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Vestes Maçônicas

O balandrau é palavra originada do latim medieval balandrana, que definia a vestimenta de capuz e mangas largas
fechado na frente e, por extensão, designava também certas roupas usadas por confrarias, normalmente em
cerimónias de cunho religioso.
Historicamente, as corporações de pedreiros-livres a que hoje se designa por "Maçonaria Simbólica" adotavam o
traje dos Collegiati" dos "Collegia Fabrorum e membros dos Ofícios Francos, dos séculos XIV e XV, com seu
balandrau negro.
Atualmente, a Maçonaria no Brasil de várias obediências tolera a veste talar, negra, de mangas longas, colarinho
alto e fechada até o pescoço como opção ao terno escuro. Por entenderem que só o avental constitui paramento
Maçônico, alguns ritos como o de York não permitem o uso do balandrau, sendo sempre exigido o uso do terno
escuro.
No Rito de Schröder, NÃO é permitido o uso do Balandrau, pois todas as Sessões são consideradas Magnas!
Muitas Lojas o têm como item patrimonial para empréstimo aos irmãos visitantes
Na prática infelizmente, o balandrau por motivo de custo acaba não sendo talar e por pura economia é vendido
com o comprimento abaixo do joelho, e muitas vezes ostenta as armas da Loja ou da Maçonaria.
Definição, origem e uso do balandrau na Maçonaria
Balandrau – do latim medieval balandrana, designa a antiga vestimenta com capuz e mangas largas, abotoada na
frente; e designa também, certo tipo de roupa usada por membros de confrarias, geralmente em cerimônias
religiosas. Assim, o balandrau não é exclusividade maçônica.
Embora alguns autores insistam em afirmar que o balandrau não é veste maçônica, o seu uso, na realidade
remonta a primeira das associações de ofício organizadas (Maçonaria Operativa), a dos “Collegia Fabrorum”,
criada no século VI a.C., em Roma. Quando as legiões romanas saiam para as suas conquistas bélicas, os
Collegiati acompanhavam os legionários para reconstruir o que fosse destruído pela ação guerreira, usando nesses
deslocamentos uma túnica negra.
Da mesma maneira, os membros das confrarias operativas dos Franco-Maçons medievais (Séc XIV e XV),
quando viajavam pela Europa Ocidental, usavam o balandrau negro. Segundo outros autores, o uso do balandrau
teve início nas funções do Primeiro Experto, durante os trabalhos de iniciação em que atendia o profano na
Câmara de Reflexões. Para outros, como Jaime Pusch e Rizzardo Da Camino, o balandrau foi inicialmente
restritivo à Câmara do Meio, no Grau de Mestre de alguns ritos, mas que depois foi aceito nos outros graus.
Percebemos, através deste pequeno relato, que o balandrau está presente na história da Maçonaria desde o
princípio, pois era uma forma de igualar os participantes e proteger suas identidades através do capuz,
principalmente da perseguição da inquisição. Hoje, a vestimenta é tolerada pelas altas autoridades das potências
maçônicas e muitas lojas adotam o balandrau como vestimenta oficial para as Sessões Ordinárias, deixando o
terno somente para as Sessões Magnas. Isto acontece muito nas cidades grandes, principalmente em função da
distância casa-trabalho-loja maçônica. Outras lojas admitem o uso do balandrau somente para visitantes, desde
que seja do mesmo rito da loja visitada.

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