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EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS
ARACAJU
2016
CÁSSIO TAWANDERSON DOS SANTOS
DAVID RAFAEL LUCIO FEITOSA
Orientador:
ARACAJU
2016
CÁSSIO TAWANDERSON DOS SANTOS
DAVID RAFAEL LUCIO FEITOSA
Aprovada em ____/______/______
Banca Examinadora
_______________________________________________
Professor: D. Sc.. Emerson Figueiredo dos Santos
Universidade Tiradentes
_______________________________________________
Professor: M. Sc. Vinicius Costa Correia
Universidade Tiradentes
______________________________________________
Professor: M. Sc. Rodolfo Santos da Conceição.
Instituto Federal de Sergipe
Quem sabe o que planta, não tem medo da colheita. (EX)
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a DEUS por ter me dado sabedoria, força, dedicação
e persistência nessa jornada de 5 anos, a todos que estiveram presente de uma
forma ou de outra mandando vibrações positivas, ao Professor Emerson pela
paciência na orientação deste trabalho, a todos os professores e profissionais desta
instituição, a meus amigos Danilo, Leonardo, Alan, Igor e Ayrtinho, por terem tido
paciência e me deram apoio de maneira direta e indireta nesses 5 anos, a Priscila
Marinho por ter me dado todo suporte e suportado meus estresse em uma parte
dessa vitoria,a Paula Morgana que sempre me ajudou em todos os momentos, a
Sannany por ter incentivado no inicio dessa jornada, a minha tia Rosana que
contribuiu bastante até com uma calculadora no início do curso, a toda minha família
que contribuiu com essa conquista, tios, tias, avós, avôs, primos e primas, a todos
meus irmão David, Tawana, Junior e Cassiele que me deram todo apoio e foram
extremamente importante para essa conquista, a meu grande pai que contribuiu de
todas as formas possíveis para que esse sonho se tornasse real e por fim a minha
grande rainha Diva que sempre acreditou em meu potencial, sempre fez o possivel e
o impossivel que sem a insistência dela não teria alcançado esse objetivo e ao meu
pequeno príncipe João Gabriell minha principal fonte de inspiração, obrigado a todos
vocês essa conquista é nossa.
The present study presents in a general way the applications of ribbed slabs
in residential buildings, covering its origins, types of ribbed slabs, characteristics,
advantages and disadvantages, utilized materials, the criteria for sizing and
geometrics aspects, constructive methods, and economic aspects. The materials of
pouring which are utilized on the constructive process in pre-cast slabs and molded
on-site were referred. The Brazilian Norm NBR 6118 was used as a reference for the
geometric aspects referred on this research. It was found that ribbed slabs generate
a significant economy related to the other slabs, keeping the same effectiveness and
security as the others. They discard unnecessary concrete and consequently
decrease the number of reinforcement used, overcoming large spans and dispensing
the use of beams, therefore generating a considerable economy. This economy is
usually only related to other types of slabs, but it should be taken into consideration
when establishing the final budget and defining the best project to be executed. For
this study, a budget comparison between the uses of solid concrete slabs and ribbed
slabs in the construction of a three-story building which would be used as parking
space and would be attached to a building, with 15 standard floors, ground floor, and
two underground floors, was analyzed and cited. The budget comparison presented
an economy of approximately 12,4% on the ribbed slab system in relation to the
conventional slab.
Figura 3.5 – Posicionamento dos moldes para lajes moldada “in loco”..........29
Tabela 3.1 – Comparação dos gastos entre laje maciça e nervurada ...........38
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1
2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................... 3
2.1.1.5. ABERTURAS........................................................................................................ 9
4. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 39
1 - INTRODUÇÃO
lajes podem ser consideradas o principal alvo do setor, devido às sua extensão e
como lajes maciças, nervuradas, protendidas, mistas entre outras. Assim, a escolha
custo. Neste sentido, as lajes nervuradas vêm ganhando espaço ao longo dos anos,
em edifícios residenciais.
concreto armado de pequenas vigas regularmente espaçadas (citar fonte), que, por
sua vez, são solidarizadas entre si e pela laje. Essas vigas, também chamadas
lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, onde a região que está
se considerar a referida laje como um sistema estrutural tipo grelha que suporta uma
1.2 OBJETIVOS
Métodos construtivos;
1.3 APRESENTAÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
parte superior, mas existem outros tipos não muito utilizados que são as lajes
concreto na parte inferior. Além destas, existem as lajes nervuradas duplas quando
continuidade dos elementos componentes da laje, fazendo com que suas nervuras
A tendência é cada vez mais a utilização desse tipo de laje, por conta da
redução do consumo de concreto, sendo mais econômica que a laje maciça, devido
em grandes vãos, onde uma laje maciça pode apresentar elevada espessura,
resultando num deslocamento da linha neutra em direção da sua face superior. Com
isso, uma grande massa de concreto, localizada abaixo da linha neutra, fica sujeita à
retirada, pois, da massa excedente não apenas alivia o peso, como também pode
utilizando o EPS (isopor) como material inerte (também dito enchimento) para
posicionamento e fixação dos blocos de EPS, estes, em sua grande maioria, não
eram reutilizados. Não raro, eram utilizados blocos cerâmicos como material de
enchimento.
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exigidas.
dimensões limites, vão efetivos e aberturas para as lajes nervuradas, sem distinção
Quando não tubulações horizontais embutidas, hf, deve ser maior ou igual a
Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 cm e 110 cm,
Para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos maior que 110 cm, a
mesa deve ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas, sempre
Sendo: bw ≥ 5 cm
hf ≥ 3 cm
suficientemente rígidos quanto à translação vertical, o vão efetivo das lajes deve ser
𝑙𝑒𝑓 = 𝑙𝑜 + 𝑎1 + 𝑎2
Com a1 igual ao menor valor entre (t1:2 e 0.3h) e a2 igual ao menor valor
2.1.1.5. ABERTURAS
origem à concentração de tensões que podem ser prejudiciais, por conta disso,
(Figura 2.1.1.5);
A distância entre a face de uma abertura e uma boda livre da laje deve ser igual ou
A distância entre faces de abertura adjacentes deve ser maior que a metade do
menor vão.
flexão em lajes deve ser superior ou igual a 20% da armadura principal, devendo-se
também, para as lajes armadas em uma direção, que está armadura por metro, deve
nervuras do tipo vigotas, lajes alveolares e duplo T. As lajes do tipo vigota podem
os pequenos vãos a serem vencidos (até 5m) e também por conta do baixo custo de
Método muito conhecido que utiliza vigotas pré-moldadas espaçadas por filas de
material de enchimento tipo lajota cerâmica ou blocos de EPS (ver Figura 2.7).
vigotas (Figura 2.8) tipos trilhos foram sendo substituídas pelas vigotas treliçadas,
tornando o sistema mais confiável, uma vez que grande parte desta peça é
constituída pelo concreto lançado na obra. Desta forma, pode-se garantir uma
continuidade entre nervura e capa de concreto (mesa). A vigota tipo trilho, além de
seção transversal com altura constante e alvéolos em seu comprimento (vazios com
peso da peça. Esse tipo de laje comumente utilizado em grandes vãos. Vale
ressaltar que este tipo de laje pode ser utilizado conjuntamente com a protensão.
que os vãos a serem vencidos sejam considerados grandes, este tipo de laje é
bastante utilizado, tendo como uma desvantagem sua mão-de-obra devem ter
treinamentos específicos.
incessante pela redução de volume de concreto está mais focada nas lajes, por ser
vento. Além disso, a elevada rigidez da laje propicia redução de rotação nos pilares,
dimensões menores.
ser necessárias regiões maciças apenas nas regiões dos pilares, onde há grande
concentração de tensões.
apresentam grande superfície de exposição aos agentes deletérios. Por isso, deve-
serviço.
aos espaços deixados pela laje nervurada. Comumente, nas proximidades da viga,
altura dos ralos, necessitando de eventuais adequações, seja pela obra seja pelo
fabricante.
às intempéries.
pela água, forma uma pasta resistente e aderente aos fragmentos de agregados
da quantidade da água utilizada, pois ela é a responsável por dar a reação química
que transforma o cimento em uma pasta aglomerante. Se sua quantidade for muito
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baixa a reação não ocorrerá por completo e se for superior a ideal, a resistência
diminuirá em função dos poros que ocorrerão quando este excesso evaporar.
fator água/cimento (a/c). O concreto deve ter uma boa distribuição granulométrica a
fim de preencher todos os vazios, pois a porosidade por sua vez tem influência na
no qual a estrutura está inserida. A tabela 2.1 indica o valor mínimo da resistência do
mínimo é a menor distância livre entre uma face da peça e a camada de barras mais
próxima dessa face (inclusive estribos) e tem por objetivo impedir a ação da
corrosão e do fogo nas barras, protegendo desses fatores externos. Para isso, além
este é o caso das vigotas pré-moldadas. Pode-se reduzir o valor de Δc para 5,0 mm.
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agressividade.
(1) Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas, sempre superior ao
especificado para o elemento de concreto armado, devido aos riscos de corrosão fragilizante sob tensão.
(2) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos
tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos
cerâmicos, pisos asfálticos, e outros tantos, as exigências desta tabela podem ser substituídas
pelo item 7.4.7.5 da NBR 6118/14 que prescreve: a) cnom≥ φ barra; b) cnom≥ φ feixe; c) cnom≥ 0,5 φ bainha ,
respeitado um cobrimento nominal ≥ 15 mm.
(3) Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de
esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos deve-se ter obrimento nominal
≥ 45 mm
que não seja necessário para a resistência da laje, uma boa qualidade do material é
Por isso, foi substituído por blocos de EPS, notadamente mais leves e fáceis de
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reaproveitáveis.
Blocos cerâmicos
Bloco de EPS
cerâmica. Hoje em dia o uso de EPS está se popularizando devido ao seu baixo
peso e a facilidade de recorte para se adaptar a qualquer geometria dos vazios (ver
FORMAS REAPROVEITAVEIS
2.3.3. ARMADURA
grande área exposta. Em geral, esse tipo de malha é de uso comercial, sendo as
espessura das nervuras, a armadura positiva pode ser composta por até duas barras
como uma viga tipo “T” trabalhando isoladamente das demais, ou seja, não
“T”. Tal consideração resulta numa área de aço superior que a consideração do
de edifício residencial.
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retração do concreto.
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em forma de treliça composta por: dois banzos inferiores, inseridos numa pequena
3. MÉTODOS CONSTRUTIVOS
decorrer da pesquisa, foi realizada visita técnica a uma obra de edifício residencial
estruturas de concreto armado, e tem como objetivo manter um molde rígido, sem
aos esforços solicitantes do peso próprio e ações oriundas da obra. Esses materiais
são geralmente fabricados em madeira, que continua sendo o tipo de material mais
visita técnica, foi a utilização de escoras metálicas de altura regulável (ver Figura
3.1). Como pode ser observado na Figura 3.2, os pontaletes sustentam um sistema
topográfico. Cabe ressaltar que este tablado ocupa toda a área do pavimento da
edificação.
“cabaças”. Esses moldes são, em geral, feitos com material plástico, em formato de
estabelecido no projeto. Isso porque os vãos entre os moldes e as vigas devem ser
preenchidos com concreto, não apenas pela falta de moldes de menor dimensão,
área de momentos negativos (ver Figura 3.4). A Figura 3.5 apresenta um vista
extremos por pontaletes. O molde deve ter rigidez suficiente para não deformar
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quando da aplicação do concreto fresco e do peso dos operários. Tal rigidez pode
mesa
hf
ht
nervuras
b l0
- -
Figura 3.5 – Posicionamento dos moldes para laje moldada “in loco”.
Fonte: Próprio autor.
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positivas não sofrem ação dos operários quando da execução dos serviços inerentes
endurecido resistir tal força. Os cabos tipo cordoalha de bainha engraxada eram
(Figura 3.9).
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reescoramento dos pontaletes metálicos dispostos a cada 1,5m², conforme pode ser
escoramento é mantido para dois pavimentos abaixo da laje que está em fase de
cura. Isso para evitar deformação que acarretem aparecimento de trincas durante o
processo de cura.
Lajes pré-moldadas
3.13).
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Fonte:
http://www.lajesjundiai.com.br/files/.thumbs/produtos/2.1_laje_trelicada_ceramica/jpg/640/i_c
one_menu.jpg
(Figura 3.14) da capa de concreto que deve ser feita de modo cuidadoso, sempre
(2000). E por fim depois da concretagem deve ser feita a retirada das escoras, de
modo que o concreto adquira resistência suficiente, afim de evitar trincas e fissuras.
Fonte: https://www.galaxcms.com.br/imgs_redactor/358/images/7.jpg
pesquisa, vimos que a laje nervurada gera além da redução do tempo de execução
aos demais tipos de laje, pois comparada com os outros tipos utiliza-se uma menor
deste edifício dispõe de uma garagem que contará com 3 pavimentos, uma
comparação foi feita entre a laje nervurada e a laje convencional e foi constatada
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(http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/113/artigo298740-1.aspx)
4. CONCLUSÃO
de laje vem sendo cada vez mais utilizado que os padrões tradicionais, devido sua
uma menor utilização do consumo de concreto e aço esse tipo de laje se torna
fundação tornando mais econômica em relação aos demais tipos de lajes. Sua
tipologia é dividida, são dois grupos: laje moldadas no local “in loco” e laje pré-
mais utilizadas em situações que precisa-se vencer grandes vãos como por exemplo
são constituídos por matérias de enchimento que servem como “forma” e são mais
utilizadas em situações que precise pequenos vãos como por exemplo edifício
residenciais. Pela visita realizada notou-se que seu método construtivo depende do
tipo de laje que venha a ser construída, sua montagem e desmontagem é de fácil
manuseio, porém sua mão de obra deve ter um treinamento especifico, mas não
muito complexo quanto a laje de protensão. Escabece-se assim que essa laje pode
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segurança e economia.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS