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ANÁLISE DE CUSTOS
CONTEXTUALIZANDO
Você se lembra do André, o proprietário de uma empresa industrial de
pequeno porte que conhecemos na aula anterior?
Antes da nossa primeira aula, o André tinha poucos conceitos para a
classificação dos custos da sua empresa. Os relatórios que ele recebia do seu
setor financeiro eram precários e não apresentavam informações precisas para
que pudesse tomar decisões embasadas para direcionar o seu crescimento.
Agora ele pode discutir com propriedade com o financeiro e com a
contabilidade, e até exigiu algumas mudanças no que diz respeito à classificação
dos custos de produção. Isso lhe dará novas visões sobre seus negócios.
A empresa de André está em ritmo de crescimento, e se preocupa em
crescer de forma sustentável, com processos bem definidos e, principalmente, por
meio de formas mais profissionais de análise de custos. Assim, André espera
encarar um mercado cada vez mais competitivo e com margens de resultados
cada vez mais justas, no qual não há espaço para erros e desperdícios.
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Ao fim desta aula o André poderá escolher a melhor modelo de sistema de
custeio para aplicar à sua empresa e torná-la cada vez mais profissional e
competitiva.
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é feita sobre o produto (objeto de custeio) e as despesas são alocadas no
período de apuração.
• Custeio variável: apropriação dos custos variáveis, das despesas
variáveis sobre o produto, dos custos fixos e das despesas fixas no período
de apuração.
• Custeios baseados em atividades (ABC): direciona os custos ao objeto
de custeio. É um método pelo qual os custos indiretos são apropriados
segundo as atividades consumidas durante o processo. As atividades
executadas são as geradoras de custos e, portanto, elas são os
elementos que devem ser considerados para a distribuição. Esse sistema
busca reduzir as distorções provocadas pelos rateios dos custos
indiretos.
2.1 Rateio
Todos os custos indiretos só podem ser apropriados de forma indireta aos
produtos, isto é, mediante estimativas, arbitrariedade e previsão de
comportamento dos custos.
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Figura 1 – Rateio
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N 1.000 hm x R$ 2.250,00/hm = R$ 2.250.000,00
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Matéria-prima:
X = R$ 350,00/unidade.
Y = R$ 700,00/unidade.
Z = R$ 400,00/unidade.
• Preços de venda:
Produto X = R$ 1.000,00/unidade.
Produto Y = R$ 1.300,00/unidade.
Produto Z = R$ 1.100,00/unidade.
• Horas de mão de obra direta:
Produto X = 20h/unidade.
Produto Y = 25h/unidade.
Produto Z = 20h/unidade.
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Tabela 4 – Lucro unitário por produto.
Produto Valor de MOD por Unidade Quantidade Fabricada Valor Total de MOD
X 150 1.000 unidades R$ 150.000,00
Y 100 2.000 unidades R$ 200.000,00
Z 200 3.000 undades R$ 600.000,00
R$ 950.000,00
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produtos somente os custos variáveis. Os custos fixos são apropriados ao período
de apuração.
O fato de direcionar os custos fixos diretamente ao período de apuração é
a principal diferença entre o custeio variável e o custeio por absorção. A
identificação da margem de contribuição que cada produto oferece para cobrir
os gastos fixos da companhia e gera lucro é uma premissa básica.
Margem de Contribuição:
MC = PV – CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS
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Vamos entender melhor o método de custeio por meio de um exemplo:
Imaginemos que a Cia. Omega fez a produção 30.000 unidades do produto
X no primeiro mês do ano 20XX, no calendário em que iniciou suas atividades.
Nesse mesmo período, realizou a venda de 24.000 unidades de X ao preço de
R$ 45,00 cada uma. Os custos e as despesas da companhia, no referido
exercício, foram:
Custos e despesas variáveis, por unidade de X:
• Matéria-prima: R$ 6,00.
• Materiais indiretos: R$ 10,00.
• CIF variáveis: R$ 8,00.
• Despesas variáveis: 20% do preço de venda.
Custos e despesas fixos totais do mês:
• Mão de obra da fábrica: R$ 80.000,00.
• Luz, água, manutenção de máquinas: R$ 36.000,00.
• Outros gastos de fabricação: R$ 100.000,00.
• Salário do pessoal da administração: R$ 60.000,00.
• Demais despesas da administração: R$ 40.000,00.
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R$ 504.000,00 – R$ 216.000,00 – R$ 100.000,00 – R$ 216.000,00 =
– R$ 28.000,00
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Exemplos de direcionadores:
Departamento: Compras.
Atividade: Comprar materiais.
Direcionadores: Número de pedidos.
Departamento: Almoxarifado.
Atividade: Receber materiais.
Direcionadores: Número de recebimentos.
Departamento: Montagem.
Atividade: Preparar máquinas.
Direcionadores: Tempo de preparação.
Vamos praticar essa ideia por meio de um exercício para que possamos
fixar melhor o modelo.
Uma fábrica de móveis produz 3 modelos diferentes (A, B e C), para os
quais se obteve a seguinte informação referente a um determinado período:
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Tabela 7 – Quantidade produzida por produto.
• Atividade montagem:
Horas-homem = 1.000 hh (480 + 240 + 280).
Custo unitário da atividade = R$ 3.300,00/1.000 Hh = R$ 3,3 hh.
• Atividade acabamento:
Quantidade produzida = 34 unidades (16 + 8 + 10).
Custo unitário da atividade= R$ 3.060,00/34 unidades = R$ 90,00/und.
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3. Imputar os custos das atividades aos produtos, de acordo com os
respectivos geradores de custo:
Produto Modelo A:
Atividade maquinaria: R$ 44,50 x 60 hm = R$ 2.670,00.
Atividade montagem: R$ 3,30 x 480 hh = R$ 1.584,00.
Atividade acabamento: R$ 90 x 16 und. = R$ 1.440,00.
Produto Modelo B:
Atividade maquinaria: R$ 44,50 x 28 hm = R$ 1.246,00.
Atividade montagem: R$ 3,30 x 240 hh = R$ 792,00.
Atividade acabamento: R$ 90 x 8 und. = R$ 720,00.
Produto Modelo C:
Atividade maquinaria: R$ 44,50 x 32 hh = R$ 1.424,00
Atividade montagem: R$ 3,30 x 280 hm = R$ 924,00
Atividade acabamento: R$ 90 x 10 und. = R$ 900,00
FINALIZANDO
O André, nosso empresário proprietário de uma pequena indústria, que
está crescendo, deseja ter um processo profissionalizado de gestão financeira e
de custos em seu negócio. Agora ele tem subsídios para chegar a um modelo de
custeio satisfatório e mais adequado aos seus interesses.
O mais importante é que André possa elaborar os custos dos seus produtos
da melhor maneira possível, pois o impacto dos custos na formação de preço é
muitíssimo importante para que ele possa se tornar competitivo e manter-se assim
no mercado.
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REFERÊNCIAS
A EFICIÊNCIA do custeio baseado em atividades em instituições do ensino
superior. Gestiópolis, S. l., 17 mar. 2005. Disponível em:
<https://www.gestiopolis.com/eficiencia-custeio-baseado-atividades-instituicoes-
ensino-superior/>. Acesso em: 25 jul. 2017.
MEGLIORINI, E. Custos: análise e gestão. 2. ed. São Paulo: Person Prentice Hall,
2007.
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