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Atendimento pré-hospitalar em:

Entorse-distensão-luxação
Sarah Nogueira

Entorse é a separação momentânea das superfícies ósseas


articulares, provocando o estiramento ou rompimento dos
ligamentos;

Luxação é a perda de contato permanente entre duas extremidades


ósseas numa articulação.

Sinais e sintomas

Dor local intensa;


Dificuldade em movimentar a região afetada;
Hematoma;
Deformidade da articulação;
Inchaço.

Primeiros socorros

Manipular o mínimo possível o local afetado;


Não colocar o osso no lugar;
Proteger ferimentos com panos limpos e controlar sangramentos nas lesões
expostas;
Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima;

Fraturas, Entorses, Luxações e Contusões

Fraturas

É a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou
esmagamento.

Há dois tipos de fraturas: as fechadas, que, apesar do choque, deixam a pele


intacta, e as expostas, quando o osso fere e atravessa a pele. As fraturas
expostas exigem cuidados especiais, portanto, cubra o local com um pano limpo
ou gaze e procure socorro imediato.

Fratura fechada - sinais indicadores


Dor ou grande sensibilidade em um osso ou articulação.

Incapacidade de movimentar a parte afetada, além do adormecimento ou


formigamento da região.

Inchaço e pele arroxeada, acompanhado de uma deformação aparente do


membro machucado.

O que não fazer

Não movimente a vítima até imobilizar o local atingido.

Não dê qualquer alimento ao ferido, nem mesmo água.

O que fazer

Solicite assistência médica, enquanto isso, mantenha a pessoa calma e aquecida.

Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sanguínea.

Imobilize o osso ou articulação atingido com uma tala.

Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo e aplique
compressas de gelo para diminuir o inchaço, a dor e a progressão do
hematoma.

Entorse
É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta
as articulações). Os cuidados são semelhantes aos da fratura fechada.

Luxação
É o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua posição normal na
articulação. Os primeiros socorros são também semelhantes aos da fratura
fechada. Lembre-se de que não se deve fazer massagens na região, nem tentar
recolocar o osso no lugar.

Fonte: www.bombeirosemergencia.com.br

FRATURAS

Fraturas, Entorses, Luxações e Contusões

Fratura
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois tipos de
fratura:

Fechadas: sem exposição óssea;


Expostas: o osso está ou esteve exposto.

Identificando uma fratura

Compare o membro supostamente fraturado com o correspondente não


comprometido.

Procure a presença de:

Deformações; Dor à manipulação;


Inchaço; Creptação óssea;
Espasmo da Enchimento capilar lento;
musculatura; Diminuição da
Feridas; sensibilidade;
Palidez. Redução da temperatura.

Primeiros socorros

Cobrir o ferimento com pano


Fraturas Fechadas limpo;
Imobilizar com tala ou Estancar o sangramento;
material rígido Prevenir contra o estado de
choque;

Não Movimente a parte fraturada;


Não de nada de comer ou beber à vítima;
Encaminhar para atendimento hospitalar.

Se possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado;


Encaminhar para atendimento hospitalar.

As lesões musculoesqueléticas em geral ocorrem em pacientes politraumatizados.


A maioria dos pacientes com trauma fechado apresenta lesões do sistema
musculoesquelético, que raramente colocam em perigo de vida. Contudo, essas lesões
contribuem em conjunto com fisiopatologia e a morbidade do paciente politraumatizado,
de modo que, se não forem reconhecidas de imediato e tratadas apropriadamente, podem
chegar a comprometer a vida do paciente e a viabilidade da extremidade (FERRADA,
2010).
O mesmo autor relata ainda, que as fraturas múltiplas de ossos longos podem
indicar trauma adicional do tronco. As fraturas pélvicas instáveis e desviadas
especialmente as do fêmur, levam a perdas importantes de sangue, que produzem
instabilidade hemodinâmica. As lesões por esmagamento e as síndromes
compartimentais, podem produzir mionecrose, com excessiva mioglobinúria e falência
renal.

LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS ESPECÍFICAS


De acordo com Scavone, (2010) os traumas de extremidades resultam em dois
problemas primários que devem ser resolvidos no ambiente pré-hospitalar: a hemorragia
e a instabilidade das fraturas e luxações.
Hemorragia
A quantidade de sangue perdida e a velocidade da perda determinam a capacidade
do doente compensar a hemorragia ou entrar em choque. Nenhum sangramento é
insignificante, cada hemácia é importante, mesmo uma pequena pode provocar uma perda
substancial de sangue, se ignorada por longos períodos.
FRATURAS
Nas fraturas a sua imobilização reduzirá a possibilidade de ocorrência de outras
lesões e de dor. O movimento das extremidades pontiagudas de um osso fraturado pode
danificar vasos sanguíneos, provocando hemorragia interna e externa. Alem disso, as
fraturas podem danificar o tecido muscular e os nervos.
FRATURA EXPOSTA
A fratura exposta é definida como uma ruptura das partes moles que envolvem o
osso - invólucro – comunicando o meio exterior diretamente com o foco de fratura ou
com seu hematoma (Freire, 2001).
Para Scavone (2010), a fratura exposta dá-se quando uma extremidade óssea
pontiaguda rompe a pele ou uma lesão lacera a pele e o músculo até o sítio da fratura. É
importante cuidados específicos com essas fraturas, pois a imobilização inadequada ou a
manipulação não cuidadosa de um membro fraturado pode converter uma fratura fechada
em uma fratura exposta resultando em significativa hemorragia interna para os planos
teciduais adjacentes à fratura. As fraturas mais comumente associadas à hemorragia
grave são as de fêmur e pelve. Um adulto pode perder 1.000 a 2.000ml de sangue por
coxa. Assim a hemorragia interna associada à fratura bilateral de fêmur pode ser
suficiente para levar à morte por choque hipovolêmico.
FRATURA EXPOSTA DE PELVE
São causadas geralmente por atropelamentos de pedestres ou pela ejeção de
um passageiro do veículo motorizado, são especialmente mortais. Quedas também
podem resultar em fratura pélvica, de modo que é importante aventar a possibilidade de
presença dessas lesões sempre que houver envolvimento de um mecanismo de absorção
de energia pela pelve ou queixa de dor ao redor dessa área. Freqüentemente, é
observada extensa hemorragia externa, ao invés de interna e as extremidades ósseas
podem lacerar o reto ou a vagina, provocando graves infecções pélvicas. O
tratamento pré-hospitalar, adequado dos ferimentos abertos ou extremidades ósseas
expostas devem ser cobrí-los com curativo estéril e umedecido com soro fisiológico
ou água estéril. A hemorragia interna é controlada primariamente pela
imobilização, que também alivia a dor (SCAVONE, 2010).
Segundo o mesmo autor, um membro lesionado deve ser movimentado o mínimo
possível, tanto durante a avaliação secundária quanto durante a colocação da
imobilização. Antes da realização desse procedimento, o membro geralmente deve ser
recolocado na posição anatômica normal, com tração delicada para restaurar seu
comprimento normal. As duas contraindicações primárias do retorno à posição normal
são a presença de dor significativa e a resistência ao movimento durante a tentativa de
realização desse procedimento.
Os motivos para a restauração da posição anatômica normal, de acordo com
Scavone, 2010, são:
1. Na “fratura reduzida”, com retorno ao alinhamento anatômico normal, a
colocação da tala é mais fácil;
2. A redução da fratura alivia a compressão de artéria ou nervos
3. Melhora a perfusão e a função neurológica
4. A redução da fratura também melhora a hemorragia.
Na fratura exposta, com visualização do osso, a extremidade fraturada deve
suavemente ser enxaguada com soro fisiológico ou água estéril, para eliminação da
contaminação evidente, antes de restaurar a posição anatômica. O fato do osso esta
exposto deve ser relatado pela equipe de socorro no hospital. O ideal é que não exceda
duas tentativas para restaurar a posição anatômica normal do membro fraturado;
em caso de insucesso, a tala deve ser colocada no membro exatamente no modo em
que ele se encontra (SCAVONE, 2010).
O objetivo primário da tala é impedir o movimento de uma parte do corpo.
Isso auxilia a redução da dor do doente e impede a ocorrência de mais danos e
hemorragias nos tecidos moles. Para imobilizar qualquer osso longo de modo eficaz,
todo o membro deve ser imobilizado. Dessa forma todo o sitio da lesão deve ser
manualmente apoiado, enquanto a articulação e o osso acima (proximais) e a
articulação e o osso distais da lesão são imobilizados. (SCAVONE, 2010)
Existem diversos tipos de talas que podem ser utilizadas em fraturas expostas e
fechadas. Uma inspeção meticulosa do membro deve ser realizada antes de qualquer
procedimento.
Aplicação da Tala - Quatro pontos importantes:
1. Acolchoar as talas rígidas, impedindo a movimentação do membro em seu
interior, aumentando o seu conforto e minimizando a ocorrência de úlceras
de pressão.
2. Jóias e relógios devem ser removidos, para que esses objetos não dificultem
a circulação quando o edema surgir.
3. Avaliar as funções neurológicas distais ao sítio de lesão deve ser realizada
antes e após a colocação de qualquer tala e periodicamente depois disto. A
ausência de pulso no membro indica a presença de uma lesão vascular ou
síndrome compartimental.
4. Após a colocação da tala, considere a elevação do membro, se possível, para
reduzir o edema.
FRATURA DE FÊMUR
As fraturas de fêmur representam uma situação única na colocação de talas, por causa
da musculatura da coxa. A aplicação de tração, manualmente ou com uso de um
equipamento mecânico, auxilia a reduzir o sangramento interno e a dor. A
contraindicação de uma tala de tração se dá nas seguintes condições: suspeita de fratura
pélvica, suspeita de fratura de colo de fêmur, avulsão ou amputação do tornozelo e do pé,
suspeita de fratura adjacente ao joelho. (SCAVONE, 2010)
FATURAS PÉLVICAS
Podem variar desde fraturas com pouca gravidade, relativamente insignificantes, até
lesões complexas, associadas a extensas hemorragias internas e externas. Fraturas do anel
pélvico são associadas à mortalidade de 6%, ao passo que a mortalidade decorrente de
fraturas expostas pode ser superior a 50%. A perda de sangue é a principal causa de morte
em doentes com fratura pélvica. A pelve é composta por ossos fortes e dificilmente é
fraturada, os doentes com fraturas pélvicas frequentimente apresentam lesões associadas,
incluindo LCT (Lesão Cerebral Traumática) (51%). Os tipos de fraturas pélvicas incluem:
Fraturas dos Ramos, Fraturas Acetabulares, Fraturas do Anel Pélvico, Fraturas com
Compressão Lateral, Fraturas por compressão Anterior-Posterior e Fraturas por
Cisalhamento Vertical (SCAVONE, 2010).
Luxação:
Para Coimbra a luxação ocorre com a perda completa do contato entre os ossos
que formam uma articulação. Podendo ser difícil diferenciar uma luxação de uma
fratura, e elas ainda podem estar associadas (fratura-luxação).
Luxações podem provocar muita dor. A deformidade articular é a principal
característica de luxação (SCAVONE, 2010).
Tratamento:
Em regra, a suspeita de luxação deve ser imobilizada na posição encontrada. A
manipulação cuidadosa da articulação pode ser feita para tentar restaurar o fluxo
sanguíneo quando o pulso é fraco e ausente. Porém quando o tempo de transporte
ao hospital é curto, é melhor iniciar a transferência, em vez de tentar a manipulação.
A National Association of EMS Physicians (NAEMSP) dos Estados Unidos
recomenda a redução das luxações quando o tempo de transporte é prolongado, pois
as articulações são mais difíceis de reduzir quando deixadas em posição deslocada
por um período prolongado.
A tentativa de redução de uma luxação somente deve ser realizada quando
permitida por protocolos por escrito ou pelo controle médico online e quando o
socorrista tiver recebido treinamento técnico adequado. Todas as tentativas de uma
luxação devem ser documentadas (SCAVONE, 2010).
Tratamento do Dor
Intervenções básicas aliviam de modo eficaz a dor. Imobilização da suspeita de fratura
e compressas frias, assim como a boa comunicação do doente para redução da ansiedade.
Intervenções farmacêuticas através dos protocolos de analgesia devem estar presentes. A
analgesia é recomendada em casos de lesões isoladas em articulações e membros, mas
geralmente não é definida em doentes vítimas de traumas multissitêmicos. Uma vez
estabilizadas e imobilizadas a fratura ou a luxação, o doente deve apresentar grande
redução da dor. A estabilização do membro afetado reduz a movimentação da área,
diminuindo, assim o desconforto. Medicamentos devem ser utilizados com cautela e
conforme a tolerância do doente. Os analgésicos não devem ser utilizados quando: O
doente apresenta sinais e sintomas de choque, a dor é significamente aliviada por
estabilização e colocação de tala, o doente parece estar sob a influência de álcool ou
drogas (SCAVONE, 2010).
FRATURAS INTRACAPSULARES DO QUADRIL
A fratura do colo femoral, que é muito frequente em pessoas com mais de 50 anos,
vem aumentando progressivamente, sendo duas vezes mais frequente em mulheres do
que homens (MEIRA, 2004).
Para o mesmo autor, a causa mais comum dessas fraturas é a queda da posição
“em pé” 90%, que embora seja um trauma de baixa energia é significante em pacientes
de baixa densidade óssea. Ainda pode ocorrer fratura do colo de fêmur por acidentes
automobilísticos, tanto atropelamento como trauma veicular interno, ou que a de altura
por sobrecarga axial da coxa.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observa-se que nas fraturas e/ou nas luxações o atendimento pré-
hospitalar é de suma importância para minimizar e evitar complicações dessas
fraturas. Dar um mínimo de conforto possível e um correto atendimento é a
premissa básica para qualquer atendimento. Evitar iatrogênica no atendimento pré-
hospitalar é simples, à medida que o profissional compreende o processo da
biomecânica do trauma e anatomia humana.

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