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Tributos são definidos como as receitas criadas pelo estado ou outras entidades
publicas para a satisfação de necessidades públicas e sem função sancionatória.
Tributos fiscais e parafiscais (art.3 nº1 al. a) LGT): esta classificação diz respeito aos
tributos que são criados com finalidades publicas não sancionatórias, finalidades de
arrecadação de receitas e aos tributos que são criados por entidades publicas de base não
territorial e cujas receitas escapam por isso ao princípio da unidade orçamental e
provocando o fenómeno de desorçamentação de receitas públicas. Os tributos fiscais
incluem os parafiscais, porque também eles prosseguem finalidades públicas não
sancionatórias.
Classificação dos tributos:
Impostos;
Taxas;
Contribuições especiais.
(i) Na ausência de uma reserva de lei para a criação de todas e cada uma das
taxas, o controlo constitucional destes tributos tem de assentar no princípio
da cobertura de custos.
Impostos ocultos: os municípios criam tributos para concederem licenças
municipais, aos quais chamam taxa.
A bilateralidade da taxa tem de ser também aferida pelo montante cobrado e
não se pode separar o sinalagma jurídico da quantificação da taxa. A bilateralidade
só ocorre se os custos no caso de a remoção do obstáculo jurídico não exceder o
benefício recebido por parte do particular. Se a taxa é inferior, caso onde o referido
custo tem de ser também financiado por transferência de impostos. Mas o valor a
cobrar pela taxa não pode ser superior ao da utilidade prestada, sob pena de pena de
estarmos no campo de um imposto, (art.165 nº1 al. i CRP).
Imposto, como uma prestação pecuniária com vista á realização de fins públicos
não sancionatórios.
Classificações:
Imposto sobre o rendimento, o consumo e o património;
Impostos reais e Impostos pessoais;
Impostos proporcionais, progressivos e regressivos;
Impostos Diretos e Indiretos;
Impostos de Obrigação Única e Impostos Periódicos.
Benefícios fiscais são desagravamentos fiscais que introduzem exceções á
incidência tributaria e que prosseguem finalidades não fiscais, extrafiscais. Que no
caso são isenções. Violam o princípio da igualdade, tendo de ser justificados por
princípios que se sobreponham á igualdade e, em regra, devem ser de duração
limitada. Princípios matérias legitimadores dos benefícios fiscais:
Princípio do bem-estar social;
Princípio da proporcionalidade;
Princípio do ganho ou do mérito.
A atribuição de benefícios fiscais esta sujeita a limites nomeadamente, aos princípios
da proibição da arbitrariedade, da proibição do excesso e da proporcionalidade.