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Espécies de Tributos

Tributos são definidos como as receitas criadas pelo estado ou outras entidades
publicas para a satisfação de necessidades públicas e sem função sancionatória.
Tributos fiscais e parafiscais (art.3 nº1 al. a) LGT): esta classificação diz respeito aos
tributos que são criados com finalidades publicas não sancionatórias, finalidades de
arrecadação de receitas e aos tributos que são criados por entidades publicas de base não
territorial e cujas receitas escapam por isso ao princípio da unidade orçamental e
provocando o fenómeno de desorçamentação de receitas públicas. Os tributos fiscais
incluem os parafiscais, porque também eles prosseguem finalidades públicas não
sancionatórias.
Classificação dos tributos:
 Impostos;
 Taxas;
 Contribuições especiais.

Taxa é caracterizada como sendo um tributo sinalagmático ou bilateral, deve prosseguir


finalidades fiscais ou extrafiscais, tal como os impostos. Compreende três situações (art.4,
nº1, LGT):
1. Contrapartida pela utilização dos serviços públicos;
2. Contrapartida pela utilização de um bem publico ou semipúblico ou de um bem
de domínio publico;
3. Contrapartida pela remoção de um obstáculo jurídico ao exercício de uma
atividade por parte dos particulares.
A ideia de contrapartida exige que o bem utilizado ou serviço prestado seja
individualizável. Tem de ser presente e não futuro devido ao controlo constitucional
da sinalagmaticidade e que o tributo não ultrapasse a cobertura de custos. Se exceder,
o montante em excesso é um imposto oculto.
O caso dos reclamos suscitava duvidas na doutrina nos casos em que o tributo não
incidia sobre um bem publico, semipúblico ou do domínio publico, o tribunal
entendeu tratar se de impostos ocultos, sendo da competência relativa da AR, (art.165
nº1 al. i) CRP). A remoção de obstáculos jurídicos sobre bens privados foi designada
de “licença fiscal” dada a sua artificialidade.
No acórdão 117/2010 o TC, em plenário, alterou a sua posição, com base na
enumeração tripartida das taxas (art.º. º. 4 n. º1 LGT) e com o argumento de que as
taxas sobre remoção de obstáculos jurídicos não são inconstitucionais, se os referidos
obstáculos tutelarem reais interesses públicos e, portanto, não forem artificiais.
Entende o TC que a atividade publicitaria assente em painéis ou inscrições que se
projetem visualmente no espaço publico, interfere “ na configuração do ambiente de
vivência urbana das coletividades locais…” e só os anúncios que são visíveis por
quem circula nos espaços públicos podem ser tributados por taxas, cabendo aos
municípios a organização e preservação dos espaços públicos. Só são objeto de taxas
“os anúncios que se divisem na via publica. Assim, as licenças para autorizar a
publicitação tutelam reais interesses públicos e não constituem obstáculos artificias.

(i) Na ausência de uma reserva de lei para a criação de todas e cada uma das
taxas, o controlo constitucional destes tributos tem de assentar no princípio
da cobertura de custos.
Impostos ocultos: os municípios criam tributos para concederem licenças
municipais, aos quais chamam taxa.
A bilateralidade da taxa tem de ser também aferida pelo montante cobrado e
não se pode separar o sinalagma jurídico da quantificação da taxa. A bilateralidade
só ocorre se os custos no caso de a remoção do obstáculo jurídico não exceder o
benefício recebido por parte do particular. Se a taxa é inferior, caso onde o referido
custo tem de ser também financiado por transferência de impostos. Mas o valor a
cobrar pela taxa não pode ser superior ao da utilidade prestada, sob pena de pena de
estarmos no campo de um imposto, (art.165 nº1 al. i CRP).

Imposto, como uma prestação pecuniária com vista á realização de fins públicos
não sancionatórios.
Classificações:
 Imposto sobre o rendimento, o consumo e o património;
 Impostos reais e Impostos pessoais;
 Impostos proporcionais, progressivos e regressivos;
 Impostos Diretos e Indiretos;
 Impostos de Obrigação Única e Impostos Periódicos.
Benefícios fiscais são desagravamentos fiscais que introduzem exceções á
incidência tributaria e que prosseguem finalidades não fiscais, extrafiscais. Que no
caso são isenções. Violam o princípio da igualdade, tendo de ser justificados por
princípios que se sobreponham á igualdade e, em regra, devem ser de duração
limitada. Princípios matérias legitimadores dos benefícios fiscais:
 Princípio do bem-estar social;
 Princípio da proporcionalidade;
 Princípio do ganho ou do mérito.
A atribuição de benefícios fiscais esta sujeita a limites nomeadamente, aos princípios
da proibição da arbitrariedade, da proibição do excesso e da proporcionalidade.

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