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Carol Luz – Turma XXXIII A

DIABETES
 Para a homeostase da glicose no corpo, há ação de hormônios que, a partir de estímulos diferentes, agem de modo
antagônico a fim de suprir às necessidades
 Pâncreas endócrino  responsável pela produção e secreção dos hormônios

- Insulina: diminui os índices glicêmicos, diminui a produção de glicose, aumenta a captação e utilização celular de glicose,
metabolismo de ptns e lipídeos (inibe a lipólise e aumenta os triglicerídeos)

- Glucagon: aumento dos índices glicêmicos, secretado durante jejum

 Existem outros hormônios hiperglicemiantes, como: GH, cortisol e catecolaminas

DIABETES MELLITUS

 Grupo de síndromes que caracterizam hiperglicemia; alteração no metabolismo de cho, lipídeos e ptns; maior risco
de ocorrência das doenças cardiovasculares
 Diagnóstico:
- Sintomas: poliúria (↑ quantidade de urina), polidipsia (↑ sede), polifagia (↑ fome), pode haver perda de peso
- Exames: glicemia em jejum > 126 mg/dL; glicemia casual > 200 mg/dL; TOTH/curva glicêmica; hemoglobina glicada
(mais utilizada para avaliação/controle da doença)

DM1

 Geralmente autoimune/Idiopático
 Deficiência absoluta de insulina
 Aparecimento na 1ª e 2ª décadas de vida
 Indivíduo magro
 Sintomas: polidipsia, poliúria, polifagia e cansaço, perda de peso, cetoacidose
 Complicações: neuropatia, angioplastia, nefropatia e retinopatia

DM2

 Resistência insulínica
 Deficiência relativa de insulina
 Mais frequente após os 40 anos de idade, atualmente vem aumentando a incidência em pacientes mais jovens
 Indivíduo geralmente obeso e sedentário com HAS
 Início com poliúria e nictúria
 Descompensação aguda tipo coma hiperosmolar (↑glicose e sem insulina para a captação) e hiposmolar (uso de
insulina com jejum)
 Complicações: neuropatia, angiopatia, nefropatia, DC, AVC
 Mecanismo da doença  produção hepática aumentada ou captação de glicose diminuída = hiperglicemia

DM GESTACIONAL

 Alteração nos valores de glicemia que ocorrem durante a gravidez


 A maior arte das mulheres, após a gravidez, tem seus valores normais recuperados
 Resistência à insulina ou diminuição das células beta (↓secreção)  simula a DM2
 Diagnóstico: glicemia em jejum > 126 na primeira visita = diabética prévia
Entre 126 e 92 = DG
< 92 = sem alteração na glicemia

FATORES DE RISCO PARA DM


Carol Luz – Turma XXXIII A

 Idade > 45 anos, histórico familiar, excesso de peso (IMC > 25 g/m²), sedentarismo, HDLc baixo ou triglicerídeos
alto, HAS, DMG prévia, macrossomia ou histórico de abortos de repetição

COMPLICAÇÕES AGUDAS

 Hipoglicemia por tratamento, hiperglicemia, cetoacidose

COMPLICAÇÕES CRÔNICAS

 Retinopatia, catarata, neuropatia, nefropatia, aterosclerose, angiopatia, disfunção erétil, pé diabético

TRATAMENTO

 Princípios:
- controle de sinais e sintomas
- prevenção de complicações e crônicas micro/macro vasculares
 Abordagem não farmacológica
- modificações dietéticas
- atividade física
- perda de peso quando necessário

HOMA IR  avalia a resistência insulínica

 Níveis altos com glicemia normal = resistência à insulina


Com base nesses exames, a medida
 Glicemia jejum x 0,0555 x insulina em jejum / 22,5
terapêutica será tomada (medicamento
 Referência < 2,7 (resistência)
seretagogo ou sensibilizador)
HOMA BETA: avalia a função de células beta pancreáticas

 (20 x insulina jejum) / (glicemia jejum x 0,0555) – 3,5


 Referência entre 167 – 175 (abaixo e acima são anormais)

ANTIDIABÉTICOS ORAIS  DM2

Biguanidas

 Ativa a enzima AMPK que bloqueará a degradação de ácidos graxos e inibe a gliconeogênese e glicogenólise
hepáticas
 Sensibilizador, é normoglicemiante
 Melhora a ação da insulina
 Ação sobre o fígado, o músculo, tecido adiposo
 Exemplos: metiformina
- absorvida no ID, pico plasmático em 2 horas, muito hidrossolúvel e se transporta com rapidez no sangue, logo, há
baixa metabolização no fígado e tem excreção renal
- intolerância gástrica: para evitar é usado incremento de dose lenta, aumentando a dose a cada 7 dias até atingir
a dosagem de escolha
- efeitos adversos: diminuição do apetite, gosto metálico na boca, náusea, desconforto abdominal e diarreia, pode
haver diminuição da B12, acidose lática (baixa incidência)
- usos clínicos: monoterapia em casos de resistência insulínica, terapia combinada nos casos de deficiência na
secreção de insulina
- interações medicamentosas: cimetidina  reduz a depuração da metiformina
- eficácia em monoterapia: ↓20% da glicemia, ↓10,5% de HbA1C, redução ou manutenção de peso

Sulfoniluréias e glinidas

 Age fechando o canal de potássio (que seria ação da glicose) e libera à insulina
 Secretagogos (só funciona se o paciente produzir a insulina)
 Hipoglicemiantes
Carol Luz – Turma XXXIII A

 As glinidas tem meia-vida curta, logo são usadas pra hiperglicemia pós prandial
 Sulfoniúreias tem meia vida mais loga e pode causar hipoglicemia
 São dividas em primeira e segunda geração, os de primeira tem meia vida muito longa e provocam efeitos
hipoglicemiantes por muito tempo, logo, não são tão prescritas
 Efeitos adversos: hipoglicemia que pode ser associado a pós exercícios, omissão de refeições, dose elevada,
alcoolismo, agente de ação prolongada, comprometimento de função hepática, interação medicamentosa com
salicilatos, sulfonamidas, fibratos, warfarina; ganho de peso porque o paciente precisa comer mais pra corrigir a
hipoglicemia; náuseas; fotossensibilidade; elevação de enzimas hepáticas
- obs: no uso de Clorpropamida quando há uso de álcool acontece reação de rubor e calor popr causa da inibição
do acetaldeído; hiponatremia (acentuação do ADH)
 Usos: monoterapia se a deficiência for na secreção de insulina (HOMA IR alto HOMA beta baixo)
 Para pacientes com IC, pode causa efeitos benéficos cardiovasculares pelo fechamento dos canais de K

Tiazolidinedionas ou glitazonas

 Atuação por meio de receptor nuclear  inibe a transcrição de genes que ativam a inflamação, melhora a
sensibilidade da insulina nos tecidos em há receptores e melhora a secreção de insulina (melhora indireta, a partir
da função pancreática  células beta)
 Sensibilizador
 Pioglitazona (única no mercado): lipossolúvel, logo, se liga muito à ptn, metabolismo hepático, meia vida de até 7
horas, pico plasmático de 2 horas e retardo com alimento, excreção fecal (70%)
 Interações: medicamentos indutores, inibidores e substratos de CYP2C8; indutores de CYP3A4
- pioglitazona é substrato da CYP2C8, inibidora de CYP2C8, indutora da CYP3A4
 Posologia: dose inicial de 15 mg, incrementos de 8 a 12 semanas
 Efeitos adversos: ganho de peso (aumento de gordura subcutânea) retenção hídrica, proliferação de novos
adipócitos e aumento de apetite; efeitos cardiovasculares (anti-inflamatórios, antitrombótico e antiaterogênico x
risco cardiovascular); aumenta a absorção de sódio (e consequente água); reduz a diferenciação de osteoblastos e
ativa os osteoclastos (risco de osteoporose); hepatotoxicidade; eczema e anemia
 Usos: monoterapia para pacientes resistentes
 Contra indicações: hipersensibilidade, insuficiência cardíaca, uso de insulina, baixa densidade óssea, risco de câncer
de bexiga

Inibidores das alfa glicosidases

 Agem na digestão e absorção de cho inibindo a quebra das ligações nos monossacarídeos não permitindo a
absorção dos cho nas porções iniciais do intestino
 O cho sem digestão no intestino é substrato pra bactérias que fermentam e causam flatulência e diarreia
 Exemplo: acarbose
- baixa absorção intestinal, não se liga à ptn, metabolismo é pelas bactérias e enzimas digestivas e a excreção é
fecal
 Posologia: inicial de 25 mg nas principais refeições
 Efeitos adversos: flatulência, elevação das transaminases
 Usos: a monoterapia não tem eficácia grande
 Interações: digoxina, redução da biodisponibilidade
 Contra indicações; hipersensibilidade, doença inflamatória intestinal, condição que pré-dispõem a obstrução
intestinal, doenças que comprometem digestão/absorção de nutrientes
 Benefícios: pra manutenção de peso e glicemia pós prandial

AGENTES QUE ATUAM SOBRE O SISTEMA INCRETÍNICO: o efeito nicrétinico representa a secreção de insulina
estimulada por via oral, em detrimento da via endovenosa

 Hormônios GLAP-1  produzida pelas células L do intestino delgado quando há ingestão VO de cho = funciona
como retardante de esvaziamento gástrico, diminui secreção de glucagon (mimetiza mesmo), glicogenólise e
gliconeogênese, diferenciação de células beta, meia vida curta de 1 a 2 min
Carol Luz – Turma XXXIII A

 GIP  não reduz a liberação hepática de glicose

Análogos do GLP-1

 Agem como os hormônios


 Sensibilizador
 São resistentes a DPP-IV (enzima que degrada o GLP-1)
 Exenatida, liraglutida (meia-vida maior)
 Efeitos adversos: náusea, diarreia, vômitos, perda de peso, efeitos raros como insuficiência renal, pancreatite
hiperplasia de células C
Pacientes com antecedentes de CA medular de tireoide ou neoplasia endócrina do tipo II
Interações medicamentosas: pode alterar a absorção de medicamentos por VO por retardar o esvaziamento
gástrico, indicação de tomar o medicamento 1 hora antes de injetar o análogo

Inibidores da DPP-IV

 Se a secreção do GLP-1 é baixa, não vai ser muito eficiente porque ele só prolonga a meia vida, não altera a secreção
 Vildagliptina, sitagliptina, saxagliptina
 Efeitos adversos: sintomas gastrointestinais, disfunção hepática, reações cutâneas,

Inibidores de cotransporte sódio glicose 2 (SGLD2)

 Inibe o transportador da glicose e maior parte da glicose consumida é excretada na urina


Hipoglicemia intensa 90%
 Ao eliminar a glicose, o sódio também é eliminado e pode gerar sintomas como hipotensão
 Efeitos adaversos: infecção genital pelo acúmulo de glicose, poliúria, perda de peso, reduz HAS

Insulinoterapia

 Preparações de insulina: espécies  bovina, suína, humana


 Farmacocinética
- ação ultra rápida  pré prandial
- ação rápida
- ação intermediária  basais
- ação lenta
 Insulinas de ação rápida e de ação curta são transparentes em pH neutro
 Insulinas de ação prolongada se apresentam como suspensões turvas em pH neutro, com concentrações
variáveis de zinco em tampão de acetato
 Excreção: endógena (60% hepática, 40% renal) e exógena (60% renal)
 Tipos de insulina
 Esquemas de adm
1) Uma injeção (DM2)
- de ação intermediária antes do desjejum (para hiperglicemia pós prandial) OU à noite (hiperglicemia matinal)
- de ação longa pela manhã
2) Duas injeções (DM1 e DM2)  1 curta e 1 intermediária (antes do café e do jantar)
- dose matinal = 2/3 da dose total  1/3 da insulina de ação curta
- dose noturna = 1/3 da dose total  ½ de ação curta e ½ de ação longa
3) Três injeções (DM1 e 2)  curta e intermediária antes do café, ação curta antes do jnatar e ação intermediária
antes de deitar  indicado para quem tem hiperglicemia pela manhã
- insulina antes de dormir
- menor risco de hipoglicemia noturna e controle da glicemia matinal
4) Quatro injeções (DM1)  picos de insulina pós prandiais  3 curtas e uma intermediária
- ação intermediária antes de deitar ou de ação longa de manhã
Carol Luz – Turma XXXIII A

- intermediária ou longa – 1/3 a ½ da dose

 DM1 = 0,5 – 10,2 U/kg/dia


- 2 ou mais doses desde o diagnóstico
- menores doses – períodos de melhora inicial (lua de mel)
- maiores doses – adolescência, períodos de estresse e gestação
 DM2 = dose inicial de 15 – 20 U/dia
- injeção única de manhã ou à noite
- insulina de ação intermediária ou longa
- insulina de ação intermediária – 40U/dia em 2x
- dose diária entre 0,3 a 1,5 kg/dia
- evitar doses elevadas (> 1 U/kg/dia)
Nos casos de obesidade e resistência à insulina que perpetuam é indicado ao paciente redução do peso, exercícios
físicos e associação com hipoglicemiantes orais

 As injeções são feitas 30 min antes das refeições


 Lispro e Aspart – imediatamente após as refeições  maior comodidade e menor risco de hipoglicemia
 Glardina – insulinemia basal mais estável com uma só dose por dia
 Ajuste da dose: padrão glicêmico observado em 2-3 dias
 A absorção no abdômen é mais rápida que nas coxas em repouso
 Alternar os locais de aplicação  1,5 cm de distância, evitar reaplicação no mesmo local por 15-20 dias, usar o
abdômen pela manhã e coxas a noite
 Em casos de combinação de dois tipos de inulina  aspirar antes a de ação curta para que o frasco não se contamine
com a de ação intermediária

EFEITOS ADVERSOS

 Hipoglicemia
- tratamento: soluções simples de cho de absorção rápida como suco, leite; nos casos de redução no nível de
consciência colocar açúcar ou mel na boca; glucagon; ou glicose hipertônica IV
 Lipodistrofia
 Resistência à insulina
 Obesidade

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