos “responsabilidade”, “alternância”, “sucessão” e “efetividade” são


exemplos de substantivos derivados de verbos abstratos e indicam resultado de ação.

Comentário: A afirmação contida no item está incorreta. O substantivo “responsabilidade” é


formado a partir do adjetivo “responsável”, acrescido do sufixo “-dade”. Esse último termo
expressa ideia de “estado, situação ou quantidade”, contrariando o examinador ao afirmar que tal
elemento indica “resultado de ação”. O mesmo processo ocorre com o substantivo “efetividade”,
obtido por meio da junção do sufixo “-dade” com o adjetivo “efetivo”.

Gabarito: Errado.

7. (CESPE/UnB-2011/Corpo de Bombeiros-ES) Os vocábulos “Repartição”, “reproduzidos”


e “recebiam” são formados por prefixação.

Comentário: Ambas as palavras – “repartição” e “reproduzidos” – contêm prefixo. Entretanto,


elas também apresentam sufixo (“-ção” e “-do”, respectivamente), sendo formados pelo processo
de derivação prefixal e sufixal. Ademais, a forma verbal “receber” não contém “prefixo”, sendo o
elemento “receb-“ o radical da palavra.

Gabarito: Errado.

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8. (CESPE/UnB-2011/Correios) A palavra “trem-bala” é composta por justaposição, tal qual
o vocábulo:

a) governança.
b) ilimitado.
c) passatempo.
d) superprodução.
e) faturamento.

Comentário: A resposta da questão encontra-se na assertiva (C). Nesta opção, o vocábulo


“passatempo” é formado por justaposição (junção de radicais sem perda fonética ou gráfica), ou
seja, por meio da união dos radicais “passa” e “tempo”.
Nas demais alternativas:
a) o vocábulo “governança” é formado por processo de sufixação;
b) o adjetivo “ilimitado” é formado por processo de prefixação e sufixação;
d) o substantivo “superprodução” é obtido a partir do processo de prefixação;
e) o substantivo “faturamento” é obtido a partir do acréscimo do sufixo “-mento” à forma verbal
“faturar”.

Gabarito: C.

9. (CESPE/UnB-2005/Instituto Rio Branco) A composição por justaposição, como processo


de formação de palavras, tem como exemplos: “neoliberal”, “multinacionais”,
“terratenentes” e “terrapotentes”.

Comentário: O item está correto. O vocábulo “neoliberal” é formado a partir da junção entre
“liberal” e o radical “neo”, que é um pseudoprefixo. O mesmo processo de formação ocorre com
“multinacionais”, “terratententes” (terra + tenentes) e “terrapotentes” (terra + potentes),
caracterizando processo de justaposição (união de radicais sem alteração gráfica e/ou fonética).
Vale destacar que existem outros pseudoprefixos (radicais que funcionam como prefixos), tais
como “retro-“, “semi-“, “tele-“, “micro-“, “mono-“, “pluri-“, entre outros.

Gabarito: Certo.

10. (CESPE/UnB-2008/ABIN/Agente de inteligência) Indique a frase que contém a


abreviatura correta.

a) Ele deveria partir às 18hs.


b) O estábulo ficava a 20 mts. da casa sede.
c) Requeiro a V.Excia. a reconsideração do despacho.
d) Ele mora perto da P. da República.

Comentário: Vamos analisar as assertivas. Em (A), a abreviatura correta seria “às 18h”. Em (B),
o correto seria “ficava a 20m”. Em (C), por sua vez, a abreviatura adequada é “V. E xa. Por fim, em
(D), temos a resposta da questão: nesta opção, o vocábulo “Praça” foi corretamente abreviado.

Gabarito: D.

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CLASSES GRAMATICAIS

Inicialmente, informo a vocês que o tópico “Emprego das Classes de Palavras” foi dividido
em três partes, por razões didáticas. Nesta aula, abordaremos as seguintes classes gramaticais:
substantivo, artigo, numeral, adjetivo, interjeição, advérbio e preposição. No próximo
encontro, trabalharemos as classes dos verbos e dos pronomes.
E quanto às conjunções? Por apresentarem relação íntima com o tema “sintaxe da oração
e do período”, o estudo das conjunções ocorrerá no decorrer de nosso preparatório.
Feitas as considerações iniciais, passemos, agora, ao emprego das classes de palavras.

A Nomenclatura Gramatical Brasileira apresenta dez classes gramaticais. Por razões


práticas, dividiremos essas categorias em variáveis e invariáveis:

VARIÁVEIS INVARIÁVEIS

Substantivo Conjunção
Adjetivo Interjeição
Artigo Preposição
Numeral Advérbio
Pronome *Palavras Denotativas
Verbo

O que seriam classes gramaticais variáveis? Devemos entender classes de palavras


variáveis aquelas categorias que variam em gênero (masculino/feminino) e número
(singular/plural).
Caso particular ocorre com a classe verbal, uma vez que pode variar em tempo, modo,
número, pessoa e voz e, ainda, com a classe pronominal, pois também pode apresentar
variação em pessoa. Porém, fiquem tranquilos, pois este assunto será visto no próximo encontro.

A primeira classe de palavras variável que estudaremos hoje é o substantivo. Essa


categoria é responsável por designar nomes de seres, de qualidades, de ações ou de estados.

O substantivo pode ser:

 Próprio – designa, especificamente, o nome de um “ser” pertencente a uma espécie.


Exemplos: Rio de Janeiro, Fabiano, Brasil.

Dica estratégica!

Substantivos próprios podem, dependendo do contexto, tornar-se comuns.

Exemplos:
Judas foi quem traiu Jesus.
Ele é um judas.

 Comum – designa, genericamente, o nome dos “seres” de uma espécie.

Exemplos: metrópole, homem, país.

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 Concreto – designa “seres” cuja existência independe de outros. Esqueçam aquela noção
que nos ensinaram na escola, em que se falava que o substantivo concreto constitui-se naquilo
que é palpável.

Exemplos: ar, Deus, gnomo.

 Abstrato – designa “seres” cuja existência depende de outros. Serão substantivos


abstratos aqueles que representam qualidades, ações ou estados.

Exemplos: beleza, invenção, tristeza.

A existência da “beleza” pressupõe a existência de um ser que seja belo; a “invenção”


depende da criação feita por algum ser (a invenção do telefone, por exemplo); por sua vez, a
tristeza só existirá se existir um ser que tenham esse sentimento.

 Primitivo – aquele que origina a formação de outro vocábulo.

Exemplos: jardim, terra, livro.

 Derivado – aquele que é formado a partir de um vocábulo.

Exemplos: jardineiro, terráqueo, livraria.

 Simples – apresenta apenas um radical.

Exemplos: capim, sol, pé.

 Composto – apresenta pelo menos dois radicais.

Exemplos: capim-limão, girassol, pontapé.

 Coletivo – designa a totalidade de “seres” de uma espécie.

Exemplos: manada (de elefantes), corja (de bandidos, assaltantes), esquadra (de navios).

Vamos ver como o assunto foi cobrado pelo CESPE/UnB.

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(CESPE/UnB-2007-TRE-AP)

Considerando o texto, assinale a opção correta com referência ao emprego das classes de
palavras e à acentuação gráfica.
11. Referem-se todas a substantivos próprios as seguintes siglas empregadas no texto: PA,
PNRA, INCRA e PRONERA.

Comentário: A sigla “PA” refere-se ao substantivo comum “projetos de assentamento (linha 9).
As demais referem-se a substantivos próprios:

PNRA – Plano Nacional de Reforma Agrária


INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
PRONERA – Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária.

Gabarito: Errado.

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Como disse a vocês, o substantivo pode variar em gênero e número. Vamos ver como
isso ocorre.

FLEXÃO DE GÊNERO

Quanto ao gênero, o substantivo pode ser masculino ou feminino.

Exemplos: aluno, aluna; irmão, irmã.

Aqui, cabe uma ressalva. Quanto à forma, os substantivos podem ser:

Uniformes – representam ambos os gêneros (masculino e feminino) com apenas um radical.

Os substantivos uniformes subdividem-se em:

a) Sobrecomuns – contêm uma só forma para representar ambos os gêneros. Somente o


contexto poderá determinar o gênero desses substantivos.

Exemplos: o cônjuge, a criança, a testemunha, o cadáver.

b) Comuns-de-dois – contêm uma só forma para representar ambos os gêneros. Nesse caso,
porém, o determinante fará a distinção entre masculino e feminino.

Exemplos: o dentista / a dentista; o estudante / a estudante.

c) Epicenos – contêm uma só forma para ambos os gêneros. Nesse caso, porém, a distinção
dos gêneros será feita pelo acréscimo do vocábulo macho / fêmea.

Exemplos: a onça (macho/fêmea); o sabiá (macho/fêmea); a girafa (macho/fêmea).

Biformes – com apenas um radical, apresentam formas distintas para designar os gêneros
masculino e feminino.

Exemplos: freguês, freguesa; professor, professora; chorão, chorona; irmão, irmã.

Observação: Existem pares de vocábulos semanticamente opostos. São os chamados


heterônimos.

Exemplos: pai – mãe; genro – nora; cavalheiro – dama.

Dica estratégica!

O gênero do artigo pode acarretar a mudança de sentido do substantivo.

Exemplos: o caixa (funcionário) – a caixa (recipiente); o coma (sono mórbido) – a coma


(cabeleireira); o coral (pólipo, canto em coro) – a coral (cobra venenosa).

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FLEXÃO DE NÚMERO

Regra Geral

Em regra, a formação de plural dos substantivos ocorre com o acréscimo do morfema -s.
Isso ocorrerá quando os substantivos forem finalizados por vogal, ditongo oral ou ditongo
nasal -ÃE.

Exemplos: planeta – planetas; chapéu – chapéus; mãe – mães.

Regras Específicas

Substantivos finalizados por:

a) S

- acréscimo de ES nos monossílabos ou oxítonos.

Exemplos: ás – ases; ananás – ananases.

Observação: Os substantivos CAIS e CÓS são invariáveis.

- flexão no determinante, em caso de paroxítonos e proparoxítonos.

Exemplos: o vírus – os vírus; o ônibus – os ônibus.

b) AL, EL, OL e UL : plural em IS.

Exemplos: pardal – pardais; pincel - pincéis; álcool – alcoóis; azul – azuis.

Dica estratégica!

Alguns substantivos fazem plural em ES.

Exemplos: mal – males; cônsul – cônsules.

b) IL

- Se forem oxítonos, o plural será em S.

Exemplos: fuzil – fuzis.

- Se forem paroxítonos, o plural será em EIS.

Exemplos: fácil – fáceis.

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Atenção!

Os vocábulos a seguir apresentam dupla grafia e, portanto, admitem mais de uma


possibilidade de plural:

Oxítonos - projetil – projetis; reptil – reptis

Paroxítonos – projétil – projéteis; réptil – répteis.

c) M: plural em -NS.

Exemplos: armazém – armazéns; álbum – álbuns.

d) N : plural em -S ou -ES.

Exemplos: hímen – himens (ou hímenes); líquen – liquens (ou líquenes).

e) R, Z: plural em –ES.

Exemplos: hangar – hangares; arroz – arrozes; gravidez - gravidezes.

f) X : a flexão ocorrerá apenas no determinante (artigo, pronome, ...).

Exemplos: o ônix – os ônix; o clímax – os clímax.

Dica estratégica!

Alguns substantivos apresentam forma pluralizada: “bens”, “costas”, “férias”, “haveres”,


“óculos” etc. Não confundam esses vocábulos, por exemplo, com “bem”, “costa” e “féria”, “haver”,
“óculo”, pois o sentido é diferente. Vamos ver abaixo:

Bem : virtude, benefício


Bens : propriedades, riquezas

Costa : litoral
Costas : parte dorsal

Féria : quantia em dinheiro


Férias : período de descanso

Haver : verbo “haver”


Haveres : bens (substantivo)

Óculo : luneta
Óculos : lentes em uma armação

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Alguns substantivos são usados apenas no plural.

Exemplos: os afazeres, as alvíssaras, os arredores, as bodas, as calças, as cócegas, as


condolências, as efemérides, as exéquias, as fezes, os pêsames, os parabéns, os picles, as
reticências, os suspensórios, as têmporas, as vísceras, os víveres etc.

Cuidado!

Alguns substantivos, quando pluralizados, deslocam a sílaba tônica.

Exemplos: caráter - caracteres; espécimen - especímenes; júnior – juniores; sênior – seniores;


lúcifer – lucíferes.

PLURAL DOS SUBSTANTIVOS FINALIZADOS EM -ÃO

Para memorizar, vamos partir para o quadro-resumo a seguir:

SUBSTANTIVOS FINALIZADOS EM -ÃO Exemplos


ação – ações; balão – balões;
Regra geral plural em -ÕES
nação – nações ...

Todos os paroxítonos plural em -ÃOS acórdão – acórdãos; órfão – órfãos ...

Alguns oxítonos e cidadão – cidadãos; cristão – cristãos;


plural em -ÃOS
monossílabos corrimão – corrimãos ...

Alguns oxítonos e alemão – alemães; pão – pães; escrivão


plural em -ÃES
monossílabos – escrivães; tabelião – tabeliães ...

aldeão – aldeãos, aldeões;


vulcão – vulcãos, vulcões;
admitem dois verão – verãos, verões;
Alguns oxítonos
plurais sultão – sultães, sultões;
guardião – guardiães, guardiões;
corrimão – corrimãos, corrimões ...

admitem três alão – alãos, alães, alões;


Alguns oxítonos
plurais ancião – anciãos, anciães, anciões ...

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SUBSTANTIVOS DIMINUTIVOS

Regra geral: retirada do -s , que será deslocado para após o sufixo.

Exemplos:
mães  mãe + zinha + s = mãezinhas
papéis  papei + zinho + s = papeizinhos
flores  flore + zinha + s = florezinhas

Dica estratégica!

Para formar o diminutivo plural em nomes que contenham S no radical, deveremos


acrescenta-se APENAS o sufixo no plural.

Exemplo:
pires (sing.) – piresinho (dim. singular) - piresinhos (dim. plural)

PLURAL DOS NOMES COMPOSTOS

O plural dos nomes compostos pode ser feito de várias maneiras, conforme a classe
gramatical a que pertençam os elementos. Vejamos:

 Todos os elementos variarão quando houver:

abelha-rainha  abelhas-rainhas
Substantivo + Substantivo aluno-mestre  alunos-mestres
obra-prima  obras-primas

Substantivo + Adjetivo amor-perfeito  amores-perfeitos


(e vice-versa) má-língua  más-línguas

Numeral + Substantivo primeira-dama  primeiras-damas


quinta-feira  quintas-feiras

 Nenhum elemento irá ao plural quando houver: (somente o determinante varia)

Pronome o bota-fora  os bota-fora


Verbo + ou o fala-mansa  os fala-mansa
Advérbio

o leva-e-traz  os leva-e-traz
Verbos de sentidos contrários
o perde-ganha  os perde-ganha

a Maria vai com as outras 


Frases substantivadas
as Maria vai com as outras

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 Somente o primeiro elemento irá ao plural quando:

decreto-lei  decretos-lei
O segundo elemento
salário-família  salários-família
limitar o primeiro, indicando cavalo-vapor  cavalos-vapor
finalidade ou semelhança
caneta-tinteiro  canetas-tinteiro

Houver preposição olho de sogra  olhos de sogra


pé de moleque  pés de moleque

Apenas o primeiro elemento do


composto for variável joão-ninguém  joões-ninguém

 Somente o último elemento irá ao plural quando houver:

lítero-musical  lítero-musicais
luso-brasileira  luso-brasileiras
Adjetivo + Adjetivo
luso-africano  luso-africanos

Exceção:
surdo-mudo  surdos-mudos

Sufixos grão-mestre  grão-mestres


GRÃO e GRÃ
(significando ‘grande’) grã-cruz  grã-cruzes
e BEL
(adjetivo ‘belo’) bel-prazer  bel-prazeres

Verbo guarda-costa  guarda-costas


Advérbio sempre-viva  sempre-vivas
Substantivo abaixo-assinado  abaixo-assinados
+ ou ave-maria  ave-marias
Interjeição Adjetivo vizo-rei  vizo-reis
Prefixo
Obs.: guarda-civil  guardas-civis
guarda-noturno  guardas-noturnos

planalto  planaltos
fidalgo  fidalgos
Compostos sem hífen mandachuva  mandachuvas
paraqueda  paraquedas
lobisomem  lobisomens

tico-tico  tico-ticos
Onomatopeias
bem-te-vi  bem-te-vis
pingue-pongue  pingue-pongues

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pega-pega  pega-pegas*
corre-corre  corre-corres*
Verbo + Verbo
(reduplicação) *O Vocabulário Ortográfico da Língua
Portuguesa (VOLP) também admite os
seguintes plurais: pegas-pegas e
corres-corres.

Alguns compostos admitem mais de uma forma pluralizada.

Exemplos: padre-nosso  padre-nossos, padres-nossos


salvo-conduto  salvo-condutos, salvos-condutos
fruta-pão  frutas-pão, frutas-pães
guarda-marinha  guarda-marinhas, guardas-marinha, guardas-marinhas

ARTIGO – classe gramatical variável que antecede o substantivo, indicando seu gênero e
número.

O artigo pode ser:

 Definido – refere-se a um ser preciso, determinado. É representado por o(s), a(s).

Exemplos: O jogo foi fantástico. (Temos um jogo específico, do qual temos conhecimento.)

 Indefinido – refere-se a um ser de maneira imprecisa, vaga. É representado por um, uma,
uns, umas.

Exemplos: Um jogo foi fantástico. (Temos um jogo qualquer, não especificado.)

EMPREGO DO ARTIGO

O artigo definido pode:

- referir-se a uma espécie inteira.

Exemplo: O limão é azedo. (= Todo limão é azedo.)

- assumir o valor de pronomes demonstrativo e possessivo.

Exemplos:

Partirei no momento para a Espanha. (= este)


Na semana passada, eu estava com os pés inchados. (= meus)

- indicar intimidade ou familiaridade, quando empregado antes de nomes próprios.

Exemplo:
Denise sempre estuda comigo. (não há familiaridade, intimidade)
A Denise sempre estuda comigo. (há familiaridade, intimidade)

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Importante: O emprego do artigo definido será facultativo antes de pronomes possessivos
adjetivos.

Exemplo: Sua irmã é bonita. ou A sua irmã é bonita.

A anteposição do artigo substantiva qualquer palavra.

Exemplos:
O amar da cor à vida. (verbo passa a substantivo)
Ela me disse um não. (advérbio passa a substantivo)

(CESPE/UnB-2011/STM)

A respeito do texto apresentado acima, julgue o item que se


segue.

12. A inserção do artigo definido plural “os” imediatamente antes da palavra “policiais” (linha 6)
não alteraria o sentido original do período.

Comentário: A inserção do artigo definido “os” alteraria o sentido original do período, pois traria
uma ideia específica dos “policiais” entre tantos da mesma carreira. Sem o artigo, a ideia é
genérica, vaga, imprecisa.

Gabarito: Errado.

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(CESPE/UnB-2009-Ministério do Meio Ambiente)

Com base no texto acima, julgue o item a seguir.


13. A palavra "uso" (linha 4) está empregada como adjetivo.

Comentário: Conforme vimos, o artigo acompanha o substantivo. Em “(...) o uso múltiplo (...)”, o
vocábulo “uso” pertence à classe dos substantivos.
Gabarito: Errado.

OMISSÃO DO ARTIGO

Aqui, temos um ponto muito importante, pois é imprescindível para o emprego do acento
grave.

Devemos omitir o artigo:

- antes de nomes ou expressões de sentido generalizado.

Exemplo: Tempo é dinheiro.

- antes do vocábulo casa, quando houver referência ao próprio lar.

Exemplo: Aos finais de semana, estudamos juntos em casa. (e não “na casa”)

Dica estratégica!

Se o vocábulo casa estiver especificado, será admitido o emprego do artigo.

Exemplo: Aos finais de semana, estudamos juntos na casa da Denise.

- antes do vocábulo terra, significando terra firme.

Exemplo: Os marinheiros ficaram em terra. (e não “na terra”)

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Dica estratégica!

Se o vocábulo terra estiver especificado, será admitido o emprego do artigo.

Exemplo: Os marinheiros ficaram na terra prometida.

- antes ou depois do pronome relativo cujo (e flexões).

Exemplo: Esta é a aluna a cuja mãe me referi. (a = preposição exigida pelo verbo “referir-se”)

- antes de pronomes de tratamento iniciados por Vossa ou Sua.

Exemplos: Dirigi-me a Vossa Excelência. (a = preposição)


Escrevi uma carta a Sua Excelência, o deputado. (a = preposição)

Dica estratégica!

As formas de dona, senhora, senhorita e madame admitem a anteposição de artigo.

Exemplos: A senhorita/senhora/dona/madame é muito bonita.

Pessoal, segue uma dica importante:

Quando o artigo estiver precedido da palavra TODO (e flexões), designará totalidade;


sem o artigo, significará “qualquer”, “cada”.

Exemplos:

Todos os alunos serão aprovados no concurso. (totalidade de alunos)

Todo dia estudamos para o concurso. (qualquer dia)

ADJETIVO – classe de palavras que atribui qualidade ou estado a um substantivo.


Os adjetivos podem ser:
 Restritivos – atribuem características eventuais.
Exemplos: fogo baixo, homem sujo.
 Explicativos – atribuem características inerentes, próprias.
Exemplos: fogo quente, homem mortal.

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(CESPE/UnB-2011/Correios)

Julgue o próximo item, relacionado à ordem dos termos linguísticos no texto.

14. A ordem das palavras nos sintagmas nominais “timidez excessiva” (linha 10), “cartas virtuais”
(linha 17) e “obras literárias” (linha 30) confirma a regra de que, em geral, no português, o
adjetivo vem posposto ao substantivo, principalmente quando restritivo.

Comentário: A colocação dos adjetivos após os substantivos é a regra geral. É o que ocorre em
“timidez excessiva”, “cartas virtuais” e “obras literárias”. Os adjetivos “excessiva”, “virtuais” e
“literárias” são restritivos, ou seja, denotam uma qualidade eventual do substantivo, devendo
aparecer, em regra, posposto a este. Vale frisar que, em certas circunstâncias, o significado do
adjetivo poderá variar, se estiver anteposto ou posposto ao substantivo.

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Exemplos:

velho amigo (=amigo de longa data, antigo) / amigo velho (=amigo idoso).
bela garota (=garota de bons princípios) / garota bela (=garota bonita).
pessoa certa (=pessoa ideal) / certa pessoa (=qualquer pessoa).
pobre homem (=homem infeliz) / homem pobre (=homem sem recursos financeiros)

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2010/ABIN)

Com relação à estrutura coesiva, gramatical e vocabular do texto, julgue o item seguinte.

15. Os adjetivos "úteis" (linha 5), "atuais" (linha 6) e "perigosos" (linha 8) caracterizam os
"sistemas de inteligência" (linha 1).

Comentário: No contexto, os adjetivos “úteis” e “perigosos” referem-se aos “sistemas de


inteligência”. Entretanto, “atuais” relaciona-se a “adversários” (linha 7).

Gabarito: Errado.

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Assim como os substantivos, os adjetivos flexionam-se em gênero e número.
FLEXÃO DE GÊNERO

Quanto ao gênero, os adjetivos podem ser:

Uniformes – são aqueles que contêm uma só forma.

Exemplos: aluno inteligente, aluna inteligente.

Biformes – flexionam-se em gênero, masculino e feminino.

Exemplos: aluno esperto, aluna esperta; rapaz cristão, moça cristã.

Nos adjetivos biformes, a regra geral é trocar a terminação -o por -a: esperto, esperta;
bonito, bonita.

Alguns adjetivos não seguem a regra acima.

Exemplo: trabalhador – trabalhadeira.

O adjetivo feminino de trabalhador não é trabalhadora ? Não, meus amigos. O vocábulo


trabalhadora é classificado como substantivo. Então, se quisermos atribuir uma característica
ao substantivo mulher, por exemplo, deveremos escrever “mulher trabalhadeira”. Fiquem
atentos!

Alguns adjetivos não variam em gênero. São os terminados em -u, -ês e -or.
Exemplos:
o cidadão/a cidadã zulu; o homem/a mulher cortês; o bilhete/a carta anterior.

Adjetivos terminados em “-eu”: troca-se a terminação por “-eia”.


Exemplos: europeu, europeia; plebeu, plebeia; pigmeu, pigmeia, ateu, ateia.

Exceções: judeu, judia; sandeu, sandia.

Em adjetivos terminados em “-ão”: troca-se a terminação por “-oa”, “-ã” ou “-ona”.

Exemplos: beirão, beiroa; cristão, cristã; amigão, amigona.

FLEXÃO DE NÚMERO

Os adjetivos simples seguem as mesmas regras apresentadas para os substantivos.

Exemplos: bonito – bonitos; bela – belas; esperto – espertos.

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FLEXÃO DOS ADJETIVOS COMPOSTOS

Regra geral: Como vimos na flexão dos nomes compostos, a regra geral dos adjetivos
compostos é flexionar somente o último termo.

Exemplos: reunião lítero-musical  reuniões lítero-musicais


festa cívico-religiosa  festas cívico-religiosas
ciência político-social  ciências político-sociais

Exceções: surdo-mudo  surdos-mudos; surda-muda  surdas-mudas.

Nos adjetivos compostos referentes a cores, quando o segundo elemento é um


adjetivo, flexiona-se apenas o último.

Exemplos:

olho verde-claro  olhos verde-claros


calça azul-escura  calças azul-escuras

Dica estratégica!

Em conformidade com as lições de Evanildo Bechara, na obra Gramática Escolar da


Língua Portuguesa, 2ª edição ampliada e atualizada pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa, editora Nova Fronteira, 2010, pág. 107, “nos substantivos compostos que
designam cores, ambos os elementos vão para o plural: os verdes-claros,
os amarelos-esverdeados, os azuis-escuros”.

Observação!

De acordo com as lições de Domingos Paschoal Cegalla, na obra Novíssima Gramática da


Língua Portuguesa, Companhia Editora Nacional, 48ª edição, 2010, pág. 165, os adjetivos
compostos “azul-marinho, azul-celeste e azul-ferrete são invariáveis: ternos azul-marinho,
mantos azul-celeste, gravatas azul-ferrete”.
O gramático acrescenta, ainda, que é invariável o adjetivo ultravioleta: raios ultravioleta.

Consoante Bechara, “ambos os elementos ficam invariáveis nos adjetivos compostos que
designam cores quando o segundo elemento é um substantivo:

olho verde-água  olhos verde-água


olho azul-turquesa  olhos azul-turquesa
uniforme verde-oliva  uniformes verde-oliva
carro vermelho-sangue  carros vermelho-sangue”

Esse também é o posicionamento de Domingos Paschoal Cegalla, acrescentando que,


“nos compostos desse tipo, subentende-se a expressão da cor de: tapetes verde-esmeralda 
tapetes da cor verde da esmeralda”.

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Dica estratégica!

Nos substantivos compostos deste tipo, admitem-se dois plurais.

Exemplos: o verde-água  os verdes-águas ou os verdes-água

o verde-abacate  os verdes-abacates ou os verdes-abacate

o azul-turquesa  os azuis-turquesas ou os azuis-turquesa

Locução adjetiva – expressão formada por uma preposição e um substantivo. Equivale a


um adjetivo.

Exemplos:
água de chuva = água pluvial
água de rio = água fluvial
suco de estômago = suco gástrico / estomacal
era de gelo = era glacial
período de guerra = período bélico
amor de irmão = amor fraternal
festas de verão = festas estivais
cordão de umbigo = cordão umbilical
atitude de paixão = atitude passional
jogada de mestre = jogada magistral
gesto de criança = gesto infantil / pueril

(CESPE/UnB-2010/Instituto Rio Branco)

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Com relação ao texto, julgue o item seguinte.

16. O adjetivo “dantesca” (linha 32) é utilizado metaforicamente para designar algo assustador,
uso que remete à visão que se tinha das viagens por mar na Antiguidade.

Comentário: O adjetivo “dantesca” significa “medonha”, “assustadora”, “infernal”. Sendo assim,


não é empregado em seu sentido conotativo, metafórico, e sim no sentido denotativo,
dicionarizado. No contexto, caracteriza a visão de Ulisses.

Gabarito: Errado.

NUMERAL – classe de palavras que exprime quantidade, ordem, multiplicação ou divisão.

O numeral classifica-se em:

 Cardinal – designa quantidade.

Exemplos: zero, um, dois, três, quatro...

 Ordinal – designa ordem.

Exemplos: primeiro, segundo, terceiro, quarto...

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Uma dúvida muito comum ocorre quanto à classificação do numeral ambos. Afinal, em
qual das classificações de numerais essa palavra deve ser incluída ? Ora, devemos classificá-lo
como numeral cardinal, uma vez que substitui outro numeral cardinal: “dois”.
E devemos empregá-lo com artigo ? Sempre que o numeral ambos estiver antes de um
substantivo, deveremos empregá-lo com artigo.

Exemplo: Ambos os alunos foram à festa. (= Os dois alunos foram à festa.)

Dica estratégica!

Os vocábulos último, penúltimo e antepenúltimo, por indicarem ordem, são classificados


como numerais ordinais.

Exemplos:
Ele foi o último a chegar.
José foi o antepenúltimo na corrida São Silvestre.

 Multiplicativo – designa multiplicação.

Exemplos: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo...


 Fracionário – indica divisão.

Exemplos: um terço, metade, meio, um quinto...

NUMERAIS
MULTIPLICATIVOS FRACIONÁRIOS

duplo, dobro ou dúplice meio ou metade


triplo ou tríplice terço
quádruplo quarto
quíntuplo quinto
sêxtuplo sexto
séptuplo sétimo
óctuplo oitavo
nônuplo nono
décuplo décimo
undécuplo undécimo ou onze avos
duodécuplo duodécimo ou doze avos
cêntuplo centésimo

Dica estratégica!

Cuidado com algumas “armadilhas” de prova.

Exemplos:

A beata comprou um terço. (um = numeral cardinal; terço = substantivo)


Um terço dos alunos foi aprovado. (Um terço = numeral fracionário)

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EMPREGO DO NUMERAL

Emprega-se numeral:

- na designação de séculos, reis, papas, príncipes, imperadores, capítulos de obras, festas,


feiras, utilizam-se algarismos romanos, devendo:

- usar o ordinal até o 10º.

Exemplos:
capítulo II = capítulo segundo
século VII = século sétimo

- usar o cardinal para os demais (desde que o numeral esteja posposto ao substantivo).

Exemplos:
capítulo XII = capítulo doze
século XVII = século dezessete

Dica estratégica!

Se o numeral estiver anteposto ao substantivo, deveremos lê-lo como numeral ordinal.

Exemplos:
XII capítulo = décimo segundo capítulo
XVII século = décimo sétimo século

 Na numeração de artigos de leis, decretos, portarias e outros textos oficiais,


devemos:

- usar o ordinal até nove.

Exemplos: Artigo 3º (terceiro); Artigo 7º (sétimo)

- usar o cardinal de dez em diante.

Exemplos: Artigo 10 (dez); Artigo 20 (vinte); Artigo 46 (quarenta e seis).

 No primeiro dia do mês, devemos:

- usar o numeral ordinal.

Exemplo: Hoje é dia primeiro.

- nos demais dias, devemos empregar o numeral cardinal.

Exemplo: Hoje é dia dez.

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INTERJEIÇÃO – classe de palavras que exprime sentimentos ou emoções.

Exemplos:

Oba! Fui convocado para tomar posse! (alegria)

Você vai conseguir. Coragem! (animação)

Psiu! Você está falando muito alto. (silêncio)

Mantenha distância! Líquido inflamável. (advertência)

Ai! Cortei o dedo. (dor)

Cruzes! (medo)

Olá, pessoal! (saudação)

ADVÉRBIO – classe de palavras invariável que exprime circunstância. Modifica adjetivos,


verbos e advérbios, podendo, também, modificar uma oração.

Exemplos:

Ela é muito bonita. (muito = advérbio)


Estudarei hoje. (hoje = advérbio)
Você escreve muito bem. (muito = advérbio)
Provavelmente você passará no concurso. (provavelmente = advérbio)

CLASSIFICAÇÃO DO ADVÉRBIO

O advérbio pode apresentar as seguintes circunstâncias:

- tempo: amanhã, agora, anteontem, ontem, hoje, breve, antes, depois, jamais, nunca, outrora,
sempre etc.

Exemplo: Anteontem fizemos a prova.

Atenção!

Os advérbios nunca e jamais indicam tempo, e não negação. Fiquem atentos!

- lugar: aqui, ali, cá, lá, acolá, atrás, dentro, embaixo, longe, perto etc.

Exemplo: Fique aqui, pois voltarei rapidamente.

- modo: bem, mal, depressa, assim, alerta, felizmente etc.

Exemplo: Sentiu-se bem após ver o gabarito da prova.


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Em geral, os advérbios terminados em -mente são obtidos a partir do adjetivo feminino:
“educada + mente = educadamente”. Por essa razão, o -a, de “educadamente” deve ser
classificado como desinência de gênero feminino.
Entretanto, nem todos os advérbios terminados em -mente são oriundos de adjetivos
biformes: “feliz + -mente = felizmente”; “cortês + mente = cortesmente”.
Também não podemos dizer que todos os advérbios terminados em -mente apresentam a
circunstância de modo. Querem ver ? Por exemplo, na frase “Choveu torrencialmente.”, o
advérbio “torrencialmente” intensifica a forma verbal “Choveu”. Logo, é um advérbio de
intensidade: “Choveu muito”.

Dica estratégica!

Quando advérbios terminados em -mente estiverem em sequência, podemos empregar o


sufixo apenas no último.

Exemplo: Os policiais agiram calma e sabiamente.


advérbio advérbio

- intensidade: bastante, demais, mais, menos, muito, pouco, quão, assaz, tão etc.

Exemplo: Quão feliz fiquei ao saber o resultado do concurso. (= Fiquei muito feliz ao saber o
resultado do concurso.)

- dúvida: porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez etc.

Exemplo: Possivelmente vocês passarão no concurso.

- afirmação: certamente, decididamente, efetivamente, realmente, sim etc.

Exemplo: Realmente vocês se divertirão muito com o enredo do filme.

- negação: não, absolutamente etc.

Exemplo: Não durma tarde!

GRAUS DO ADVÉRBIO

O advérbio apresenta os seguintes graus:

 Comparativo

a) de superioridade: Ela fala mais sabiamente do que você.

b) de igualdade: Ela fala tão sabiamente quanto você.

c) de inferioridade: Ela fala menos sabiamente do que você.

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 Superlativo

a) absoluto sintético: Saí cedíssimo em direção ao museu.

b) absoluto analítico: Saí muito cedo em direção ao museu.

Dicas estratégicas!

1ª) Na linguagem coloquial (popular), o advérbio pode receber sufixo diminutivo -inho. Nesses
casos, porém, o sufixo possui valor superlativo.

Exemplos: Ele fez exercícios cedinho. (= muito cedo)


Ela dorme pertinho de você. (= muito perto)

2ª) A repetição do advérbio assume valor superlativo.

Exemplos: Devo estudar cedo, cedo. (= muito cedo)


Seus olhos eram azuis, azuis. (= muito azuis)

Alguns adjetivos possuem valor adverbial.

Exemplos: O aluno falou alto. (de maneira alta)


O rapaz está investindo pesado nos estudos. (de maneira pesada)

Locução adverbial – é o conjunto de duas ou mais palavras que tem o mesmo valor de
um advérbio. Normalmente sua estrutura é composta de uma preposição e um substantivo.

Exemplos:
Atrasado para a prova, o candidato saiu às pressas.
O carro virou à direita.
Sempre vou a pé.

(CESPE/UnB-2004/STM)

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Julgue o seguinte item, a respeito da organização das ideias no
texto acima.

17. Textualmente, o advérbio "daí" (linha 2) estabelece uma referência temporal para a obtenção
do sucesso.

Comentário: No texto, o advérbio “daí” denota a circunstância de início da obtenção do sucesso,


isto é, marca-o temporalmente.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF)

Com relação à correção gramatical e à adequação da linguagem do


texto apresentado às necessidades da redação oficial, julgue o
item seguinte.

18. Considerando-se as duas ocorrências do advérbio “onde”, primeiro e terceiro parágrafos do


documento, apenas na primeira respeitam-se as normas do padrão escrito formal da língua
portuguesa para o emprego desse advérbio.

Comentário: O advérbio “onde” deve ser empregado apenas para designar lugares. É errado
dizer “Estamos numa situação onde é necessário cuidado.”. O correto, nesse caso, é empregar
“em que”: “Estamos numa situação em que é necessário cuidado”. Então, no texto da questão, a
frase correta seria “Tem ocorrido, em anos anteriores, (...) nos dias de folia carnavalesca, em que
a ingestão (...)”.
Na segunda ocorrência, o emprego de “onde” está correto, pois designa um lugar (Praça do DI).

Gabarito: Errado.
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(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF)

Julgue o seguinte item, a respeito do uso das estruturas linguísticas na organização das ideias do
texto acima.

19. A omissão do advérbio "já" (linha 1) manteria a coerência entre os argumentos, mas não
permitiria inferir que, no passado, "Criatividade e inovação" (linha 1) foram consideradas
"desafios do futuro" (linha 2).

Comentário: “Criatividade e inovação já não são encaradas como desafios do futuro (...)” – o
advérbio “já”, de circunstância temporal, possibilita inferir que, no passado, “criatividade” e
“inovação” eram tidas como “desafios do futuro”.

Se escrevêssemos “Criatividade e inovação não são encaradas como desafios do futuro.” sem o
advérbio já, haveria tão somente a afirmação de que, no presente, “criatividade” e “inovação” não
são “desafios do futuro”, prejudicando a inferência. Entretanto, a coerência entre os argumentos é
mantida, tal como afirma o examinador.

Gabarito: Certo.

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Palavras (e locuções) denotativas – não se enquadram nas classes de palavras. Podem
expressar, por exemplo:

Exemplos:

PALAVRA(S) (E LOCUÇÕES)
EXPRESSA EXEMPLO
DENOTATIVA(S)

Adição ademais; além disso; ainda; Ajudou-me financeiramente.


ainda por cima, além de tudo ... Além disso, casou-se comigo.
Afastamento embora “Vou-me embora pra
Pasárgada” (Manuel Bandeira)
Afetividade ainda bem que; felizmente; Lamentavelmente, perdemos
infelizmente ... o jogo.
Aproximação quase, praticamente, cerca de, Havia cerca de vinte pessoas.
aproximadamente ...
Concessão mesmo; assim mesmo; ainda Mesmo com muito sono,
assim ... permaneceu ao volante.
Designação eis ... Eis o concurso por que tanto
estudo.
Exclusão apenas; exceto; sequer; só; Só você passou no concurso.
somente ...
Explicação a saber; isto é; por exemplo ... Amanhã, isto é, sábado, será
o meu dia.
Inclusão até; até mesmo; inclusive; Romário fez uma ótima jogada.
mesmo; também ... Até a torcida adversária o
aplaudiu.
Negação não, tampouco, absolutamente, Você me empresta seu carro?
pois sim ... Pois sim.
Realce
(Pode ser retira- é que; é quem; sobretudo; Eu é que passei no concurso.
da do período mesmo ... Você é quem foi aprovado.
sem prejuízo
para a estrutura
sintática)
Restrição em termos; em parte; Você, pessoalmente, é muito
relativamente ... linda.
Retificação aliás; isto é; ou melhor; ou Acertei todas as questões, isto
antes, digo ... é, passei no concurso.
Situação afinal; então, agora, em suma Afinal, você passou no
... concurso ?

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(CESPE/UnB-2010/AGU)

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Acerca dos aspectos semânticos e gramaticais do texto apresentado,
julgue o seguinte item.

20. O vocábulo pesado pode ser empregado no lugar de "pesadamente" (linha 24), sem que isso
acarrete prejuízo ao sentido e à correção gramatical do texto.

Comentário: Conforme vimos no estudo dos advérbios, alguns adjetivos possuem valor possuem
valor adverbial:

O aluno falou alto. (de maneira alta)


O rapaz está investindo pesado nos estudos. (de maneira pesada)

Em outras palavras, é possível substituir o advérbio “pesadamente” pelo adjetivo “pesado”


sem acarretar prejuízo ao sentido e à correção gramatical do texto.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2010/AGU)

A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue o item a seguir.

21. No verso 5, os vocábulos “Talvez” e “até” expressam circunstâncias de tempo.

Comentário: Segundo as lições sobre advérbio, o vocábulo “talvez” denota a circunstância de


dúvida. O perigo da questão reside na palavra denotativa até, visto que denota a circunstância
de inclusão.

Gabarito: Errado.

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Prof. Fabiano Sales Aula 01
(CESPE/UnB-2011/STM)

Com base no texto acima, julgue o item a seguir.


22. A palavra “ontem” (linha 4) poderia ser deslocada para imediatamente após “divulgada” (linha
5) sem causar prejuízo para a correção gramatical do período.

Comentário: De acordo com a gramática tradicional, a ordem direta da frase é:

Sujeito + Verbo + Complemento(s) + Adjunto Adverbial

Conforme estudamos, o advérbio exerce a função sintática de adjunto adverbial.

É possível, porém, deslocar elementos dentro da estrutura frasal, sem que haja prejuízo
para a correção gramatical do período. Nesses casos devemos observar o emprego da vírgula,
conforme veremos detalhadamente na aula sobre pontuação:
“Esse dado foi revelado ontem”.
Esse dado foi ontem revelado.
Esse dado, ontem, foi revelado.
Ontem(,) esse dado foi revelado.

Gabarito: Certo.

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(CESPE/UnB-2011/TRE-ES)

Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue o item a


seguir.

23. A expressão “ao menos” (linha 15) poderia ser substituída, sem prejuízo semântico ou
sintático para o texto, pela expressão até mesmo.

Comentário: A expressão ao menos é equivalente a “pelo menos”. Sendo assim, não é possível
substituí-la por até mesmo, visto que esta expressão denota circunstância de inclusão.

Gabarito: Errado.

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PREPOSIÇÃO - classe gramatical invariável que liga termos.

Exemplos:
Confiamos em seu sucesso.
Preciso de dinheiro.

CLASSIFICAÇÃO DA PREPOSIÇÃO

A preposição pode ser:

Essencial - desempenha a função típica de preposição desde sua origem: a, ante, após, com,
até, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

Dica estratégica!

As preposições essenciais exigem o emprego de mim e ti.

Exemplo: O trabalho foi feito por mim. (Na frase, indica o valor de agente)
Venceremos por ti. (Na frase, indica o valor de paciente)

Acidental - palavra que pertence a uma outra classe gramatical, mas que é usada como
preposição: afora, como, conforme, consoante, fora, exceto, salvo, malgrado, durante,
mediante, segundo, menos, que, senão etc.

Exemplos:
Temos que passar no concurso. (conjunção empregada como preposição)
Muitos sorriram, exceto ele. (advérbio empregado como preposição)

Dica estratégica!

As preposições acidentais exigem o emprego de eu e tu.

Exemplos: Muitos sorriram, exceto eu. / Todos foram à praia, senão tu.

Observação!

A preposição pode unir-se a outros elementos.

Exemplo:
A moça foi ao teatro. (a (preposição) + o (artigo definido))
O carro estacionado é deste rapaz. (=de (preposição) + este (pron. demonstrativo))
Você está numa enrascada. (= em (preposição) + uma (artigo indefinido))
Após as provas, iremos à praia. (= a (preposição) + a (artigo definido))
Iremos àquela praia maravilhosa após as provas. (a (preposição) + aquela (pronome
demonstrativo))

Com nomes próprios, não há união: Ele é colunista de O Globo.

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VALOR SEMÂNTICO DA PREPOSIÇÃO

As preposições que não imprimem valor semântico ao termo com que se relacionam são
chamadas de relacionais. São obrigatórias, iniciando a estrutura de objeto indireto ou de
complemento nominal.

Exemplos: Preciso de dinheiro. (o verbo precisar rege preposição de, elemento que introduz a
estrutura do objeto indireto “de dinheiro”)

Confio em você. (o verbo confiar rege o emprego da preposição em, elemento que inicia a
estrutura do objeto indireto “em você”)

Aquele rapaz caminha igual a você. (o adjetivo igual rege preposição a, termo que inicia a
estrutura do complemento nominal “a você”)

A necessidade de ajuda é latente. (o substantivo necessidade exige a preposição de, elemento


pertencente à estrutura do complemento nominal “de ajuda”)

Já as preposições que imprimem matiz semântico são denominadas nocionais.


Segundo as lições de Evanildo Bechara, na obra Gramática Escolar da Língua Portuguesa, “cada
preposição tem o seu significado unitário, primário, que se desdobra em outros significados
contextuais (sentido), em acepções particulares que emergem do nosso saber sobre a língua e
as coisas, e da nossa experiência de mundo”.

Exemplos:
(1) Cortei o pão com a faca.

No trecho “Cortei o pão com a faca”, compreendemos que “a faca” não só esteve presente
ao ato de “cortar o pão”, mas foi o “instrumento” utilizado para realizar esta ação.

(2) Estudei com prazer.

Já em “Estudei com prazer”, o “prazer” não só esteve “presente”, como também


representou o “modo” como a ação foi levada a termo.

(3) Everaldo cortou o pão com a Rosa.

Em (3), temos uma acepção contextual (sentido) de “ajuda” ou “companhia”.

Portanto, é preciso analisar o valor semântico que a preposição atribui ao termo na


sentença.

Vejamos outras acepções:

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 A

O filho puxou ao avô. (conformidade)


Fomos a Copacabana. (destino)
Escrevam a lápis. (instrumento)

 ANTE

Ficou conversando ante o portão de casa. (posição)


Ante o sucesso na profissão, ficou satisfeito. (causa)

 ATÉ

Dirigimo-nos até a praia do Leme. (espaço)


Conversaram sobre futebol até às cinco horas da tarde. (tempo)

 COM

O mendigo morreu com a fome. (causa)


Brindarei a aprovação com a namorada. (companhia)
Bateu na cabeça do prefeito com o jornal. (instrumento)

 DE

Vim de Belém. (origem)


Falei muito de futebol. (assunto)
A moça dirigia-se à faculdade de anel no dedo. (companhia)

 EM

Cursou a grade curricular e graduou-se em Letras. (especialidade)


Ficamos em seu apartamento. (lugar)

 PARA

O vizinho veio para ajudá-la a consertar o encanamento. (finalidade)


Comprou a passagem e viajou para a Europa. (destino)

 POR

Vendia legumes por dois reais. (preço)


Atualmente, as pessoas comunicam-se muito por celular. (meio)

Locução prepositiva – grupo de palavras equivalente a uma preposição. A última palavra


deve ser uma preposição essencial.

Estava à mercê dos recursos de prova.


Caminhávamos à beira da água.

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(CESPE/UnB-2008/Instituto Rio Branco)

Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima,


julgue o item a seguir.

24. Nas duas ocorrências de “superior a” (linhas 13 e 15), “a” funciona como artigo definido.

Comentário: Em ambas as ocorrências, o “a” representa uma preposição, exigida pelo adjetivo
“superior”.

Gabarito: Errado.

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(CESPE/UnB-2010/TRT-21ª Região)

Com relação ao sentido e às estruturas linguísticas do texto acima,


julgue os itens subsequentes.

25. No trecho “A que deu origem a O Dedo na Ferida foi realizada no ano passado” (linhas 7-8),
o elemento a recebe a mesma classificação na primeira e na segunda ocorrências.

Comentário: Na primeira ocorrência, o a corresponde ao pronome demonstrativo aquela


(veremos esse assunto detalhadamente na próxima aula). Já na segunda, o a é uma preposição,
exigida pelo verbo “dar”.

Gabarito: Errado.

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(CESPE/UnB-2005/TRE-PA)

Assinale a opção correta no que se refere às estruturas lingüísticas empregadas no texto III.

26. Na linha 3, é indiferente, do ponto de vista semântico, o emprego da preposição “sobre” ou


sob.

Comentário: O emprego das preposições “sobre” e “sob” denota acepções distintas. No


contexto, “sobre” significa “a respeito de”. Já a preposição “sob” traz a noção de “em baixo de”: O
escorpião dorme sob a pedra.

Gabarito: Errado.

(CESPE/UnB-2008/Instituto Rio Branco-Adaptada)

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Teoria e questões comentadas
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Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima,


julgue o item a seguir.
27. O termo “pelo” (linha 26) é resultado da contração das formas antigas da preposição per e do
artigo o.
Comentário: Nesta questão, o examinador exigiu dos candidatos o conhecimento acerca da
preposição arcaica “per”. Contraindo-se a preposição com o artigo “o”, obtém-se a forma “pelo”.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2009/Instituto Rio Branco)

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Julgue os itens a seguir, a respeito da organização do texto acima.

28. A preposição por, usada em “pela participação do homem” (linha 1), tem a função de
introduzir um agente para a institucionalização das “relações sociais” (linha 1).

Comentário: A preposição “por” pode introduzir as noções de agente ou paciente:

O trabalho foi feito por você. (Na frase, indica o valor de agente)
Venceremos por você. (Na frase, indica o valor de paciente)

No contexto em questão, é introduzida a acepção de agente – “a participação do homem”.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2008/TST)

Julgue os seguintes itens a respeito do texto acima.

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29. A retirada da preposição em “de transformar” (linha 3) violaria as regras de gramática da


língua portuguesa, já que essa expressão complementa “capacidade” (linha 2).

Comentário: Quando houver somente um termo regente, será possível omitir a segunda
preposição, sem que haja violação às regras gramaticais. No contexto, “capacidade” rege
preposição “de” – capacidade de trabalhar –, podendo esta preposição ser suprimida antes de
“transformar”.

Gabarito: Errado.

(CESPE/UnB-2011/Correios)

Com relação ao texto acima, julgue o item a seguir.

30. Em “a despeito da tradição filosófica” (linha 13), o emprego da preposição “a” deve-se à
relação sintática que o substantivo “despeito” estabelece com o verbo “colocar” (linha 12).

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Comentário: A preposição “a” integra a locução prepositiva “a despeito de”, que traz uma noção
concessiva:

A despeito de seu empenho, passará no concurso.

Sendo assim, a justificativa do enunciado está incorreta.

Gabarito: Errado.

(CESPE/UnB-2011/FUB)

Considerando aspectos lexicais e tipológicos do texto, julgue o


item subsequente.

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31. Em “importar dos Estados Unidos da América” (linha 1), a preposição de, contida em “dos”,
expressa ideia de procedência.

Comentário: A questão explorou o valor semântico das preposições. No contexto em que está
inserida, a preposição de carrega a noção de origem, procedência: “importado de algum lugar”.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF)

Com base no texto apresentado, julgue o item a seguir.

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32. Em "muito a aprender" (linha 4), "a" é preposição.

Comentário: A preposição é uma classe de palavras responsável por ligar elementos. Em


locuções verbais, quando estiver presente, a preposição une os verbos: “tem muito a aprender”.
Nesse caso, o advérbio “muito” foi inserido na locução com a noção de intensidade.

Gabarito: Certo.

Bons estudos e até o próximo encontro!

Forte abraço!

Prof. Fabiano Sales.


fabianosales@estrategiaconcursos.com.br

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA

1. (CESPE/UnB-2007/TRE-AP/Analista Judiciário) Assinale a alternativa em que todas as


palavras têm prefixo indicativo de negação:

a) imoral - imprudente
b) imoral – deslocar
c) aderente – amoral
d) aderente – subterrâneo

2. (CESPE/UnB-2007/TRE-AP/Analista Judiciário) Assinale a alternativa que apresenta um


prefixo indicando "posição superior":

a) Transatlântico.
b) Perímetro.
c) Epiderme.
d) Sublocar.

3. (CESPE/UnB-2002/Senado Federal/Consultor Legislativo) Desmanche é palavra formada


do mesmo modo que:

a) ataque;
b) frente;
c) cidade;
d) urbanidade;
e) parede.

(CESPE/UnB-2011/Correios) Considerando palavras do texto, julgue os itens seguintes,


com relação à estrutura e formação de palavras da língua portuguesa.

4. Têm sentidos semelhantes o prefixo dos vocábulos “internacionalizados” e


“intertemporais” e a preposição “entre”.

5. O sufixo identificado na formação dos vocábulos “representantes” e “emergentes”


expressa a noção de paciente das ações de representar e emergir, respectivamente.

6. Os vocábulos “responsabilidade”, “alternância”, “sucessão” e “efetividade” são


exemplos de substantivos derivados de verbos abstratos e indicam resultado de ação.

7. (CESPE/UnB-2011/Corpo de Bombeiros-ES) Os vocábulos “Repartição”, “reproduzidos”


e “recebiam” são formados por prefixação.

8. (CESPE/UnB-2011/Correios) A palavra “trem-bala” é composta por justaposição, tal qual


o vocábulo:

a) governança.
b) ilimitado.
c) passatempo.
d) superprodução.
e) faturamento.

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9. (CESPE/UnB-2005/Instituto Rio Branco) A composição por justaposição, como processo
de formação de palavras, tem como exemplos: “neoliberal”, “multinacionais”,
“terratenentes” e “terrapotentes”.

10. (CESPE/UnB-2008/ABIN/Agente de inteligência) Indique a frase que contém a


abreviatura correta.

a) Ele deveria partir às 18hs.


b) O estábulo ficava a 20 mts. da casa sede.
c) Requeiro a V.Excia. a reconsideração do despacho.
d) Ele mora perto da P. da República.

(CESPE/UnB-2007-TRE-AP)

Considerando o texto, assinale a opção correta com referência ao emprego das classes de
palavras e à acentuação gráfica.
11. Referem-se todas a substantivos próprios as seguintes siglas empregadas no texto: PA,
PNRA, INCRA e PRONERA.

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(CESPE/UnB-2011/STM)

A respeito do texto apresentado acima, julgue o item que se


segue.

12. A inserção do artigo definido plural “os” imediatamente antes da palavra “policiais” (linha 6)
não alteraria o sentido original do período.

(CESPE/UnB-2009-Ministério do Meio Ambiente)

Com base no texto acima, julgue o item a seguir.


13. A palavra "uso" (linha 4) está empregada como adjetivo.

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(CESPE/UnB-2011/Correios)

Julgue o próximo item, relacionado à ordem dos termos linguísticos no texto.

14. A ordem das palavras nos sintagmas nominais “timidez excessiva” (linha 10), “cartas virtuais”
(linha 17) e “obras literárias” (linha 30) confirma a regra de que, em geral, no português, o
adjetivo vem posposto ao substantivo, principalmente quando restritivo.

(CESPE/UnB-2010/ABIN)

Com relação à estrutura coesiva, gramatical e vocabular do texto, julgue o item seguinte.

15. Os adjetivos "úteis" (linha 5), "atuais" (linha 6) e "perigosos" (linha 8) caracterizam os
"sistemas de inteligência" (linha 1).

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(CESPE/UnB-2010/Instituto Rio Branco)

Com relação ao texto, julgue o item seguinte.

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16. O adjetivo “dantesca” (linha 32) é utilizado metaforicamente para designar algo assustador,
uso que remete à visão que se tinha das viagens por mar na Antiguidade.

(CESPE/UnB-2004/STM)

Julgue o seguinte item, a respeito da organização das ideias no


texto acima.

17. Textualmente, o advérbio "daí" (linha 2) estabelece uma referência temporal para a obtenção
do sucesso.

(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF)

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Com relação à correção gramatical e à adequação da linguagem do


texto apresentado às necessidades da redação oficial, julgue o
item seguinte.

18. Considerando-se as duas ocorrências do advérbio “onde”, primeiro e terceiro parágrafos do


documento, apenas na primeira respeitam-se as normas do padrão escrito formal da língua
portuguesa para o emprego desse advérbio.

(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF)

Julgue o seguinte item, a respeito do uso das estruturas linguísticas na organização das ideias do
texto acima.

19. A omissão do advérbio "já" (linha 1) manteria a coerência entre os argumentos, mas não
permitiria inferir que, no passado, "Criatividade e inovação" (linha 1) foram consideradas
"desafios do futuro" (linha 2).

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(CESPE/UnB-2010/AGU)

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Acerca dos aspectos semânticos e gramaticais do texto apresentado,
julgue o seguinte item.

20. O vocábulo pesado pode ser empregado no lugar de "pesadamente" (linha 24), sem que isso
acarrete prejuízo ao sentido e à correção gramatical do texto.

(CESPE/UnB-2010/AGU)

A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue o item a seguir.

21. No verso 5, os vocábulos “Talvez” e “até” expressam circunstâncias de tempo.

(CESPE/UnB-2011/STM)

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Com base no texto acima, julgue o item a seguir.
22. A palavra “ontem” (linha 4) poderia ser deslocada para imediatamente após “divulgada” (linha
5) sem causar prejuízo para a correção gramatical do período.

(CESPE/UnB-2011/TRE-ES)

Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue o item a


seguir.

23. A expressão “ao menos” (linha 15) poderia ser substituída, sem prejuízo semântico ou
sintático para o texto, pela expressão até mesmo.

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(CESPE/UnB-2008/Instituto Rio Branco)

Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima,


julgue o item a seguir.

24. Nas duas ocorrências de “superior a” (linhas 13 e 15), “a” funciona como artigo definido.

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(CESPE/UnB-2010/TRT-21ª Região)

Com relação ao sentido e às estruturas linguísticas do texto acima,


julgue os itens subsequentes.
25. No trecho “A que deu origem a O Dedo na Ferida foi realizada no ano passado” (linhas 7-8),
o elemento a recebe a mesma classificação na primeira e na segunda ocorrências.
(CESPE/UnB-2005/TRE-PA)

Assinale a opção correta no que se refere às estruturas lingüísticas empregadas no texto III.

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26. Na linha 3, é indiferente, do ponto de vista semântico, o emprego da preposição “sobre” ou
sob.

(CESPE/UnB-2008/Instituto Rio Branco-Adaptada)

Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima,


julgue o item a seguir.
27. O termo “pelo” (linha 26) é resultado da contração das formas antigas da preposição per e do
artigo o.

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Julgue os itens a seguir, a respeito da organização do texto acima.

28. A preposição por, usada em “pela participação do homem” (linha 1), tem a função de
introduzir um agente para a institucionalização das “relações sociais” (linha 1).

(CESPE/UnB-2008/TST)

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Julgue os seguintes itens a respeito do texto acima.

29. A retirada da preposição em “de transformar” (linha 3) violaria as regras de gramática da


língua portuguesa, já que essa expressão complementa “capacidade” (linha 2).

(CESPE/UnB-2011/Correios)

Com relação ao texto acima, julgue o item a seguir.

30. Em “a despeito da tradição filosófica” (linha 13), o emprego da preposição “a” deve-se à
relação sintática que o substantivo “despeito” estabelece com o verbo “colocar” (linha 12).

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Considerando aspectos lexicais e tipológicos do texto, julgue o


item subsequente.

31. Em “importar dos Estados Unidos da América” (linha 1), a preposição de, contida em “dos”,
expressa ideia de procedência.

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Com base no texto apresentado, julgue o item a seguir.

32. Em "muito a aprender" (linha 4), "a" é preposição.

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GABARITO

01. A 17. CERTO


02. C 18. ERRADO
03. A 19. CERTO
04. CERTO 20. CERTO
05. ERRADO 21. ERRADO
06. ERRADO 22. CERTO
07. ERRADO 23. ERRADO
08. C 24. ERRADO
09. CERTO 25. ERRADO
10. D 26. ERRADO
11. ERRADO 27. CERTO
12. ERRADO 28. CERTO
13. ERRADO 29. ERRADO
14. CERTO 30. ERRADO
15. ERRADO 31. CERTO
16. ERRADO 32. CERTO

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