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(6° Período)
ENERGIA MARÉMOTRIZ
ABSTRACT
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – Vantagens e desvantagens
1. INTRODUÇÃO
2.2. ESPECÍFICOS
Mostrar que o princípio de geração de energia limpa advindo da força
das marés em algumas partes do globo pode agregar ou até substituir as
utilizadas com material fóssil.
Conhecer a evolução histórica da utilização das marés como fonte de
energia.
Entender a importância do mar como opção de fonte de energia limpa.
Conhecer modelos de equipamentos captadores e transformadores de
correntes de marés em energia elétrica.
Conhecer usinas maremotriz em atividade
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A energia manifesta-se de diferentes formas e está relacionada com a
capacidade de produção de ação e movimento em um corpo (JUNIOR, 2014).
Depois de gerar eletricidade a partir da luz solar e dos ventos, a humanidade
investe numa nova e promissora fonte energética: as ondas dos mares. O
Brasil começa a explorar essa alternativa, que deverá estar amadurecida em
até 20 anos (PLANETA, 2016).
As crescentes questões ambientais e o curto horizonte previsto para as
fontes não-renováveis tem impulsionado um aumento na utilização de fontes al-
ternativas para produção de energia elétrica. Diante de tal contexto, a utilização
da energia maremotriz está se tornado uma alternativa viável, principalmente
devido ao aperfeiçoamento de equipamentos de conversão de energia utiliza-
dos neste processo (OLIVEIRA, 2010.).
A energia maremotriz possui algumas vantagens tanto de natureza técni-
ca quanto de natureza ambiental: uma delas é a previsibilidade, ou seja, a pos-
sibilidade de se prever de forma bastante precisão comportamento das marés
e, consequentemente, a energia produzida. Outra vantagem é que não há ne-
cessidade de se alagar novas áreas além daquelas anteriormente alagadas,
como geralmente ocorre nas hidroelétricas convencionais (OLIVEIRA, 2010.).
O fenômeno das mares decorre da influência das forças gravitacionais
exercidas principalmente pela Lua e também pelo Sol sobre os oceanos.
Quando a Lua está sobre um determinado ponto do mar ou do litoral, ou em
oposição a ele, isto é, um ângulo zero ou de 180 graus, teremos uma maré
alta; já quando o satélite está posicionado a 90 ou 270 graus desse ponto,
haverá uma maré baixa, esse ciclo repete-se em um intervalo de seis horas e
doze minutos (TAVARES, 2005).
A energia total dissipada pelas marés é estimada em 3 TW, dos quais
cerca de 1 TW está disponibilizado nas regiões próximas ao litoral. Claramente,
maiores estudos são necessários para determinação do potencial teórico de
cada região no mundo, como o conhecimento da morfologia costeira, das ele-
vações de maré, batimetria e topografia das áreas entre outros (FERREIRA,
2007).
Recentemente, a energia das marés vem sendo utilizada para a produ-
ção de energia elétrica em grandes escalas com maior eficiência (FERREIRA,
2007).
Embora o potencial mundial das marés seja cerca de 3 TW, somente
parte desse potencial pode ser convertido, em virtude da dispersão de energia
em mar aberto e consequentes alturas de marés modestas para exploração.
Dessa forma, estima-se que somente 2 a 10% do potencial poderia ser explora-
do, em determinados locais junto à linha de costa ou em estuários, onde as al -
turas de maré sejam adequadas para a implantação de uma usina (CHARLIER,
2003).
No caso específico do Brasil, que possui sua matriz de eletricidade ba-
seada na energia hidráulica, a sugestão de integração entre usinas maremotri-
zes e hidrelétricas é bastante interessante. A operação da usina maremotriz,
em virtude das suas variações diárias e mensais, possibilita que a usina hidre-
létrica pare de funcionar nos períodos de geração da primeira (CALDAS, 2015).
RESULTADOS e DISCUSSÕES
4. ENERGIA
Segundo o dicionário Priberan a energia [ Física ] É a capacidade que um
corpo ou um sistema físico tem de produzir trabalho (símbolo: E). 2. Fonte
energética, como electricidade , calor ou luz, que permite o funcionamento de
algo (ex.: energias renováveis). ... O mesmo que energiaeléctrica (ex.: o corte
de energia deixou a cidade às escuras).
Não há uma definição exata para energia, mas podemos dizer que ela está
associada à capacidade de produção de ação e/ou movimento e manifesta-se
de muitas formas diferentes, como movimento de corpos, calor, eletricidade etc.
5 . DEFINIÇÃO DE MARÉ
Fonte.: psu.edu
Fonte.: ecoeficienciamaremotriz
Fonte.: NATURE
7 . VANTAGENS E DESVANTAGENS
TABELA 1
VANTAGENS DESVANTAGENS
NÃO POLUENTE O fornecimento da energia das ondas não
é contínuo e apresenta rendimento muito
baixo, cerca de 20%
FONTE RENOVÁVEL Destrói habitats naturais de diversas
espécies de animais, é fortemente
dispendiosa, reduz possibilidade de
navegação.
NÃO REQUER MATERIAIS Fornece energia durante apenas dez horas
MUITO SOFISTICADOS por dia, é necessário ondas com amplitude
acima de 5 metros.
Fonte.: Tabela própria
FIGURA 4
Fonte: ifbaer
FIGURA 5
Fonte:revistaplaneta
9 . PROJETO MAREMOTRIZ NOS AÇORES PORTUGAL
A usina localiza-se na ilha de Pico, arquipélago dos Açores, território português
no Atlântico Norte, mais especificamente, no porto do Cachorro, conselho de
Madalena. O projeto, denominado Central de Ondas de Pico, entrou em
funcionamento em 1999 e tem uma potência instalada de 400 kW. Até o final
de 2010 teve 1300 horas de funcionamento e mais de 48 MWh de energia
elétrica produzida.
FIGURA 6
Fonte: portalsaofrancisco
10 . Este projeto foi implementado pela Japan Marine Science and Te-
chnology Center (Centro de Ciência e Tecnologia da Marinha do Japão).
É uma balsa com 50 metros de comprimento, 30 metros de largura e 12
metros de profundidade, dividida internamente em três compartimentos
contendo ar. O balanço das ondas gera uma pressão no interior dos
compartimentos, acionando uma turbina elétrica e gerando 110 kW.
FIGURA 7
Fonte: permaculturenews
10 . MODELOS DE GERADORES
10.1 GERADOR TIPO BULBO
O rotor possui lâminas orientáveis como as de uma turbina de tipo Ka-
plan.
Dentro da lâmpada, que é uma câmara blindada, um sistema de trans-
missão pode ser montado por engrenagens para transmitir o movimento
do eixo do rotor ao gerador.
As turbinas de bulbo não requerem a caixa espiral e a seção vertical do
tubo de sucção.
FIGURA 8
Fonte: fuentesdeahorrodeenergiaparaelectros
FIGURA 9
Fonte: meusite.mackenzie.com.br
10.3 TURBINA PELTON
Funciona à pressão atmosférica. Este modelo de turbina opera com
velocidades de rotação maiores que as outras, e tem o rotor de caracte-
rística bastante distintas.
FIGURA 10
Fonte: cepa.if.usp.br
10.4 ANDRItZ HYDRO AMMERFEST
São descritas como moinho de vento de baixo d´agua, projetado para
profundidade de águas entre 35 e 100 metros, são implantadas no fun-
do do mar e mantidas por gravidade, (é colocado, pinos ou estacas) de-
pendendo das características do fundo ou do fluxo das marés, eliminan-
do impacto visual acima da superfície.
Peso, aprox: 150 ton.
Vida útil: 25 anos
FIGURA 11
Fonte: http://www.fragmaq.com.br/blog/entenda-como-funciona-energia-maremotriz-
suas-principais-vantagens-e-desvantagen
11 . IMPACTOS AMBIENTAIS
TABELA 2
CONSEQUÊNCIA
AÇÃO
MUITOS CABOS eles perturbam os habtats
próximos aos cabos
perturbando a vida marinha.
CONSTRUÇÃO DO DISPOSITIVO Causando poluição sonora e
visual
TRÁFEGO NAS IMEDIAÇÕES Aumento do tráfego de navios
na área proporciona
perturbação
FUNCIONAMENTO DO impacto visual; atrapalha a
MAQUINÁRIO comunicação dos animais
mamíferos ; - impactos na
navegação (dispositivos não
costeiros); alteração nas
ondas; processo de erosão,
alteração no habitat marinho.
CABOS DE ENERGIA Os cabos geram campos
eletromagnéticos
FLUÍDOS ANTICORROSIVOS Emissão de líquidos tóxicos
Fonte.: SESMIL,2013
Fonte: embrasesolucoes
FIGURA . 13 – SISTEMA DE FUNCIONAMENTO DO PROJETO DE
PECEM-CE
Fonte: ronalddealmeidasilva
CONCLUSÃO
A energia advinda da forças das marés expôs auternativas de benefici-
os so Planeta Terra, sendo renovável e hipoteticamente não poluente,
sua rentabilidade é muito controversa por isso não é popular. Exirtem
significativas oscilações no processo de aproveitamento desse tipo de
energia, mas foi provado os adventos das tecnologias é possível que
ocorra um aumento no rendimento e na eficácia desse procedimento.
Destacamos a captação da energia das marés, inclusive enfatizando os
prós e contras. Entretanto, o trabalho reflete as inúmeras maneiras que
se pode sair dessa guerra declarada ao meio ambiente e a nós próprios.
Os esquemas apresentados são as saídas mais saudáveis, e essa inici-
ativa faz parte de mais uma manifestação ecológica.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JúNIOR, Joab Silas Da Silva. "O que é energia?"; Brasil Escola. Disponível em:
<http://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-energia.htm>. Acesso em
14 de outubro de 2017.
SILVEIRA, EVANILDO. A energia que vem do mar. Meio ambiente, Brasil. Re-
vista Planeta, Pecém, nº edição 526, Introdução 2016
TAVARES, W. M., Produção de eletricidade através da energia Maremotriz,
Câmara dos Deputados, consultoria legislativa, 2005.