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A MAIOR BENÇÃO QUE PODEMOS TER – EZEQUIEL 47.

1-12

INTRODUÇÃO

Como você mede o sucesso de uma Igreja? Como você atesta que uma Igreja é
abençoada ou não? Pela sua arrecadação anual? Pelo seu número de membros? Pelo seu
grande número de eventos? Pelo engajamento que seus membros tem nos programas
eclesiásticos? Nós estamos hoje imersos na cultura dos programas, dos eventos, dos saldos
de membresia no final do ano, dos balanços financeiros no azul. O sucesso vem dos números
positivos. Isso pode ser passado para o individual! Quando somos bem sucedidos? Quando
temos a certeza de que somos abençoados por Deus? Constantemente nós somos medidos
pelas réguas do sucesso visível aos nossos olhos. E dessa forma vivemos como Igreja e como
indivíduos, buscando, planejando, querendo, orando, para que nós tenhamos mais isso, mais
aquilo, quase sempre voltado para nossas necessidades materiais. Entretanto, isso pode ser
um perigo, medir o sucesso pelas bênçãos materiais que temos recebido pode esconder,
mascarar, a real necessidade que temos, a presença de Deus em nossas vidas, a presença de
Deus no meio do povo de Deus e da Santidade que brota do ser de Deus. E eu quero falar
hoje sobre o seguinte tema: A Maior Benção que Podemos Ter.

NARRATIVA

Para melhor entendimento desse texto eu quero situar Ezequiel 47.1-12 no tempo e
no espaço, respondendo algumas perguntas, a primeira, quem é Ezequiel? Seu nome
significa, Deus é quem fortalece, este homem, era sacerdote, filho de sacerdote, chamado por
Deus aos trinta anos de idade para ser não somente sacerdote, mas profeta para a nação de
Judá (Ez.1-1-3). Onde este homem exerceu o seu chamado, entre os exilados judeus, às
margens do Rio Quebar, na Babilônia, no ano 571 a.C, e Deus mesmo avisa para Ezequiel
que sua plateia, ou seu público alvo é um povo de duro semblante, obstinado de coração,
rebelde, mas que era necessário que ele pregasse a mensagem vinda direto da parte de Deus
(Ez.2.4-5). Ezequiel foi contemporâneo de dois personagens bíblicos, Jeremias e Daniel.
Enquanto Jeremias exerceu seu ministério em Jerusalém, vendo a queda de Jerusalém e as
atrocidades e destruição do Juízo de Deus sobre aquela nação; Daniel teve o seu ministério
na alta corte do Rei Nabucodonosor, e posteriormente, Dario e Ciro; Ezequiel teve seu
ministério entre o povo exilado, junto ao Rio Quebar, chamado por Deus para ser profeta
entre os filhos de Israel, que até o presente momento prevaricavam contra o Senhor (Ez 2.4-
5), ou seja, mesmo com o exílio e juízo de Deus, aquela nação continuava contra Deus,
porque, amados irmãos, o mesmo sol que amolece a cera, endurece o barro, as situações
adversas de nossa vida, servem para alguns, aproximar e humilhar mais a Deus; e para outros
se endurecer mais contra o Eterno Deus. E a grande mensagem e ênfase de Ezequiel é sobre
a Santidade de Deus; o povo caiu e sofreu e continuaria a sofre juízo do Senhor porque o
Santo nome de Deus era profanado pela própria nação de Israel, e o ponto máximo da
profanação do nome de Deus foi a profanação do Templo de Deus, o Templo era a morada
de Deus, onde Deus se manifestava no meio do povo, não havia lugar mais sagrado do que o
Templo do Senhor, e para que possamos entender o capítulo 47 de Ezequiel precisamos ter
conhecimento da grande catástrofe que foi a profanação do Templo de Deus, descrito em
Ezequiel 8:

1) O MAIOR DESASTRE QUE PODEMOS EXPERIMENTAR (Ez 8.1-18)

O capítulo 8 de Ezequiel é emblemático e triste, mostra o zelo e poder de Deus, e também


seu juízo na sua mais severa face, mostra o maior desastre que pode acontecer com o povo
de Deus e sua terrível consequência. Este capítulo mostra a podridão espiritual que tinha
acometido o povo de Israel no seu mais alto grau de perversidade, pois a visão mostra a
profanação do lugar mais santo de Israel, o templo do Senhor. É o próprio Deus que toma a
Ezequiel e começa a mostrar a podridão espiritual do seu próprio povo, e essa podridão é
descrita em 4 momentos: 1) Imagem dos cíumes, à porta do altar (v.2); 2) Os setenta anciãos
queimando incenso no escuro (v.7-12); 3) Mulheres chorando a Tamuz (v.14) e 4) Vinte e
cinco homens adorando o sol (v.16).
Havia um desprezo pela santidade e pelo santo nome de Deus; o local de adoração e culto
ao Eterno Deus era tomado como um nada, e tudo o que Deus abominava não era levado em
consideração; era um movimento geral, homens de alto escalão, homens de leigos, mulheres,
adoração feita às escuras, às claras, em todos os lugares do templo estava claro o sentimento
que pairava sobre a nação de Israel, descrito no versículo 12: “O Senhor não nos vê, O Senhor
abandonou a terra”.
A maior desgraça que podemos experimentar é trocar o nosso relacionamento com Deus
por outros ídolos e deuses, ou qualquer outra coisa que ocupe o espaço de Deus em nossa
vida e na vida de nossa Igreja! O texto é claro em nos mostrar duas facetas do caráter de
Deus: o seu zelo (v.3). Deus nos tem como propriedade exclusiva, em I Pedro 2.9 diz: Vós,
porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de
Deus.” E todas as vezes que nós afrontamos a Deus, trocando o relacionamento com Deus,
a adoração a Deus, ou misturamos e sincretizamos elementos do culto a Deus com
perversidades e pecados, Deus sente ciúmes de nós, é o zelo do Senhor sobre seu povo, Deus
é Deus zeloso, e isso nos mostra uma segunda faceta do caráter de Deus, é o seu amor por
meio da disciplina; em Hebreus 12.5-6 diz: “Filho meu, não menosprezes a correção que
vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a
quem ama e açoita a todo filho a quem recebe.”. Por causa do seu amor e por causa do seu
zelo para conosco, Deus muitas vezes nos disciplina. O povo de Israel estava debaixo da
disciplina de Deus, o cativeiro era disciplina do Senhor, mas mesmo na disciplina a mão
poderosa de Deus e a glória do Senhor não se apartava do seu povo, veja no verso 8 do
capítulo 8: “Eis que a glória do Deus de Israel estava ali”. Entretanto, o mesmo sol que
amolece a cera pode endurecer o barro. E aqui está a maior desgraça que poderemos enfrentar
como povo de Deus, o próprio Deus não mais nos ouvir, não mais ter piedade de nós, sermos
tratado não com mansidão, mas com furor (v.18). E o sinal desse fato é quando Deus deixa
o seu povo, a glória de Deus abandona o seu Templo (Ez 10.18), porque não é o local que
segura a presença de Deus, mas o povo que ama a Deus, que obedece ao Senhor e clama por
sua presença manifesta que recebe a presença maravilhosa de Deus, conforme está escrito
em 2Cr 2.14-16: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me
buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os
seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos
à oração que se fizer neste lugar. Porque escolhi e santifiquei esta casa, para que nela
esteja o meu nome perpetuamente; nela, estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos
os dias.”
A maior desgraça que podemos experimentar é o endurecimento do nosso coração para
as coisas de Deus, a nossa insensibilidade aos avisos de Deus, a nossa insensibilidade à
Palavra de Deus, nossa dureza de coração, pois quando nos endurecemos e nos rebelamos
contra o Senhor, o Senhor pode se apartar de nós.

2) HÁ ESPERANÇA PARA NÓS: A FIDELIDADE DE DEUS (Ez 36.21-23;25-32)

Porém, a Palavra de Deus diz que há esperanaça para o seu povo, o capítulo 36 de
Ezequiel é o capítulo da virada, da promessa e da restauração. Isaías 59 diz que a mão do
Senhor não está encolhida para que não possa salvar, e a faceta do caráter de Deus em que
nós podemos ter esperança verdadeira para nós é a fidelidade de Deus com o seu próprio
nome, e esses versículos dizem exatamente a respeito disso, e eu quero destacar aqui 5
pontos:
a) A fidelidade de Deus é com seu próprio nome (v.21,32)
b) A fidelidade de Deus tem como propósito manifestar sua santidade (v.23)
c) A fidelidade de Deus nos traz regeneração (v.25-27)
d) A fidelidade de Deus renova o nosso relacionamento com Deus (v.28)
e) A fidelidade de Deus nos leva ao arrependimento (v.29-32)

É por causa da fidelidade de Deus consigo mesmo que nós podemos ter esperança, Deus
por ser fiel à sua própria palavra estende sobre nós suas maravilhosas bençãos. E a maior
benção que podemos ter da parte de Deus, é a sua mão estendida sobre nós, e sua presença
extraordinária em nossas vidas e em nossa Igreja, quando Deus nos restaura, quando Deus
nos leva ao arrependimento, quando Deus nos regenera, Deus manifesta sobre nós sua
santidade e a glória de seu santo nome, a sua presença restauradora paira sobre nós, e é
exatamente isso que acontece já na parte final de Ezequiel, no capítulo 43.1-5, a presença e
a glória de Deus enche o templo de uma forma extraordinária.
3) A MAIOR BENÇÃO QUE PODEMOS EXPERIMENTAR (Ez 47.1-12)

A primeira coisa que lemos aqui nesta perícope é “Depois disto”, depois disto o que? A partir
do capítulo 40, com a promessa da restauração, o templo é medido, as funções são restauradas
segundo a Lei de Deus, não há espaço para outros deuses, outras adorações, as festas sagradas
são restauradas, os sacrificios ao Senhor são reestabelecidos, firmando então, que a santidade
que Deus vindicaria pelo seu nome estaria restaurada sobre o templo e consequentemente
sobre o seu povo, depois disto tudo, viu o filho do homem que brotava do templo uma
corrente de água pura, que purificava e frutificava.
E o ser celestial que está conduzindo Ezequiel, com um instrumento de medida, vai
medindo aquelas aguas, pois elas correm para fora do templo, e mede 500 metros, as aguas
estão dando no tornozelo, mais 500 metros, as aguas dão nos joelhos, mais 500 metros, as
aguas dão nas costas; mais 500 metros e as aguas se tornaram volumosas de tal forma que só
poderia estar nela a nado, mas não podia atravessar dali. E ás margens daquelas aguas há
grande abundância de arvores, e aquelas águas desaguam para o Mar Morto, e purificam
aquelas águas; são aguas saudáveis e vívidas, e vida abunda naquelas aguas por causa da
quantidade de peixes que habitam ali. E onde as aquelas águas passam há abundancia de
frutos, de folhas, de peixes, de alimento e de remédio.
Essa é uma visão extraordinária, e há aqui uma simbolo central, que são as águas, e a
pergunta é, o que são essas águas? Nós vimos em Ezequiel 36.25-27, que o povo seria
aspergido por água e purificado e regenerado, mas a melhor explicação do que são essas
águas purificadoras está no Evangelho de João 7.38-39: “Quem crer em mim, como diz a
Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito
que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora
dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.”, a presença do Espírito Santo na
vida do seu povo é para convencer-nos do pecado, da justiça e do juízo de Deus; é para
manifestar a pessoa e a obra de Jesus, o sinal do Espírito Santo é o Evangelho sendo pregado
não somente em palavras mas sobretudo com poder; mas há também outra simbologia
importante, o templo, onde Deus habita, e onde Deus habita hoje? Num local específico? Não
é o que o apóstolo Paulo diz em ICo 3.16: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o
Espírito de Deus habita em vós?”, esclarecido esses aspectos, nós precisamos então esse
texto para nós nesta noite, e eu quero destacar aqui, à luz da interpretação do Novo
Testamento, os seguintes pontos:

a) O Espírito Santo de Deus não corre em templos tomados pela imundícia do pecado.
b) A fonte das aguas (evangelho) é o sacrifício de Cristo - (v.1)
c) Não se contente com as rasuras das águas (não se atenha no básico) (v.3-5)
d) Essas aguas (evangelho) traz vida aos lugares onde reina a morte ( (v.8-10)
e) Aguas que produzem frutos e remédios – Evangelho que fortalecem os fracos e saram
os feridos (v.12)

A maior benção que poderemos experimentar, é a presença de Deus em nosso meio, e


sermos instrumentos de Deus para que as águas purificadoras do Evangelho e do Santo
Espírito de Deus possa trazer cura e refrigério para os doentes e fortalecer os fracos e
abatidos!
Se não fluir rios de águas vivas do nosso interior, há de se duvidar seriamente se cremos
de fato no nosso Senhor Jesus Cristo. Minha oração é que nesta noite, nós possamos fazer
um check-up, e pedir para que o Espírito Santo de Deus vasculhe todo nosso coração e
remova os nossos ídolos e retire tudo o que cause ciúmes em nosso Deus, e sejamos visitados
por sua graça e fidelidade, e de nós possa brotar vida, abundancia, alimento e remédio. Essa
é a promessa de Deus para mim e para você, é a promessa de Deus para nossa Igreja Hoje.

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