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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE BRASÍLIA

Credenciado pela Portaria Ministerial n.º 1375, publicada no D.O.U de 09/07/2001, Seção 1–E, p. 46

FISICO-QUíMICA EXPERIMENTAL

Experimento 3: Ebuliometria e Crioscopia

1. OBJETIVOS
• Estudar a elevação da temperatura de ebulição da água quando adiciona-se um
determinado soluto;
• Observar o efeito crioscópico numa solução de água e sal;
• Determinar experimentalmente da massa molecular de uma substância (ou soluto de
um dado solvente) pela medida da elevação do ponto de ebulição, verificada entre o
solvente e a solução.

2. INTRODUÇÃO
As propriedades fundamentais das soluções podem ser correlacionadas pela Lei de
Raoult, na qual a pressão de vapor do solvente é igual ao produto da fração molar do solvente
na solução pela pressão de vapor do solvente puro, para uma dada temperatura.
P 1 = P 0  X1
Onde, P1 = pressão de vapor do solvente da solução citada.
P0 = pressão de vapor do solvente puro.
X1 = fração molar do solvente na solução.
Deste modo, pressão de vapor e outras propriedades tais como ponto de congelamento,
ponto de ebulição e pressão osmótica, dependem da relativa proporção entre moléculas do
soluto e do solvente. Essas propriedades são chamadas de propriedades coligativas.
Não importa que o soluto seja de espécie iônica ou molecular, leve ou pesado; o
importante é o número relativo das partículas.
As propriedades de uma solução podem, em muitos casos, serem compreendidas como
sendo as do solvente puro, modificadas pela presença das moléculas do soluto. Estas
propriedades são aquelas que, para um dado solvente, o efeito resultante da adição de um
soluto depende apenas do número de moléculas deste na solução. Em outras palavras, a
magnitude da variação do valor da propriedade (por exemplo, elevação do ponto de ebulição)
depende do número de partículas do soluto encontradas na solução e não da natureza do
soluto.
Chama-se elevação do ponto de ebulição de uma solução, a diferença entre a
temperatura de início da ebulição da solução (t2) e a temperatura de ebulição do líquido puro
(t1).
∆ te = t2 – t1
Um líquido puro entra em ebulição quando a pressão máxima de seus vapores torna-se
igual à pressão externa.
Quando se dissolve um soluto não volátil em um solvente puro, a solução resultante
entra em ebulição a uma temperatura mais elevada, devido à diminuição da pressão máxima
de vapor. Experimentalmente, verifica-se que a adição de um mol de um não-eletrólito (não
volátil) em 1.000 g de água provoca um aumento no valor do ponto de ebulição de 0,52 ºC.
Esse valor é constante para a água e denomina-se constante ebuliométrica (Ke). Cada
solvente apresenta um Ke específico.
Pode-se assim determinar a massa molecular de um soluto (M1), dissolvendo-se uma
massa conhecida do mesmo em uma massa conhecida de água e determinando-se
cuidadosamente os pontos de ebulição da água e a seguir, da solução (ambos na pressão
atmosférica local).
Com os dados obtidos, calcula-se a massa em gramas de substância que seria
necessário adicionar para fazer elevar o ponto de ebulição de 1.000 g de água em 0,52 ºc.
Generalizando a discussão acima, a Ebuliometria pode ser resumida em duas Leis de
Raoult.
Primeira lei: A elevação do ponto de ebulição de um líquido é diretamente
proporcional à quantidade de substância dissolvida.
Segunda lei: A elevação do ponto de ebulição de um líquido produzida pela dissolução
de uma molécula-grama de uma substância qualquer (produzindo uma solução molecular)
numa mesma massa líquida é constante.
Observações:
1. Estas leis são válidas para soluções diluídas.
2. No caso de soluções iônicas as leis continuam válidas desde que se calcule o número
real de partículas (íons + moléculas).
3. Definição: Chama-se constante ebuliométrica (Ke) de um dado líquido, a elevação do
ponto de ebulição produzida pela dissolução de uma molécula-grama de uma
substância qualquer (dando solução molecular), em 1.000 g do líquido considerado.
4. Pela Lei de Raoult, temos que:
∆t e = K e .W
m1 .10 3
onde: W = molalidade da solução =
M 1 .m2
m1 = massa da substância dissolvida (soluto)
m2 = massa do líquido em questão (solvente)

m1 .10 3
∆t e = K e
M 1 .m2
Desta fórmula, podemos isolar M1 para determinar a massa molecular do soluto:
K e .m1 .10 3
M1 =
∆t e .m2

3. MATERIAIS E REAGENTES

Balão de fundo chato de 500 mL


Tubos de ensaio
Béquer
Rolha de borracha com dois furos
Termômetro
Proveta de 100 mL
Pérolas de ebulição
Suporte universal com garras
Anel de ferro com garras
Tela de amianto
Bico de Bunsen
Água destilada (150 mL)
Etileno glicol (30 mL)
Cloreto de sódio (sólido)
Sal grosso

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

PARTE A: EBULIOMETRIA

Parte 1 – Ponto de ebulição da água


1. Monte o balão de fundo chato sobre o sistema de aquecimento;
2. Meça 100 mL de água destilada, coloque no balão e adicione 4 pérolas de vidro;
3. Tampe o balão com a rolha contendo o termômetro e uma válvula de segurança;
4. Mantenha o bulbo do termômetro pouco abaixo do nível da água e determine o ponto
de ebulição da água pura, elevando a temperatura até atingir fervura suave. (Um
aquecimento muito forte produzirá superaquecimento e perdas de água desnecessárias na
forma de vapor). O ponto de ebulição será verificado quando a temperatura indicada
permanecer constante;
5. Faça a leitura de T1;
6. Interrompa o aquecimento para evitar perdas de água.

Parte 2 – Ponto de ebulição da solução de etileno glicol


1. Após o balão do procedimento anterior atingir a temperatura ambiente, abra-o e adicione
22,5 mL de etileno glicol;
2. Proceda como na parte 1 e determine o ponto de ebulição da solução.
3. Espere até que o balão atinja a temperatura ambiente, adicione mais 22,5 mL de etileno
glicol e determine novamente o ponto de ebulição da solução.

Parte 3 – Ponto de ebulição da solução de cloreto de sódio


1. Monte o balão de fundo chato sobre o sistema de aquecimento;
2. Meça 100 mL de água destilada, coloque no balão e adicione 4 pérolas de vidro;
3. Pese 23,7 g de NaCl e adicione ao balão contendo a água destilada;
4. Tampe o balão com a rolha contendo o termômetro e uma válvula de segurança;
5. Mantenha o bulbo do termômetro pouco abaixo do nível da água e determine o ponto
de ebulição da água pura, elevando a temperatura até atingir fervura suave. (Um
aquecimento muito forte produzirá superaquecimento e perdas de água desnecessárias
na forma de vapor). O ponto de ebulição será verificado quando a temperatura
indicada permanecer constante.

PARTE B: CRIOSCOPIA

1. Em um tubo de ensaio grande, coloque 10 mL de água destilada;


2. Em outro tubo, de mesmo tamanho, coloque 10 mL de solução saturada de sal grosso;
3. Coloque os dois tubos em um béquer e preencha-o com sal grosso e pequenos pedaços
de gelo na proporção de aproximadamente 1:4;
4. Aguarde e observe em qual tubo a água congelou. Explique;
5. Determine a temperatura da mistura refrigerante;
6. Explique o abaixamento da temperatura da mistura refrigerante.

Discussão
• Determine a massa molecular real do etileno glicol e compare com a massa molecular
determinada experimentalmente;
• Calcule o erro experimental;
• Discuta e compare as variações de temperatura de ebulição observadas para as soluções
de etileno glicol e de cloreto de sódio;
• Discutas as possíveis fontes de erro.

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