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As transfusões de sangue —
quão seguras são?
A pessoa refletiva, antes de submeter-se a qualquer sério
procedimento médico, procurará saber quais são os
possíveis benefícios e os riscos. Que dizer das transfusões
de sangue? Elas são agora um dos instrumentos
principais da medicina. Muitos médicos genuinamente
interessados em seus pacientes talvez hesitem muito
pouco em ministrar sangue. Ele tem sido chamado de
dádiva da vida.
Não demorou muito para ficar claro que milhares que tinham recebido
sangue aprovado nesses testes ainda contraíam hepatite. Muitos, depois de
uma doença debilitante, ficaram cônscios de que seus fígados estavam
lesados. Mas, se o sangue tinha sido testado, por que isto estava
acontecendo? O sangue continha outra forma, chamada de hepatite não-A,
não-B (sigla em inglês, NANB). Durante uma década, ela assolou as
transfusões — entre 8 e 17 por cento dos transfundidos na Espanha, nos
Estados Unidos, em Israel, na Itália e na Suécia a contraíram.
Embora tais riscos nos dêem calafrios na espinha, outros têm gerado
muito mais medo.
A PANDEMIA DE AIDS
“A AIDS mudou para sempre o modo de pensar dos médicos e dos
pacientes sobre o sangue. E isso não é má idéia, disseram os médicos
reunidos nos Institutos Nacionais de Saúde [dos EUA], para uma
conferência sobre a transfusão de sangue.” — Jornal The Washington
Post, de 5 de julho de 1988.
O vírus da AIDS foi designado HIV, mas alguns peritos o chamam agora
de HIV-1. Por quê? Porque encontraram outro vírus do tipo da AIDS
(HIV-2). Pode provocar sintomas da AIDS e é bem comum em algumas
localidades. Ademais, “não é detectado de forma consistente pelos
testes de AIDS agora utilizados aqui”, noticia o The New York Times. (27
de junho de 1989) “As novas descobertas…tornam mais difícil que os
bancos de sangue estejam certos de que uma doação seja segura.”