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Guia: Como criar um bom

Projeto Político Pedagógico (PPP)


SUMÁRIO

3 Introdução

4 O que é um Projeto Político-Pedagógico (PPP)?

7 O que não pode faltar em um PPP?

12 PPP e BNCC: como alinhar o documento à Base?

15 Passo a passo para construir o PPP da sua escola

20 Dicas para apresentar o PPP à equipe pedagógica

22 Conclusão

23 Sobre a Estante Mágica


Introdução

O Projeto Político Pedagógico (PPP) não é simplesmente um


documento oficial e burocrático: é um norte para onde uma es-
cola quer ir e de que forma pretende chegar lá - daí sua enorme
importância.
Pensando nisso, criamos esse e-book, cujo objetivo é ser um guia
de como se criar um bom Projeto Político Pedagógico (PPP).
Nele, você encontra um passo a passo que não só desvenda os
principais pontos que não se pode deixar de incluir no seu proje-
to, como também os erros mais comuns (e como solucioná-los).
Descrevemos, ainda, como alinhá-lo à Base Nacional Curricular
Comum (BNCC) e como apresentá-lo à equipe pedagógica.
Esse é um material voltado para a direção escolar e coordenação
pedagógica que se propõe a facilitar a criação do Projeto Político
Pedagógico da escola. Esperamos que seja de grande utilidade
para você!

Boa leitura :)

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Capitulo 1
O que é um Projeto Político Pedagógico (PPP)?

O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento oficial da ins-


tituição escolar. Sua criação é obrigatória, conforme exigência legal,
determinada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), de 1996.
O PPP segue a Lei de nº 9.394, de 1996, que, em seu Art. 12, estabe-
lece as seguintes normas de ensino:

I elaborar e executar sua proposta pedagógica;


II administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de
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integração da sociedade com a escola;
informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for
o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento
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dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica
da escola;
notificar ao conselho tutelar do município, ao juiz competente da co-
marca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação
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dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta
por cento do percentual permitido em lei.

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Mas, cuidado: não é por ser obrigatório que deve ser encarado
como mera formalidade a ser cumprida. Afinal, o documento é um
instrumento para refletir os sonhos da escola e como pretende con-
cretizá-los. Uma vantagem competitiva em relação aos concorren-
tes, pois o documento mostra não são apenas aonde pretende ir, mas
como fazer para chegar lá. Por tamanha relevância, é recomendado,
inclusive, vale elaborar uma versão resumida para entregar aos pais
no ato da matrícula.
Por isso, a dica é não seguir modelos prontos ou confiar sua criação
a consultores externos, mas realizar pesquisas para entender o real
contexto da sua instituição educacional e elaborar essa importante
ferramenta.

Em linhas gerais, um PPP deve conter:

1 Os objetivos (a proposta educacional) que a escola


pretende realizar durante o ano letivo;

2 De que forma tais metas serão alcançadas e em


quanto tempo;

3 Como as metas serão acompanhadas e avaliadas;

Instruções para organizar as atividades e os


4 projetos educativos necessários ao processo
de ensino e aprendizagem.

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E se engana quem pensa que o Projeto Político Pedagógico deva
abranger somente gestores e professores. O documento precisa
ainda abarcar também funcionários, alunos e famílias. Sua cons-
trução deve envolver toda a comunidade, que assim compartilha a
responsabilidade de definir os rumos do colégio. Mas mais do que
atender às demandas da população, colocar sua visão de a partir de
quais lentes os alunos deverão ser capazes de enxergar, interpretar
e agir sobre o mundo.
Em resumo, trata-se de ferramenta de planejamento e avaliação
que todos os membros da comunidade escolar devem consultar
a cada tomada de decisão. Tendo sido bem estruturado, o docu-
mento representa de forma clara a identidade escolar da instituição
e vai além da teoria, dizendo como colocará cada passo em prática.
O PPP irá orientar os projetos institucionais, desde a formação con-
tinuada dos professores até o planejamento pedagógico. Deve ser
bastante sólido, mas, ao mesmo tempo, flexível para constantes
atualizações a fim de se adaptar às necessidades de aprendizagem
dos alunos.

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Capítulo 2 -
O que não pode faltar em um PPP?

Você deve estar se perguntando: afinal, o que não pode faltar em um


Projeto Político Pedagógico?
Alguns tópicos básicos são:

1 Histórico da escola

2 Localização

3 Composição do corpo técnico

4 Característica dos alunos

5 Composição do conselho da escola

Outros elementos fundamentais, que descrevem de forma aprofun-


dada o perfil e propósito da instituição de ensino, são:
✓✓ Missão da escola, seus princípios e valores
✓✓ Competências a serem desenvolvidas nos alunos
✓✓ Características da escola
✓✓ Descrição da comunidade e relação com as famílias
✓✓ Recursos

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Planos de ação
Baseada em indicadores e monitoramentos internos e externos, da-
dos sobre aprendizagem e diretrizes pedagógicas, registro das ava-
liações, SARESP, Prova Brasil, índices de reprovação, taxas de evasão
e abandono, entre outros, a escola poderá chegar às seguintes ações:
✓✓ Planejamento e realização de diagnóstico
✓✓ Análise dos dados obtidos
✓✓ Planejamento das atividades
✓✓ Indicadores de fluxo e rendimentos
✓✓ Disciplinas críticas
✓✓ Critérios de escolha dos professores e de formação de classe
✓✓ Determinação da didática das aulas
✓✓ Reuniões com professores e de formação do corpo docente
✓✓ Processo de ensino e aprendizagem
✓✓ Ações estratégicas e metas

Diretrizes a serem consideradas


na construção do documento
✓✓ Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)
✓✓ Planos Nacional, Estadual e Municipal de Educação (PNE, PEE
e PME)

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✓✓ Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
✓✓ Diretrizes curriculares e operacionais de nível nacional
✓✓ Normas do Conselho Estadual ou Municipal
✓✓ Currículo Municipal

Quadro de responsabilidades
Irá conter o nome dos envolvidos que podem fazer parte da Direção,
Coordenação, Corpo Docente, Corpo Discente, Família dos Alunos,
Secretaria da Rede, com a descrição da tarefa que devem realizar e o
prazo para sua conclusão.

Erros mais comuns na criação do PPP


Segundo levantamento do site Gestão Escolar, os erros mais comuns
na criação do PPP são:
-- Não fazer pesquisas e entrevistas para entender o
contexto da comunidade. Pode levar a um documen-
to que não espelha a realidade, mas se baseia em pres-
supostos errados de professores, funcionários e equipe
gestora. Dessa forma, as soluções apresentadas podem,
na verdade, não resolver os problemas existentes.
-- Comprar modelos prontos ou um consultor externo
elaborar o PPP. Como já dito anteriormente, o documen-
to deve espelhar os sonhos da escola e como pretende
realizá-los durante o ano letivo. Trata-se de um guia para
a tomada toda e qualquer tomada de decisão, portanto,

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não deve ser relegada a terceiros nem se valer de mode-
los engessados.
-- Enviar à Secretaria de Educação todos os anos o mes-
mo documento. A escola é um organismo vivo, que a
cada ano se modifica a partir das experiências vividas. A
escola ensina, mas também aprende. Portanto, é um erro
usar o mesmo documento ano após ano. É preciso revi-
sitar o material, analisá-lo e debater com a comunidade
quais as mudanças necessárias frente aos novos desafios
da instituição escolar, o que pode ser feito anualmente
ou antes, se houver necessidade. Também é importante
fazer uma avaliação periódica das metas e dos prazos e,
se for o caso, ajustá-los.
-- Deixar de convidar a comunidade para participar de
sua criação. O PPP deve ser debatido e suas decisões vota-
das democraticamente. Afinal, não se trata simplesmente
de um mero relatório burocrático. Ele determinará como
serão tratadas e trabalhadas questões da comunidade
escolar como, por exemplo, assuntos controversos como
racismo e desigualdade social. Portanto, a participação
de todos serve para se definir os critérios adotados a se-
rem utilizados e, claro, se beneficiar de visões diferentes.

É papel do diretor mobilizar e orientar esses diferen-


tes segmentos da comunidade, o que pode ocorrer pelo
Conselho Escolar, pela participação individual ou grupal.
Dessa forma, a escola também se apropria de seu papel
de disseminadora de valores e atitudes para além de seus
muros. Por essa razão, não se deve fazer debates apenas

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para constar na ata de reunião, mas efetivamente reali-
zá-las.
-- Usar linguagem excessivamente técnica. O PPP deve
ser um documento claro para a comunidade como um
todo, portanto, deve ser de fácil entendimento e compre-
ensão.
-- Criar uma missão que não é clara ou que não trans-
mite os valores da instituição. Os princípios e valores da
escola nortearão todo o documento. Então é imprescin-
dível que essa parte da redação esteja bem redigida e não
se perca no restante do PPP.
-- Desvincular o PPP das diretrizes oficiais. Não adian-
ta produzir o PPP sem levar em conta esses parâmetros.
Caso contrário, será considerado um documento inválido
diante do governo.

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Capítulo 3
PPP e BNCC: como alinhar o documento à Base?

O que é BNCC?
O Art. 210 da Constituição de 1988 prevê conteúdos mínimos no cur-
rículo do ensino fundamental, de forma a assegurar uma formação
básica, o que garante a uniformização do ensino. Em 2015 é lançada
a primeira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e ho-
mologada sua versão final em 2017, pelo então ministro da Educação.
No ano passado, o documento passou a compreender também o En-
sino Médio, além da Educação Infantil e o Ensino Fundamental. É um
documento que define o conjunto de aprendizagens essenciais que
todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalida-
des do ensino.

Estrutura da BNCC
Textos introdutórios (geral, por etapa e por área)

Competências gerais que os alunos devem desenvolver ao lon-


go de todas as etapas da Educação Básica

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Competências específicas de cada área do conhecimento e dos
componentes curriculares

Direitos de aprendizagem ou habilidades relativas a diversos


objetos de conhecimento (conteúdos, conceitos e processos) que
os alunos devem desenvolver em cada etapa da Educação Básica
– da Educação Infantil ao Ensino Médio.

Fonte: Governo Federal

O impacto da BNCC sobre o PPP


A BNCC prevê a reorganização das grades curriculares das escolas a
fim de garantir que todos os alunos estejam aprendendo as mesmas
competências. É imprescindível, portanto, que o PPP esteja alinhado
a essas diretrizes.
Da mesma forma que o Projeto Político Pedagógico, é indicado que
toda a comunidade, formada por equipe docente, discente e as fa-
mílias, seja envolvida no processo de adaptação do PPP à BNCC. Isso
pode ser feito por meio de reuniões ou um conselho específico.

3 passos para alinhar o PPP à BNCC


1. Reestruturação curricular
O impacto da BNCC está no currículo escolar, que deve contemplar
todos os aspectos propostos. Assim, o primeiro passo é comparar

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a BNCC ao currículo de sua escola. A partir daí, você saberá quais
adequações serão necessárias para compreender as competências
e habilidades a serem desenvolvidas nos alunos. Entre elas, desta-
cam-se emocionais, ligadas à tecnologia e autonomia.

2. Revise seu PPP com a Base à mão


A Base Nacional Comum Curricular não é um documento muito sim-
ples e também é bastante extenso, então a dica é tê-lo sempre por
perto para checar enquanto escreve o Projeto Político-Pedagógico.
Consultando-o sempre, você tem certeza de que seu PPP responde
eficazmente às propostas do documento.

3. Atualize seus materiais didáticos


As práticas pedagógicas precisam ser revistas em conjunto com os
materiais utilizados, que precisam também, necessariamente, de-
senvolver as competências determinadas para cada etapa de apren-
dizagem dos alunos.

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Capítulo 4
Passo a passo para construir o PPP da sua escola

Agora que já entendemos as principais partes desse documento e


suas bases, é hora de trabalhar em sua elaboração. Vamos arregaçar
as mangas e começar?

1) Missão da escola (ou marco referencial)


Para tanto, a instituição deve se fazer a pergunta: “O que queremos
oferecer aos nossos alunos?”. A partir daí, se tem uma noção dos va-
lores e propósito com que a escola se compromete, e da sua identi-
dade: o que a difere de outros colégios.
Ela não precisa ser refeita todos os anos. Em geral, sua duração é de
dois a cinco anos. Deve ser alterada somente quando o contexto es-
colar teve mudanças e, portanto, a missão está defasada.
O Portal Educação sugere responder a algumas perguntas que aju-
darão nesse pontapé inicial, que será referência para todo o resto:
✓✓ Referente às questões sociais: quais os valores de cidadania,
companheirismo e socialização que queremos passar aos
nossos alunos?
✓✓ Qual o papel da nossa escola dentro da comunidade que ela
está inserida?
✓✓ Qual o perfil de aluno que queremos entregar à sociedade?

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✓✓ Existem outras partes da sociedade que podem se envolver
nesse processo de reconstrução? (empresas, comércio, clu-
bes...)
✓✓ O que é para nossa escola educação e qualidade de ensino?
✓✓ Analisando o ano anterior e o que havia sido planejado, o que
deu certo e o que falhou?
✓✓ Quanto ao nível de aprendizagem dos alunos, está adequa-
do? Deve-se ser elevado, o que fazer para melhorar a apren-
dizagem dos alunos?

2) Diagnóstico
Depois de se delimitar onde se quer chegar, há a necessidade do le-
vantamento de informações que irão nortear os próximos passos.
Aconselha-se, nesse caso, não se basear em “achismos”, mas a cole-
tar os dados. Caso não existam, a saída é criar pesquisas para levantar
os conteúdos. Lembre-se também de escolher um responsável por
inserir as informações no PPP e de garantir que tudo está baseado
nos planos Municipal ou Estadual de Educação.

Dados sobre aprendizagem


Você precisará saber: quantidade de matrículas, aprovação, repro-
vação, evasão, distorção idade/série, transferências e resultados das
avaliações.
Essas informações podem ser encontradas nos quadros de aprova-
ção, reprovação e movimentação de alunos preparados para serem
enviados ao Ministério da Educação (MEC) e à Secretaria de Educa-

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ção, e também nos relatórios de avaliações externas e internas. Os
dados podem constar no Projeto Político Pedagógico no formato de
tabela.

Comunidade
Deve conter um breve histórico da comunidade e da fundação da
escola, mais um levantamento detalhado sobre as condições social,
econômica e cultural das famílias. As fichas de matrícula já contêm
algumas dessas informações, mas o ideal é que seja criado um ques-
tionário a ser submetido por meio de entrevistas com os pais. Os re-
sultados podem ser apresentados por tabelas ou gráficos no PPP,
que ajudam sua visualização.

Participação das famílias


A integração das famílias no processo pedagógico é garantida tanto
pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) quanto pelo Esta-
tuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Portanto, os projetos devem prever algum tipo de participação, que
pode ser por meio de entrevista com os pais, a ajuda deles na pesqui-
sa, entre tantas outras formas de envolvimento. Então, é necessário
saber a comunidade que se pretende atingir para analisar a viabili-
dade das propostas.

Recursos da escola
Descreva a estrutura física da escola (prédios, salas, equipamentos,
mobiliários e espaços livres), de recursos humanos (composição da
equipe, qualificação e horas de trabalho), financeiros e pedagógicos.

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Para tanto, você pode recorrer aos inventários, que descrevem as
condições do espaço que a escola dispõe para desenvolver os pro-
jetos. A secretaria da escola também é uma importante aliada, com
dados sobre os funcionários (quantos são, o que fazem e a forma-
ção). Informações de extrema importância na hora de pensar os pro-
jetos para a escola.

3) Diretrizes pedagógicas
Formam o currículo da escola e descrevem os conteúdos e os obje-
tivos de ensino, as metas de aprendizagem e a forma de avaliação,
por série ou ciclo, e por disciplina. É a partir desses parâmetros que a
equipe formula planos para adoção de programas e projetos, produ-
zindo indicadores sobre o impacto das ações (avaliações escolares,
pesquisa de satisfação e outras métricas).
Esses dados podem ser coletados na própria instituição e nos re-
ferenciais curriculares de Secretarias estaduais e municipais. Ainda
é possível se basear nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs),
no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e a Base Nacional
Curricular Comum (BNCC). Aqui, os resultados podem ser apresen-
tados no formato de planilha, com dados divididos por série ou ciclo
e por disciplina.

4) Plano de ação
De posse de todas as informações coletadas, agora é a hora de des-
crever como os sonhos da escola serão colocados em prática duran-
te o ano letivo, inclusive seus projetos institucionais.

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A pergunta que deve ser respondida neste tópico é: “O que faremos
para atingir os objetivos definidos inicialmente?”. Cada um dos proje-
tos deve conter: objetivos, duração, profissionais responsáveis, par-
ceiros, encaminhamentos, etapas e avaliação.
A lista de ações deve ser pensada a curto, médio e longo prazo. Im-
portante lembrar, também, que essas ações precisarm ser coerentes
e alinhadas à missão com que a escola está comprometida.
Como inspiração, pode-se revisitar projetos que deram certo nos
anos anteriores ou em outras unidades, por exemplo. Essa fase do
projeto deve, necessariamente, ser debatida com a equipe de gesto-
res e professores.

5) Comunicação com a comunidade escolar


Depois de finalizado, o documento ainda precisa ser apresentado ao
conselho escolar. A ideia é que todos os segmentos da comunidade
possam ter acesso ao Projeto Político Pedagógico e sugerir altera-
ções. Professores e funcionários devem receber uma cópia e entre-
gar uma versão resumida na matrícula dos alunos.

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Capítulo 5
Dicas para apresentar o PPP à equipe pedagógica

O portal Gestão Escolar indica que o Projeto Político Pedagógico seja


apresentado à equipe pedagógica em variadas situações ao longo do
ano. Afinal, como esse é um documento construído coletivamente, a
troca deve ser constante.
A seguir, mostramos alguns caminhos para isso:

Práticas formativas
Novos conteúdos permitem novos olhares sobre o que já havia sido
construído, o que permite alterar e atualizar o material. Inserir o PPP
como tema de discussão nas práticas formativas estimula o olhar
estratégico dos professores, colaborando para a implementação de
projetos didáticos eficientes.

Reuniões semestrais com a equipe


A dica é dividir a equipe em grupos heterogêneos com o objetivo de
ampliar o foco de análise a partir de diferentes perspectivas. Então,
cada uma das equipes fica responsável pela revisão de um trecho do
PPP (exemplo: professores revisam o Plano de ações e coordenadores
revisam a Missão da escola, de acordo com a análise do período letivo).
No encontro seguinte, suas modificações são apresentadas e debati-
das, e podem ser aceitas ou não. Como o Projeto Político Pedagógico
está atrelado a diversos outros documentos, essas leituras também
são requeridas.

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Além disso, todos são convidados a refletir sobre as metas e ações
estratégicas necessárias para atingir os objetivos desejados. Outros
pontos a serem levantados são a eficácia das estratégias traçadas,
custos que podem ser cortados e a prioridade dos investimentos, as-
sim como a definição dos indicadores a serem utilizados.
Dessa forma, a equipe toda se engaja na criação do projeto, o que
desenvolve um sentimento de dono coletivo, focado na missão
da escola.

Questionário
Uma pesquisa que permita levantar dados e colher a percepção de
pontos essenciais do PPP também pode ser realizada com a equipe
pedagógica. Um simples formulário do Google Forms, por exemplo, já
é um meio para fazer esse levantamento. Nele, você pode colocar per-
guntas qualitativas (campo aberto) e quantitativas (campo fechado)
referentes ao Projeto. Isso dará uma percepção da equipe em relação
ao documento e ajudará a nortear a revisão/manutenção do mesmo.

Rodas de conversa
Outro formato que pode ser utilizado são as rodas de conversas. Elas
consistem em reuniões com pequenos grupos conduzidas pela equi-
pe gestora. Pode ocorrer a cada 15 dias, por exemplo, pelo período de
uma hora. No encontro, são feitas conversas intercaladas, que per-
mitem uma dinâmica mais informal e integradora.
A ideia é fomentar discussões sobre as práticas desenvolvidas por
diferentes segmentos e, assim, tornar o documento mais completo e
abrangente. Textos, trechos de filmes e fotos podem trazer ganchos
que possibilitem conversas e reflexões.

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Capítulo 6
Conclusão

De forma bem resumida, o Projeto Político Pedagógico espelha a


missão da escola. Por isso, deve estar sempre disponível para ser
consultado. Inclusive, é recomendado que uma versão resumida seja
entregue no ato da matrícula aos alunos e familIares.
Como vimos, a criação desse documento é colaborativa e, portanto,
o indicado é envolver toda a comunidade em seu desenvolvimento.
O PPP deve ser, ainda, flexível para ser ajustado sempre que houver
necessidade. Sugere-se que ele seja revisitado ao menos uma vez a
cada novo ano, mas se for preciso, antes. Afinal, a escola é constan-
temente reconstruída frente aos novos desafios trazidos por deter-
minado período histórico.
Além do levantamento de informações sobre a escola e a comuni-
dade, deve-se confirmar se os planos de ação e estratégias estão em
conformidade com as diretrizes pedagógicas.
Também é preciso se estabelecer os responsáveis por cada ação, o
prazo para sua realização e os indicadores que serão analisados para
determinar seu sucesso. Assim, todos aprendem, juntos, como cons-
truir uma escola melhor.
Vamos revisitar o PPP e garantir que ele está cumprindo sua missão
de nortear o propósito da sua escola?

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Que tal
fortalecer seu PPP
com o maior projeto de
incentivo à leitura
do Brasil?
A Estante Mágica é o maior projeto de incentivo à leitura do
Brasil e, em parceria gratuita com escolas, já transformou
mais de 400 mil alunos em autores do próprio livro.

Totalmente adaptável ao planejamento pedagógico de cada


instituição, o projeto desenvolve várias competências socio-
emocionais, como autoconhecimento e autoestima, estimu-
lando o protagonismo do aluno em sala de aula – e fora dela.

Transforme a leitura em aprendizagem significativa na


sua escola também!

QUERO CONHECER O PROJETO


Transformando
alunos em escritores

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