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Versão: Jul/2019

MATERIAL DIDÁTICO DE APOIO A CURSO EM VÍDEO

CONHECIMENTOS
Noções de
INICIAIS DE
CRIPTOGRAFIA E
INFORMÁTICA
AFINS
TEORIA E QUESTÕES

Um dos sinais tristes do nosso tempo é que demonizamos aqueles que


produzem, subsidiamos aqueles que se recusam a produzir e
canonizamos aqueles que reclamam.

Thomas Sowell
Apresentação do Autor
Olá, querido leitor, estimada leitora,

Meu nome é João Antonio e sou professor de informática há mais de 20 anos. Destes, 18
especificamente dedicados ao ensino para Concursos Públicos. Este material foi desenvolvido para
abordar o assunto de Conhecimentos Iniciais de Informática, que ministro em cursos que
disponibilizo em diversos sites [no meu especialmente: www.professorjoaoantonio.com ].

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Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 2


Sumário
1. Pequeno Histórico dos Computadores ................................................................................... 4
1.1. Primeiras Palavras .............................................................................................................................. 4
1.2. Computadores eletrônicos ............................................................................................................... 5

2. Os Principais Tipos de Computadores .................................................................................... 7


2.1. Conhecendo os Microcomputadores ............................................................................................ 8
2.2. Aspecto externo de um computador ........................................................................................... 10
2.3. Como Funciona o Computador? ..................................................................................................... 11
2.3.1. Componentes básicos do computador ............................................................................... 11
2.4. Funcionamento básico do micro (Finalmente) ........................................................................ 16
2.5. Lidando com informações digitais (Bits e Bytes) .....................................................................17
2.5.1. A linguagem digital – zeros e uns ........................................................................................ 18
2.5.2. Bits e Bytes – unidades de medida ...................................................................................... 19

3. Questões Propostas para Fixação ......................................................................................... 26

4. Comentários das Questões Propostas ............................................................................. 31

Última Versão deste Material: 02/07/2019 20:42:00

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 3


1. Pequeno Histórico dos Computadores

1.1. Primeiras Palavras

Este pequeno tópico introdutório não costuma cair em prova, por isso não se preocupe em decorá-
lo ou tentar guardar os dados aqui apresentados. Eu apenas o apresento porque acredito que é bom
ter conhecimento acerca do caminho que nos trouxe até aqui: ou seja, acho importante você
conhecer os "antepassados" dos conceitos de informática, os "antepassados" dos nossos
computadores.

Computar significa contar, calcular, contextualizar, conseguir resultados, em suma "pensar". O


Computador é apenas o equipamento criado pelo homem para ajudá-lo nessa tarefa. Qualquer
equipamento que conte, calcule, consiga resultados pode ser considerado um computador.

Vários autores discordam sobre diversas questões filosóficas da Informática, mas a grande maioria
considera que o ábaco é o primeiro computador da história da humanidade.

O ábaco é um aparelho que ajuda a realizar


cálculos matemáticos há milênios

Ao longo da história, há muitos outros relatos de dispositivos que podem ser classificados com o
conceito de “computadores”, como, por exemplo, um que todos conhecem e provavelmente
possuem: o termômetro. Sim, esse aparelhinho simples é conhecido como um computador
analógico, pois faz a contagem de valores contínuos.

Outros equipamentos similares de medição (medição é apenas uma contagem, portanto, é uma
forma de “computar”) também são considerados computadores analógicos, como as balanças, os
barômetros e até os famosos bafômetros.

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 4


Nosso foco de estudo está na outra extremidade dessa classificação: vamos estudar os
computadores digitais. Os computadores digitais são os equipamentos eletrônicos que manipulam
informações através de pulsos elétricos que, no conceito mais simples, podem assumir apenas dois
valores: 0 (zero) e 1 (um).

"OK, João, mas qual é a diferença entre um equipamento


elétrico e um equipamento eletrônico?”

Caro leitor, aqueles equipamentos que utilizam a energia elétrica apenas para alimentação (para
acionar seus motores e dar-lhes “vida”) são chamados elétricos. Ex: ventilador, lâmpada, motores.

Um equipamento eletrônico (pode ser uma TV, um rádio, um computador) é um dispositivo que se
alimenta da mesma energia e a manipula de forma que ela nos permita obter “respostas
inteligentes”. Como por exemplo, numa televisão, a eletricidade é responsável pela alimentação,
mas também é “moldada” para desenhar as imagens que vemos e os sons que ouvimos, entre outras
tarefas que esse equipamento executa.

1.2. Computadores eletrônicos

A história dos computadores eletrônicos remonta à década de 1940, quando as forças armadas dos
Estados Unidos solicitaram a criação de uma máquina monstruosa, formada por milhares de
válvulas (veja parágrafo seguinte) a fim de fazer cálculos importantes para a guerra. Esse
computador, cujo poder de processamento é ultrapassado pelas calculadoras atuais, era chamado
ENIAC.

Naquela época, manipular a energia elétrica de forma adequada era trabalho para certos
componentes chamados válvulas (que, por sinal, ainda vimos aqui no Brasil em alguns modelos
antigos de TVs e rádios). Portanto, todo e qualquer equipamento eletrônico (os computadores, por
exemplo) tinham de ser construídos com essa tecnologia.

Uma Válvula Eletrônica [uma espécie de “lâmpada inteligente”] usadas nos


computadores eletrônicos da primeira geração

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Com a invenção dos semicondutores (componentes eletrônicos baseados no elemento químico
silício), que permitem que a energia elétrica trafegue em um único sentido e seja bloqueada no outro,
foram desenvolvidas novas tecnologias, mais baratas, mais simples de usar e com resultados muito
mais satisfatórios. Foi o momento de os computadores abandonarem as válvulas e usarem os
transistores (Figura abaixo).

Transistores: componentes semicondutores usados nos


computadores da segunda geração.

Logo após a época da grande utilização de transistores em toda a indústria de informática,


desenvolveu-se uma maneira de juntar diversos desses componentes em uma única pastilha
minúscula, diminuindo, em muitas vezes, o espaço necessário para montar um computador. Essas
pastilhas são chamadas circuitos integrados (ou chips).

Chip é uma “pastilha” semicondutora que contém de


centenas a milhares de transistores em seu interior.

Ainda usamos chips para a construção de computadores hoje em dia, mas os chips atuais são muito
mais “densos” que os seus antecessores, ou seja, dentro dos chips atuais há muito mais transistores
e outros componentes que nos chips das gerações anteriores. Nesta geração, pode-se encontrar
chips com mais de 10 milhões de transistores em sua composição.

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 6


Chip atual, com muito mais componentes que
os antepassados.
São amplamente usados na
indústria da informática.

Bem, esse assunto não será, precisamente, necessário para os concursos que você vai enfrentar, mas
serve de base para compreender o que virá por aí! Espero que tenha gostado da Introdução... A parte
boa vem agora!

2. Os Principais Tipos de Computadores

Já houve, ao longo da “história” dos computadores, vários tipos e classificações diferentes... Acho que
só há justificativa de mencionar essas duas grandes categorias de equipamentos:

- Mainframe (lê-se mais ou menos assim: “meinfrêimi”): computador de grande porte,


normalmente utilizado para gerenciar grande quantidade de fluxo de dados (já imaginou quantos
dados são manipulados pelos computadores centrais das operadoras de cartões de crédito? Ou dos
bancos? Pois é... Aí entravam os mainframes).

- Microcomputador (ou, simplesmente, “micro”): é o equipamento que todos nós conhecemos e


com que estamos acostumados a lidar.

Note bem, amigo leitor: já há algum tempo, basicamente, mainframes e outros tipos de
computadores “sumiram do mapa” e foram substituídos, com louvor, por micros... mesmo em casos
em que se exige grande poder de processamento.

“Quer dizer, João, que hoje em dia só há Microcomputadores?”

Para a sua prova, caro leitor, SIM! O resto é “filosofia”...

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2.1. Conhecendo os Microcomputadores

Atualmente, podemos dividir os microcomputadores em vários tipos, a saber:

Computador desktop (um computador “de mesa”)


– computadores com componentes bem separados,
como Gabinete, Monitor, Teclado e Mouse.

Notebook (laptop) - um computador portátil – Todos


os seus componentes são fabricados em um único
chassi – um corpo sólido único.

É bom registrar que os termos laptop e notebook (originalmente) não designam a mesma coisa.
Lap é “colo” em inglês. Os laptops são um pouco maiores que os notebooks. Mas, no cotidiano, e nas
provas também, esses termos são tidos como sinônimos! Hoje são comuns os laptops com telas de
13, 15 e 17 polegadas.

Hoje, ainda é possível encontrar os Ultrabooks (notebooks muito finos e leves) que normalmente
consomem menos energia (ou seja, possuem muita autonomia de bateria, permitindo que sejam
usados por mais tempo sem que seja necessário recarregar a bateria do equipamento).
Normalmente, usam telas de 11 a 13 polegadas.

Há que se mencionar, também, os Netbooks (notebooks pequenos – com telas de 7, 9, 10 ou 11


polegadas), montados com processadores (cérebros) menos potentes. Essa categoria de
equipamento foi desenvolvida basicamente para o acesso à Internet, contendo o básico necessário
para que essa conexão aconteça e, hoje em dia, não é mais tão comum.

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Os netbooks e ultrabooks são normalmente dotados de SSD (disco de armazenamento sólido – ou
seja, memórias permanentes com circuitos integrados) ao invés de HD (disco rígido magnético) e
também não vêm com drives de CD/DVD. Tudo isso para que o tamanho seja pequeno e que a
bateria aguente mais tempo.

Mas, sem dúvida alguma, o computador mais “vanguardista” da atualidade é o Tablet. Trata-se de
um computador montado num chassi único, sem teclados ou mouses, com uma tela sensível ao
toque. O usuário interage diretamente na tela, onde, inclusive, aparece um “teclado” quando ele
precisa digitar algo.

O maior representante deste segmento é, como não poderia deixar de ser, o iPad (marca
registradíssima), da empresa Apple. Ele serviu de “exemplo” e “sonho de consumo” para a maioria
dos outros produtos neste segmento.

Preste atenção, porém, que mais adiante, no tópico sobre dispositivos de entrada e saída
(periféricos), mais precisamente na parte que fala do mouse, eu explico sobre outro equipamento
que também pode receber o nome de “tablet”. Ou seja, esse tablet que estamos vendo agora é um
computador!

Tablet (Computador de mão) – Este é o iPad da


Apple – corpo fino, tela sensível ao toque e sem
teclado físico

Ei, tem mais... Os Smartphones (telefones “espertos”) são dispositivos completos, que fazem muitas
coisas e ainda permitem que você ligue e atenda ligações (consulte sua operadora – é necessário
pagar a conta, ok?). Smartphones podem acessar a Internet, enviar e receber e-mails, conectar em
projetores para palestras e aulas, entre outras coisas... Smartphones são, hoje, tão completos quanto
tablets!

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Uma nova classificação vem sendo mencionada no mercado: os "phablets" (uma corruptela de
"phone" + "tablet") - são smartphones (telefones) maiores. Normalmente os que têm telas de 5.5 a
6.5 polegadas são considerados phablets. (é, eu sei... eles inventam só para que a gente tenha que
decorar mais!)...

Apesar de bastante variados, nós vamos focar nosso estudo no funcionamento e nas características
dos microcomputadores pessoais mais comuns (desktops e laptops), pois ainda são esses os mais
cobrados em prova.

É claro que, eventualmente, vamos nos remeter às demais categorias apresentadas, quando for
julgado necessário.

2.2. Aspecto externo de um computador

Externamente, todo computador é basicamente igual (tomemos como exemplo, claro, o desktop).
Os componentes principais de um computador de mesa podem ser vistos a seguir.

O computador externamente: Gabinete (não CPU),


Monitor, Teclado e Mouse.

É bom lembrar, caro leitor, que aquela “caixa metálica” que faz um barulho danado e que guarda os
principais componentes funcionais do computador é chamada gabinete, e não CPU, como gostam
alguns técnicos de informática (e também os leigos)!

“Ei, João, é errado falar CPU?”

Sim, é errado falar CPU, pois existe um componente chamado CPU, que vamos conhecer
exatamente agora! Ele fica dentro do gabinete, assim como outros dispositivos.

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2.3. Como Funciona o Computador?

“Ei João! Essa é fácil! A gente digita, aparece na tela. É como uma
daquelas antigas (como é mesmo o nome?) máquinas de datilografia!”

Bom, não é bem assim que a coisa funciona, não! Lembre-se: “Existe muito mais entre o teclado e o
monitor do que sonha nossa vã filosofia”.

2.3.1. Componentes básicos do computador


Existem muitos componentes e processos diferentes em um computador. O simples ato de
pressionar uma tecla no seu teclado ou mover o mouse até que a setinha na tela se mova é recheado
de detalhes, atravessando uma série de etapas em diversos componentes. Vamos conhecer um
esquema simples que descreve os principais componentes num micro.

Esquema simplificado de um
computador.

Aí, você, desesperado, pergunta:

“Sim, João, mas, quem é quem na figura? O micro é exatamente


assim? Só tem isso? E os demais termos que eu li?”

Calma, leitor. Vamos às primeiras explicações: em primeiro lugar, a figura anterior é apenas um
desenho bem simplificado do computador. Com o passar do nosso assunto, vamos “aprimorando”
esse esquema a fim de aproximá-lo, cada vez mais, da real “anatomia” do micro. Por ora, ficamos
com isso: todo computador é composto, basicamente, por...

CPU – Unidade Central de Processamento


A CPU é simplesmente o “centro nervoso” do computador. Ela é, sem dúvida, a parte mais
importante do computador. Basicamente, tudo o que se processa (processar = calcular, contar,

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contextualizar, transformar) em um computador é feito na CPU. Os programas que usamos, por
exemplo, como o Word ou o Excel, têm suas instruções (comandos) executadas (obedecidas) pela
CPU do micro.

Atualmente, as CPUs são fabricadas e comercializadas em um único componente eletrônico físico


conhecido como microprocessador. O microprocessador (ou simplesmente processador) é um
circuito eletrônico (chip) muito complexo e, por assumir a função de CPU, é considerado o “cérebro”
do computador.

Um microprocessador (“micro” mesmo, hein?).


Este circuito é, atualmente, a CPU de um
computador.

Lembre-se de um detalhe interessante: CPU e microprocessador (ou processador) são considerados


sinônimos em várias provas (e é isso que importa para você, não é, caro leitor?). Porém, oficialmente
(academicamente falando), eles não significam a mesma coisa! Isso, em si, não importa muito
porque ninguém vai perguntar a você "É correto afirmar que CPU e Microprocessador são a
mesma coisa. (V/F)".

Para que você entenda melhor: Processador é o equipamento em si; CPU é a função que ele
desempenha quando conectado ao computador. Processador é uma coisa física, comprável,
quebrável... CPU é uma ideia, um conceito.

Memórias
Memória é, simplesmente, todo local no seu computador onde é possível armazenar informações.
Um computador possui diversos tipos de memórias, desde as que podem guardar informações por
dias, meses ou anos até aquelas que não duram muito tempo, cada qual com sua função definida.

Sim, isso mesmo! Se você pensou em CDs, DVDs e pendrives, está certo. Todos eles são memórias
(não são considerados memória principal, mas são memórias). Há também o disco rígido (HD)

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dentro do gabinete (e seu sucessor, o SSD) e as memórias RAM, ROM, Cache etc. Vamos conhecê-
las no momento certo!

Memória Principal
É aquela memória onde ficam guardadas as informações dos programas utilizados naquele exato
momento. A memória principal é usada não para guardar alguma coisa “para a posteridade”, mas
para armazenar informações atuais: aquelas que fazem parte das janelas abertas – os programas
em execução no computador.

“Tudo o que você vê na sua tela está na memória principal” – guarde isso!

A CPU e a MP (memória principal) se comunicam o tempo todo! Elas trocam informações


constantemente enquanto o computador estiver funcionando. (Na verdade, a comunicação entre a
CPU e a MP é o que faz o computador funcionar!) Se a CPU e a MP não conseguissem se comunicar,
o computador nem ligaria! Vamos entender esse “caso de amor” entre elas mais adiante.

Fisicamente, a memória principal dos computadores é fabricada na forma de pequenas placas de


circuitos (chamadas pentes ou módulos) contendo chips (circuitos) de um tipo de memória
chamado RAM.

Um pente (módulo) de memória RAM – usado


como memória principal.

Note que em cada pente há vários chips


(circuitos) de memória (esses retângulos
escuros).

“Ei, João, espera aí! Memória principal e memória RAM


são a mesma coisa, não são?”

Pergunto a você: “humano” e “aluno” são sinônimos? A resposta é NÃO! (Calma, não estou dizendo
que os alunos não são humanos... leia o resto.)

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Aluno é uma função que pode ser desempenhada por indivíduos de natureza humana (homo
sapiens) – não são sinônimos, são relacionados. Humano é natureza, essência: é “ser”. Aluno é
função, ocupação: é “estar”.

Memória principal é uma função! Uma memória é chamada de principal porque é nela que são
guardadas as informações utilizadas para o computador funcionar. Memória RAM é um tipo físico
de memória, uma “natureza” de memória, diferente de outras como as magnéticas (disquetes) e
ópticas (CDs e DVDs). É responsabilidade da RAM assumir o papel de memória principal em nossos
micros. Mais adiante trataremos nesse assunto com mais detalhamento.

Chegando nesse ponto, você já percebeu a "analogia" entre CPU x Processador e Memória Principal
x RAM, né? Um é conceito (função), o outro é equipamento que atuará nessa função.

Memórias Auxiliares
São as memórias onde as informações conseguem ficar gravadas por tempo indeterminado (para a
“posteridade”, como gosto de chamar). Essas memórias podem ter vários formatos e tamanhos.

Sim, leitor, os discos são memórias auxiliares! CDs, DVDs, HDs, disquetes, pendrives e cartões de
memória são considerados memórias auxiliares, pois mantêm as informações gravadas por muito
tempo (teoricamente, até que o usuário as apague).

Um dispositivo de memória USB (ou seja, um pendrive).

As memórias auxiliares são também chamadas de memórias secundárias ou memórias de massa.


Elas são mais profundamente abordadas no capítulo de Hardware (se seu concurso não pede
Hardware, não precisa se preocupar em estudar além do que está mostrado aqui neste tópico)!

Dispositivos de E/S (Entrada/Saída)


São os equipamentos que permitem a comunicação entre a CPU e o “mundo exterior”, ou seja, o
usuário. Os dispositivos de ENTRADA têm “mão única” e permitem a comunicação no sentido "do

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usuário para a CPU", ou seja, eles fazem a informação entrar no computador. Teclado, mouse,
scanner, microfones e câmeras são alguns exemplos.

Os dispositivos de SAÍDA também são “mão única” e permitem a comunicação no sentido "da CPU
para o usuário", ou seja, fazem a informação sair do computador. Monitor, impressora, caixas de
som e projetor são alguns exemplos dessa classificação de equipamentos.

Há também os dispositivos híbridos (ENTRADA E SAÍDA) – esses equipamentos ora permitem que
informações entrem na CPU, ora permitem que elas saiam de lá para o usuário. Um exemplo é a
multifuncional, que acumula função de impressora (saída) e scanner (entrada).

Todas as memórias auxiliares, a rigor, são consideradas dispositivos de entrada e saída, porque
permite ora que se grave nelas (saída), ora que se leia delas (entrada).

Não é incomum o uso do termo periférico para descrever um equipamento de entrada/saída. Sim!
Periféricos de entrada e periféricos de saída são expressões ainda muito utilizadas. Periférico quer
dizer “aquele que está na periferia”, ou seja, “ao redor” da CPU, ajudando-a a trabalhar.

ATENÇÃO: os periféricos não são aqueles equipamentos que necessariamente estão fora do
gabinete! Há muitos periféricos dentro do gabinete do computador, como as placas de som, rede
e vídeo, além do próprio HD (Disco Rígido).

Barramentos
Note, na figura que apresentou o “diagrama” do micro, que há uma “estrada” interligando todos os
componentes do micro. Essa via de comunicação compartilhada é chamada de barramento.

Um barramento é, em poucas palavras, um fio (ou um conjunto de fios) que funciona como uma
“avenida” no micro. Sim! Há várias ruas num computador (conexões menores que não são
consideradas barramentos)! Os barramentos, por sua vez, são “imponentes”, são as avenidas mais
importantes.

Uma característica natural do conceito de barramento é que ele é um caminho compartilhado. Os


barramentos são, necessariamente, compartilhados (ou seja, não são conexões dedicadas entre
dispositivos específicos).

O fato de ser compartilhado remete a um aspecto de funcionamento interessante: quando algum


equipamento está utilizando o barramento, os demais não podem fazê-lo. Ou seja, apenas um

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equipamento pode utilizar o barramento para transmitir dados – os demais têm de esperar (ou
apenas ouvir).

Em um micro há vários barramentos! Cada um deles com um nome específico. Não é o momento
ainda de conhecê-los... se seu concurso exigir Hardware no conteúdo programático, os conceitos e
dados acerca dos barramentos serão mais bem explorados no tópico de Hardware... Lembre-se que
este tópico que você tem em mãos é apenas para "introduzir" o funcionamento do computador!

Onde Estão os Barramentos?


Metralhadora de perguntas para você, leitor: os barramentos são caminhos, certo? Como se fossem
“avenidas”, certo? Pois bem... E a cidade? Avenidas estão dentro de cidades, concorda?

Tem de existir uma cidade. E ela existe: a placa mãe. Os barramentos são parte integrante da placa
mãe.

Eu sei que você só precisa vê-la detalhadamente no capítulo de Hardware (se seu concurso pedir
esse assunto), mas não custa dizer que a placa mãe é a maior e mais importante placa de circuitos
do computador. Note bem, ela não é um circuito (chip), é uma placa de circuitos (uma estrutura de
resina e metal que permite a montagem de diversos chips). Conheça a placa mãe – a “casa” de todos
os barramentos:

Uma placa mãe (rubro-negra, em homenagem ao


Glorioso Sport Club do Recife!)

2.4. Funcionamento básico do micro (Finalmente)

As quatro principais etapas de funcionamento do computador são:

1) Entrada das informações: é o momento em que uma informação qualquer é inserida no sistema,
objetivando a CPU. O exemplo mais simples é o momento da digitação de uma tecla no teclado.
Claro que a entrada das informações pode acontecer em qualquer um dos dispositivos de entrada
(a "tecla" no teclado foi apenas um exemplo).

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 16


2) Processamento das informações: é o momento em que a CPU recebe (busca), entende
(decodifica) e realiza ações (executa) com a informação que chegou. Processar é "dar destino",
transformar, contextualizar uma informação. Tá bom, sem muita “poesia”, processar é calcular! O
processamento das informações, claro, é responsabilidade da CPU.

3) Armazenamento das informações: é a guarda dessas informações em uma memória (na maioria
dos casos, incluindo o nosso exemplo atual, a memória principal). Uma vez armazenada em alguma
memória, a informação já pode sair sem prejuízo ao funcionamento do micro.

4) Saída das informações: é o envio da informação, devidamente processada, para um dispositivo


de saída (como o monitor do nosso exemplo). O simples “aparecer” na tela já é considerado uma
saída de dados. Outras saídas são possíveis, também, como os sons (nas caixas de som) e as
informações no papel, graças às impressoras.

2.5. Lidando com informações digitais (Bits e Bytes)

Todos os dados que são manipulados no computador têm um curioso formato – um formato com o
qual não estamos acostumados.

Nós entendemos o que significa a letra “A” maiúscula; conseguimos compreender o sentido da
expressão “34+78”, mas a máquina digital não utiliza esses códigos para realizar suas operações. A
máquina digital não consegue entender tais dados da mesma maneira que nós justamente porque
é digital.

Mas, o que significa ser digital? Um equipamento eletrônico pode ser analógico (como a maioria das
TVs e rádios antigos) ou digital (como os nossos computadores), mas quais as diferenças entre estas
duas classificações?

Um equipamento analógico manipula a eletricidade variando-a de forma contínua... digamos,


irregular. Um exemplo é quando falamos ao telefone e nossa voz é transformada em pulsos
elétricos bastante irregulares que assumem diversos valores, como 0 volt, 1,2 volt, 1,3 volt, 4 volts, -
3 volts, -8 volts etc. A eletricidade sendo manipulada analogicamente pode assumir qualquer valor
entre o mínimo e o máximo, de acordo com o volume com que falamos (se gritamos, a nossa voz é
transformada em corrente elétrica muito forte, se falamos mais baixo, a corrente elétrica é mais
fraca). Daí por isso o nome "analógico" (analogia, ou comparação) - pois a corrente elétrica "imita" a
informação que ela quer representar.

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 17


Um equipamento digital faz a eletricidade variar em valores definidos, como, por exemplo, apenas
entre o máximo possível e zero (ou um ou outro, sem passar pelos "meio-termos"). Os nossos
computadores são digitais; portanto, todas as informações manipuladas neles são consideradas
apenas pulsos elétricos digitais. Verifique na figura a seguir a diferença entre esses dois tipos de
informação eletrônica.

As ondas (variações na eletricidade) digitais


e analógicas são diferentes.

Como nossos computadores são máquinas digitais, vamos estudar como eles funcionam e como a
linguagem digital (também conhecida como binária) está organizada.

2.5.1. A linguagem digital – zeros e uns


Como vimos na figura anterior, a eletricidade em um equipamento digital só pode assumir dois
valores: 0 (zero) volt, que representa a ausência de eletricidade (como uma lâmpada apagada), ou o
valor máximo de voltagem do equipamento, que representa, claro, a presença de energia (como
uma lâmpada acesa).

Pensando em tornar isso mais fácil de escrever e entender, foi desenvolvida a linguagem binária ou
linguagem digital, que utiliza apenas dois caracteres (dois símbolos) para representar todas as
informações possíveis. A linguagem binária é formada apenas por 0 (zero) e 1 (um). Que,
combinados de maneiras diferentes, podem significar qualquer letra ou número que conhecemos.
A seguir, um exemplo.

Nossa Língua Linguagem Binária


A 01000001

h 01101000

Para cada caractere que existe em nossos idiomas (sim, os outros países também contam!), existe
um equivalente valor binário que o representa para o computador.

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 18


2.5.2. Bits e Bytes – unidades de medida
A linguagem dos computadores é digital e, portanto, baseada em 0 e 1. Seus dados são reunidos em
conjuntos normalmente de oito dígitos, ou seja, oito “zeros” e “uns”. Cada caractere (cada zero ou
um) é chamado bit (dígito binário), um conjunto de oito bits é chamado byte (termo binário). Veja
a seguir:

0 = bit 1 = bit 01100111=byte

Um lembrete básico: a um conjunto de oito bits dá-se, também, o nome de octeto. Esse termo,
porém, é mais usado em certos assuntos de informática como redes de computadores. A um
conjunto de 4 bits (“meio byte”), dá-se o nome de nibble (ou semiocteto). Esse aí, sinceramente,
não sei para que serve (e provavelmente você nunca vai precisar usar).

Para que bits e bytes são usados? No que eles podem ajudar? Esses termos representam o quê?
Bytes e bits são, na verdade, unidades de medida. Assim como metro mede distância, litro mede
capacidade, grama mede massa e grau Celsius mede temperatura, bytes e bits medem informação
digital.

Todas as informações armazenadas em um computador são medidas em bytes. Cada texto, foto,
som, desenho, filme, ou qualquer tipo de informação gravada no computador é, como vimos, um
conjunto de zeros e uns, e tem seu tamanho medido não em páginas, laudas, centímetros ou
minutos, mas sim, em bytes.

Um exemplo simples: a palavra CASA tem quatro caracteres (letras). Em ASCII (o mais comum
código de caracteres mundialmente aceito), essa palavra é armazenada em 4 bytes distintos (ou
seja, ocupa 4 Bytes). Cada caractere de texto é gravado em um único byte, que pode ser visto a
seguir:

C = 01000011

A = 01000001

S = 01010011

A = 01000001

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 19


Lembre-se: um byte é o espaço em uma memória necessário para armazenar um caractere (uma
letra, por exemplo) – e essa é a ideia “geral” de armazenamento: um byte serve para armazenar
uma letra.

Aproveitando: há um código internacional de caracteres que identifica as combinações de zeros e


uns para as letras do nosso alfabeto. Esse código, criado lá pelos idos da década de 1970, é chamado
Código ASCII (a sigla significa Código Americano Padrão para Intercâmbio de Informações). Esse
código é capaz de armazenar cada letra do nosso alfabeto em 8 bits. Logo, a regra “um byte serve
para armazenar uma letra” que vimos no parágrafo anterior é justamente referente ao ASCII.

Um outro código passou a ser usado em conjunto com o ASCII com o passar dos anos: o UNICODE.
O UNICODE registra cada letra digitada com dois bytes (16 bits), o que consome mais memória,
mas permite que o código reconheça mais que apenas nossas letras e números comuns, mas
também contemple caracteres de outros idiomas, como chinês, japonês, russo, coreano, hebraico,
árabe etc.

Só falei dos dois por medo de aparecerem na prova... mas é bem provável que a banca nem saiba
que eles existem!

Voltando a bits e bytes...

Pense um pouco comigo, caro leitor: as informações digitais nos computadores são armazenadas
nas memórias, não é? Portanto, todas as memórias de um computador têm sua capacidade medida
em bytes. Sim: discos rígidos, DVDs, cartões de memória das máquinas fotográficas, a memória
principal e até mesmo aquele seu pendrive têm suas capacidades medidas em bytes!

Lembre-se de uma coisa, leitor: a representação através de B (“B” maiúsculo) significa byte. O bit
é representado pela letra b (“b” minúsculo). Algumas bancas examinadoras, porém, ainda teimam
em representar, por exemplo, 30 megabytes como 30 Mb (um claro desrespeito à regra que acabei
de explicar!). A Fundação Carlos Chagas (FCC), por exemplo, já considerou, em mais de uma ocasião,
siglas como mb ou Mb como sendo sinônimo de megabyte (quando, na realidade, deveria ser MB).
Portanto, é necessária atenção redobrada!

Lembre-se também: se alguma questão lhe fornecer um valor em bytes e requisitar o valor
correspondente em bits, basta multiplicá-lo por oito, se, por outro lado, lhe fornecerem um valor em
bits e quiserem em bytes, divida-o por oito:

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 20


30 Bytes = 240 bits

32 bits = 4 Bytes

NÃO ESQUEÇA DISSO: A menor unidade de informação que um computador pode manipular é
UM BIT (sim, um bit, ou seja, um o (zero) ou um 1 (um) já é considerado informação!).

Kilo, Mega, Giga etc.


Como um byte é uma unidade com valor muito pequeno, é muito comum que sejam utilizados
prefixos multiplicadores conhecidos. Em medições práticas das capacidades das memórias, por
exemplo, usamos a seguinte convenção de valores:

1 Kilobyte (KB): 1024 Bytes

1 Megabyte (MB): 1024 x 1024 Bytes

1 Gigabyte (GB): 1024 x 1024 x 1024 Bytes

1 Terabyte (TB): 1024 x 1024 x 1024 x 1024 Bytes

1 Petabyte (PB): 1024 x 1024 x 1024 x 1024 x 1024 Bytes

1 Exabyte (EB): 1024 x 1024 x 1024 x 1024 x 1024 x 1024 Bytes

Dica:

1 KB = 1024 Bytes = 210 Bytes

1 MB = 1024 KB = 220 Bytes

1 GB = 1024 MB = 230 Bytes

1 TB = 1024 GB = 240 Bytes

1 PB = 1024 TB = 250 Bytes

1 EB = 1024 PB = 260 Bytes

Ainda há os Zettabyte, ou ZB (270 Bytes) e os Yottabyte, ou YB (280 Bytes).

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 21


Vamos chamar essa forma de "leitura convencional" ou "leitura tradicional" do significado de kilo,
mega, giga etc. Esses são os valores usados no nosso dia-a-dia pelos programas que costumamos
utilizar (como o Windows e o Linux). Ou seja, esses são os valores práticos, os valores falados no
cotidiano de quem usa informática na prática. Todas essas formas de representar os múltiplos de
bytes, porém, não encontram “respaldo” em documentos oficiais dos grandes órgãos
padronizadores no mundo, e, por conseguinte, nas empresas que fabricam equipamentos, e é por
isso que precisamos, agora, partir para uma abordagem mais "comercial".

Kibi, Mebi, Gibi... O que é isso?


Oficialmente, para todos os fins de medição de qualquer unidade, a palavra Kilo tem valor associado
a 1.000 (103) unidades, assim como Mega foi sempre sinônimo de 1.000.000 (106), ou seja, um
milhão de unidades. A maior prova disso é que se sabe que 1 Km (Kilômetro) é equivalente a 1.000
metros e que 13 MW (Megawatts) é equivalente a 13.000.000 de Watts!

Todos os prefixos multiplicadores são baseados em unidades decimais, ou seja, unidades de medida
escritas e calculadas numa notação matemática que tem o número 10 como base (nossa
matemática). Então, os prefixos Kilo, Mega, Giga, Tera etc. foram feitos para multiplicar unidades na
matemática humana! Seguem seus valores:

1 Kilo = 1.000 (103)

1 Mega = 1.000.000 (106)

1 Giga = 1.000.000.000 (109)

1 Tera = 1.000.000.000.000 (1012)

1 Peta = 1.000.000.000.000.000 (1015)

1 Exa = 1.000.000.000.000.000.000 (1018)

1 Zetta = 1.000.000.000.000.000.000.000 (1021)

1 Yotta = 1.000.000.000.000.000.000.000.000 (1024)

Portanto, considerando os verdadeiros (oficiais) valores das palavras Kilo, Mega, Giga etc., seria certo
aceitar que 1 KB seria 1.000 bytes e não 1.024 bytes, como referido anteriormente.

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 22


O interessante é que, apesar de o Windows, o Linux e os demais sistemas de computação usarem a
notação "tradicional" de 1024, a indústria usa a notação de múltiplos de 1000! Sim, pois esses são
os verdadeiros valores desses prefixos no SI (Sistema Internacional de Unidades de Medida) e,
consequentemente, são esses os valores praticados pelas empresas que fabricam equipamentos de
informática (especialmente os de memória) - isso dá treta, e nós vamos ver mais adiante!

Então, para a indústria (fabricantes de equipamentos):

1 Kilobyte (KB) = 1.000 Bytes

1 Megabyte (MB) = 1.000.000 Bytes (ou 1.000 KB)

1 Gigabyte (GB) = 1.000.000.000 Bytes (ou 1.000 MB)

1 Terabyte (TB) = 1.000.000.000.000 Bytes (ou 1.000 GB)

1 Petabyte (PB) = 1.000.000.000.000.000 Bytes (ou 1.000 TB), e assim por diante!

A questão é um tanto controversa, porque bits e bytes são unidades binárias, manipuladas por
equipamentos que vivem e “respiram” números binários (números na base 2). Portanto, para tais
equipamentos, agrupar dígitos em conjuntos de 1024 (210) unidades é mais interessante (e mais
simples) que os reunir em grupos de 1.000 (103) unidades.

Para que os multiplicadores Kilo, Mega, Giga, etc., usados tradicionalmente (múltiplos de 1024) não
fossem simplesmente esquecidos, o SI criou novos "prefixos" para serem se adequarem ao uso do
1024. (já que Kilo, Mega e Giga viraram múltiplos de 1000)... aqui vão eles:

1 KiB (Kibibyte) = 1.024 Bytes

1 MiB (Mebibyte) = 1.024 x 1.024 Bytes (ou 1.024 KiB)

1 GiB (Gibibyte) = 1.024 x 1.024 x 1.024 Bytes (ou 1.024 MiB)

1 TiB (Tebibyte) = 1.024 x 1.024 x 1.024 x 1.024 Bytes (ou 1.024 GiB)

1 PiB (Pebibyte) = 1.024 x 1.024 x 1.024 x 1.024 x 1.024 Bytes (ou 1.024 TiB);

E assim vai... Existem, claro, os EiB (Exbibyte), ZiB (Zebibyte) e YiB (Yobibyte).

“Kibi, João? Não é aquele bolinho árabe de carne?”

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 23


Não. Kibi vem de “Kilo-binário”, ou seja, é o prefixo Kilo aplicado a unidades binárias (como o byte).
Claro que você deduziu que Mebi significa “Mega-binário” e que Gibi é “Giga-binário”... Fácil de
decorar, não?

Então, apesar de acreditarmos, pela tradição passada “de pai para filho”, que 1 Kilobyte vale 1024
bytes, devemos ter em mente que esses 1024 bytes, na verdade, devem ser chamados de 1 Kibibyte,
pois 1 Kilobyte é o equivalente a 1.000 bytes (segundo a leitura industrial/comercial do SI);

Contagem no Windows x Contagem do Fabricante


O fato de haver duas formas de “ler” os prefixos Kilo, Mega, Giga etc. tem causado uma “confusão”
interessante. Vamos imaginar uma empresa fabricante de um pendrive. Supondo que ela construa
um pendrive contendo 4.000.000.000 (4 bilhões) de células de 1 Byte de memória. Logo, esse
pendrive tem capacidade de 4 bilhões de Bytes, não é mesmo?

Tá, tudo bem... continuando... Se a fabricante levar em consideração que um Gigabyte é equivalente
a 1.000.000.000 de bytes (leitura "comercial"), então poderá, facilmente, anunciar que o pendrive
em questão tem 4GB (Gigabytes).

Portanto, um pendrive que tem 4 bilhões de Bytes de espaço é considerado, pelo fabricante, como
tendo 4GB de capacidade... e vai escrever isso em sua embalagem, e vai vender o produto com essa
capacidade anunciada. O problema é que o Windows (e o Linux) considera que 1GB equivale a 1024
x 1024 x 1024 Bytes, e não exatamente 1 Bilhão de Bytes... Isso gera uma discrepância. Veja a
figura a seguir:

Pendrive de 4GB... Note: o Windows diz


que tem 3,72GB

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 24


Na figura acima, percebe-se que o pendrive tem 3.999.223.808 Bytes de espaço, que significam
3,99GB (arredondando, dá 4,0) se levarmos em consideração a interpretação de que 1GB = 1 Bilhão
de Bytes (ou seja, a "leitura comercial", a "leitura oficial da indústria").

Mas o Windows lê cada GB como 1024 x 1024 x 1024 Bytes (o Windows lê conforme a "leitura
convencional", amplamente aceita nas "rodas" de informática). Se dividirmos os 3.999.223.808 por
1024 x 1024 x 1024, obteremos 3,72! Daí o Windows afirmar que o pendrive tem 3,72GB de
capacidade (e eu garanto: quando eu comprei, na embalagem dizia 4GB!).

Isso acontece com TODAS AS MEMÓRIAS que você compra: pendrives, discos rígidos, cartões de
memória, CDs, DVDs etc. Sempre a capacidade ANUNCIADA do produto leva em consideração os
múltiplos de 1000 (leitura comercial). E o Windows (e os demais sistemas operacionais de
computadores) usa a leitura de múltiplos de 1024 (leitura convencional, tradicional).

(se você preferir assim, caro leitor, é bom entender que os sistemas operacionais Windows, Linux e
outros tendem a chamar de Megabyte o que a indústria chama de Mebibyte, e Gigabyte, o que os
fabricantes chamam de Gibibyte!)

Desta forma, SEMPRE haverá essa diferença entre o que é anunciado e o que efetivamente aparece
na sua tela! (desista, portanto, daquela ideia de abrir uma reclamação junto ao PROCON por
propaganda enganosa!)

“Ei, João... E na prova, eu digo o quê?”

Sinceramente, caro leitor, essa é uma pergunta difícil! Digo isso porque há uma dualidade aqui: o
“tradicional” contra o “oficial”. E claro, até hoje, o tradicional tem vencido em provas de concursos!
Isso significa que em todas as questões de provas até hoje, entendeu-se 1 Kilobyte como sendo
1024 bytes! Cespe/UnB, FCC, ESAF, Cesgranrio... Todas elas, até hoje, demonstraram que
interpretam Kilo, Mega, Giga etc. como múltiplos de 1024 (ou seja, todas as bancas usam a leitura
convencional, não a industrial)! Espero que as bancas não resolvam mudar isso justamente na sua
prova!

Com isso, caríssimo amigo leitor, terminamos o capítulo sobre a Introdução necessária ao estudo da
Informática.

Que tal experimentar seus novos conhecimentos com algumas questões propostas?

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 25


3. Questões Propostas para Fixação

1) Acerca dos computadores, do histórico dos computadores e dos conceitos iniciais


apresentados até aqui, julgue os itens seguintes como CERTOS ou ERRADOS:

a) Computadores pessoais (PCs), também conhecidos como microcomputadores, podem ser


divididos em Laptops, Desktops, Smartphones, Mainframes e Tablets. (C/E)

b) Um phablet é um smartphone maior, com telas maiores que as telas dos smartphones
normais. Pode também ser considerado um "tablet que faz ligações telefônicas". (C/E)

c) Computadores da atualidade são construídos com base em Circuitos Integrados (Chips).


Esses circuitos eletrônicos são, na verdade, conjuntos de microscópicos semicondutores
(derivados das chamadas válvulas elétricas). (C/E)

d) Laptops são computadores portáteis que integram, em um único chassi, dispositivos que
equivalem ao monitor, teclado, mouse e gabinete de um desktop. (C/E)

2) Julgue os itens abaixo como CERTOS ou ERRADOS:

a) Um desktop All-in-One apresenta, num único chassi, a junção de Monitor e CPU, unicamente.
(C/E)

b) Tablets e Smartphones compartilham da mesma característica dos laptops de possuírem


uma touchscreen (tela sensível ao toque). (C/E)

c) Ultrabooks são laptops mais finos e mais leves. Uma das principais características desse tipo
de equipamento é a ausência de drives de discos ópticos (DVD, Bluray) e a substituição do
tradicional HD, mais lento e normalmente mais volumoso, por um SSD (disco sólido), mais
fino, mais silencioso e bem mais rápido. (C/E)

3) Acerca dos conceitos apresentados nestes primeiros tópicos, julgue os itens a seguir como
CERTOS ou ERRADOS:

a) Ultrabooks, atualmente, estão sendo substituídos por equipamentos mais rápidos e mais
leves chamados netbooks. (C/E)

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 26


b) Computadores em geral, como os laptops, ultrabooks, desktops e smartphones são
exemplos de dispositivos eletrônicos digitais. (C/E)

c) Termômetros e outros dispositivos de medição convencional são considerados


computadores digitais. (C/E)

4) Julgue os itens a seguir sobre os conceitos básicos de computadores:

a) Entre os laptops (também conhecidos como notebooks), são comuns telas com tamanho de
13 a 17 polegadas. Os ultrabooks além de mais finos normalmente apresentam apenas
versões com telas pequenas, entre 11 e 13 polegadas. (C/E)

b) Um laptop é composto por teclado físico e por touchpad, normalmente, em substituição ao


mouse. Tablets e Phablets também apresentam teclado físico, mas não possuem dispositivo
apontador, justamente por possuírem tela sensível ao toque para essa finalidade. (C/E)

c) O termo Tablet pode ser utilizado para descrever outro equipamento além do dispositivo
computacional móvel que conhecemos. (C/E)

5) Julgue as assertivas abaixo como CERTAS ou ERRADAS de acordo com as diferenças entre
laptops, ultrabooks, tablets e desktops.

a) O Ipad é um dispositivo considerado um tablet, fabricado pela empresa Apple, a mesma que
fabrica o Iphone. (C/E)

b) Há vários modelos de laptops e desktops, de sorte que há possibilidade de se encontrar


laptops com poder de processamento (velocidade) superior a alguns desktops. (C/E)

c) Ultrabooks normalmente apresentam maior autonomia de bateria que os laptops. (C/E)

6) Acerca dos conceitos básicos sobre computadores, assinale os itens a seguir como CERTOS
ou ERRADOS:

a) A memória RAM, usada como memória principal em nossos computadores, é fabricada e


comercializada em pequenas plaquinhas de circuitos conhecidas como chips ou placas de
expansão. (C/E)

b) A memória principal é o componente necessário para processar os dados enquanto os


programas estão sendo usados. (C/E)

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 27


7) Acerca dos conceitos básicos sobre computadores, assinale os itens a seguir como CERTOS
ou ERRADOS:

a) As instruções dos programas (softwares) são executadas na CPU do computador. (C/E)

b) Dispositivos de saída, ou periféricos de saída, são equipamentos que permitem que as


informações saiam do computador (partindo normalmente da CPU) para o usuário.
Integram esse grupo de equipamentos: a impressora, o monitor, o teclado e as caixas de som.
(C/E)

8) Julgue os itens a seguir:

a) Alguns dispositivos periféricos oferecem "mão dupla" quando consideramos o fluxo de dados
que por eles passa. Esses dispositivos são chamados de híbridos, mistos ou "de entrada e
saída". A impressora multifuncional, os pendrives e os monitores de touchscreen estão entre
eles. (C/E)

b) CPU, ou Unidade Central de Processamento, é o nome dado ao componente mais


importante do computador, muitas vezes referenciado como Processador. (C/E)

9) Acerca do tópico MEMÓRIAS, julgue os itens a seguir:

a) Cartões de memória usados em máquinas fotográficas digitais e smartphones são


considerados memória auxiliar, pois não são necessários para o funcionamento do
computador. Eles conseguem armazenar informações mesmo depois de a energia elétrica
ser interrompida. (C/E)

b) Uma das principais características das memórias do tipo RAM é a capacidade de manter os
dados armazenados mesmo depois do desligamento do computador. Por essa razão, essas
memórias são chamadas de voláteis. (C/E)

10) Julgue os itens a seguir a respeito dos componentes básicos de um computador:

a) A CPU, unidade central de processamento do computador, é a maior placa de circuitos


impressos do seu computador, onde todos os demais componentes (como o processador e a
memória RAM) são encaixados. (C/E)

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 28


b) Barramentos são vias de comunicação por onde os dados e instruções trafegam entre os
componentes do computador. Barramentos são, em suma, "estradas" metálicas para
transmissão de sinais elétricos. Barramentos existem dentro do processador do computador.
(C/E)

11) Julgue os itens a seguir acerca dos conceitos apresentados sobre as informações em um
computador.

a) Equipamentos eletrônicos digitais e analógicos utilizam da mesma maneira a energia


elétrica, manipulando-a em pulsos contínuos e sem interrupção, de modo que possa assumir
diversos valores possíveis proporcionalmente à informação que representam. (C/E)

b) A linguagem dos nossos computadores é constituída basicamente de dois símbolos (zero e


um) que representam os dois estados elétricos relevantes num equipamento eletrônico
digital (mínimo e máximo). (C/E)

12) Julgue os itens a seguir a respeito da linguagem binária, ou digital.

a) Byte, junto com bit, é uma das unidades de medida de informação digital usadas em
informática. Um byte representa, nominalmente, um caractere de nossa língua. Um byte é
formado por exatamente 8 bits. (C/E)

b) Dentre os códigos de caracteres mundialmente aceitos para representar texto, podemos


citar o Unicode, com maior capacidade para representar caracteres, ele armazena cada
caractere legível em dois bytes (16 bits) (C/E)

13) Julgue os itens a seguir sobre os múltiplos de bits e bytes.

a) Se um pendrive de 16GB recém-adquirido estiver, no Windows, apresentando um valor


menor que este anunciado, pode-se concluir que o referido pendrive já veio preenchido com
conteúdo oculto e deverá ser formatado para liberar todos os 16GB de capacidade. (C/E)

b) 12 Megabytes é espaço suficiente na memória de um computador para armazenar mais de


12 milhões de bytes. (C/E)

14) Acerca dos conceitos de linguagem binária e armazenamento de informações, julgue os itens
a seguir:

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 29


a) Um kilobyte não permite o armazenamento de mais de 8000 bits. (C/E)

b) Segundo o Sistema Internacional de Unidades, dois Kilobytes de espaço conseguem


armazenar menos informação do que dois Kibibytes. (C/E)

15) Acerca dos cálculos de conversão mostrados a seguir na linguagem binária, julgue-os como
CERTOS ou ERRADOS:

a) 120 MB = 120 x 1024 x 1024 B (C/E)

b) 4 GB = 4 x 1024 MB (C/E)

c) 4 KB = 4096 b (C/E)

d) 160 b = 20 B (C/E)

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 30


4. Comentários das Questões Propostas

1)

a) ERRADO: Mainframes são computadores de PORTE ENORME, normalmente sendo capazes


de ocupar salas inteiras. Eram comuns nas décadas de 1970 e 1980. Eles não são
considerados microcomputadores, ou computadores pessoais. Os demais itens da listagem
são, sim, considerados microcomputadores.

b) CERTO: Esta é a perfeita definição de phablet (phone + tablet).

c) ERRADO: a descrição desta questão estaria correta se, em vez de "válvulas elétricas" estive o
termo "transistores". O restante da descrição da questão está correto. Válvulas são
dispositivos antigos, antecedentes dos semicondutores (antigos transistores). Chips são, na
verdade, conjuntos de transistores microscópicos.

d) CERTO: Todos os elementos que, num desktop, são separados (monitor, gabinete, teclado e
mouse) encontram equivalentes dentro do corpo do laptop. No Laptop há teclado, monitor
e um "substituto" para o mouse (o Touchpad)... Os componentes que ficam dentro do
gabinete (no desktop), normalmente são montados abaixo do teclado do laptop, dentro dele.

2)

a) ERRADO: você só marca esta assertiva como certa se você acredita, ainda, que CPU é a
mesma coisa que gabinete. Um Desktop All-in-One tem, dentro de um mesmo chassi, o
monitor e TODOS os componentes que viriam dentro do Gabinete (num desktop normal). A
CPU é o cérebro do computador, é uma das partes que fica dentro do gabinete, logo, é uma
das partes que entra no chassi do All-in-One. Mas não é a única...

b) ERRADO: tablets, smartphones e phablets possuem, sim, uma tela sensível ao toque
(touchscreen), mas isso não é padrão nos laptops. Apenas "alguns" laptops trazem essa
característica. O que todo laptop possui, não confunda, é o Touchpad (superfície que serve
como mouse).

c) CERTO: Nos Ultrabooks, os equipamentos que o compõem devem ser bem finos,
acompanhando a própria espessura do corpo do computador. SSDs são mais finos que HDs
e, por isso, os SSDs é que estão nos ultrabooks, normalmente.
3)

a) ERRADO: netbooks foram uma classificação de computadores construídos basicamente


para acesso à internet. Eram lentos (só faziam operações básicas) e muito pequenos (telas e
teclados construídos para "crianças"). Os netbooks não existem mais. Ou ultrabooks são uma
categoria atual e bem sucedida.

b) CERTO: todo computador desta lista é um equipamento eletrônico (porque manipula


energia elétrica). E, mais precisamente, é um equipamento eletrônico digital porque
manipula a energia elétrica apenas entre valores definidos (0 e 1, como vamos ver adiante);

c) ERRADO: Termômetros e outros dispositivos de medição são considerados computadores


analógicos. Fazem contagem e medição de valores em "analogia" ao que estão medindo.
Computadores analógicos manipulam informação "contínua" - isso é ser analógico.

4)

a) CERTO: aqui, apenas a transcrição do texto do material. Ultrabooks são mais finos, mais leves
e apresentam telas (consequentemente corpos inteiros) menores.

b) ERRADO: O único erro na questão está no fato de que o Tablets e Phablets NÃO POSSUEM
TECLADO FÍSICO. Nesses equipamentos, o teclado é virtual (lógico) - ele aparece na tela,
para que você toque das "teclas" apresentadas lá.

c) CERTO: (e cuidado com isso) - mais adiante, conheceremos um equipamento periférico que
também é chamado de tablet. Ele é conhecido mais como "Mesa Digitalizadora", e é bastante
usado por designers e arquitetos em geral. O termo "tablet", portanto, tem mais de um
significado na informática!

5)

a) CERTO: Ipad é o nome dado ao tablet da empresa Apple. Seu smartphone é o Iphone. Alguns
modelos de Iphone (cujos nomes têm “plus” no final) são considerados Phablets.

b) CERTO: apesar de a regra ser “desktops são mais rápidos que laptops” porque podemos
montá-los com peças especialmente projetadas para o desempenho superior
(especialmente os viciados em jogos), é possível encontrar laptops que apresentem

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 32


desempenho superior a certos desktops... tudo depende de quais componentes formam os
dois.

c) CERTO: por usarem SSDs e componentes normalmente menores, os ultrabooks conseguem


que suas baterias durem mais tempo trabalhando. Computadores menores, também,
consomem menos energia, economizando o tempo da bateria.

6)

a) ERRADO: o nome dado às placas onde os circuitos de memória RAM são construídos é “pente”
ou “módulo”. Logo, nós compramos “pentes de memória RAM” ou “módulos de memória
RAM”.

b) ERRADO: “processar” é a palavra errada nesta questão. A memória principal, assim como
toda memória, serve para ARMAZENAR os dados, não processá-los. Quem processa os dados
é a CPU.

7)

a) CERTO: a CPU é a parte do computador que processa os dados e informações. Isso inclui a
execução das instruções (comandos) dos programas que utilizamos.

b) ERRADO: a questão está errada APENAS por causa do "teclado" descrito na listagem. O
teclado é um dispositivo de entrada.

8)

a) CERTO: monitores touchscreen (tela sensível ao toque) são dispositivos de entrada e saída
(híbridos) porque fazem entrada (por meio do toque) e fazem saída (por meio das imagens
que exibem). Impressoras multifuncionais também são híbridas, pois imprimem (saída) e
também captura imagens (como um scanner) - entrada. Pendrives e quaisquer outras
memórias também são de entrada e saída porque permitem a gravação (saída) e a leitura
(entrada).

b) CERTO: apesar de não serem propriamente sinônimos (CPU é a função, Processador é o


funcionário), as definições nesta assertiva estão corretas.

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 33


9)

a) CERTO: cartões de memória são, sim, memória auxiliar. Podem guardar informações por
tempo indeterminado (vários anos, inclusive) e, aproveitando, são feitos de memória Flash
(vamos ver isso adiante);

b) ERRADO DEMAIS: a memória RAM é volátil, sim... Mas isso significa justamente o contrário
do que alega a questão acima. Ser volátil significa "perder os dados quando há perda de
energia elétrica", logo, a RAM não consegue manter os dados armazenados após um
desligamento do computador.

10)

a) ERRADO: o texto desta assertiva não descreve a CPU, esse texto apresenta a descrição da
placa-mãe. A CPU é o cérebro, representado pelo processador... a CPU, portanto, também se
encaixa na placa-mãe.

b) ERRADO: A única coisa errada da questão é a expressão "do processador", porque os


barramentos, na verdade, existem "na placa-mãe". Barramentos são parte da placa-mãe do
computador, e servem para interligar os demais componentes, inclusive o próprio
processador. O resto da assertiva está correto.

11)

a) ERRADO: essa é a descrição dos equipamentos analógicos, apenas! Equipamentos digitais


manipulam energia elétrica de forma não-contínua.

b) CERTO: essa descrição está perfeita. Ela diz respeito à linguagem binária (também conhecida
como linguagem digital).

12)

a) CERTO: esta é a perfeita definição de um termo binário (um byte).

b) CERTO: Unicode é um código mundial que representa caracteres de diversos países. Cada
caractere de nossas línguas é representado por 16 bits (2 bytes).

13)

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 34


a) ERRADO: o pendrive (e qualquer memória) é vendido (e anunciado) pelo fabricante com a
"leitura comercial" do significado de Kilo, Mega e Giga. Esse problema da diferença sempre
ocorrerá entre o anúncio do fabricante e o que o Windows apresenta ao usuário, porque o
fabricante usa a notação de múltiplos de 1000 e o Windows usa a notação de múltiplos de
1024. A divergência apresentada na questão é por causa dessa diferença de entendimento,
e não por causa de supostos "conteúdos ocultos". E mesmo depois de uma formatação, a
capacidade indicada pelo Windows será menor que a anunciada pelo fabricante.

b) CERTO: quando não for mencionada a "forma de leitura" dos significados de Kilo, Mega e
Giga, consideramos o sentido "convencional", em que 1 KB é igual a 1024B. Isso, claro, se
estende aos demais múltiplos. Logo, 12MB é equivalente a 12 x 1024 x 1024 bytes... ou seja,
MAIS de 12 milhões de bytes.

14)

a) ERRADO: lembre-se de que, por convenção, se uma questão de prova fala em múltiplos de
bytes, tradicionalmente devemos entender como "leitura convencional" e não como sendo
"leitura comercial". (na outra assertiva desta questão, perceba, o enunciado menciona o SI)...
Logo, para esta questão aqui, 1 KB = 2014 B, se multiplicarmos isso por 8, para descobrir o
número de bits, teremos 8192 bits, portanto, MAIS DE 8000 bits.

b) CERTO: para a indústria (que lê e obedece às convenções do Sistema Internacional de


Unidades), 2 Kilobytes são exatamente 2 x 1000 Bytes, ou seja, 2000 Bytes. Por sua vez, 2
Kibibytes são 2 x 1024 Bytes, totalizando 2048 Bytes. Note isso: sempre, a unidade "binária"
(Kibi, Mebi, Gibi) vai ser maior que a sua equivalente "normal" - Kilo, Mega e Giga.

15)

a) CERTO.

b) CERTO: 1 GB = 1024 MB; 1MB = 1024 KB; 1 KB = 1024 B.

c) ERRADO: note o "b" minúsculo no segundo número. 4KB é igual a 4096 B (bytes), e não 4096
b (bits).

d) CERTO: (é só dividir por 8).

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 35


Palavras do Professor
Prezado amigo aluno, estimada amiga aluna,
Este material foi criado com muito carinho para tornar a
Informática mais agradável.
Se você gostar do material e/ou do curso, por favor, me
dê o privilégio de testemunhar em meu Facebook
[endereço na segunda página deste material]! Ficarei
muito alegre de saber que consegui te ajudar!
João Antonio

Conhecimentos Iniciais de Informática – Professor João Antonio Página 36

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