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CONHECIMENTOS
Noções de
INICIAIS DE
CRIPTOGRAFIA E
INFORMÁTICA
AFINS
TEORIA E QUESTÕES
Thomas Sowell
Apresentação do Autor
Olá, querido leitor, estimada leitora,
Meu nome é João Antonio e sou professor de informática há mais de 20 anos. Destes, 18
especificamente dedicados ao ensino para Concursos Públicos. Este material foi desenvolvido para
abordar o assunto de Conhecimentos Iniciais de Informática, que ministro em cursos que
disponibilizo em diversos sites [no meu especialmente: www.professorjoaoantonio.com ].
Meu Instagram:
@ProfessorJoaoAntonio
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https://www.professorjoaoantonio.com
[muitos cursos, aulas e materiais gratuitos aqui]
Meu E-mail:
professorjoaoantonio@yahoo.com
Este pequeno tópico introdutório não costuma cair em prova, por isso não se preocupe em decorá-
lo ou tentar guardar os dados aqui apresentados. Eu apenas o apresento porque acredito que é bom
ter conhecimento acerca do caminho que nos trouxe até aqui: ou seja, acho importante você
conhecer os "antepassados" dos conceitos de informática, os "antepassados" dos nossos
computadores.
Vários autores discordam sobre diversas questões filosóficas da Informática, mas a grande maioria
considera que o ábaco é o primeiro computador da história da humanidade.
Ao longo da história, há muitos outros relatos de dispositivos que podem ser classificados com o
conceito de “computadores”, como, por exemplo, um que todos conhecem e provavelmente
possuem: o termômetro. Sim, esse aparelhinho simples é conhecido como um computador
analógico, pois faz a contagem de valores contínuos.
Outros equipamentos similares de medição (medição é apenas uma contagem, portanto, é uma
forma de “computar”) também são considerados computadores analógicos, como as balanças, os
barômetros e até os famosos bafômetros.
Caro leitor, aqueles equipamentos que utilizam a energia elétrica apenas para alimentação (para
acionar seus motores e dar-lhes “vida”) são chamados elétricos. Ex: ventilador, lâmpada, motores.
Um equipamento eletrônico (pode ser uma TV, um rádio, um computador) é um dispositivo que se
alimenta da mesma energia e a manipula de forma que ela nos permita obter “respostas
inteligentes”. Como por exemplo, numa televisão, a eletricidade é responsável pela alimentação,
mas também é “moldada” para desenhar as imagens que vemos e os sons que ouvimos, entre outras
tarefas que esse equipamento executa.
A história dos computadores eletrônicos remonta à década de 1940, quando as forças armadas dos
Estados Unidos solicitaram a criação de uma máquina monstruosa, formada por milhares de
válvulas (veja parágrafo seguinte) a fim de fazer cálculos importantes para a guerra. Esse
computador, cujo poder de processamento é ultrapassado pelas calculadoras atuais, era chamado
ENIAC.
Naquela época, manipular a energia elétrica de forma adequada era trabalho para certos
componentes chamados válvulas (que, por sinal, ainda vimos aqui no Brasil em alguns modelos
antigos de TVs e rádios). Portanto, todo e qualquer equipamento eletrônico (os computadores, por
exemplo) tinham de ser construídos com essa tecnologia.
Ainda usamos chips para a construção de computadores hoje em dia, mas os chips atuais são muito
mais “densos” que os seus antecessores, ou seja, dentro dos chips atuais há muito mais transistores
e outros componentes que nos chips das gerações anteriores. Nesta geração, pode-se encontrar
chips com mais de 10 milhões de transistores em sua composição.
Bem, esse assunto não será, precisamente, necessário para os concursos que você vai enfrentar, mas
serve de base para compreender o que virá por aí! Espero que tenha gostado da Introdução... A parte
boa vem agora!
Já houve, ao longo da “história” dos computadores, vários tipos e classificações diferentes... Acho que
só há justificativa de mencionar essas duas grandes categorias de equipamentos:
Note bem, amigo leitor: já há algum tempo, basicamente, mainframes e outros tipos de
computadores “sumiram do mapa” e foram substituídos, com louvor, por micros... mesmo em casos
em que se exige grande poder de processamento.
É bom registrar que os termos laptop e notebook (originalmente) não designam a mesma coisa.
Lap é “colo” em inglês. Os laptops são um pouco maiores que os notebooks. Mas, no cotidiano, e nas
provas também, esses termos são tidos como sinônimos! Hoje são comuns os laptops com telas de
13, 15 e 17 polegadas.
Hoje, ainda é possível encontrar os Ultrabooks (notebooks muito finos e leves) que normalmente
consomem menos energia (ou seja, possuem muita autonomia de bateria, permitindo que sejam
usados por mais tempo sem que seja necessário recarregar a bateria do equipamento).
Normalmente, usam telas de 11 a 13 polegadas.
Mas, sem dúvida alguma, o computador mais “vanguardista” da atualidade é o Tablet. Trata-se de
um computador montado num chassi único, sem teclados ou mouses, com uma tela sensível ao
toque. O usuário interage diretamente na tela, onde, inclusive, aparece um “teclado” quando ele
precisa digitar algo.
O maior representante deste segmento é, como não poderia deixar de ser, o iPad (marca
registradíssima), da empresa Apple. Ele serviu de “exemplo” e “sonho de consumo” para a maioria
dos outros produtos neste segmento.
Preste atenção, porém, que mais adiante, no tópico sobre dispositivos de entrada e saída
(periféricos), mais precisamente na parte que fala do mouse, eu explico sobre outro equipamento
que também pode receber o nome de “tablet”. Ou seja, esse tablet que estamos vendo agora é um
computador!
Ei, tem mais... Os Smartphones (telefones “espertos”) são dispositivos completos, que fazem muitas
coisas e ainda permitem que você ligue e atenda ligações (consulte sua operadora – é necessário
pagar a conta, ok?). Smartphones podem acessar a Internet, enviar e receber e-mails, conectar em
projetores para palestras e aulas, entre outras coisas... Smartphones são, hoje, tão completos quanto
tablets!
Apesar de bastante variados, nós vamos focar nosso estudo no funcionamento e nas características
dos microcomputadores pessoais mais comuns (desktops e laptops), pois ainda são esses os mais
cobrados em prova.
É claro que, eventualmente, vamos nos remeter às demais categorias apresentadas, quando for
julgado necessário.
Externamente, todo computador é basicamente igual (tomemos como exemplo, claro, o desktop).
Os componentes principais de um computador de mesa podem ser vistos a seguir.
É bom lembrar, caro leitor, que aquela “caixa metálica” que faz um barulho danado e que guarda os
principais componentes funcionais do computador é chamada gabinete, e não CPU, como gostam
alguns técnicos de informática (e também os leigos)!
Sim, é errado falar CPU, pois existe um componente chamado CPU, que vamos conhecer
exatamente agora! Ele fica dentro do gabinete, assim como outros dispositivos.
“Ei João! Essa é fácil! A gente digita, aparece na tela. É como uma
daquelas antigas (como é mesmo o nome?) máquinas de datilografia!”
Bom, não é bem assim que a coisa funciona, não! Lembre-se: “Existe muito mais entre o teclado e o
monitor do que sonha nossa vã filosofia”.
Esquema simplificado de um
computador.
Calma, leitor. Vamos às primeiras explicações: em primeiro lugar, a figura anterior é apenas um
desenho bem simplificado do computador. Com o passar do nosso assunto, vamos “aprimorando”
esse esquema a fim de aproximá-lo, cada vez mais, da real “anatomia” do micro. Por ora, ficamos
com isso: todo computador é composto, basicamente, por...
Para que você entenda melhor: Processador é o equipamento em si; CPU é a função que ele
desempenha quando conectado ao computador. Processador é uma coisa física, comprável,
quebrável... CPU é uma ideia, um conceito.
Memórias
Memória é, simplesmente, todo local no seu computador onde é possível armazenar informações.
Um computador possui diversos tipos de memórias, desde as que podem guardar informações por
dias, meses ou anos até aquelas que não duram muito tempo, cada qual com sua função definida.
Sim, isso mesmo! Se você pensou em CDs, DVDs e pendrives, está certo. Todos eles são memórias
(não são considerados memória principal, mas são memórias). Há também o disco rígido (HD)
Memória Principal
É aquela memória onde ficam guardadas as informações dos programas utilizados naquele exato
momento. A memória principal é usada não para guardar alguma coisa “para a posteridade”, mas
para armazenar informações atuais: aquelas que fazem parte das janelas abertas – os programas
em execução no computador.
“Tudo o que você vê na sua tela está na memória principal” – guarde isso!
Pergunto a você: “humano” e “aluno” são sinônimos? A resposta é NÃO! (Calma, não estou dizendo
que os alunos não são humanos... leia o resto.)
Memória principal é uma função! Uma memória é chamada de principal porque é nela que são
guardadas as informações utilizadas para o computador funcionar. Memória RAM é um tipo físico
de memória, uma “natureza” de memória, diferente de outras como as magnéticas (disquetes) e
ópticas (CDs e DVDs). É responsabilidade da RAM assumir o papel de memória principal em nossos
micros. Mais adiante trataremos nesse assunto com mais detalhamento.
Chegando nesse ponto, você já percebeu a "analogia" entre CPU x Processador e Memória Principal
x RAM, né? Um é conceito (função), o outro é equipamento que atuará nessa função.
Memórias Auxiliares
São as memórias onde as informações conseguem ficar gravadas por tempo indeterminado (para a
“posteridade”, como gosto de chamar). Essas memórias podem ter vários formatos e tamanhos.
Sim, leitor, os discos são memórias auxiliares! CDs, DVDs, HDs, disquetes, pendrives e cartões de
memória são considerados memórias auxiliares, pois mantêm as informações gravadas por muito
tempo (teoricamente, até que o usuário as apague).
Os dispositivos de SAÍDA também são “mão única” e permitem a comunicação no sentido "da CPU
para o usuário", ou seja, fazem a informação sair do computador. Monitor, impressora, caixas de
som e projetor são alguns exemplos dessa classificação de equipamentos.
Há também os dispositivos híbridos (ENTRADA E SAÍDA) – esses equipamentos ora permitem que
informações entrem na CPU, ora permitem que elas saiam de lá para o usuário. Um exemplo é a
multifuncional, que acumula função de impressora (saída) e scanner (entrada).
Todas as memórias auxiliares, a rigor, são consideradas dispositivos de entrada e saída, porque
permite ora que se grave nelas (saída), ora que se leia delas (entrada).
Não é incomum o uso do termo periférico para descrever um equipamento de entrada/saída. Sim!
Periféricos de entrada e periféricos de saída são expressões ainda muito utilizadas. Periférico quer
dizer “aquele que está na periferia”, ou seja, “ao redor” da CPU, ajudando-a a trabalhar.
ATENÇÃO: os periféricos não são aqueles equipamentos que necessariamente estão fora do
gabinete! Há muitos periféricos dentro do gabinete do computador, como as placas de som, rede
e vídeo, além do próprio HD (Disco Rígido).
Barramentos
Note, na figura que apresentou o “diagrama” do micro, que há uma “estrada” interligando todos os
componentes do micro. Essa via de comunicação compartilhada é chamada de barramento.
Um barramento é, em poucas palavras, um fio (ou um conjunto de fios) que funciona como uma
“avenida” no micro. Sim! Há várias ruas num computador (conexões menores que não são
consideradas barramentos)! Os barramentos, por sua vez, são “imponentes”, são as avenidas mais
importantes.
Em um micro há vários barramentos! Cada um deles com um nome específico. Não é o momento
ainda de conhecê-los... se seu concurso exigir Hardware no conteúdo programático, os conceitos e
dados acerca dos barramentos serão mais bem explorados no tópico de Hardware... Lembre-se que
este tópico que você tem em mãos é apenas para "introduzir" o funcionamento do computador!
Tem de existir uma cidade. E ela existe: a placa mãe. Os barramentos são parte integrante da placa
mãe.
Eu sei que você só precisa vê-la detalhadamente no capítulo de Hardware (se seu concurso pedir
esse assunto), mas não custa dizer que a placa mãe é a maior e mais importante placa de circuitos
do computador. Note bem, ela não é um circuito (chip), é uma placa de circuitos (uma estrutura de
resina e metal que permite a montagem de diversos chips). Conheça a placa mãe – a “casa” de todos
os barramentos:
1) Entrada das informações: é o momento em que uma informação qualquer é inserida no sistema,
objetivando a CPU. O exemplo mais simples é o momento da digitação de uma tecla no teclado.
Claro que a entrada das informações pode acontecer em qualquer um dos dispositivos de entrada
(a "tecla" no teclado foi apenas um exemplo).
3) Armazenamento das informações: é a guarda dessas informações em uma memória (na maioria
dos casos, incluindo o nosso exemplo atual, a memória principal). Uma vez armazenada em alguma
memória, a informação já pode sair sem prejuízo ao funcionamento do micro.
Todos os dados que são manipulados no computador têm um curioso formato – um formato com o
qual não estamos acostumados.
Nós entendemos o que significa a letra “A” maiúscula; conseguimos compreender o sentido da
expressão “34+78”, mas a máquina digital não utiliza esses códigos para realizar suas operações. A
máquina digital não consegue entender tais dados da mesma maneira que nós justamente porque
é digital.
Mas, o que significa ser digital? Um equipamento eletrônico pode ser analógico (como a maioria das
TVs e rádios antigos) ou digital (como os nossos computadores), mas quais as diferenças entre estas
duas classificações?
Como nossos computadores são máquinas digitais, vamos estudar como eles funcionam e como a
linguagem digital (também conhecida como binária) está organizada.
Pensando em tornar isso mais fácil de escrever e entender, foi desenvolvida a linguagem binária ou
linguagem digital, que utiliza apenas dois caracteres (dois símbolos) para representar todas as
informações possíveis. A linguagem binária é formada apenas por 0 (zero) e 1 (um). Que,
combinados de maneiras diferentes, podem significar qualquer letra ou número que conhecemos.
A seguir, um exemplo.
h 01101000
Para cada caractere que existe em nossos idiomas (sim, os outros países também contam!), existe
um equivalente valor binário que o representa para o computador.
Um lembrete básico: a um conjunto de oito bits dá-se, também, o nome de octeto. Esse termo,
porém, é mais usado em certos assuntos de informática como redes de computadores. A um
conjunto de 4 bits (“meio byte”), dá-se o nome de nibble (ou semiocteto). Esse aí, sinceramente,
não sei para que serve (e provavelmente você nunca vai precisar usar).
Para que bits e bytes são usados? No que eles podem ajudar? Esses termos representam o quê?
Bytes e bits são, na verdade, unidades de medida. Assim como metro mede distância, litro mede
capacidade, grama mede massa e grau Celsius mede temperatura, bytes e bits medem informação
digital.
Todas as informações armazenadas em um computador são medidas em bytes. Cada texto, foto,
som, desenho, filme, ou qualquer tipo de informação gravada no computador é, como vimos, um
conjunto de zeros e uns, e tem seu tamanho medido não em páginas, laudas, centímetros ou
minutos, mas sim, em bytes.
Um exemplo simples: a palavra CASA tem quatro caracteres (letras). Em ASCII (o mais comum
código de caracteres mundialmente aceito), essa palavra é armazenada em 4 bytes distintos (ou
seja, ocupa 4 Bytes). Cada caractere de texto é gravado em um único byte, que pode ser visto a
seguir:
C = 01000011
A = 01000001
S = 01010011
A = 01000001
Um outro código passou a ser usado em conjunto com o ASCII com o passar dos anos: o UNICODE.
O UNICODE registra cada letra digitada com dois bytes (16 bits), o que consome mais memória,
mas permite que o código reconheça mais que apenas nossas letras e números comuns, mas
também contemple caracteres de outros idiomas, como chinês, japonês, russo, coreano, hebraico,
árabe etc.
Só falei dos dois por medo de aparecerem na prova... mas é bem provável que a banca nem saiba
que eles existem!
Pense um pouco comigo, caro leitor: as informações digitais nos computadores são armazenadas
nas memórias, não é? Portanto, todas as memórias de um computador têm sua capacidade medida
em bytes. Sim: discos rígidos, DVDs, cartões de memória das máquinas fotográficas, a memória
principal e até mesmo aquele seu pendrive têm suas capacidades medidas em bytes!
Lembre-se de uma coisa, leitor: a representação através de B (“B” maiúsculo) significa byte. O bit
é representado pela letra b (“b” minúsculo). Algumas bancas examinadoras, porém, ainda teimam
em representar, por exemplo, 30 megabytes como 30 Mb (um claro desrespeito à regra que acabei
de explicar!). A Fundação Carlos Chagas (FCC), por exemplo, já considerou, em mais de uma ocasião,
siglas como mb ou Mb como sendo sinônimo de megabyte (quando, na realidade, deveria ser MB).
Portanto, é necessária atenção redobrada!
Lembre-se também: se alguma questão lhe fornecer um valor em bytes e requisitar o valor
correspondente em bits, basta multiplicá-lo por oito, se, por outro lado, lhe fornecerem um valor em
bits e quiserem em bytes, divida-o por oito:
32 bits = 4 Bytes
NÃO ESQUEÇA DISSO: A menor unidade de informação que um computador pode manipular é
UM BIT (sim, um bit, ou seja, um o (zero) ou um 1 (um) já é considerado informação!).
Dica:
Todos os prefixos multiplicadores são baseados em unidades decimais, ou seja, unidades de medida
escritas e calculadas numa notação matemática que tem o número 10 como base (nossa
matemática). Então, os prefixos Kilo, Mega, Giga, Tera etc. foram feitos para multiplicar unidades na
matemática humana! Seguem seus valores:
Portanto, considerando os verdadeiros (oficiais) valores das palavras Kilo, Mega, Giga etc., seria certo
aceitar que 1 KB seria 1.000 bytes e não 1.024 bytes, como referido anteriormente.
1 Petabyte (PB) = 1.000.000.000.000.000 Bytes (ou 1.000 TB), e assim por diante!
A questão é um tanto controversa, porque bits e bytes são unidades binárias, manipuladas por
equipamentos que vivem e “respiram” números binários (números na base 2). Portanto, para tais
equipamentos, agrupar dígitos em conjuntos de 1024 (210) unidades é mais interessante (e mais
simples) que os reunir em grupos de 1.000 (103) unidades.
Para que os multiplicadores Kilo, Mega, Giga, etc., usados tradicionalmente (múltiplos de 1024) não
fossem simplesmente esquecidos, o SI criou novos "prefixos" para serem se adequarem ao uso do
1024. (já que Kilo, Mega e Giga viraram múltiplos de 1000)... aqui vão eles:
1 TiB (Tebibyte) = 1.024 x 1.024 x 1.024 x 1.024 Bytes (ou 1.024 GiB)
1 PiB (Pebibyte) = 1.024 x 1.024 x 1.024 x 1.024 x 1.024 Bytes (ou 1.024 TiB);
E assim vai... Existem, claro, os EiB (Exbibyte), ZiB (Zebibyte) e YiB (Yobibyte).
Então, apesar de acreditarmos, pela tradição passada “de pai para filho”, que 1 Kilobyte vale 1024
bytes, devemos ter em mente que esses 1024 bytes, na verdade, devem ser chamados de 1 Kibibyte,
pois 1 Kilobyte é o equivalente a 1.000 bytes (segundo a leitura industrial/comercial do SI);
Tá, tudo bem... continuando... Se a fabricante levar em consideração que um Gigabyte é equivalente
a 1.000.000.000 de bytes (leitura "comercial"), então poderá, facilmente, anunciar que o pendrive
em questão tem 4GB (Gigabytes).
Portanto, um pendrive que tem 4 bilhões de Bytes de espaço é considerado, pelo fabricante, como
tendo 4GB de capacidade... e vai escrever isso em sua embalagem, e vai vender o produto com essa
capacidade anunciada. O problema é que o Windows (e o Linux) considera que 1GB equivale a 1024
x 1024 x 1024 Bytes, e não exatamente 1 Bilhão de Bytes... Isso gera uma discrepância. Veja a
figura a seguir:
Mas o Windows lê cada GB como 1024 x 1024 x 1024 Bytes (o Windows lê conforme a "leitura
convencional", amplamente aceita nas "rodas" de informática). Se dividirmos os 3.999.223.808 por
1024 x 1024 x 1024, obteremos 3,72! Daí o Windows afirmar que o pendrive tem 3,72GB de
capacidade (e eu garanto: quando eu comprei, na embalagem dizia 4GB!).
Isso acontece com TODAS AS MEMÓRIAS que você compra: pendrives, discos rígidos, cartões de
memória, CDs, DVDs etc. Sempre a capacidade ANUNCIADA do produto leva em consideração os
múltiplos de 1000 (leitura comercial). E o Windows (e os demais sistemas operacionais de
computadores) usa a leitura de múltiplos de 1024 (leitura convencional, tradicional).
(se você preferir assim, caro leitor, é bom entender que os sistemas operacionais Windows, Linux e
outros tendem a chamar de Megabyte o que a indústria chama de Mebibyte, e Gigabyte, o que os
fabricantes chamam de Gibibyte!)
Desta forma, SEMPRE haverá essa diferença entre o que é anunciado e o que efetivamente aparece
na sua tela! (desista, portanto, daquela ideia de abrir uma reclamação junto ao PROCON por
propaganda enganosa!)
Sinceramente, caro leitor, essa é uma pergunta difícil! Digo isso porque há uma dualidade aqui: o
“tradicional” contra o “oficial”. E claro, até hoje, o tradicional tem vencido em provas de concursos!
Isso significa que em todas as questões de provas até hoje, entendeu-se 1 Kilobyte como sendo
1024 bytes! Cespe/UnB, FCC, ESAF, Cesgranrio... Todas elas, até hoje, demonstraram que
interpretam Kilo, Mega, Giga etc. como múltiplos de 1024 (ou seja, todas as bancas usam a leitura
convencional, não a industrial)! Espero que as bancas não resolvam mudar isso justamente na sua
prova!
Com isso, caríssimo amigo leitor, terminamos o capítulo sobre a Introdução necessária ao estudo da
Informática.
Que tal experimentar seus novos conhecimentos com algumas questões propostas?
b) Um phablet é um smartphone maior, com telas maiores que as telas dos smartphones
normais. Pode também ser considerado um "tablet que faz ligações telefônicas". (C/E)
d) Laptops são computadores portáteis que integram, em um único chassi, dispositivos que
equivalem ao monitor, teclado, mouse e gabinete de um desktop. (C/E)
a) Um desktop All-in-One apresenta, num único chassi, a junção de Monitor e CPU, unicamente.
(C/E)
c) Ultrabooks são laptops mais finos e mais leves. Uma das principais características desse tipo
de equipamento é a ausência de drives de discos ópticos (DVD, Bluray) e a substituição do
tradicional HD, mais lento e normalmente mais volumoso, por um SSD (disco sólido), mais
fino, mais silencioso e bem mais rápido. (C/E)
3) Acerca dos conceitos apresentados nestes primeiros tópicos, julgue os itens a seguir como
CERTOS ou ERRADOS:
a) Ultrabooks, atualmente, estão sendo substituídos por equipamentos mais rápidos e mais
leves chamados netbooks. (C/E)
a) Entre os laptops (também conhecidos como notebooks), são comuns telas com tamanho de
13 a 17 polegadas. Os ultrabooks além de mais finos normalmente apresentam apenas
versões com telas pequenas, entre 11 e 13 polegadas. (C/E)
c) O termo Tablet pode ser utilizado para descrever outro equipamento além do dispositivo
computacional móvel que conhecemos. (C/E)
5) Julgue as assertivas abaixo como CERTAS ou ERRADAS de acordo com as diferenças entre
laptops, ultrabooks, tablets e desktops.
a) O Ipad é um dispositivo considerado um tablet, fabricado pela empresa Apple, a mesma que
fabrica o Iphone. (C/E)
6) Acerca dos conceitos básicos sobre computadores, assinale os itens a seguir como CERTOS
ou ERRADOS:
a) Alguns dispositivos periféricos oferecem "mão dupla" quando consideramos o fluxo de dados
que por eles passa. Esses dispositivos são chamados de híbridos, mistos ou "de entrada e
saída". A impressora multifuncional, os pendrives e os monitores de touchscreen estão entre
eles. (C/E)
b) Uma das principais características das memórias do tipo RAM é a capacidade de manter os
dados armazenados mesmo depois do desligamento do computador. Por essa razão, essas
memórias são chamadas de voláteis. (C/E)
11) Julgue os itens a seguir acerca dos conceitos apresentados sobre as informações em um
computador.
a) Byte, junto com bit, é uma das unidades de medida de informação digital usadas em
informática. Um byte representa, nominalmente, um caractere de nossa língua. Um byte é
formado por exatamente 8 bits. (C/E)
14) Acerca dos conceitos de linguagem binária e armazenamento de informações, julgue os itens
a seguir:
15) Acerca dos cálculos de conversão mostrados a seguir na linguagem binária, julgue-os como
CERTOS ou ERRADOS:
b) 4 GB = 4 x 1024 MB (C/E)
c) 4 KB = 4096 b (C/E)
d) 160 b = 20 B (C/E)
1)
c) ERRADO: a descrição desta questão estaria correta se, em vez de "válvulas elétricas" estive o
termo "transistores". O restante da descrição da questão está correto. Válvulas são
dispositivos antigos, antecedentes dos semicondutores (antigos transistores). Chips são, na
verdade, conjuntos de transistores microscópicos.
d) CERTO: Todos os elementos que, num desktop, são separados (monitor, gabinete, teclado e
mouse) encontram equivalentes dentro do corpo do laptop. No Laptop há teclado, monitor
e um "substituto" para o mouse (o Touchpad)... Os componentes que ficam dentro do
gabinete (no desktop), normalmente são montados abaixo do teclado do laptop, dentro dele.
2)
a) ERRADO: você só marca esta assertiva como certa se você acredita, ainda, que CPU é a
mesma coisa que gabinete. Um Desktop All-in-One tem, dentro de um mesmo chassi, o
monitor e TODOS os componentes que viriam dentro do Gabinete (num desktop normal). A
CPU é o cérebro do computador, é uma das partes que fica dentro do gabinete, logo, é uma
das partes que entra no chassi do All-in-One. Mas não é a única...
b) ERRADO: tablets, smartphones e phablets possuem, sim, uma tela sensível ao toque
(touchscreen), mas isso não é padrão nos laptops. Apenas "alguns" laptops trazem essa
característica. O que todo laptop possui, não confunda, é o Touchpad (superfície que serve
como mouse).
c) CERTO: Nos Ultrabooks, os equipamentos que o compõem devem ser bem finos,
acompanhando a própria espessura do corpo do computador. SSDs são mais finos que HDs
e, por isso, os SSDs é que estão nos ultrabooks, normalmente.
3)
4)
a) CERTO: aqui, apenas a transcrição do texto do material. Ultrabooks são mais finos, mais leves
e apresentam telas (consequentemente corpos inteiros) menores.
b) ERRADO: O único erro na questão está no fato de que o Tablets e Phablets NÃO POSSUEM
TECLADO FÍSICO. Nesses equipamentos, o teclado é virtual (lógico) - ele aparece na tela,
para que você toque das "teclas" apresentadas lá.
c) CERTO: (e cuidado com isso) - mais adiante, conheceremos um equipamento periférico que
também é chamado de tablet. Ele é conhecido mais como "Mesa Digitalizadora", e é bastante
usado por designers e arquitetos em geral. O termo "tablet", portanto, tem mais de um
significado na informática!
5)
a) CERTO: Ipad é o nome dado ao tablet da empresa Apple. Seu smartphone é o Iphone. Alguns
modelos de Iphone (cujos nomes têm “plus” no final) são considerados Phablets.
b) CERTO: apesar de a regra ser “desktops são mais rápidos que laptops” porque podemos
montá-los com peças especialmente projetadas para o desempenho superior
(especialmente os viciados em jogos), é possível encontrar laptops que apresentem
6)
a) ERRADO: o nome dado às placas onde os circuitos de memória RAM são construídos é “pente”
ou “módulo”. Logo, nós compramos “pentes de memória RAM” ou “módulos de memória
RAM”.
b) ERRADO: “processar” é a palavra errada nesta questão. A memória principal, assim como
toda memória, serve para ARMAZENAR os dados, não processá-los. Quem processa os dados
é a CPU.
7)
a) CERTO: a CPU é a parte do computador que processa os dados e informações. Isso inclui a
execução das instruções (comandos) dos programas que utilizamos.
b) ERRADO: a questão está errada APENAS por causa do "teclado" descrito na listagem. O
teclado é um dispositivo de entrada.
8)
a) CERTO: monitores touchscreen (tela sensível ao toque) são dispositivos de entrada e saída
(híbridos) porque fazem entrada (por meio do toque) e fazem saída (por meio das imagens
que exibem). Impressoras multifuncionais também são híbridas, pois imprimem (saída) e
também captura imagens (como um scanner) - entrada. Pendrives e quaisquer outras
memórias também são de entrada e saída porque permitem a gravação (saída) e a leitura
(entrada).
a) CERTO: cartões de memória são, sim, memória auxiliar. Podem guardar informações por
tempo indeterminado (vários anos, inclusive) e, aproveitando, são feitos de memória Flash
(vamos ver isso adiante);
b) ERRADO DEMAIS: a memória RAM é volátil, sim... Mas isso significa justamente o contrário
do que alega a questão acima. Ser volátil significa "perder os dados quando há perda de
energia elétrica", logo, a RAM não consegue manter os dados armazenados após um
desligamento do computador.
10)
a) ERRADO: o texto desta assertiva não descreve a CPU, esse texto apresenta a descrição da
placa-mãe. A CPU é o cérebro, representado pelo processador... a CPU, portanto, também se
encaixa na placa-mãe.
11)
b) CERTO: essa descrição está perfeita. Ela diz respeito à linguagem binária (também conhecida
como linguagem digital).
12)
b) CERTO: Unicode é um código mundial que representa caracteres de diversos países. Cada
caractere de nossas línguas é representado por 16 bits (2 bytes).
13)
b) CERTO: quando não for mencionada a "forma de leitura" dos significados de Kilo, Mega e
Giga, consideramos o sentido "convencional", em que 1 KB é igual a 1024B. Isso, claro, se
estende aos demais múltiplos. Logo, 12MB é equivalente a 12 x 1024 x 1024 bytes... ou seja,
MAIS de 12 milhões de bytes.
14)
a) ERRADO: lembre-se de que, por convenção, se uma questão de prova fala em múltiplos de
bytes, tradicionalmente devemos entender como "leitura convencional" e não como sendo
"leitura comercial". (na outra assertiva desta questão, perceba, o enunciado menciona o SI)...
Logo, para esta questão aqui, 1 KB = 2014 B, se multiplicarmos isso por 8, para descobrir o
número de bits, teremos 8192 bits, portanto, MAIS DE 8000 bits.
15)
a) CERTO.
c) ERRADO: note o "b" minúsculo no segundo número. 4KB é igual a 4096 B (bytes), e não 4096
b (bits).