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O mercado financeiro

Conceitos

O Sistema Financeiro Nacional, conforme apresentado por Lopes & Rossetti, é


caracterizado por quatro fases distintas:

"A primeira, mais longa, abrange o fim do período colonial, o Império e os primeiros
anos da República; esta fase é passível de pelo menos três subdivisões,
demarcadas pelo início da intermediação financeira no período colonial até o final
da década de 1830, pelos primeiros anos da década de 1840 até o final do Império
e pelos primeiros anos da República até o início da Primeira Guerra Mundial. A
segunda abrange o período das Guerras e da Grande Depressão. A terceira, iniciada
em 1945, vai até as reformas institucionais de 1964 e 1965. E a quarta inicia-se
com essa reforma, estendendo-se até os dias atuais”.

O Sistema Financeiro Nacional, em sua primeira fase, caracterizou-se pela


intermediação financeira na sua forma mais simples através de atividades
relacionadas ao setor cafeeiro e a implantação de projetos no setor de infra-
estrutura.

No final do Império, para atender as conseqüentes pressões por maior volume de


crédito, o Tesouro estendeu aos bancos o poder de emissor. Gerando, nos próximos
anos, períodos de crescimento acelerado, excitação das atividades de
intermediação financeira, surto inflacionário e em decorrência austeridade
financeira, através da condução de uma fase de contra-reforma (1892 - 1906).

A partir de 1906, ao término da crise financeira do início do século, que resultou em


significativas mudanças com fusões, incorporações e liquidações de instituições, as
atividades de intermediação financeira do país voltaram à normalidade.

A partir da segunda fase, caracterizada pelo período das Guerras e da Depressão,


que se estendeu de 1914 a 1945, houve uma série de processos de considerável
importância no quadro geral da intermediação financeira no Brasil, com destaque
aos seguintes:
 expansão do sistema de intermediação financeira de curto e médio prazos;
 disciplina, integração e ampliação das margens de segurança, face a criação
da Inspetoria Geral dos Bancos (1920), instalação da Câmara de
Compensação (1921) e a implantação da Carteira de Redescontos do Banco
do Brasil (1921);
 estudos para criação de um Banco Central no país.

Esses destaques trouxeram amplos benefícios ao sistema financeiro do país, à


medida que deu maior consistência ao processo de intermediação.

Nesse período, as instituições desenvolveram-se com relativa segurança, ampliando


o seu raio de ação e dando sustentação às mudanças na estrutura de produção do
país. A captação de recursos, depósitos à vista e empréstimos concedidos
elevaram-se de forma consistente durante todo o período, não obstante a
interrupção dos anos da Grande Depressão e períodos de Guerra.

A terceira fase, que se estendeu de 1945 a 1964, caracterizou-se como fase de


transição entre a estrutura simples de intermediação financeira da primeira metade
do século e a complexa estrutura montada a partir das reformas institucionais de
1964-65. Nos anos de transição as principais transformações no sistema financeiro
nacional foram:

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 consolidação e penetração no espaço geográfico da rede de intermediação
financeira de curto e médio prazo;
 implantação de um órgão normativo, de assessoria, controle e fiscalização, o
SUMOC – Superintendência da Moeda e do Crédito;
 criação de uma instituição financeira central de fomento, o Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico, BNDE;
 criação de instituições financeiras de apoio a regiões carentes;
 desenvolvimento espontâneo de companhias de crédito, financiamento e
investimento de médio e longo prazos.

A última fase da evolução da intermediação financeira no Brasil iniciou-se em 1964-


65, com a promulgação de três leis que introduziram profundas alterações na
estrutura do sistema financeiro nacional:
 Lei nº 4.380 – 21/08/64: instituiu a correção monetária nos contratos
imobiliários de interesse social, criou o Banco Nacional de Habitação e
institucionalizou o Sistema Financeiro de Habitação;
 Lei nº 4.595 – 31/12/64: definiu as características e as áreas específicas de
atuação das instituições financeiras, e transformação do SUMOC e seu
Conselho em Banco Central do Brasil e Conselho Monetário Nacional,
respectivamente;
 Lei nº 4.728 - 14/07/65: disciplinou o mercado de capitais e estabeleceu
medidas para seu desenvolvimento.

"A partir desses três institutos legais, o sistema financeiro brasileiro passou a
contar com maior e mais diversificado número de intermediários financeiros não
bancários, com áreas específicas e bem determinadas de atuação. Ao mesmo
tempo, foi significativamente ampliada a pauta de ativos financeiros, abrindo-se um
novo leque de opções para aplicação de poupanças e criando-se, decorrentemente,
condições mais efetivas para a ativação do processo de intermediação".

A quarta fase iniciou-se pela implementação dessas reformas até os dias atuais.
Além daquelas instituições citadas, foi incorporada ao quadro do sistema a
Comissão de Valores Mobiliários, criada pela Lei nº 6.385, de 7/12/76.

Após o período de 1968 a 1973, o país passou a conviver com uma conjuntura
adversa internacional (choque do petróleo de 73 e 79 e a crise da dívida externa de
82) e conturbada a nível interno (redemocratização e inflação). Influenciado
também por esses acontecimentos, surgiu por parte dos agentes econômicos a
necessidade de se protegerem quanto as oscilações adversas a que estão sujeitos,
tanto a fatos e políticas interna, quanto externa.

A transformação que vem passando a intermediação financeira nos últimos anos é


motivada pelo desenvolvimento da economia, refletindo em processos de fusões e
incorporações, resultando em aumento de competitividade.

Diante disso, a atividade de intermediação financeira, além de minimizar a


incerteza e os riscos a níveis compatíveis com as exigências de maximização dos
ganhos, terá de proporcionar cada vez mais segurança e agilidade no julgamento e
na previsão de melhores retornos.

Fonte
GLOBAL BRASIL. O mercado financeiro. Disponível em:
<http://www.portogente.com.br/portopedia/Mercado_Financeiro_e_Sistema_Financ
eiro_Nacional/>. Acesso em: 23 maio 2011.

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