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 As equipas multidisciplinares e

os stakeholders

Ana Maria Félix


Coimbra, 15 de Novembro de 2018
Sumário Executivo
 O problema
 O risco
 As equipas multidisciplinares
 Os Stakeholders
A Direção Geral de Saúde (DGS), define Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde
como:

A Infeção Associada aos Cuidados de Saúde (IACS) é uma infeção


adquirida pelos doentes em consequência dos cuidados e
procedimentos de saúde prestados e que pode, também, afetar os
profissionais de saúde durante o exercício da sua atividade.
AS IACS
IACS: Fontes A torre de Babel
 Hospitais de agudos
 Ambulatório
 Unidades de Cuidados
Continuados
 Origem desconhecida

4
Controlo de infeção e a resistência aos antimicrobianos:
identificar o problema
As prioridades
Os serviços de saúde podem ser
locais complexos
A hora da visita
Múltiplos fatores de risco

 Doente
 Cuidador
 Profissional
 Instrumentos e tecnologia
 Ambiente
 Organização
Disseminação da infeção
Os Triângulos epidemiológicos da infeção cruzada
Doente
Superfícies
Doente: Profissional:
para para
Profissional Profissional
Visitante Visitante
Doente Doente

Visitante:
para
Profissional
Visitante
Doente

Mãos
O modelo “Swiss cheese”

Condições adjuvantes
Risco

Condições utente
Evento nefasto

Sucessivas quebras de defesas conduzem ao evento nefasto


O enquadramento integrado das IACS

Vigilância

Prevenção

Controlo

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Prioridade
COM OBJETIVO MAJOR

…Reduzir a incidência
e a prevalência das
IACS…
Estratégia Global

Proceder à investigação Estabelecer objetivos


who- Quêm  S- (E)specíficos
what - Quê  M- Mensuráveis
where- Onde  A- Atingíveis
when- Quando  R- Realistas
why- Porquê  T- Tempo útil
Através de Estratégia Integradora global
Eixo I – Vertente Organizacional;
Eixo II – Vertente Formação/ Informação
Eixo III – Vertente de Vigilância Epidemiológica;
Eixo IV –Vertente Práticas Clínicas Seguras
Eixo V- Vertente de articulação interinstitucional
e os stakeholders
Eixo I-Vertente organizacional
Estratégia multimodal

Mudança de paradigma

Formação
Monitorização

Avaliação

Cultura de segurança
Voltar ao Básico: A formação em equipa

 Formação de profissionais
 Treino interdisciplinar
 A formação das equipas
 Temas transversais
 Realocação racional de tarefas
 Medidas básicas
 Vigilância epidemiológica ativa
 Descolonização
 Desinfeção ambiental
Controlo de infeção no Sec XXI
A Multidisciplinaridade

1847

1863
1958
1970

1980

1990

2000
Eixo II – Vertente Formação/ Informação
A equipa multiprofissional

 Existe uma partilha de


“A Team is not a group of people who objetivos
 Profissionais que trabalham
work together, it is a group of people juntos para atingir esses
objetivos
who trust each other”
 Competências diferentes e
definidas
 Assumir as suas áreas sem
receio e com paixão
O puzzle

Mudar o paradigma Enfrentar as resistências


Formar

Promover Brainstorming

Elaborar
Normativos/registos

Implementar
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Players Pretende-se

Médicos coordenadores
Pensamento crítico
Criatividade
Enfermeiros Capacidade de Trabalhar em equipa
Médicos assistentes
Inteligência emocional
Laboratório Flexibilidade cognitiva
Farmácia Capacidade de negociação
Assistentes Técnicos e operacionais
Outros…

Eng Informaticos
Análise SWOT da organização
Porquê agora?
_______________________________________________________
Porquê eu?

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Competências da equipa: análise SWOT

Conhecimento Habilidade
Saberes Atitude Competência
Saber fazer
Querer fazer Fazer
As áreas prioritárias de formação:
Formação:Planos de ação com cronograma

Objetivos
São relacionados com a missão
• Pode conduzir à inserção dos stakeholders
• Pode promover a alocação ampla de recursos a formar

Estabelecer a temporalidade de cada ação e sua


avaliação
Eixo III – Vertente de Vigilância Epidemiológica
Deve existir um sistema de vigilância epidemiológica que permita detetar os
microrganismos relevantes e possibilite a comunicação das resistências através de alerta rápido

 Deteção precoce de
 Identificação de áreas novos casos
problema
 Esclarecimento de relação  Monitorização das
causal intervenções
 Planeamento e implementadas
implementação de
estratégias para prevenção
das IACS
 Melhorar a qualidade dos
cuidados
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Estratégia

BUNDLES
• São conjuntos de práticas cuja aplicação
simultânea define um resultado
• Este resultado é superior ao obtido pela
aplicação individual de cada prática.
• Tudo-ou-nada
• Baseado num pequeno número de práticas
mas de execução corrente e consistente
• Com monitorização diária.
• Com envolvimento da equipa
The PPCIRA “bundles”

 Higiene das mãos


N
 Adequada utilização das Hospital o
r
luvas bundle m
a
 Higiene das superficies no
espaço do doente A
n
 Antibioterapia profilática t
i
cirurgica< 24 h  Hand hygiene + gloves + surfaces: PBCI -
 Vaccination compliance M
 Paragem antibioterapeutica •

Adequate treatment of wounds
Guideline of quinolone prescription
R
Guideline for the treatment of respiratory S
aos 7 dias

infections
 Guideline for the treatment of urinary tract
A
infections
 Antibiotic stewardship
Fortalecer informaticamente a comunicação
VE

 SINAVE
 PPCIRA
 INFARMED
 INSA
A VE orientada por problemas

... Quais os problemas


e os pontos críticos…
VE: ORIENTADA POR PROBLEMAS

• 1. Higiene do ambiente
• 2. Higiene das mãos
• 3. Roupas e resíduos
• Problema: Infeção ou situação que possa aumentar o
risco de infeção, que possa ser resolvido através de
ações preventivas ou de controlo
Problemas comuns
Limpeza de equipamentos
Mãos e Adornos

Roupa e resíduos

Equipamento danificado
Precauções básicas
Higiene das superfícies
Como verificar a eficácia da ação

É importante e existência de um sistema de


monitorização e controlo do ambiente
É importante para dar feedback aos profissionais e
reforçar o seu envolvimento na prevenção das IACS.

COMO AVALIAR?
1. Por Verificação in loco
2. Por esfregaços e cultura microbiológica
3.Por métodos de fluorescência
Eixo IV –Vertente Práticas Clínicas Seguras

WHO
World Alliance
for Patient Safety

Seguir as precauções básicas e as precauções baseadas


nas vias de transmissão
Em que ponto estamos?

Qual a prevalência das


IACS
As IACS: problema de saúde pública
Prevalência de doentes com IACS
(por 100 doentes estudados)
12,0%
10,5%
10,0% 9,8% 9,8%
10,0%
9,3%
8,0% 8,4% 7,8%

6,0%

4,0%

2,0%

0,0%
Ano 1988 Ano 1993 Ano 2003 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2012 Ano 2017

Dados evolutivos da taxa de prevalência de infeção nos hospitais portugueses - estudos de prevalência
realizados em Portugal entre 1988-2017
Fonte: Rodrigues, R, 2018,PPCIRA - DGS
Cultura de segurança

 Implementação nas unidades de Saúde dos Feixes de Intervenção publicados como normas de
orientação clínica da DGS e outros que venham a ser considerados necessários, e respetiva filosofia de
aplicação, como forma de prevenção das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS);
Cultura de segurança
 As instituições hospitalares podem:
 Implementar a cultura de segurança e identificar
áreas de melhoria
 Avaliar o impacto de intervenções
 Efetuar benchmarking interno e externo
Os antimicrobianos

...A evolução...
O consumo
A resistência
Consumo de antibióticos/ Classe antibióticos
Posição relativa de Portugal,2016
A Resistência Antimicrobiana matará 10 milhões de pessoas por ano em todo o mundo em
2050

Fonte:Adaptado de Review on Antimicrobial Resistance, Antimicrobial Resistance: Tackling a Crisis for the Health and
Wealth of Nations. 2014, Rodrigues, R, 2018
A evolução. Consumo de antibióticos

Fonte: Rodrigues, R, 2018,PPCIRA - DGS


CLASSES TERAPÊUTICAS
com maior consumo

Classificação Unidades Variação Peso na


Farmacoterapêutica Jan-Nov Homóloga (%) Variação
Peso na Variação 2017
Antibacterianos 9 942 399 -2,9% -18,2%

Fonte:relatório Infarmed, 2017


Os antimicrobianos
Unidades com PAPA Implementado
Resultados da Auditoria ao
cumprimento do Despacho
15423/2013 Hospitais ACES
Com PAPA 66,0% 14,3%

Médico responsável pelo PAPA 66,0% 28,6%

Uso interno de guidelines 61,0% 59,0%

Registo no processo clínico 60,0% 25,7%

Estratégia 85% back end front end


Fonte: Questionário aplicado pelo PPCIRA, dirigido aos membros dos GCL-PPCIRA, 2016
O futuro
Eixo V- Vertente de articulação interinstitucional
os stakeholders
Stakeholders: grupos de interesse
Internos: A organização Externos: Governance corporativa.
Todos no mesmo barco. A sociedade

Competência,  Solidariedade,
Responsabilidade,
 Cooperação,
Compromisso
 Inovação
 Investimento
Quem são
 Internos  Externos
As hierarquias envolvidas As Ordem dos (Médicos e Enfermeiros)
Médicos Comunicação Social,
Epidemiologistas Associações de doentes e utentes
Anestesiologistas A industria farmacêutica
Farmacêuticos As empresas proprietárias de ambulâncias
Enfermeiros Os bombeiros
Laboratório
Bioquímicos
Patologistas clínicos
Medico do trabalho
Os informáticos
Engenheiro(a) do ambiente
Assistentes técnicos
Assistentes operacionais
Os Stakeholders

Universidades

Segurança Investigação
social
UCCI
Lares
A industria
Outros Farmacêutica
Farmácias
INEM
Empresas Medicina Privada
tecnológicas

Organizações de
Cuidados de solidariedade
social
Saúde
AUTARQUIAS Voluntariado
Primários

adaptado de:
Especificidades na comunidade
A literacia


A literacia: A família
Stakeholder de interface
 Utilizar as precauções universais para comunicação em saúde
 Usar comunicação clara com estratégias adaptadas a cada interface
 Treinar a capacidade de comunicar
 Treinar a competência cultural
 A literacia:
 A capacidade de ouvir o utente ou a familia exprimir-se nas suas palavras

 A capacidade de explicar em linguagem semelhante


Como foi que disse???
Como foi que disse???
Sr António
Os comprimidos
são para tomar
às refeições
Sem problema!
Tou sempre
a comer.
Percursos dos doentes
CUIDADOS
DOMICILIÁRIOS

Domicílio
Diálise, fisioterapia...

UCCI
RNCCI

Hospital I

ERPI Hospital II
Outro hospital
Stakeholders Externos

 As associações de doentes
 As UCCI
 As ERPIS
 A industria( farmacêutica e outra)
 O voluntariado
 Os bombeiros
 As autarquias
 Os prestadores externos
A OMS
STAKHOLDER: interesses

SHAREHOLDER: partilha
Highligts
 Cumprimento do Despacho nº 15423/2013, nomeadamente nos recursos e constituição dos
Grupos de Coordenação Local e Grupos de Coordenação Regional do PPCIRA
 Adesão das unidades de Saúde à Estratégia Multimodal das Precauções Básicas de Controlo
da Infeção (PBCI) e com a implementação de medidas de precaução básicas e de isolamento
baseadas nas vias de transmissão;
 Implementação nas unidades de Saúde dos Feixes de Intervenção publicados como normas
de orientação clínica da DGS e outros que venham a ser considerados necessários, como
forma de prevenção das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS);
 Promover o registo sistemático dos indicadores plasmados no Despacho n.º 3844-A/2016, de
15 de março;
 Promover a comunicação interinstitucional e a notificação de doentes com microrganismos
resistentes, favorecendo a prevenção da transmissão em tempo útil
OBRIGADA

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