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VIOLÊNCIA CONTRA A

MULHER E SUAS SEQUELAS


PSICOLÓGICAS
DIA INTERNACIONAL DE AÇÃO PELA SAÚDE DA
MULHER – 28 DE MAIO

• Definido no IV Encontro Internacional Mulher e


Saúde → 1984 → Holanda → durante o Tribunal
Internacional de Denúncia e Violação dos Direitos
Reprodutivos;

• Também é o Dia Nacional de Redução da


Mortalidade Materna.

Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/2726-28-5-dia-internacional-
de-luta-pela-saude-da-mulher-e-dia-nacional-de-reducao-da-mortalidade-
materna
Estimativas globais  OMS  indicam
≃ 01 em cada 03 mulheres no mundo
sofreram violência física e/ou sexual por
parte do parceiro ou de terceiros durante
a vida.
Fonte: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5669:folha-
informativa-violencia-contra-as-mulheres&Itemid=820

“A cada 15 segundos uma mulher é


agredida no país”
Fonte: http://midia.pgr.mpf.gov.br/hotsites/diadamulher/docs/cartilha_violencia_domestica.pdf
Violência → latim violentia = caráter violento ou bravio.
Violare → tratar com violência, profanar, transgredir.

Resultantes do termo “vis” → “a força em ação”, “o


recurso de um corpo para exercer a sua força e, portanto,
a potência, o valor, ou seja, a força vital”.

Violência → vis (latim) → força → ideia de vigor, potência,


impulso + ideia de excesso e de destemor.

Violência → abuso da força.

RITT; CAGLIARI; COSTA (2009, p.2)


ONU
Definição → violência contra as mulheres:

“Qualquer ato de violência de gênero que resulte


ou possa resultar em danos ou sofrimentos
físicos, sexuais ou mentais para as mulheres,
inclusive ameaças de tais atos, coação ou
privação arbitrária de liberdade, seja em vida
pública ou privada".
Fonte:
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5669:f
olha-informativa-violencia-contra-as-mulheres&Itemid=820
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)
✓ A violência contra as mulheres assume muitas
formas, incluindo a violência física, sexual e
emocional, estupro e coerção sexual, tráfico,
feminicídio e formas culturalmente específicas,
tais como a mutilação genital feminina e o
casamento precoce e forçado.
✓ A violência por parceiro é a forma mais
comum de violência contra as mulheres em
todo o mundo”.
Fonte: https://www.paho.org/bra/images/stories/GCC/areas%20chaves%20final.pdf?ua=1
BRASIL - LEI MARIA DA PENHA (Lei nº 11.340/06, Art. 5º)
Definição → Violência doméstica e familiar contra a
mulher:
“Qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe
cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou
psicológico e dano moral ou patrimonial” (âmbito da
família).
▪ Violência Psicológica (dano emocional;
saúde mental)
▪ Violência Sexual
▪ Violência Patrimonial
▪ Violência Moral (calúnia, difamação,
injúria)
https://www12.senado.leg.br/noticias/entenda-o-assunto/lei-maria-da-penha
http://www.brasil.gov.br/noticias/cidadania-e-inclusao/2018/vctemvoz/casos-de-
feminicidio-alertam-para-necessidade-de-denunciar-violencia-contra-mulheres
TIPOS DE AGRESSÕES CONSIDERADAS VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA NO BRASIL:
1. Humilhar, xingar e diminuir a autoestima;
2. Tirar a liberdade de crença;
3. Fazer a mulher achar que está ficando louca (GASLIGHTING):
forma de abuso mental que consiste em distorcer os fatos e
omitir situações para deixar a vítima em dúvida sobre a sua
memória e sanidade;
4. Controlar e oprimir a mulher. Manter cárcere privado;
5. Expor a vida íntima – crimes cibernéticos;
6. Atirar objetos, sacudir e apertar os braços;
7. Forçar atos sexuais desconfortáveis;
8. Impedir a mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abortar;
9. Controlar o dinheiro ou reter documentos;
10.Quebrar objetos da mulher, etc.

http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/12/violencia-
contra-mulher-nao-e-so-fisica-conheca-10-outros-tipos-de-abuso
ELEMENTOS BÁSICOS FATORES INFLUENTES
1) Físico-motor  crescimento • Hereditariedade (carga genética);
orgânico e à maturação • Crescimento orgânico (físico);
neurofisiológica; • Maturação neurofisiológica;
2) Cognitivo  capacidade de • Meio (estimulações ambientais 
pensar, raciocinar, abstrair; padrões de comportamento do
3) Afetivo  modo particular de o indivíduo).
indivíduo integrar e reagir às
suas vivências afetivas *Inseparáveis  permanente
(emoções, sentimentos, paixões, interação  afetam todos os
humor); elementos do D.H.
4) Social  como o
desenvolvimento do indivíduo se
dá em relação aos outros e ao
mundo em que vive. (SANTANA, 2008)
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
• Toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano
à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da
pessoa. Esse tipo de violência é bastante frequente, é
a mais difícil de ser identificada.

• A violência Psicológica pode levar a pessoa a se sentir


desvalorizada, sofrer de ansiedade e adoecer com
facilidade, situações que se arrastam durante muito
tempo e, se agravadas, podem levar a pessoa a
provocar suicídio.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações


para a prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. (Caderno de Atenção Básica, 8).
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
Inclui:
☑ Ameaças
☑ Humilhações
☑ Chantagem
☑ Cobranças de comportamento
☑ Discriminação
☑ Exploração
☑ Crítica pelo desempenho sexual
☑ Restrições a pessoa sair de casa, promovendo o
isolamento de amigos e familiares.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar:


orientações para a prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. (Caderno de Atenção
Básica, 8).
SINTOMAS PSICOLÓGICOS MAIS FREQUENTES EM
VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA:

☑ Insônia
☑ Pesadelos
☑ Falta de concentração
☑ Irritabilidade
☑ Falta de apetite
☑ Transtornos mentais (depressão, ansiedade,
síndrome do pânico, estresse pós-traumático)
☑ Comportamentos autodestrutivos (uso de álcool e
drogas, tentativas de suicídio).

KASHANI, Javad H.; ALLAN, Wesley D. The impact of family violence on children
and adolescents. Thousand Oaks, Ca: Sage,1998.
ONDE NASCE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER?

“A história da violência contra a mulher no ambiente


familiar começa na infância, pois a menina aprende
que se trata de um ato de correção, acostumando-se a
aceitar a violência como algo que simplesmente faz
parte das relações familiares. Assim, é muito difícil
conseguir identificar como violência aquilo que
socialmente não é reconhecido como tal”.

SABADELL (2005, p. 236).


http://argumentandum.blogspot.com/2010/11/hoje-e-o-dia-internacional-pelo-fim-da.html
FATOS ESTATÍSTICOS:

✓ Um alto índice de abusadores psicológicos


procede de lares onde foram educados
sob modelos de relação baseados nos
maus-tratos e no controle;

✓ O uso e abuso do álcool favorecem a


aparição deste padrão de conduta.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/30/ciencia/1490879725_914376.html
SINAIS VULNERABILIDADE PSICOLÓGICA:

☑ Baixa autoestima
☑ Dependência emocional
☑ Auto anulação (desvalorização)
☑ Culpa
☑ Medo constante da reação do outro
☑ Assumir responsabilidade pelo humor do outro

Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/30/ciencia/1490879725_914376.html.
COMO POSSO AJUDAR?
☑ Evite as críticas. Valorize a pessoa. Evite aniquilar
ainda mais a autoestima da pessoa;
☑ Conduza a pessoa a identificar sua condição de
violência, explique a provável evolução e explore
formas de frear a violência (prevenção do
agravamento);
☑ Compartilhe conhecimentos sob a perspectiva dos
Direitos Humanos e favoreça a busca de soluções
por meio de mecanismos legais e do exercício da
cidadania;
☑ Denuncie;
☑ Ofereça suporte.
SILVA (2007)
ONDE DENUNCIAR:
• Procurar as Delegacias Especializadas
de Atendimento à Mulher (DEAM),
também chamadas de Delegacias da
Mulher (DDM);
• Ir até os Juizados Especiais, nos
Conselhos Estaduais dos Direitos das
Mulheres, Defensorias Públicas,
CREAS e, em organizações de mulheres;
• Disque-Denúncia 180, um serviço
específico para receber queixas de
violência doméstica contra a mulher;

• No caso de assédio moral no ambiente de trabalho é


necessário denunciar o ocorrido ao Sindicato da classe
trabalhadora ou no Ministério do Trabalho.
CAMPANHAS QUE ESTÃO DANDO CERTO NO BRASIL:
• Projeto Violeta: medidas protetivas de urgência
(http://www.amb.com.br/projeto-violeta-garante-seguranca-
vitimas-de-violencia-ao-agilizar-tramitacao-de-medidas-protetivas-
de-urgencia/;
• #Salveumamulher: uso de tecnologias (tornozeleiras) para
agressores;
• Campanha de vacinação contra a violência:
#vacinaçãocontramaustratos ->
http://www.clavesbrasil.org/vacinacao-pelos-bons-tratos/
• ClavesBrasil: Programas de promoção de bons tratos e
prevenção dos maus tratos e da violência sexual na infância e na
adolescência.
• #QuintaFeiraDePreto: mobilizações e passeatas + bóton.
http://www.metodista.org.br/quintafeiradepreto
QUAL CAMPANHA VOCÊ CONHECE??? COMPARTILHE!!!
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para a prática em serviço. Brasília: Ministério
da Saúde, 2001. (Caderno de Atenção Básica, 8).
KASHANI, Javad H.; ALLAN, Wesley D. The impact of family violence on children and adolescents. Thousand Oaks, Ca: Sage,1998.
RITT, Caroline Fockink; CAGLIARI, Claudia Tais Siqueira; COSTA, Marli Marlene da. Violência cometida contra a mulher compreendida como
violência de gênero. SEMINÁRIO NACIONAL DE CIÊNCIA POLÍTICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, p. 1764-
1785, 2009. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/nucleomulher/arquivos/artigo_violencide%20genero>. Acesso em: 9 jul. 2017.
SABADELL, Ana Lucia. Manual de Sociologia Jurídica: introdução a uma leitura externa do Direito. 3. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2005.
SANTANA, Juvenal. A psicologia do desenvolvimento. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/psicologia/psicologia-do-
desenvolvimento.htm> Acesso em: 22 jul. 2008.
SILVA, Luciane Lemos da; COELHO, Elza Berger Salema; CAPONI, Sandra Noemi Cucurullo de. Violência silenciosa: violência psicológica
como condição da violência física doméstica. Interface (Botucatu), Botucatu , v. 11, n. 21, p. 93-103, Abr. 2007 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832007000100009&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 27 Mai 2019.

Web Fontes:
http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/2726-28-5-dia-internacional-de-luta-pela-saude-da-mulher-e-dia-nacional-de-reducao-da-mortalidade-
materna
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5669:folha-informativa-violencia-contra-as-mulheres&Itemid=820
https://www12.senado.leg.br/noticias/entenda-o-assunto/lei-maria-da-penha
http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/12/violencia-contra-mulher-nao-e-so-fisica-conheca-10-outros-tipos-de-abuso
http://www.brasil.gov.br/noticias/cidadania-e-inclusao/2018/vctemvoz/casos-de-feminicidio-alertam-para-necessidade-de-denunciar-violencia-
contra-mulheres
• Pós-graduanda em Neuropsicologia;
• Especialista em Terapia Cognitivo
Andréa Menezes –

Comportamental;
CRP 18/04226
Psicóloga

• Pós-Graduação em Psicopedagogia;
• Pós-Graduação em Psicologia
Organizacional;
• Bacharel em Psicologia;
• Licenciatura em Educação Artística com
Habilitação em Música;

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