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Como a Nutrição Esportiva pode melhorar o desempenho do atleta?


14 de junho de 2016
Aprenda a identificar e corrigir erros na alimentação através dos benefícios da Nutrição Esportiva

Nutrição e Esporte são áreas que se complementam e é difícil pensar em um sem abordar o
outro. Muitas vezes, uma alimentação equilibrada não é suficiente para deixar o indivíduo
saudável sem um exercício físico adequado. E para um atleta, é de extrema importância priorizar
uma alimentação que trará, além de rendimento, uma boa saúde.

Mesmo sabendo da importância de trabalhar os dois temas de forma conjunta, surgem as


perguntas: Qual a melhor forma de abordar a alimentação no esporte? Como posso melhorar o
desempenho esportivo do meu cliente através do acompanhamento nutricional?
A Nutrição hoje está muito presente nas mídias e quase todo mundo acha que que domina os
conteúdos da área, não é mesmo? Quem nunca trombou com aquele amigo ou amiga que deu
uma dica da dieta “milagrosa” que viu em algum lugar? Além disso, por ser uma ciência ”nova”,
muitas vezes nós profissionais nos deparamos com muitas mudanças de conceitos e temos que
aprender a lidar com tal fato. Recebo diariamente no meu consultório pessoas com ideias já pré-
formadas sobre o que é interessante ou não introduzir na alimentação.
O mercado relacionado ao esporte e atividade física está cada vez mais forte no Brasil e, antes
mesmo de ajustes necessários à dieta, os indivíduos já estão fazendo uso de diversos
suplementos alimentares. Na minha opinião, este é um dos maiores desafios do nutricionista
hoje em relação ao auxilio à prática esportiva: fazer com que a pessoa entenda que, mais
importante do que o uso de qualquer suplemento, é ajustar primeiramente a alimentação, pois é
muito comum identificarmos algumas falhas na maneira como essa pessoa se alimenta.

Quais os principais erros alimentares cometidos no esporte?


É preciso ter consciência de que, além de introduzir uma nova alimentação, será preciso
consertar alguns equívocos para que o acompanhamento desse atleta ou praticante de atividade
física tenha os resultados esperados.

Vamos a um exemplo clássico: recebo com bastante frequência pessoas consumindo


WheyProtein após o treino de resistência. Já se é sabido que o WheyProtein é um suplemento
riquíssimo em leucina e insulinotrópico (ou seja, que faz estimulo ao hormônio insulina). Tanto a
leucina quanto o aumento de insulina são capazes de estimular uma via importantíssima para a
síntese proteína (mTOR), além de fornecer substrato (proteína) para que isso aconteça.
Contudo, de nada adianta um estímulo à síntese proteica pós-treino se os ajustes de
macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e micronutrientes (vitaminas e minerais) de
todo o dia não forem feitos. Isso não significa que os alimentos ou suplementos escolhidos são
prejudiciais, mas que o seu uso sem o acompanhamento e dose devidos não vai produzir o
efeito desejado e ainda pode ser prejudicial à saúde.

De acordo com a minha experiência trabalhando com Nutrição Esportiva, os três hábitos
alimentares mais comuns no meio são:
1 º) Uso de suplementos alimentares de maneira não orientada ou orientados por profissionais
não capacitados para tal, sem ajustar primeiro a alimentação.
2º) Supervalorização do consumo de proteína por praticantes de treinamento resistido
(musculação). Nesse caso, uma boa distribuição energética ajustando proteína, carboidrato e
gordura de acordo com o peso de cada indivíduo são muito mais eficazes.
3º) Consumo exagerado de carboidratos, muitas vezes de qualidade ruim, por praticantes de
endurance e pouca valorização do consumo proteico pelos mesmos.
E essa alimentação incorreta prejudica muito o atleta, que passa a ter dificuldade para alcançar
seu objetivo, com queda de rendimento e pouca recuperação após a sessão de treino.
Diante do consumo incorreto de alimentos e suplementos e da importância da Nutrição nesses
casos, é comum que o profissional da área se pergunte: “quais esportes e/ou atividades físicas
requerem um maior cuidado por minha parte?”. E a resposta é mais simples do que se pensa:
todas!

A variedade de exercícios físicos na atualidade é realmente grande, sendo que alguns ganham
mais repercussão na mídia e outros possuem práticas tão específicas que requerem um trabalho
diferenciado de acompanhamento. Mas, apesar de não haver problema nenhum em se
especializar no auxílio a um tipo de exercício que te interessa ou que está em voga, é muito
importante ter em mente que toda atividade exige um grande cuidado. A diferença vai estar na
maneira em que será abordado cada caso, considerando sempre o que o cliente precisa em
termos de performance e o que será mais saudável no seu dia-a-dia. É por isso que, entender
como funciona a bioenergética dos tipos de atividades é de extrema importância para uma
abordagem em Nutrição Esportiva e torna mais fácil a conduta diante da grande gama de
atividades praticadas.

Como a Nutrição Esportiva pode melhorar o desempenho do atleta?

Até agora já sabemos que o trabalho da Nutrição auxilia o atleta e o praticante de exercícios na
criação de uma rotina mais saudável e eficiente. Mas quais são os reais efeitos então de uma
alimentação correta nesses casos?

Bom, em termos de resposta física à mudança alimentar, o acompanhamento nutricional é capaz


de melhorar a formação de energia, aumentando o rendimento e, principalmente, ajudando na
recuperação muscular e dos estoques de energia para que o atleta possa cumprir as sessões
de treino sem prejuízos de desempenho e de saúde.
Por meio do acompanhamento nutricional, o atleta e/ou praticante de atividade física não é
somente capaz de apenas manter um bom estado nutricional, com peso, percentual de gordura
e massa muscular ideais. Com uma boa alimentação, ele passa a conservar um estado ótimo de
macro, micronutrientes e compostos bioativos, que são de extrema importância para: uma boa
formação de energia (melhora da função mitocondrial); um ótimo funcionamento de sistemas de
defesa, melhorando a imunidade; combate ao estresse oxidativo (gerado naturalmente pela
atividade, mas que não deve estar em excesso!) e da inflamação, o que reduz em muito os
riscos de lesões musculares e articulares; melhorar a produção hormonal; e corrigir
desequilíbrios intestinais.
Enfim, com um acompanhamento nutricional, ele não melhora somente a performance, como
também todo o seu estado de saúde! Coisa boa, não?

Há aproximadamente quatro meses, recebi no consultório o atual Campeão Brasileiro de


Mountain Bike. Ele me procurou, pois estava 5kg acima do peso com que havia competido no
final do ano passado e sentia que estava prejudicando o rendimento. O que o atleta não sabia
era que não era somente o peso que estava dificultando o bom rendimento nos treinos. Apesar
de já ter passado por diversos profissionais, ele continuava cometendo os erros que encontro na
maioria dos atletas de endurance (esportes de baixa ou média intensidade e de longa duração):
tinha um consumo excessivo de carboidratos de péssima qualidade (comia no café da manhã
pão branco com creme de avelã cheio de açúcar, caprichava no açúcar do café e comia
macarrão branco com frequência), consumia pouca proteína e as únicas coisas que estavam
ajustadas eram as suplementações (valorização do suplemento e desvalorização de alimento).

Logo de cara, propus para que retirasse da alimentação praticamente todos os carboidratos
simples, deixando-os apenas em momentos específicos (intra e pós-treino). Retiramos os
alimentos industrializados e fizemos um ajuste de macronutrientes. Com 15 dias, ele já havia
sentido melhora no controle da frequência cardíaca nos treinos e na recuperação e com apenas
dois meses, o peso já era o desejado. Hoje, ele continua conseguindo ótimas colocações nas
provas que compete, mas a grande diferença é que agora se recupera rapidamente das provas
nos finais de semana e consegue manter o rendimento ao longo da semana de treino.

A nutrição esportiva é uma especialidade que cresce a cada dia no Brasil. Cada vez mais, não
só atletas, como também praticantes de atividade física descobrem o quanto ela pode trazer de
benefícios ao seu desempenho e à sua saúde. Isso torna o mercado da nutrição esportiva uma
área de extrema valorização e procura.
E um atendimento que englobe as individualidades do indivíduo (necessidades energéticas,
funcionamento de sistemas digestivo, hormonal, dentre outras) é de extrema importância para o
sucesso nessa área.

Nem sempre é fácil saber qual especialização seguir e qual a melhor maneira de se estabelecer
no ramo. Mas é normal ter dúvidas e foram elas que me direcionaram para fazer hoje aquilo que
realmente gosto, que é trabalhar como nutricionista na área de esporte.

Aos 17 anos, tive que decidir qual profissão escolher, tarefa difícil para todo adolescente, não é?
E confesso que a Nutrição nunca foi um curso que me chamou a atenção. Na verdade, nunca
havia sequer me passado pela cabeça fazer Nutrição. Sempre fui apaixonada por esporte, mas
não me via trabalhando como profissional de Educação Física. No dilema entre fazer Educação
Física ou não, o curso de Nutrição abriu na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e daí vi
a possibilidade de trabalhar com esporte. Até quase o último ano de faculdade, eu ainda não
tinha certeza se era realmente essa área que eu queria como minha profissão, pois me
questionava muito sobre conceitos vistos na faculdade e não estava satisfeita.

Decidi então que faria dois cursos: terminaria a Nutrição, mas faria Educação Física. Precisei de
apenas um semestre na Educação Física para descobrir que não era a minha praia e decidi
fazer uma especialização em Nutrição Esportiva. Foi amor à primeira vista! Hoje tenho certeza
de que não seria feliz em outra área e amo ajudar e mudar a vida das pessoas com o meu
trabalho. E além de atuar aliando as duas temáticas, agora coordeno um curso de pós-
graduação em Nutrição Clínica e Desportiva.
A capacitação para atuar nessa área não é simples, requer muito estudo, entendimento e bom
senso, para que a Nutrição ganhe cada vez mais esse mercado de maneira ética e concreta.
Mas posso dizer com certeza: se especializar é a melhor forma de ter embasamento científico e
segurança para trabalhar com esse público que exige muita dedicação e conhecimento para ser
bem atendido.

FONTE : https://www.iespe.com.br/blog/como-a-nutricao-esportiva-pode-melhorar-o-desempenho-do-atleta/
Alimentação para melhores
resultados na musculação
Muitas pessoas têm dúvidas sobre como se alimentar quando começam uma atividade
física. A musculação é uma atividade extremamente versátil, segura e que permite
várias possibilidades e objetivos. Por este motivo, seja combinada a uma outra atividade
ou isolada, a musculação é uma das atividades mais praticadas nos dias de hoje.
O principal ponto para a programação alimentar de uma pessoa que pratica a
musculação é entender melhor o estilo de treinamento proposto pelo profissional de
educação física e o objetivo do praticante. Dentre os principais objetivos buscados por
quem opta pela musculação estão o aumento de força e de massa muscular,
emagrecimento, melhora do condicionamento físico geral, aumento da performance
esportiva, da potência ou da resistência muscular.
É fundamental que o atleta informe ao nutricionista o horário e a duração dos treinos, os
exercícios praticados, carga, número de séries e repetições, tempo de pausa entre as
séries e se há ou não parte aerórbica associada.
Como o músculo é formado por proteínas, é comum os praticantes desta modalidade
abusarem de carnes, ovos e suplementos de aminoácidos. Vale lembrar que o excesso
protéico, além de não agilizar o ganho de massa magra ainda pode gerar acúmulo de
gordura e sobrecarga renal. Além das características do treinamento, a quantidade
protéica a ser indicada depente do peso do atleta.
A proteína deve estar presente em todas as refeições da dieta, em quantidades
moderadas. Podem ser usados leite e derivados, carne (principalmente magras e
brancas), ovos e leguminosas (feijão, soja, lentilha). As frutas secas (nozes, castanhas,
amêndoas) também devem fazer parte da dieta já que oferecem ainda vitamina E e
cromo (nozes são boas fontes).
Além de proteínas, o consumo de carboidratos é essencial. Carboidratos complexos,
principalmente os ricos em fibras (pão, arroz e massa nas versões integrais), frutas
(fontes de vitaminas e minerais), vegetais de cores variadas e óleos vegetais
(principalmente azeite de oliva) não devem faltar na dieta do praticante.
A alimentação pré-treino é fundamental para o rendimento da atividade e deve ser feita
cerca de 30 a 50 minutos antes da prática. Um lanche leve, composto por fruta, suco
natural ou água de coco, biscoitos ou pães deve ser a escolha certeira.
Durante a prática a indicação é hidratação contínua e barras de frutas ou carboidratos
em gel se o tempo de atividade for superior a 60 minutos. Deve-se deixar claro que a
atividade pós-treino tem papel fundamental na obtenção do resultado esperado e deve
ser feita o mais próximo possível do término da atividade e jamais em tempo superior a
2 horas após o exercício.
Carboidrato, principalmente de elevado índice glicêmico (batata, arroz, macarrão, pão),
e proteína (carnes magras, aves, peito de peru, queijos) fazem a dupla ideal para a
refeição pós-treino.
O uso de suplementos pode ou não estar indicado, de acordo com características do
atleta e do próprio exercício. Cada suplemento, se for indicado, tem o seu horário
correto para uso a dosagem deve ser personalizada. Os mais usados são Whey protein,
albumina, hipercalóricos, creatina, maltodextrina, barras de proteína, barras de
carboidrato e BCAAs.
FONTE: https://www.ativo.com/nutricao/alimentacao-para-melhores-resultados-na-musculacao/

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