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Material Teórico
Instrumentos
Revisão Textual:
Profa. Ms. Selma Aparecida Cesarin
Instrumentos
A Unidade foi pensada para que você consiga entender e interpretar um desenho de
maneira bastante simples, mas para que isso aconteça, são necessárias dedicação e atenção
no aprendizado dessa normatização, pois ao entender essas regras simples, perceberá que
existe uma lógica no Desenho Técnico e, então, começará a enxergar esse trabalho de
outra maneira.
Ao final da Unidade, teremos alguns testes que servem como parâmetro para avaliar seu
entendimento. Leia atentamente os testes e pense em suas respostas
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Unidade: Instrumentos
Contextualização
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Introdução ao Desenho Técnico
O Desenho Técnico, nosso objeto de estudo nesta Disciplina, é uma forma de expressão
gráfica que tem como função estabelecer um meio de comunicação entre o desenhista, ou seja,
o Arquiteto, o Engenheiro, o Projetista etc. e os clientes, fornecedores e executores do projeto.
Utilizando linhas, curvas, números e letras, estabelecemos um sistema de comunicação
comum aos vários tipos de Engenharia, Arquitetura, produção de mobiliário etc.
É necessário, entretanto, que nos acostumemos a estes símbolos da mesma forma que nos
acostumamos aos símbolos que representam as letras.
Dizemos, inclusive, que um Desenho Técnico é “lido”, isto é, você aprenderá a “interpretar”
um desenho como você interpreta um texto.
Para isso, trabalharemos primeiramente com as “regras” de Desenho Técnico (lembrando
a sua alfabetização, aprenderemos as formas e os tipos das letras e conheceremos os lápis
e cadernos) e, depois, com a visão espacial (pensando em nossa analogia, formularemos as
frases), a partir de desenhos bidimensionais (um conjunto de símbolos em uma folha de papel
ou uma tela de computador), você conseguirá enxergar os projetos em três dimensões.
Até o século XVIII, antes da popularização das técnicas de Gaspar Monge, o Desenho Técnico
não existia; quando um mestre construtor precisava descrever suas ideias, recorria muitas vezes
a modelos tridimensionais (maquetes) ou a desenhos feitos em proporção, sem o uso de escalas.
Monge, com suas regras e normas de Geometria Descritiva, é considerado o “pai” do Desenho
Técnico, já que muito do que ele criou, como as projeções ortogonais, por exemplo, continua
sendo usado até hoje.
Nos séculos XIX e XX, com o crescimento econômico e da construção civil, foi necessário que
os desenhos fossem normatizados.
A Comissão Internacional de Padronização (ISO, na sigla em inglês) criou as regras do que
hoje conhecemos como Desenho Técnico, representada no Brasil pela ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas).
Essas normas são a base dos desenhos utilizados nas diversas Engenharias, na Arquitetura,
no Design etc.
Nesses tempos de economia globalizada, um Desenho Técnico executado em qualquer parte
do mundo será entendido por qualquer pessoa treinada a lê-lo.
Isso é cada vez mais comum no Brasil, com o surgimento, inclusive, de escritórios especializados
em fazer o que chamamos de “tropicalizar” os desenhos, isto é, traduzir e adaptar as partes
escritas e os materiais sugeridos nos projetos.
Ressalte-se que o desenho necessita de adaptações mínimas, já que alguns materiais
específicos tem representação diferenciada.
A figura 1 representa, para um leigo, dois quadrados concêntricos, mas para um técnico,
pode ser a planta de uma construção, com as linhas paralelas representando as paredes.
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Unidade: Instrumentos
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Finalmente, entramos na fase do desenho definitivo, ou executivo, que pode ou não ser
executada em programas CAD.
O primeiro item a se conhecer em nossa caminhada são os formatos de papel utilizados e os
instrumentos de desenho (em nossa analogia com a alfabetização, seriam os lápis e os cadernos).
Os formatos de papel, ou pranchas indicados na NBR 10068 são da série “A”, isto é, derivam
do A0, conforme a figura a seguir.
É interessante saber que o formato A0 tem 1m2; o A1 tem 0,50m2 e assim por diante.
O papel sulfite que usamos no dia a dia é o tamanho A4, que vem desta normatização.
Os cartões de visita também vêm desta formatação, no tamanho A8, apesar de atualmente
este formato não ser respeitado.
A gramatura do papel também vem daí. Assim, quando você compra papel para a sua
impressora com 75 g/m2, quer dizer que uma folha A0 deste tipo de papel pesa 75 gramas.
A1 594 841
A2 420 594
A3 297 420
A4 210 297
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Unidade: Instrumentos
Como veremos a seguir, os formatos maiores são dobrados de tal maneira que a parte frontal
fique no tamanho A4.
Na parte frontal da dobra, está o carimbo ou a legenda. Todos os nossos desenhos
devem, obrigatoriamente, ter um carimbo ou uma legenda com as identificações de autor,
desenhista e obra.
A colocação na parte frontal da folha permite que se localize uma determinada folha de
desenho, sem que seja necessário abri-la. Desta forma conseguimos determinar qual desenho
consta em cada uma das folhas (dependendo da complexidade do projeto, podemos ter algumas
dezenas de folhas de desenho).
A figura 3 indica a posição dos carimbos ou legendas, que também constam da Norma.
Figura 3. Posição do carimbo, na folha vertical e na folha horizontal.
Outra aspecto importante no desenho é a margem: um desenho nunca toca a borda da folha.
Para garantir isso, temos as margens. Um desenho também nunca deve tocar a margem, que
funciona como um pass-par-tout, ou seja, uma moldura para ele.
A margem tem outra função, que é a de prender a folha de desenho na pasta tipo arquivo de dois
furos, conforme você notará nas figuras 4 a 7, que demonstram o modo de dobrar cada formato.
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Quadro 2. Quadro com medidas das margens (as margens superior e inferior seguem a
medida da margem esquerda).
Formato Margem
A Dir. Esq.
A0 25 10
A1 25 10
A2 25 7
A3 25 7
A4 25 7
É interessante saber que os formatos maiores devem ser dobrados até atingirem o formato
A4, o que permite o arquivamento de qualquer formato em pastas, facilitando e padronizando
o trabalho. As dobras também devem ser executadas de acordo com esta Norma, conforme
as figuras 5 a 8.
Você deve ter notado, no Quadro 2, que a margem direita é sempre maior que a esquerda, certo?
Isso acontece porque o desenho é preso na pasta por esta margem maior, permitindo que ele
seja desdobrado sem necessidade de ser retirado da capa.
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Unidade: Instrumentos
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Os instrumentos que usamos na execução do Desenho Técnico garantem a exatidão e a
precisão do resultado final e, voltando à nossa analogia, estes instrumentos seriam as canetas,
lápis, borrachas etc., que são utilizados em nossa alfabetização.
Você Sabia ?
No desenho, estes instrumentos são:
- Régua “T” ou Prancheta com régua paralela, conforme a figura 9. De forma geral, todas as linhas
horizontais de um Desenho Técnico são feitas com o auxílio de uma destas réguas.
- Par de esquadros. Um deles com dois ângulos de 45 º, conforme a figura 10 e um deles com
30º/60º, conforme a figura 11. É interessante notar que, no caso de Desenho Técnico, os esquadros
não devem possuir gradação, ou medidas. Com estes esquadros, conseguimos executar a maioria
dos ângulos utilizados em desenho. No entanto, existem ainda esquadros móveis, ou ajustáveis,
que nos permitem fazer ângulos que sejam muito específicos, conforme a figura 12.
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Unidade: Instrumentos
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• Lapiseiras e grafites (figura 14). No caso do Desenho Técnico, diferente do Desenho
Artístico, não utilizamos nenhum tipo de lápis, pois estes não nos dão a precisão necessária.
Trabalhamos com vários tipos de grafite, pois cada um nos dá um resultado diferente.
As grafites são classificadas de acordo com a sua dureza, sendo a grafite HB a média.
Quanto mais “H”, isto é, H, 2H, 4H e 6H, mais dura a grafite, portanto, mais fino e mais
limpo o traço a ser feito. Quanto mais “B”, ou seja, B, 2B, 4B e 6B, mais macia, e, logo,
mais largo e mais “sujo” o traço (dizemos que o traço é sujo, pois a grafite mais macia
solta mais resíduos). Como curiosidade: o lápis nº 2, que normalmente usamos durante
o nosso tempo na escola, equivale à grafite “B”.
Finalmente, chegamos ao escalímetro (figura 15), que é a régua utilizada em Desenho Técnico.
Todos os desenhos que executamos estão em escala, isto é, têm uma relação de redução ou
ampliação em relação ao objeto real.
Dificilmente desenhamos os objetos em escala natural, isto é, em seu tamanho real. De
maneira geral, os objetos são muito grandes ou muito pequenos para serem desenhados em
escala real, daí o uso constante do escalímetro em Desenho Técnico
Importante
Por exemplo, imagine que você criou um relógio de pulso. Você precisa passar a sua ideia para a
equipe que vai produzir este seu relógio. Caso você desenhe o relógio em sua escala natural, no
tamanho que ele terá quando pronto, seu desenho ficará bastante pequeno, o que dificultará o
entendimento e a execução das peças.
Neste caso, trabalhamos com uma escala de ampliação, ou seja, o desenho ficará
proporcionalmente maior do que a peça final.
Agora, imagine que você projetou uma casa e precisa enviar este projeto para a equipe
responsável pela construção. Caso você fosse desenhar a casa em escala natural, no tamanho
que a casa terá quando pronta, o seu desenho ficará do tamanho da casa!
Trabalhamos, então, com uma escala de redução, e o desenho ficará proporcionalmente
menor do que a casa.
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Unidade: Instrumentos
O escalímetro é uma régua triangular, com uma série de proporções (ou escalas) já prontas
para serem usadas nos desenhos.
Vale lembrar que o escalímetro não deve ser usado para execução dos traços, que as linhas
devem ser traçadas com as réguas ou os esquadros e nunca com o escalímetro.
No escalímetro, todas as medidas são feitas em metro, o que possibilita que qualquer pessoa
que precise se utilizar do desenho consiga obter qualquer cota (ou medida) que precisar.
Imagine uma escala como uma proporção, isto é, imagine uma linha que tenha 1 metro de
extensão; dividiremos esta linha, em 50 pedaços iguais; o resultado desta divisão é 1 metro em
escala 1:50 (lê-se um para cinquenta).
Agora, pegue esta mesma linha de 1 metro e vamos dividi-la em 20 pedaços iguais; o resultado
desta divisão é 1 metro em escala 1:20 (lê-se um para vinte).
Você consegue imaginar que o pedaço que resultou da primeira divisão é menor que o que
resultou da segunda divisão, certo?
Dizemos, por isso, que conseguimos detalhar um desenho melhor quanto maior for a sua
escala (ou seja, quanto maior o “pedaço” resultante da divisão).
Aqui é possível observar a diferença entre 1 metro na escala de 1:20, na escala 1:50 e na
escala de 1:100.
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Se você prestar atenção, notará que 1 metro em 1:20 equivale a 2,5 metros em escala 1:50,
e a 5 metros em escala 1:100.
Existem muito mais divisões entre o 0 e a marcação de 1 metro na escala 1:20 do que na
escala 1:100 e na de 1:50.
O que isso quer dizer? Que consigo detalhar muito mais o meu desenho em 1:20 do que nas
outras duas escalas.
Nesta imagem, também, você pode perceber que as marcações são de metro em metro, ou
seja, se eu pedir para que você marque dois metros em 1:100 ou 1:50, você marcará a distância
entre o 0 e o 2.
Na escala 1:100, cada marcação entre o 0 e o 1 metro, vale 0,1 metro, ou 10 centímetros,
ou seja, a precisão que consigo na escala 1:100 é de 10 centímetros; não consigo, por exemplo,
marcar com precisão a distância de 1 metro e 14 centímetros, apenas as distâncias de 1 metro
e dez centímetros, ou 1 metro e vinte centímetros.
Na escala 1:50, as marcações estão a cada 0,05 metros, ou 5 centímetros; a precisão do
desenho será de 5 centímetros, ou seja, será possível marcar 1 metro e quinze centímetros, mas
não 1 metro e 14 centímetros.
Na escala 1:20, por outro lado, temos muito mais divisões entre a marcação do 0 e 1 metro,
o que nos diz que é possível detalhar muito mais este desenho.
Se você quiser contar o número de divisões, perceberá que, nesta escala, conseguimos uma
precisão de 2 centímetros, ou seja, é possível marcar a distância de 0,02 m (2 centímetros)
com precisão.
Conseguimos executar, portanto, um desenho mais detalhado. Profissionalmente, dizemos que
esta é uma escala para a execução de desenhos de detalhes. Assim, na escala 1:50, executamos
o desenho da planta da casa (veremos isso mais adiante, no nosso curso, não se preocupe!!!),
mas não conseguimos fazer os desenhos de como será a fixação das portas, por exemplo.
Este detalhamento precisa ser feito em uma escala maior, como, por exemplo, 1:20 ou 1:25.
Apenas para que você fixe mais facilmente, veja a seguir uma pequena tabela com a precisão
de cada uma das escalas.
Dizemos que as escalas com menos precisão são escalas “menores” e as escalas mais precisas
são “maiores”:
Escala Precisão
1:125 e 1:100 10 cm
1:75 e 1:50 5 cm
1:25 e 1:20 2 cm
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Unidade: Instrumentos
A palavra escala, nos desenhos, pode ser abreviada como “esc.”, de acordo com a NBR
08196, e deve ser colocada no carimbo ou legenda.
Caso você tenha vários desenhos na mesma prancha (lembre-se: o desenho deve ser
executado em uma única escala), em escalas diferentes, estas devem ser indicadas em cada
desenho, próximo ao título de cada um.
Mais raramente, você encontrará a escala “gráfica” em Desenhos Técnicos. Esta escala está
mais ligada à proporção do que as escalas que utilizamos normalmente. Geralmente, é utilizada
para adaptar o desenho ao tamanho da folha que temos a disposição.
Ela é simbolizada pela figura 17 e, diferente das escalas mais usuais acima, consta na NBR 6492.
Esta escala funciona com o auxílio de uma régua. No caso da figura 17, o espaço entre o
0 e o 5 equivale a cinco metros e possibilita a medida desta distância ou de seus múltiplos,
no desenho.
Outra regra que deve ser seguida nos Desenhos Técnicos diz respeito à caligrafia.
A escrita nos projetos não pode deixar espaço para dúvidas, sendo de fácil leitura para todas
as pessoas, e tem de ser padronizada.
A Norma 08402 fornece as orientações necessárias para que desenhemos as letras e determina
que elas têm de ser uniformes e legíveis.
É isto mesmo! Em um Desenho Técnico, as letras são desenhadas e, portanto, precisam de
treino para ser feitas.
Esta norma afirma que o tamanho das letras nunca pode ser inferior a 2,5 milímetros, e que
a proporção entre maiúsculas e minúsculas é 1/7, conforme a tabela abaixo:
Dimensões
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A figura 18 mostra um modelo de letras, de acordo com a NBR.
Figura 18. Letras “bastão”, de acordo com a NBR 08402.
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Unidade: Instrumentos
Tracejada Projeções
A seguir, na figura 19, um desenho no qual está mais claro o emprego de cada tipo de linha.
Figura 19. Indicação de linhas.
As linha contínuas grossas aparecem na indicação das paredes. Consideramos que estas
linhas estão mais próximas do observador e são demonstradas como linhas mais grossas.
As linhas de louças sanitárias são executadas com as linhas contínuas médias, pois
consideramos que estão mais distantes do observador.
A linha tracejada aparece na representação da janela, pois, nesse caso, a janela está acima
do plano de corte da planta.
Não se preocupe, veremos tudo isto de forma mais detalhada nas próximas Unidades. Aqui,
estamos apenas entendendo o uso das linha, ok?
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Finalizando esta Unidade, vamos entender como devemos fazer para comunicar para as
outras pessoas as medidas do que estamos desenhando.
Em Desenho Técnico, estas medidas são chamadas de “Cotas” e, para variar, temos um NBR
que padroniza as cotas, sua posição e sua proporção.
A NBR 10126 define cota como a representação gráfica das características do elemento, em
uma unidade de medida (em Arquitetura, a unidade de medida utilizada geralmente é o metro,
mas isto é mais uma convenção, ou seja, uma unidade de medida assumida pelas pessoas da
área, do que uma Norma).
As cotas são compostas por quatro elementos: as linhas auxiliares, ou linhas de chamada, a cota,
as linhas de cota, os limites da linha de cota e as cotas propriamente ditas, conforme a figura 20.
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Unidade: Instrumentos
De acordo com a NBR, devemos utilizar apenas um tipo de limite de cota em um Desenho.
Com relação aos espaçamentos utilizados para a cotagem de Desenhos, podemos utilizar as
medidas, conforme a figura 22:
É possível notar, também, que as linhas de chamada não tocam o Desenho. Devemos
imaginar o Desenho, isto é, o projeto, como o que de mais importante há em uma prancha, e
todas as outras informações têm a função de auxiliar no seu entendimento.
Com relação ao posicionamento das cotas, ou dos valores numéricos, temos a figura 23
como indicação de que as cotas sempre estarão acima das linhas de cota, no caso das cotas
horizontais, e estarão à esquerda das linhas de cota, no caso das cotas verticais.
Podemos dizer que o posicionamento das cotas funciona como um caderno, isto é, você
sempre escreverá sobre a linha de cota.
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No caso dos Desenhos Técnicos de Arquitetura, ainda temos a opção de utilizar as chamadas
“cotas internas”, que são cotas que marcam as distâncias entre paredes em uma construção,
conforme o exemplo da figura 24.
Estas cotas são usadas na fase de “anteprojeto”, isto é, quando o projeto ainda está em fase
de criação. Quando chegamos à fase de execução de um projeto, no que é chamado de “projeto
executivo”, será conforme a figura 25.
Este tipo de projeto, como veremos mais adiante, é o projeto que é enviado para o local da
obra, e deve conter todas as informações necessárias para a sua execução.
Como já foi dito aqui outras vezes, o Desenho Técnico deve conter todas as informações
necessárias possíveis, não deixando margem para dúvidas.
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Unidade: Instrumentos
Atenção
Agora, só precisamos nos lembrar de algumas definições, para facilitar o estudo na próxima Unidade.
Você se lembra do que são:
- Ponto; - Reta; - Plano; - Sólidos?
Finalmente, o sólido é uma figura que possui três dimensões: largura, profundidade e
altura. Em termos geométricos, o sólido é uma região fechada por planos. Existem dois tipos
de sólido, a saber:
- Sólidos regulares – compostos por planos regulares, como cubos, tetraedros etc. Veja
a figura 27.
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Figura 27. Sólido regular (cubo).
- Sólidos irregulares – compostos por planos irregulares, como cilindros, prismas etc. Confira
a figura 28.
Vale notar que, neste primeiro momento, utilizaremos vários tipos de sólidos para aprender o
conceito de vistas ortogonais.
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Unidade: Instrumentos
Material Complementar
http://pt.slideshare.net/GutierryPrates/introduo-ao-desenho-tcnico-apostila
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_infra/tec_edific/dese_tec/161012_
des_tec.pdf
http://www.ceap.br/artigos/ART24022010182855.pdf
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Referências
Micelli, Maria T. Desenho Técnico Básico. São Paulo: Ao Livro Técnico, 1999
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Unidade: Instrumentos
Anotações
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www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
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CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil
Tel: (55 11) 3385-3000