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Language Competence

Não fiz nenhuma aula nem lição de português antes que eu fui para o Centro de
Treinamento Missionário no Provo, Utah. Lá aprendi alguns elementos básicos da língua, porém
quando eu chegui no Brasil, estava perdida. Não era que achei que me ensinaram uma outra
língua no CTM, mas meu vocabulário foi muito menor que os nativos (claro) e eu não consegui
entender bem seu sotaque. Claro que com 18 meses no país e especialmente com a ajuda de
Deus, aprendi melhor como falar e ouvir nas conversas com as pessoas. Porém, aqui na BYU,
tenho aprendido mais e aumentei minha capacidade linguística, especialmente de escrever em
português.
Na missão, aprendi muitas palavras e podia conversar com as pessoas nativas
suficientemente. Agora, consigo falar melhor e aprendi mais vocabulário com diferentes temas
nas minhas várias aulas na BYU. Na verdade, na minha aula de fonética no semestre passado,
aprendi que estava pronunciando a palavra “o” de uma forma errada por todo o tempo que falava
português (agora, pronuncio esta palavra bem). Apesar de eu expandir meu vocabulário, ainda
tenho receio quando uso novas palavras na minha conversa; fico muito confortável com as
palavras que conheço e as uso para me expressar. Quero falar com nativos quando eu tiver a
oportunidade, porque desta maneira consigo manter meu vocabulário (e talvez ter o coragem
para tentar usar novas palavras). Quando posso falar com nativos que também falam inglês, é
bom porque eu posso perguntar para eles traduzirem palavras específicas para o português que eu
ainda não conhecia.
Como minha capacidade de falar aumentou durante minha missão, minha competência de
escutar também melhorou. Ainda agora, não consigo entender quando pessoas falam muito
rapidamente, mas eu posso entender vários sotaques. Eu devo ter mais coragem de pedir que
alguém repita o que falou para eu entender melhor. Tem sido bom ter aulas em português aqui,
porque meus ouvidos e minha mente têm que estar prontos para receber e processar as palavras
que alguém esteja falando. Gosto muito que não tenho que traduzir na minha mente, porém sem
a prática contínua, não sei se seria tão fácil. Como minha meta da fala, para melhorar minha
escuta, quero falar com pessoas nativas e ajudar meu ouvidos manterem sua capacidade de
receber e interpretar o português. Se nós falarmos em casa, também vai me ajudar na fala e na
escuta/interpretação da língua.
Durante minha missão, somente lia O Livro de Mórmon e outras escrituras em português,
porém em aulas de literatura portuguesa e brasileira, tive que ler obras de autores nativos. Alguns
eram muito difíceis para eu entender, portanto, eu fui exposto a novos temas e expandi o
conteudo de minha leituras em português. Sou fraca em entender o português antigo
especialmente, mas agora consigo ler além das escrituras. Algumas vezes quando leio em
português, meus pensamentos ficam mais longes da leitura, então tenho que melhorar meu foco
(porque a leitura em português requere mais atenção por ser minha segunda língua). Sei que não
é uma leitura especificamente cultural, nem uma continuação de minhas leituras nas aulas
literárias, contudo para continuar lendo em português, vou pessoalmente ler as escrituras e talvez
comecarei lê-las novamente em português com meu esposo e nosso filho (quando ele nascer). É
uma leitura simples, porém acho que é um hábito prático para eu manter.
Eu me lembro quando escrevia no Livro de Área para a missão e achei que não escrevi
tão bem como uma outra missionária americana. Entretanto, com as várias redações que tive que
escrever para minhas aulas de português na BYU, eu aumentei meu vocabulário e aprendi como
expressar meus sentimentos e ideias numa outra língua. Também eu ia para o Portuguese
Writing Lab para várias redações e isso me ajudou editar meu escrito e também recebi ajuda da
professora lá para poder pensar em ideias para incluir nas minhas redações. Esta prática foi muito
boa para meu escrito no nível universitário. Acho que a maior fraqueza que tenho no meu escrito
é na composição de minhas redações quando recolho somente a informação que quero porque é
um pouco difícil para eu ler todas fontes rapidamente, contudo, só incorporo a informação que
quero. Meu escrito também não é perfeito, mas consigo expressar minhas ideias e me sinto
confortável escrevendo em português. Para continuar escrevendo, quero escrever em português
no meu diário e vou escrever cartas e mensagens para os recém-conversos da minha missão.
Quero comunicar mais do que somente meu testemunho (ainda que seja o mais importante
aspecto) para eles e isso vai requerer que eu utilize um vocabulário variado. Talvez eu tenha que
pesquisar certas palavras e frases, portanto desta maneira eu vou continuar exercendo minha
capacidade de escrever em português.
É claro que desde antes minha missão, eu melhorei em todas as facetas da língua
portuguesa. Apesar de eu não ser boa em saber os diferentes tipos de verbo (confundo as várias
classificações) e de eu ter outras fraquezas com a língua, acredito que minhas aulas me ajudaram
aumentar meu vocabulário português, meu escrito e meu conhecimento da cultura de Portugal e
do Brasil.

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