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FACULDADE DE ENGENHARIA E

INOVAÇÃO TÉCNICO PROFISSIONAL

ENGENHARIA CIVIL

ABIMAEL ROSSINI RA: 506


CASSIANO VITOR SANTOS SILVA RA: 3077
JEAN CARLOS CARVALHO RA: 3059

PESQUISA SOBRE O MÉTODO MCT DE CLASSIFICAÇÃO DOS


SOLOS LATÉRITICOS DE REGIÕES TROPICAIS

MARINGÁ
2019
ABIMAEL ROSSINI
CASSIANO VITOR SANTOS SILVA
JEAN CARLOS CARVALHO

PESQUISA SOBRE O MÉTODO MCT DE CLASSIFICAÇÃO DOS


SOLOS LATÉRITICOS DE REGIÕES TROPICAIS

Trabalho de Pavimentação apresentado


à FEITEP – Faculdade de Engenharias e
Arquitetura, como parte dos requisitos para
obtenção da nota do 1º bimestre da disciplina.
Professor: Luiz Henrique de Assis
Fagundes

MARINGÁ
2019
SUMÁRIO

SUMÁRIO ......................................................................................................... 4

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 5

1.1. OBJETIVO GERAL .................................................................................. 6

2. ENSAIO DE CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS ....................................... 6

3. ENSAIO DE COMPACTAÇÃO MINI-MCV................................................. 7

3.1. CLASSIFICAÇÃO GEOTECNICA MCT .................................................. 8

4. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES .................................................... 9

5. BIBLIOGRAFIA........................................................................................ 10
1. INTRODUÇÃO

A identificação e classificação dos solos que existem na natureza são


necessárias para indicar os solos com características geotécnicas comuns a partir
de analises rápidas feitas por métodos tátil-visuais e por meio de ensaios simples
em laboratório. De acordo com Venturini (2015), com essa classificação do solo
podemos resolver pequenos problemas sem grandes danos prejudiciais e também
utilizar esses dados como apoio para selecionar um determinado tipo de material a
ser utilizado.

Para essa classificação dos solos, é comumente utilizada com frequência em


obras viárias o Sistema Unificado de Classificação dos Solos (SUCS) e Highway
Reserch Board (HRB), ambas normatizadas pela ASTM (1984, 1985, 1988),
estabelecendo uma classificação dos solos do subleito com ensaios
granulométricos, determinação dos limites de liquidez e plasticidade.

O método MCT (Miniatura Compactada Tropical) foi desenvolvido no início da


década de 80 para poder melhor analisar, estudar e classificar os tipos de solo
tropical. Essas classificações para projetos de pavimentos de solos tropicais tornou-
se ineficaz, pois os resultados obtidos não condiziam com o desempenho real do
solo, devido ao comportamento do solo ser diferente. Para isso, Nogami e Villibor
em 1981 desenvolveram a Metodologia MCT (Miniatura Compacta Tropical), que
classifica os solos por suas propriedades mecânicas e hídricas. Esse método é
especifico para solos compactados de regiões tropicais (VENTURINI, 2015).

No entanto esse método possui grande aceitação entre o meio técnico


rodoviário brasileiro, pois permite que com a sua classificação os solos que não
poderiam ser utilizados em obras de pavimentação, terem suas propriedades
geotécnicas reavaliadas e assim poderão ser utilizados como elementos de base,
sub-base e subleito dos pavimentos rodoviários brasileiros.
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1.1. OBJETIVO GERAL

A pesquisa tem por objetivo a introdução do método MCT, explanando a sua


importância para a realização de projetos relacionados à pavimentação, ensaios e
classificação dos solos. Como esse método se tornou importante para a
pavimentação no Brasil, se faz necessário uma melhor compreensão e aprendizado
sobre o tema, não somente para fins acadêmicos, mas também para a aplicação em
obras futuras que serão realizadas pelos engenheiros.

2. ENSAIO DE CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS

Com as características dos solos tropicais, que se nota em obras rodoviárias,


vem como consequência a justificativa para um estudo com relevância, utilizando
ensaios em laboratório e em campo. De acordo com Nogami e Villibor (2009), os
ensaios classificatórios do MCT são: ensaio de compactação Mini-MCV, ensaio de
perda de massa por imersão e classificação geotécnica por MCT.

O sistema de classificação MCT foi desenvolvido para enquadrar os solos


finos tropicais, levando em consideração suas propriedades mecânicas e hidráulicas
quando forem compactados e também, o seu potencial de serem empregados em
camadas de pavimentos. Embora não possua um reconhecimento de âmbito
internacional, o método MCT possui grande aceitação em países com clima tropical
úmido, onde há grande ocorrência dos solos finos lateríticos e dos solos finos não
lateríticos.

Os lateríticos são os solos que podem ser carregados intemperizados serem


finos granulometricamente e muito estáveis as condições climáticas em geral. Os
não lateríticos são os solos que apresentam grande semelhança com os solos
residuais jovens, que contem grande quantidade de minerais instáveis, sofrendo
muitas alterações em função das condições climáticas, inclusive não drenando bem
a água presente e perdendo muita resistência.
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Segundo Nogami e Villibor (2009), o método MCT é recomendado para o


estudo e caracterização dos solos tropicais passantes integralmente na peneira com
abertura de 2,00 mm.

3. ENSAIO DE COMPACTAÇÃO MINI-MCV

O ensaio consiste em submeter um corpo de prova com diâmetro de 50 mm,


com um determinado teor de umidade, a uma crescente aplicação de golpes até não
houver um acréscimo significativo em sua densidade. No processo de compactação,
deve-se realizar medidas na altura do corpo de prova para a determinação das
MEAS (Massa Especifica Aparente Seca). A cada teor de umidade de compactação
(Hc), corresponde a uma curva de deformabilidade. A inclinação entre essas duas
curvas é dado pelo coeficiente angular denominado c’.

De acordo com o ensaio, em uma larga faixa de teores de umidade, os


valores de c’ são pouco variáveis para solos argilosos e argila e são bastante
variáveis em solos siltosos e arenosos. Para cálculos, é necessário a confecção de
uma curva Mini-MCV de referência.

O coeficiente d’ é a inclinação, medida nas proximidades da MEASmáx. Seu


valor é obtido através da escala da MEASmáx em Kg/m³ e umidade em %, pela
expressão:

Esse procedimento serve para determinar a energia de compactação mais


apropriada para finalidades especificas e para o controle geotécnico da
compactação no campo.

1.1. ENSAIO DE PERDA DE MASSA POR IMERSÃO

O corpo de prova deve ser compactado segundo o método Mini-MCV. Só


poderão ser aprovados as amostras que possam ter uma curva de deformabilidade
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completa. Os CP’s escolhidos são extraídos apenas de forma parcial, a fim de que
fiquem expostos, exatamente 10 mm da sua parte inferior. Em seguida os CP’s são
imersos em água e feita a pesagem das massas desprendidas. Essa “perda de
massa por imersão Pi” é calculada por:

Onde:

Pi = Perda de massa por imersão (%)

Mi = Massa seca desprendida (g)

Ms = Massa seca do corpo de prova após a sua compactação (g)

Lcp = Altura final do Cp após a compactação (mm)

Lf = 10 mm = Altura do Cp para molde

Fc = 1,0 quando houver desprendimento normal (esperado)

Fc = 0,5 quando se desprende em monobloco (exceção)

A perda Pi é utilizada para fins classificatórios da MCT e pode também dar


subsídios a estudos de erodibilidade do solo.

3.1. CLASSIFICAÇÃO GEOTECNICA MCT

A classificação geotécnica permite a verificação do comportamento laterítico -


geralmente resultantes da atuação de processos pedológicos em condições bom
drenadas, clima úmido e tropical - ou não, dos solos e subsidiar a avaliação das
propriedades mecânicas e hídricas dos solos típicos de climas tropicais úmidos.
Com esse método classificatório, solucionou muitos problemas dentro do estudo
geotécnico principalmente em relação as escolhas de solos para fins rodoviários,
que anteriormente a esse método, eram escolhidos a partir do uso inadequado das
classificações tradicionais baseado nas propriedades índices (granulometria, LL e
IP).
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Os solos que anteriormente eram classificados como inadequados para


pavimentos, com essa classificação, pôde-se constatar que esses solos possuem
elevada capacidade de suporte. A consequência do uso das classificações
anteriores eram erros que aumentavam o custo da obra e também a redução da
utilização de solos adequados.

4. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A classificação MCT vem se mostrando bastante eficiente, porém e


trabalhosa, pois exige-se um tempo relativamente grande para a realização dos
ensaios. Desse modo, para o mapeamentos geotécnicos de áreas extensas, se faz
necessário o uso de técnicas mais simples que permitam estimar as propriedades do
material de maneira rápida e segura, pois para realizar os ensaios MCT necessita de
um numero de amostras mais elevado.

Os solos lateríticos apresentam algumas peculiaridades como a presença de


uma cimentação natural causada pelos óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio.
Esses solos, na engenharia de rodovias, quando devidamente compactados e com
baixa umidade, adquirem a condição de baixa perda de resistência ou até nenhuma
perda, mesmo com a presença de água. E ainda que em seu estado natural, quanto
maior seu grau de laterização, menor será a sua susceptibilidade a erosão.
(VENTURINI, 2015).

Diante de todos os procedimentos descritos acima, é conveniente a aplicação


do método MCT para a classificação dos solos tropicais, pois ele visa relacionar todo
o potencial de um solo para cada aplicação possível, baseado em todos os
experimentos que envolve as análises de inúmeros trechos pavimentados junto com
os ensaios de laboratórios específicos para a determinação das propriedades
mecânicas e hidráulicas dos solos tropicais (BALBO, 2007).
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5. BIBLIOGRAFIA

BALBO, José Tadeu - PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA: NATERIAIS, PORJETOS E


RESTAURAÇÃO – São Paulo: Oficina de Textos, 2007.

VILLIBOR, Douglas Fadul – Pavimentos econômicos: tecnologia do uso dos


solos finos lateríticos / Douglas Fadul Villibor, Job Shuji Nogami. – São Paulo:
Arte & Ciência, 2009.

VENTURINI, Jessica Anversa. APLICAÇÃO DA METODOLOGIA MCT PARA


CLASSIFICAÇÃO DE ALGUNS SOLOS E ROCHAS DA REGIÃO DE SANTA
MARIA. 2015. 63 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Civil, Centro de
Tecnologia, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2015.

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