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AULA 01
SUMÁRIO
Exemplos:
terra
terrestre
terra
terreiro
terráqueo.
Devido às vias erudita e popular da língua, é possível que haja formas correspondentes,
mas com radicais distintos.
Vogal temática – é o elemento que prepara o radical para o recebimento das desinências.
Pode ser:
a) Nominal - vogais a, e, o átonas que se ligam aos radicais dos nomes sem oposição de
gênero.
b) Verbal - é por meio da vogal temática que se identifica a conjugação a que o verbo
pertence.
E a que conjugação pertence o verbo pôr ? Meus amigos, esse verbo (e os derivados
compor, decompor, supor etc.) pertence à 2ª conjugação, uma vez que apresenta -e- como
vogal temática, devido à sua origem da forma latina ponere. Notem que, em algumas pessoas
verbais, a vogal temática -e- aparece ao longo da conjugação.
Exemplo:
Presente do indicativo
Eu ponho / Tu pões / Ele põe / Nós pomos / Vós pondes / Eles põem
Considerações importantes
1ª) O tema é obtido por meio da união entre radical e vogal temática.
Exemplos: escolar (tema: escola), pontes (tema: ponte), angulosidade (tema: ângulo), falar (tema:
fala), vender (tema: vende), partir (tema: parti).
2ª) Quando o nome terminar por consoante, vogal tônica ou -i ou -u, só haverá radical, sendo,
por isso, denominado atemático.
Exemplos: raiz, jacaré, táxi, angu, sofá, café, caqui, baú, nível, hífen.
Afixos - são morfemas que se unem ao radical, modificando o significado básico deste,
formando, assim, novas palavras. Podem ser:
Consideração importante
Exemplos:
Consideração Importante
Os sufixos, quando acrescidos ao radical da palavra, podem ou não alterar sua classe
gramatical.
Exemplos:
Formadores de Adjetivos
a) Provenientes de Substantivos
-aco - maníaco
-ado - barbado
-áceo(a) - herbáceo, liláceas
-aico - prosaico
-al - anual (referência, relação)
-ano - curitibano (naturalidade, origem)
-ão - alemão (naturalidade, origem)
-ar - escolar (referência, relação)
-ário - diário, ordinário
-ático - problemático
-az - mordaz
-eiro - brasileiro (naturalidade, origem)
-engo - mulherengo
-enho - ferrenho
-eno - terreno
-ense - paraense, fluminense (naturalidade, origem)
-ento - cruento
-eo - róseo (referência, relação)
-ês - chinês (naturalidade, origem)
-esa - chinesa (naturalidade, origem)
-esco - pitoresco
-este - agreste
-estre - terrestre
b) Provenientes de Verbos
-ante
-ente ação, qualidade, estado semelhante, doente, seguinte
-inte
possibilidade de praticar
-vel louvável, perecível, punível
ou sofrer uma ação
-io, ação, referência, modo de
tardio, afirmativo, pensativo
-(t)ivo ser
possibilidade de praticar
-(d)iço, -(t)ício ou sofrer uma ação, movediço, quebradiço, factício
referência
-(d)ouro,-(t)ório
ação, pertinência casadouro, preparatório
Fonemas Eufônicos – são fonemas (vogais e/ou consoantes) sem valor significativo de
que a língua se serve para melhorar o som das palavras. São interpostos a outros elementos
para facilitar a pronúncia (eufonia), de um modo geral.
1ª) A palavra arrozal não possui fonema eufônico, já que a letra z faz parte do radical. A este
vocábulo foi acrescido o sufixo –al.
2ª) Em lapisinho / paisinho / onusinho também não existe fonema eufônico, pois ao radical foi
acrescido o sufixo –inho.
3ª) Em grandeza / beleza / pobreza não aparece fonema eufônico, visto que o sufixo –eza
(formador de substantivo abstrato) foi adicionado ao radical.
Neste momento, chamo a atenção de vocês para as desinências dos verbos, pois é a
partir delas que perceberemos as flexões verbais. As desinências subdividem-se em:
Exemplos:
Cant a va s
Vend e re mos
-RE- : desinência modo-temporal – indica que o verbo está flexionado no futuro do presente do
indicativo.
-MOS : desinência número-pessoal – indica que o verbo está flexionado na 1ª pessoa do plural.
Part i ra s
-RA- : desinência modo-temporal – indica que o verbo está flexionado no pretérito mais-que-
perfeito do indicativo.
DESINÊNCIAS MODO-TEMPORAIS
1ª 2ª e 3ª
Modo Tempo Exemplo Exemplo
Conjugação Conjugações
Presente ø (zero) falo ø (zero) vendo, parto
Pretérito
perfeito
ø (zero) falei ø (zero) vendi, parti
vendia,
vendíeis;
Pretérito falava,
-va (-ve) -ia (-íe)
imperfeito faláveis
partia,
partíeis
vendera,
Pretérito -ra (-re) -ra (-re) vendêreis;
falara,
mais-que-
Indicativo faláreis
-perfeito átono átono partira,
partíreis
venderá,
-ra (-re) -ra (-re) vendereis;
Futuro do falará,
presente falareis partirá,
tônico tônico
partireis
venderia,
venderíeis;
Futuro do falaria,
-ria (-ríe) -ria (-ríe)
pretérito falaríeis partiria,
partiríeis
venda,
Presente -e fale, faleis -a
parta
Pretérito falasse, vendesse,
Subjuntivo -sse -sse
imperfeito falasses partisse
falar, vender,
Futuro -r -r
falares partir
fale, vendam,
Afirmativo -e -a
falemos partam
Imperativo não fale,
não vendam,
Negativo -e não -a
não partam
falemos
falar, vendermos,
Infinitivo Pessoal -r -r
falares partirmos
DESINÊNCIAS NÚMERO-PESSOAIS
1ª pessoa do singular
2ª pessoa do singular
-s (em todos os tempos, exceto no Imperativo afirmativo): falas, vendes, partes; falarás.
-ste (no Pretérito perfeito do indicativo): falaste, vendeste, partiste.
Ø (no Imperativo afirmativo): fala (tu), vende (tu), parte (tu).
3ª pessoa do singular
1ª pessoa do plural
2ª pessoa do plural
3ª pessoa do plural
As novas palavras que surgem na língua são formadas por meio dos seguintes processos
de formação: composição e derivação.
a) Justaposição - os radicais são colocados lado a lado, sem qualquer alteração gráfica e
fonética, ou seja, sem perda de elementos.
Exemplos: planalto (plano + alto), aguardente (água + ardente), embora (em + boa + hora),
vinagre (vinho + acre), pernalta (perna + alta).
Exemplos: fiel - infiel; leal - desleal; existir - coexistir; passar - repassar; aéreo - antiaéreo; dito -
sobredito; pôr - repor; quieto - inquieto.
Substantivos que indicam ação advêm de verbos: ataque (de atacar), embarque (de
embarcar), resgate (de resgatar), disputa (de disputar). Por isso, são chamados substantivos
deverbais, ou seja, o tema verbal cede lugar a um tema nominal em -a, -e ou -o.
Nomes que não indicam ação dão origem a verbos: plantar (de planta), aferrar (de ferro),
escovar (de escova), pincelar (de pincel).
Exemplos: boteco (de botequim), sarampo (de sarampão), comissa (de comissário), delega
(de delegado), bença (de bênção), asco (de asqueroso) etc.
Exemplos:
Comício monstro (substantivo passa a adjetivo).
Falavam alto (adjetivo passa a advérbio).
O cantar é preciso (verbo passa a substantivo).
O não é um advérbio (advérbio passa a substantivo).
Maria Pereira (substantivo comum passa a próprio).
O porquê (conjunção passa a substantivo).
Exemplos: pneu (de pneumático), moto (de motocicleta), foto (de fotografia), quilo (de
quilograma), extra (de extraordinário), metro (de metropolitano), pólio (de poliomielite) etc.
Dica estratégica!
- quando as siglas forem formadas por até três letras, todas estas deverão ser maiúsculas.
Exemplos:
ONU (Organização das Nações Unidas)
MEC (Ministério da Educação)
AGU (Advocacia-Geral da União)
PM (Polícia Militar)
- quando as siglas forem formadas por quatro ou mais letras, deveremos observar o seguinte:
a) se as siglas não forem sílabas, todas as letras deverão ser grafadas com iniciais maiúsculas.
Exemplos:
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Exemplos:
Embratel (Empresa Brasileira de Telecomunicações)
Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Emerj (Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro)
a) imoral - imprudente
b) imoral – deslocar
c) aderente – amoral
d) aderente – subterrâneo
Gabarito: A.
a) Transatlântico.
b) Perímetro.
c) Epiderme.
d) Sublocar.
Comentário: O gabarito da questão é a opção (C). No vocábulo “epiderme”, o prefixo “epi-“ indica
a ideia de “posição superior”. Nas demais palavras, os prefixos exprimem valor de:
“transatlântico” (trans- = através); “perímetro” (peri- = em torno de); “sublocar” (sub- = abaixo de).
Gabarito: C.
a) ataque;
b) frente;
c) cidade;
d) urbanidade;
e) parede.
Gabarito: A.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
a) governança.
b) ilimitado.
c) passatempo.
d) superprodução.
e) faturamento.
Gabarito: C.
Comentário: O item está correto. O vocábulo “neoliberal” é formado a partir da junção entre
“liberal” e o radical “neo”, que é um pseudoprefixo. O mesmo processo de formação ocorre com
“multinacionais”, “terratententes” (terra + tenentes) e “terrapotentes” (terra + potentes),
caracterizando processo de justaposição (união de radicais sem alteração gráfica e/ou fonética).
Vale destacar que existem outros pseudoprefixos (radicais que funcionam como prefixos), tais
como “retro-“, “semi-“, “tele-“, “micro-“, “mono-“, “pluri-“, entre outros.
Gabarito: Certo.
Comentário: Vamos analisar as assertivas. Em (A), a abreviatura correta seria “às 18h”. Em (B),
o correto seria “ficava a 20m”. Em (C), por sua vez, a abreviatura adequada é “V. E xa. Por fim, em
(D), temos a resposta da questão: nesta opção, o vocábulo “Praça” foi corretamente abreviado.
Gabarito: D.
CLASSES GRAMATICAIS
Inicialmente, informo a vocês que o tópico “Emprego das Classes de Palavras” foi dividido
em três partes, por razões didáticas. Nesta aula, abordaremos as seguintes classes gramaticais:
substantivo, artigo, numeral, adjetivo, interjeição, advérbio e preposição. No próximo
encontro, trabalharemos as classes dos verbos e dos pronomes.
E quanto às conjunções? Por apresentarem relação íntima com o tema “sintaxe da oração
e do período”, o estudo das conjunções ocorrerá no decorrer de nosso preparatório.
Feitas as considerações iniciais, passemos, agora, ao emprego das classes de palavras.
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
Substantivo Conjunção
Adjetivo Interjeição
Artigo Preposição
Numeral Advérbio
Pronome *Palavras Denotativas
Verbo
Dica estratégica!
Exemplos:
Judas foi quem traiu Jesus.
Ele é um judas.
Exemplos: manada (de elefantes), corja (de bandidos, assaltantes), esquadra (de navios).
(CESPE/UnB-2007-TRE-AP)
Considerando o texto, assinale a opção correta com referência ao emprego das classes de
palavras e à acentuação gráfica.
11. Referem-se todas a substantivos próprios as seguintes siglas empregadas no texto: PA,
PNRA, INCRA e PRONERA.
Comentário: A sigla “PA” refere-se ao substantivo comum “projetos de assentamento (linha 9).
As demais referem-se a substantivos próprios:
Gabarito: Errado.
FLEXÃO DE GÊNERO
b) Comuns-de-dois – contêm uma só forma para representar ambos os gêneros. Nesse caso,
porém, o determinante fará a distinção entre masculino e feminino.
c) Epicenos – contêm uma só forma para ambos os gêneros. Nesse caso, porém, a distinção
dos gêneros será feita pelo acréscimo do vocábulo macho / fêmea.
Biformes – com apenas um radical, apresentam formas distintas para designar os gêneros
masculino e feminino.
Dica estratégica!
Regra Geral
Em regra, a formação de plural dos substantivos ocorre com o acréscimo do morfema -s.
Isso ocorrerá quando os substantivos forem finalizados por vogal, ditongo oral ou ditongo
nasal -ÃE.
Regras Específicas
a) S
Dica estratégica!
b) IL
c) M: plural em -NS.
d) N : plural em -S ou -ES.
e) R, Z: plural em –ES.
Dica estratégica!
Costa : litoral
Costas : parte dorsal
Óculo : luneta
Óculos : lentes em uma armação
Cuidado!
Exemplos:
mães mãe + zinha + s = mãezinhas
papéis papei + zinho + s = papeizinhos
flores flore + zinha + s = florezinhas
Dica estratégica!
Exemplo:
pires (sing.) – piresinho (dim. singular) - piresinhos (dim. plural)
O plural dos nomes compostos pode ser feito de várias maneiras, conforme a classe
gramatical a que pertençam os elementos. Vejamos:
abelha-rainha abelhas-rainhas
Substantivo + Substantivo aluno-mestre alunos-mestres
obra-prima obras-primas
o leva-e-traz os leva-e-traz
Verbos de sentidos contrários
o perde-ganha os perde-ganha
decreto-lei decretos-lei
O segundo elemento
salário-família salários-família
limitar o primeiro, indicando cavalo-vapor cavalos-vapor
finalidade ou semelhança
caneta-tinteiro canetas-tinteiro
lítero-musical lítero-musicais
luso-brasileira luso-brasileiras
Adjetivo + Adjetivo
luso-africano luso-africanos
Exceção:
surdo-mudo surdos-mudos
planalto planaltos
fidalgo fidalgos
Compostos sem hífen mandachuva mandachuvas
paraqueda paraquedas
lobisomem lobisomens
tico-tico tico-ticos
Onomatopeias
bem-te-vi bem-te-vis
pingue-pongue pingue-pongues
ARTIGO – classe gramatical variável que antecede o substantivo, indicando seu gênero e
número.
Exemplos: O jogo foi fantástico. (Temos um jogo específico, do qual temos conhecimento.)
Indefinido – refere-se a um ser de maneira imprecisa, vaga. É representado por um, uma,
uns, umas.
EMPREGO DO ARTIGO
Exemplos:
Exemplo:
Denise sempre estuda comigo. (não há familiaridade, intimidade)
A Denise sempre estuda comigo. (há familiaridade, intimidade)
Exemplos:
O amar da cor à vida. (verbo passa a substantivo)
Ela me disse um não. (advérbio passa a substantivo)
(CESPE/UnB-2011/STM)
12. A inserção do artigo definido plural “os” imediatamente antes da palavra “policiais” (linha 6)
não alteraria o sentido original do período.
Comentário: A inserção do artigo definido “os” alteraria o sentido original do período, pois traria
uma ideia específica dos “policiais” entre tantos da mesma carreira. Sem o artigo, a ideia é
genérica, vaga, imprecisa.
Gabarito: Errado.
Comentário: Conforme vimos, o artigo acompanha o substantivo. Em “(...) o uso múltiplo (...)”, o
vocábulo “uso” pertence à classe dos substantivos.
Gabarito: Errado.
OMISSÃO DO ARTIGO
Aqui, temos um ponto muito importante, pois é imprescindível para o emprego do acento
grave.
Exemplo: Aos finais de semana, estudamos juntos em casa. (e não “na casa”)
Dica estratégica!
Dica estratégica!
Exemplo: Esta é a aluna a cuja mãe me referi. (a = preposição exigida pelo verbo “referir-se”)
Dica estratégica!
Exemplos:
(CESPE/UnB-2011/Correios)
14. A ordem das palavras nos sintagmas nominais “timidez excessiva” (linha 10), “cartas virtuais”
(linha 17) e “obras literárias” (linha 30) confirma a regra de que, em geral, no português, o
adjetivo vem posposto ao substantivo, principalmente quando restritivo.
Comentário: A colocação dos adjetivos após os substantivos é a regra geral. É o que ocorre em
“timidez excessiva”, “cartas virtuais” e “obras literárias”. Os adjetivos “excessiva”, “virtuais” e
“literárias” são restritivos, ou seja, denotam uma qualidade eventual do substantivo, devendo
aparecer, em regra, posposto a este. Vale frisar que, em certas circunstâncias, o significado do
adjetivo poderá variar, se estiver anteposto ou posposto ao substantivo.
velho amigo (=amigo de longa data, antigo) / amigo velho (=amigo idoso).
bela garota (=garota de bons princípios) / garota bela (=garota bonita).
pessoa certa (=pessoa ideal) / certa pessoa (=qualquer pessoa).
pobre homem (=homem infeliz) / homem pobre (=homem sem recursos financeiros)
Gabarito: Certo.
(CESPE/UnB-2010/ABIN)
Com relação à estrutura coesiva, gramatical e vocabular do texto, julgue o item seguinte.
15. Os adjetivos "úteis" (linha 5), "atuais" (linha 6) e "perigosos" (linha 8) caracterizam os
"sistemas de inteligência" (linha 1).
Gabarito: Errado.
Nos adjetivos biformes, a regra geral é trocar a terminação -o por -a: esperto, esperta;
bonito, bonita.
Alguns adjetivos não variam em gênero. São os terminados em -u, -ês e -or.
Exemplos:
o cidadão/a cidadã zulu; o homem/a mulher cortês; o bilhete/a carta anterior.
FLEXÃO DE NÚMERO
Regra geral: Como vimos na flexão dos nomes compostos, a regra geral dos adjetivos
compostos é flexionar somente o último termo.
Exemplos:
Dica estratégica!
Observação!
Consoante Bechara, “ambos os elementos ficam invariáveis nos adjetivos compostos que
designam cores quando o segundo elemento é um substantivo:
Exemplos:
água de chuva = água pluvial
água de rio = água fluvial
suco de estômago = suco gástrico / estomacal
era de gelo = era glacial
período de guerra = período bélico
amor de irmão = amor fraternal
festas de verão = festas estivais
cordão de umbigo = cordão umbilical
atitude de paixão = atitude passional
jogada de mestre = jogada magistral
gesto de criança = gesto infantil / pueril
16. O adjetivo “dantesca” (linha 32) é utilizado metaforicamente para designar algo assustador,
uso que remete à visão que se tinha das viagens por mar na Antiguidade.
Gabarito: Errado.
Dica estratégica!
Exemplos:
Ele foi o último a chegar.
José foi o antepenúltimo na corrida São Silvestre.
NUMERAIS
MULTIPLICATIVOS FRACIONÁRIOS
Dica estratégica!
Exemplos:
Emprega-se numeral:
Exemplos:
capítulo II = capítulo segundo
século VII = século sétimo
- usar o cardinal para os demais (desde que o numeral esteja posposto ao substantivo).
Exemplos:
capítulo XII = capítulo doze
século XVII = século dezessete
Dica estratégica!
Exemplos:
XII capítulo = décimo segundo capítulo
XVII século = décimo sétimo século
Exemplos:
Cruzes! (medo)
Exemplos:
CLASSIFICAÇÃO DO ADVÉRBIO
- tempo: amanhã, agora, anteontem, ontem, hoje, breve, antes, depois, jamais, nunca, outrora,
sempre etc.
Atenção!
- lugar: aqui, ali, cá, lá, acolá, atrás, dentro, embaixo, longe, perto etc.
Dica estratégica!
- intensidade: bastante, demais, mais, menos, muito, pouco, quão, assaz, tão etc.
Exemplo: Quão feliz fiquei ao saber o resultado do concurso. (= Fiquei muito feliz ao saber o
resultado do concurso.)
GRAUS DO ADVÉRBIO
Comparativo
Dicas estratégicas!
1ª) Na linguagem coloquial (popular), o advérbio pode receber sufixo diminutivo -inho. Nesses
casos, porém, o sufixo possui valor superlativo.
Locução adverbial – é o conjunto de duas ou mais palavras que tem o mesmo valor de
um advérbio. Normalmente sua estrutura é composta de uma preposição e um substantivo.
Exemplos:
Atrasado para a prova, o candidato saiu às pressas.
O carro virou à direita.
Sempre vou a pé.
(CESPE/UnB-2004/STM)
17. Textualmente, o advérbio "daí" (linha 2) estabelece uma referência temporal para a obtenção
do sucesso.
Gabarito: Certo.
(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF)
Comentário: O advérbio “onde” deve ser empregado apenas para designar lugares. É errado
dizer “Estamos numa situação onde é necessário cuidado.”. O correto, nesse caso, é empregar
“em que”: “Estamos numa situação em que é necessário cuidado”. Então, no texto da questão, a
frase correta seria “Tem ocorrido, em anos anteriores, (...) nos dias de folia carnavalesca, em que
a ingestão (...)”.
Na segunda ocorrência, o emprego de “onde” está correto, pois designa um lugar (Praça do DI).
Gabarito: Errado.
Prof. Fabiano Sales www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 79
Língua Portuguesa para TJDFT
Teoria e questões comentadas
Prof. Fabiano Sales Aula 01
(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF)
Julgue o seguinte item, a respeito do uso das estruturas linguísticas na organização das ideias do
texto acima.
19. A omissão do advérbio "já" (linha 1) manteria a coerência entre os argumentos, mas não
permitiria inferir que, no passado, "Criatividade e inovação" (linha 1) foram consideradas
"desafios do futuro" (linha 2).
Comentário: “Criatividade e inovação já não são encaradas como desafios do futuro (...)” – o
advérbio “já”, de circunstância temporal, possibilita inferir que, no passado, “criatividade” e
“inovação” eram tidas como “desafios do futuro”.
Se escrevêssemos “Criatividade e inovação não são encaradas como desafios do futuro.” sem o
advérbio já, haveria tão somente a afirmação de que, no presente, “criatividade” e “inovação” não
são “desafios do futuro”, prejudicando a inferência. Entretanto, a coerência entre os argumentos é
mantida, tal como afirma o examinador.
Gabarito: Certo.
Exemplos:
PALAVRA(S) (E LOCUÇÕES)
EXPRESSA EXEMPLO
DENOTATIVA(S)
20. O vocábulo pesado pode ser empregado no lugar de "pesadamente" (linha 24), sem que isso
acarrete prejuízo ao sentido e à correção gramatical do texto.
Comentário: Conforme vimos no estudo dos advérbios, alguns adjetivos possuem valor possuem
valor adverbial:
Gabarito: Certo.
(CESPE/UnB-2010/AGU)
Gabarito: Errado.
É possível, porém, deslocar elementos dentro da estrutura frasal, sem que haja prejuízo
para a correção gramatical do período. Nesses casos devemos observar o emprego da vírgula,
conforme veremos detalhadamente na aula sobre pontuação:
“Esse dado foi revelado ontem”.
Esse dado foi ontem revelado.
Esse dado, ontem, foi revelado.
Ontem(,) esse dado foi revelado.
Gabarito: Certo.
23. A expressão “ao menos” (linha 15) poderia ser substituída, sem prejuízo semântico ou
sintático para o texto, pela expressão até mesmo.
Comentário: A expressão ao menos é equivalente a “pelo menos”. Sendo assim, não é possível
substituí-la por até mesmo, visto que esta expressão denota circunstância de inclusão.
Gabarito: Errado.
Exemplos:
Confiamos em seu sucesso.
Preciso de dinheiro.
CLASSIFICAÇÃO DA PREPOSIÇÃO
Essencial - desempenha a função típica de preposição desde sua origem: a, ante, após, com,
até, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
Dica estratégica!
Exemplo: O trabalho foi feito por mim. (Na frase, indica o valor de agente)
Venceremos por ti. (Na frase, indica o valor de paciente)
Acidental - palavra que pertence a uma outra classe gramatical, mas que é usada como
preposição: afora, como, conforme, consoante, fora, exceto, salvo, malgrado, durante,
mediante, segundo, menos, que, senão etc.
Exemplos:
Temos que passar no concurso. (conjunção empregada como preposição)
Muitos sorriram, exceto ele. (advérbio empregado como preposição)
Dica estratégica!
Exemplos: Muitos sorriram, exceto eu. / Todos foram à praia, senão tu.
Observação!
Exemplo:
A moça foi ao teatro. (a (preposição) + o (artigo definido))
O carro estacionado é deste rapaz. (=de (preposição) + este (pron. demonstrativo))
Você está numa enrascada. (= em (preposição) + uma (artigo indefinido))
Após as provas, iremos à praia. (= a (preposição) + a (artigo definido))
Iremos àquela praia maravilhosa após as provas. (a (preposição) + aquela (pronome
demonstrativo))
As preposições que não imprimem valor semântico ao termo com que se relacionam são
chamadas de relacionais. São obrigatórias, iniciando a estrutura de objeto indireto ou de
complemento nominal.
Exemplos: Preciso de dinheiro. (o verbo precisar rege preposição de, elemento que introduz a
estrutura do objeto indireto “de dinheiro”)
Confio em você. (o verbo confiar rege o emprego da preposição em, elemento que inicia a
estrutura do objeto indireto “em você”)
Aquele rapaz caminha igual a você. (o adjetivo igual rege preposição a, termo que inicia a
estrutura do complemento nominal “a você”)
Exemplos:
(1) Cortei o pão com a faca.
No trecho “Cortei o pão com a faca”, compreendemos que “a faca” não só esteve presente
ao ato de “cortar o pão”, mas foi o “instrumento” utilizado para realizar esta ação.
ANTE
ATÉ
COM
DE
EM
PARA
POR
24. Nas duas ocorrências de “superior a” (linhas 13 e 15), “a” funciona como artigo definido.
Comentário: Em ambas as ocorrências, o “a” representa uma preposição, exigida pelo adjetivo
“superior”.
Gabarito: Errado.
(CESPE/UnB-2010/TRT-21ª Região)
25. No trecho “A que deu origem a O Dedo na Ferida foi realizada no ano passado” (linhas 7-8),
o elemento a recebe a mesma classificação na primeira e na segunda ocorrências.
Gabarito: Errado.
(CESPE/UnB-2005/TRE-PA)
Assinale a opção correta no que se refere às estruturas lingüísticas empregadas no texto III.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
28. A preposição por, usada em “pela participação do homem” (linha 1), tem a função de
introduzir um agente para a institucionalização das “relações sociais” (linha 1).
O trabalho foi feito por você. (Na frase, indica o valor de agente)
Venceremos por você. (Na frase, indica o valor de paciente)
Gabarito: Certo.
(CESPE/UnB-2008/TST)
Comentário: Quando houver somente um termo regente, será possível omitir a segunda
preposição, sem que haja violação às regras gramaticais. No contexto, “capacidade” rege
preposição “de” – capacidade de trabalhar –, podendo esta preposição ser suprimida antes de
“transformar”.
Gabarito: Errado.
(CESPE/UnB-2011/Correios)
30. Em “a despeito da tradição filosófica” (linha 13), o emprego da preposição “a” deve-se à
relação sintática que o substantivo “despeito” estabelece com o verbo “colocar” (linha 12).
Gabarito: Errado.
(CESPE/UnB-2011/FUB)
Comentário: A questão explorou o valor semântico das preposições. No contexto em que está
inserida, a preposição de carrega a noção de origem, procedência: “importado de algum lugar”.
Gabarito: Certo.
(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF)
Gabarito: Certo.
Forte abraço!
a) imoral - imprudente
b) imoral – deslocar
c) aderente – amoral
d) aderente – subterrâneo
a) Transatlântico.
b) Perímetro.
c) Epiderme.
d) Sublocar.
a) ataque;
b) frente;
c) cidade;
d) urbanidade;
e) parede.
a) governança.
b) ilimitado.
c) passatempo.
d) superprodução.
e) faturamento.
(CESPE/UnB-2007-TRE-AP)
Considerando o texto, assinale a opção correta com referência ao emprego das classes de
palavras e à acentuação gráfica.
11. Referem-se todas a substantivos próprios as seguintes siglas empregadas no texto: PA,
PNRA, INCRA e PRONERA.
12. A inserção do artigo definido plural “os” imediatamente antes da palavra “policiais” (linha 6)
não alteraria o sentido original do período.
14. A ordem das palavras nos sintagmas nominais “timidez excessiva” (linha 10), “cartas virtuais”
(linha 17) e “obras literárias” (linha 30) confirma a regra de que, em geral, no português, o
adjetivo vem posposto ao substantivo, principalmente quando restritivo.
(CESPE/UnB-2010/ABIN)
Com relação à estrutura coesiva, gramatical e vocabular do texto, julgue o item seguinte.
15. Os adjetivos "úteis" (linha 5), "atuais" (linha 6) e "perigosos" (linha 8) caracterizam os
"sistemas de inteligência" (linha 1).
(CESPE/UnB-2004/STM)
17. Textualmente, o advérbio "daí" (linha 2) estabelece uma referência temporal para a obtenção
do sucesso.
(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF)
(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF)
Julgue o seguinte item, a respeito do uso das estruturas linguísticas na organização das ideias do
texto acima.
19. A omissão do advérbio "já" (linha 1) manteria a coerência entre os argumentos, mas não
permitiria inferir que, no passado, "Criatividade e inovação" (linha 1) foram consideradas
"desafios do futuro" (linha 2).
20. O vocábulo pesado pode ser empregado no lugar de "pesadamente" (linha 24), sem que isso
acarrete prejuízo ao sentido e à correção gramatical do texto.
(CESPE/UnB-2010/AGU)
(CESPE/UnB-2011/STM)
(CESPE/UnB-2011/TRE-ES)
23. A expressão “ao menos” (linha 15) poderia ser substituída, sem prejuízo semântico ou
sintático para o texto, pela expressão até mesmo.
24. Nas duas ocorrências de “superior a” (linhas 13 e 15), “a” funciona como artigo definido.
Assinale a opção correta no que se refere às estruturas lingüísticas empregadas no texto III.
28. A preposição por, usada em “pela participação do homem” (linha 1), tem a função de
introduzir um agente para a institucionalização das “relações sociais” (linha 1).
(CESPE/UnB-2008/TST)
(CESPE/UnB-2011/Correios)
30. Em “a despeito da tradição filosófica” (linha 13), o emprego da preposição “a” deve-se à
relação sintática que o substantivo “despeito” estabelece com o verbo “colocar” (linha 12).
31. Em “importar dos Estados Unidos da América” (linha 1), a preposição de, contida em “dos”,
expressa ideia de procedência.
GABARITO