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Março/2012 – Parte 4 Pag.1 Prof.

Alvaro Augusto
Março/2012 – Parte 4 Pag.2 Prof. Alvaro Augusto
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Alternativa Única
➢ A seleção de um único projeto diz respeito à
viabilidade econômica do mesmo. Trata-se de
decidir se o projeto deve ser implementado ou
não.
➢ Na prática, não existe projeto com alternativa
única, pois sempre existe a opção de não se
fazer nada.
➢ Assim, a pergunta a ser feita é: devemos investir
no projeto ou deixar o dinheiro no banco?
Março/2012 – Parte 4 Pag.4 Prof. Alvaro Augusto
Critérios de Seleção
➢ Os critérios para seleção de projetos de
alternativa única são:
➢ VPL: o projeto é aceito se VPL>0.
➢ TIR: o projeto é aceito se TIR>TMA.
➢ IL: o projeto é aceito se IL > 1.
➢ Os métodos do Payback, VAUE e TR não
permitem conclusões sobre um projeto
de alternativa única.
Março/2012 – Parte 4 Pag.5 Prof. Alvaro Augusto
Alternativas Múltiplas
➢ Os projetos de alternativas múltiplas se
dividem em dois tipos:
➢ Alternativas de mesma duração.
➢ Alternativas de durações diferentes.

Março/2012 – Parte 4 Pag.6 Prof. Alvaro Augusto


Alternativas de mesma duração
➢ Os métodos que podem ser usados para
se comparar duas os mais alternativas
de mesma duração de um projeto são:
➢ VPL, VAUE, Payback, IL e TR.
➢ A TIR não deve ser usada nesses casos,
pois, como já vimos, alternativas de
mesmo VPL podem ter TIRs diferentes.

Março/2012 – Parte 4 Pag.7 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 35
35)Uma empresa enfrenta sérios problemas de produtividade
em uma determinada etapa de produção. Estudos técnicos
evidenciaram duas alternativas para solucionar o problema,
expostas abaixo. Supondo os investimentos concentrados na
data zero, determine a alternativa mais viável.

Março/2012 – Parte 4 Pag.8 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 35 - Solução
Alternativa A
Receita Líquida=Receita Operacional−CustoOperacional−Custo de Manutenção
Receita Líquida=27.500−12.500−2.000=$ 13.000

$ 13.000,00 $ 10.000,00

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

TIR=42,93% VPL=$ 53.093,62


$ 30.000,00
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EXEMPLO 35 - Solução
Alternativa B
Receita Líquida=Receita Operacional−CustoOperacional−Custo de Manutenção
Receita Líquida=38.500−19.800−2.600=$ 16.100

$ 16.100,00 $ 20.000,00

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

TIR=31,46 % VPL=$ 54.862,93


$ 50.000,00
Março/2012 – Parte 4 Pag.10 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 35 - Solução
➢ A alternativa B é mais atrativa, pois tem VPL maior,
quando calculado com TMA=12%aa.
➢ Contudo, para se fazer uma melhor avaliação da
atratividade das alternativas, deve-se fazer uma análise
de sensibilidade, variando-se a TMA e calculando-se os
VPLs.
➢ A análise de sensibilidade mostra que ambas as
alternativas são igualmente atrativas para
TMA=13,6%aa.
➢ Para TMA>13,6% aa, a alternativa A é mais atrativa.
Março/2012 – Parte 4 Pag.11 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 35 - Solução
Análise de Sensibilidade
80000

70000

60000

50000

40000

30000

20000

10000

0
8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 20,0% 22,0% 24,0% 26,0% 28,0% 30,0%

TMA (%)
VPL (A) VPL (B)

Março/2012 – Parte 4 Pag.12 Prof. Alvaro Augusto


Durações diferentes
➢ Quando as alternativas em análise têm durações (vidas
úteis) diferentes, não podemos fazer a comparação dos
VPLs, ILs, etc, diretamente, pois isto violaria o princípio
da equivalência dos capitais.
➢ Nesse caso, um método que pode ser usado consiste em
repetir os fluxos de caixa das alternativas, de maneira
que as durações resultantes coincidam.
➢ Por exemplo, se a alternativa A tem duração m, e a
alternativa B tem duração n, as alternativas resultantes
deverão ter duração mxn.
Março/2012 – Parte 4 Pag.13 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 36
36) Uma fábrica está precisando de um novo grupo
motor-gerador e está em dúvida entre as marcas
General Failure e La Bomba. Os custos de operação e
manutenção são iguais, de modo que as
econominas geradas pelas duas alternativas são
idênticas. A única diferença é que o gerador da
General Failure dura o dobro e custa o dobro.
Sabendo que o valor residual de ambas as
alternativas é desprezível, apresente uma solução
para a tomada de decisão.

Março/2012 – Parte 4 Pag.14 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 36 - Solução
Alternativa A: General Failure
E

I A =2x

VPL A=−2xE∗FVP i , n

−n
1−1i
VPL A=−2xE∗
i
Março/2012 – Parte 4 Pag.15 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 36 - Solução
Alternativa B: La Bomba
E

n n
2
I B= x I B= x

VPL B =−x−x∗FAC i , n/ 2E∗FVP i , n


−n
x 1−1i
VPL B =−x− n/2
E∗
1i  i
Março/2012 – Parte 4 Pag.16 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 36 - Solução −n
1−1i
VPL A=−2xE∗
i
−n
x 1−1i
VPL B =−x− n/2
E∗
1i  i

x
VPL B −VPL A=−x− n/ 2
2x
1i 
n/2
x 1i  −1
VPL B −VPL A= x− n/ 2
=x∗
1i 1in/ 2

VPL B −VPL A0


É melhor investir no gerador que custa a
metade e dura a metade, independente da
VPL B VPL A taxa de desconto.
Março/2012 – Parte 4 Pag.17 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 36 – Calculando o VAUE
−n
1−1i
VPL A=−2xE∗
i
i i
VAUE A= −n
∗VPL A =−2x [ −n
]E
1−1i 1−1i
−n
x 1−1i
VPL B =−x− n/2
E∗
1i  i

i x i
VAUE B= −n
∗VPL B=−[ x n/2
]∗[ −n
]E
1−1i 1i 1−1i 

n/2
1i −1 i
VAUE B−VAUE A= x∗ n/2
∗[ −n
]
1i  1−1i
Março/2012 – Parte 4 Pag.18 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 36 – Calculando o VAUE
➢ Comparando as expressões do VPL e do VAUE,
concluímos que:
i
VAUE B−VAUE A=VPL B−VPL A ∗[ −n
]
1−1i 

➢ Como esperado, as receitas intermediárias se


cancelam, de modo que a comparação dos VPLs e
dos VAUEs conduz ao mesmo resultado.
➢ De maneira geral, é mais fácil comparar os VAUEs,
pois isso evita o trabalho de repetir os fluxos de
caixa.
Março/2012 – Parte 4 Pag.19 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 37
37) Para taxa de juros de 12% aa, determine qual
das alternativas abaixo é melhor.

Março/2012 – Parte 4 Pag.20 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 37 - Solução
Alternativa A 10.600 6.600 6.600 6.600
6.600
VPL A=−18.000  2
 3
+
1,12 1,12 1,12
0 6.600 10.600
+ 
1 2 3 4 5 1,12 1,125
4

18.000 VPL A=$ 8.061,23


i∗VPL A
VAUE A = −n
1−1i

0,12∗8.061,23
VAUE A =
1−1,12−5 VAUE A=$ 2.236,26

Março/2012 – Parte 4 Pag.21 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 37 - Solução
Alternativa B 8.200 5.200 5.200 5.200
VPL B =−16.000  2
 3
+
5.200 1,12 1,12 1,12
0 5.200 5.200 5.200 8.200
+ 4  5  6 7
1 2 3 4 5 6 7 1,12 1,12 1,12 1,12

16.000 VPL B =$ 9.088,58

i∗VPLB
VAUE B = −n
1−1i

0,12∗9.088,58
VAUE B =
1−1,12−7 VAUE B=$ 1.991,47

Março/2012 – Parte 4 Pag.22 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 37 - Conclusões
➢ A Alternativa B, embora exija investimento menor e
dure menos do que a Alternativa A, é menos
atraente para TMA=12%aa, pois tem VAUE menor.
➢ Uma análise de sensibilidade indica que a
Alternativa B só seria mais atrativa do que a
Alternativa A para TMAs superiores a 29,32%aa.
Contudo, nessa situação o VAUE de ambas as
alternativas seria negativo.
➢ Concluímos que a Alternativa A é mais atrativa.

Março/2012 – Parte 4 Pag.23 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 37
Análise de Sensibilidade
R$ 2.500,00
R$ 2.000,00
R$ 1.500,00 VAUE A
R$ 1.000,00 VAUE B
R$ 500,00
R$ 0,00
VUAE

-R$ 500,00
-R$ 1.000,00
-R$ 1.500,00
-R$ 2.000,00
-R$ 2.500,00
-R$ 3.000,00
-R$ 3.500,00
12% 16% 20% 24% 28% 32% 36% 40% 44% 48%

TMA

Março/2012 – Parte 4 Pag.24 Prof. Alvaro Augusto


Março/2012 – Parte 4 Pag.25 Prof. Alvaro Augusto
Substituição de Ativos
➢ Razões para substituir um arquivo:
➢ Custos de operação e manutenção (O&M)
elevados.
➢ Obsolescência tecnológica.
➢ Perda de eficiência operacional.
➢ Regra geral de análise:
➢ Um ativo deve ser mantido enquanto o valor
presente dos benefícios futuros for maior do que
o valor presente dos desembolsos futuros.
Março/2012 – Parte 4 Pag.26 Prof. Alvaro Augusto
Tipos de Substituição
➢ Baixa sem reposição
➢ Substituição idêntica
➢ Substituição não idêntica
➢ Substituição com progresso
tecnológico
➢ Substituição estratégica

Março/2012 – Parte 4 Pag.27 Prof. Alvaro Augusto


Baixa sem reposição
➢ Regra: o ativo deverá ser mantido por
mais um período se o VPL de sua
manutenção nesse período for maior do
que zero.
➢ Este método implica em comparar
várias alternativas entre si: baixa no ano
1, baixa no ano 2, baixa no ano 3,...,
baixa no ano n.
Março/2012 – Parte 4 Pag.28 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 38
38)Um determinado equipamento teve estimados os
custos e receitas abaixo para os próximos três anos.
Supondo TMA=10%aa, determine quando o
equipamento deverá ser vendido.

Março/2012 – Parte 4 Pag.29 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 38 - Solução
a) Se o ativo for mantido por um ano, deixaremos de
vendê-lo por $ 400.000. Esta abstenção da venda
equivale a um investimento de igual valor. A receita
líquida ao final do primeiro ano será:
RL=300.000240.000−80.000=460.000

$ 460.000
460.000
VPL1=−400.000
1,1
0

1
VPL1=$ 19.181,82
$ 400.000
Março/2012 – Parte 4 Pag.30 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 38 - Solução
b) Se o ativo for mantido por dois anos, deixaremos de
vendê-lo por $ 300.000, que equivale a um investimento
de igual valor. A receita líquida ao final do segundo
ano será:
RL=200.000220.000−100.000=320.000

$ 320.000
320.000
VPL1=−300.000
1,1
0

2
VPL1=−$ 9.090,91
$ 300.000

Março/2012 – Parte 4 Pag.31 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 38 - Conclusões
➢ A melhor alternativa é manter o
equipamento por mais um ano e vendê-
lo ao final deste período.
➢ Uma análise mais detalhada poderia ser
feita conhecendo-se os custos e receitas
mensais, mas a incerteza de tais dados
seria maior.

Março/2012 – Parte 4 Pag.32 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 39
39)Uma empresa está avaliando o melhor momento
de venda de uma máquina, a qual foi adquirida há
três anos. Os resultados operacionais projetados são
mostrados abaixo. Para venda imediata, espera-se
uma receita de $ 124.300. Considerando
TMA=15%aa, qual o melhor momento para se fazer
a venda?

Março/2012 – Parte 4 Pag.33 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 39 - Solução
a) Venda imediata b) Venda após 1 ano
VP=$ 124.300,00 83.600 59.400
VP=  =$ 124.347,83
1,15 1,15

c) Venda após 2 anos

d)Venda após 3 anos


83.600 48.400 19.800
VP=  2
 3
=$ 122.311,83
1,15 1,15 1,15

Março/2012 – Parte 4 Pag.34 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 39 - Conclusão
➢ Recomenda-se manter a máquina por
dois anos e vendê-la após esse período.
➢ Uma análise de sensibilidade mostra
que a alternativa de venda após o
segundo ano é a mais atrativa para
taxas de juros variando entre 0% e cerca
de 24% aa

Março/2012 – Parte 4 Pag.35 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 39 - Conclusão
Análise de Sensibilidade
160000
155000
Venda Imediata Após 1 Ano Após 2 Anos Após 3 Anos
150000
145000
140000
135000
130000
125000
120000
115000
110000
105000
100000
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20% 22% 24% 26% 28% 30%
TMA

Março/2012 – Parte 4 Pag.36 Prof. Alvaro Augusto


Substituição Idêntica
➢ Alguns equipamentos são pouco afetados pelo desenvolvimento
tecnológico, tais como veículos, motores elétricos e vários
equipamentos fabris.
➢ Em tais casos, o intervalo ótimo entre duas substituições é
denominado Vida Econômica.
➢ O investimento inicial tende a alongar a vida econômica,
enquanto que os custos de O&M tendem encurtá-la.
➢ A determinação da vida econômica pode ser feita calculando-se o
VAUE do ativo para todas as vidas possiveis. Novamente, temos
um problema de alternativas múltiplas.
Março/2012 – Parte 4 Pag.37 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 40
40)Um proprietário estimou os custos abaixo para seu
veículo. Sabendo que um carro novo está orçado em
$ 58.0000, e que a taxa de desconto é 10%aa, estime
a vida econômica do carro.

Março/2012 – Parte 4 Pag.38 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 40 - Solução
Alternativa 1 – Manter o carro por um ano 50.000

49.000
VPL1=−58.000
1,1 0 1

VPL1=−$ 13.454,55
1.000
i 58.000
VAUE 1=VPL1∗[ −1
]
1−1i 

0,1
VAUE 1=−13.454,55∗[ −1
] VAUE 1=−$ 14.800,00
1−1,1
Março/2012 – Parte 4 Pag.39 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 40 - Solução
Alternativa 2 – Manter o carro por dois anos 44.000

1.000 42.400
VPL2=−58.000−  2
1,1 1,1 0 1 2

VPL2=−$ 23.867,77
1.000 1.600
i
VAUE 2=VPL2∗[ −2
] 58.000
1−1i 

0,1
VAUE 2 =−23.867,77∗ −2 VAUE 1=−$ 13.752,38
[1−1,1 ]

Março/2012 – Parte 4 Pag.40 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 40 - Solução
Alternativa 3 – Manter o carro por três anos
38.000
1.000 1.600 35.600
VPL3=−58.000− − 2
 3
1,1 1,1 1,1
0 1 2 3
VPL3=−$ 33.484,60

1.000 1.600 2.400


i
VAUE 3=VPL3∗[ −3
]
1−1i 58.000

0,1
VAUE 3=−33.484,60∗[ −3
] VAUE 3=−$ 13.464,65
1−1,1

Março/2012 – Parte 4 Pag.41 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 40 - Solução
Alternativa 4 – Manter o carro por quatro anos

1.000 1.600 2.400 26.600 30.000


VPL4=−58.000− − 2
− 3
 4
1,1 1,1 1,1 1,1

VPL4=−$ 43.866,40 0 1 2 3 4

i 1.000 1.600 2.400


VAUE 4=VPL4∗[ −4
] 3.400
1−1i 
58.000

0,1
VAUE 4=−43.866,40∗[ −4
] VAUE 4=−$ 13.838,57
1−1,1

Março/2012 – Parte 4 Pag.42 Prof. Alvaro Augusto


EXERCÍCIO 13
13)Para o exemplo anterior, determine o VAUE
para o quinto ano.
VAUE 5=−$ 13.963,29

● Quando o VAUE apresenta somente valores


negativos, é costume chamá-lo de CAUE –
Custo Anual Equivalente Uniforme.
● Vence a alternativa de menor CAUE.
Março/2012 – Parte 4 Pag.43 Prof. Alvaro Augusto
Curva do CAUE
Recomenda-se vender o veículo ao final do terceiro ano.
15.000,00
14.900,00
14.800,00
14.700,00
14.600,00
14.500,00
14.400,00
CAUE ($)

14.300,00
14.200,00
14.100,00
14.000,00
13.900,00
13.800,00
13.700,00
13.600,00
13.500,00
13.400,00
1 2 3 4 5

Ano de Venda

Março/2012 – Parte 4 Pag.44 Prof. Alvaro Augusto


Comportamento geral dos custos

Custos Custo Total


($)

Custo de O&M

Custo de Investimento

Vida Econômica
Ótima Vida (anos)

Março/2012 – Parte 4 Pag.45 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 41
41) Uma empresa utiliza um veículo para distribuição de
produtos. Considerando que o custo de um veículo novo é
$42.000, que a taxa de juros é 12% aa e que os custos
esperados são aqueles mostrados na tabela abaixo,
desenvolva uma análise da vida econômica do veículo,
incluindo custos operacionais e de investimento.

Março/2012 – Parte 4 Pag.46 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 41 - Solução
➢ Nesse tipo de análise, todos os custos e investimentos
devem ser anualizados.
➢ O valor bruto anualizado do investimento deve ser
calculado considerando-se o investimento inicial e os
anos decorridos até o momento.
➢ O valor de revenda anualizado deve ser calculado
considerando-se que os valores conhecidos estão no
futuro.
➢ O valor anualizado dos custos operacionais é o VAUE
dos custos incorridos até o momento em questão.
Março/2012 – Parte 4 Pag.47 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 41 - Solução
Valor de Aquisição
Investimento Bruto Anualizado=IBA=
FVP i , n

Valor Revenda
Valor Revenda Anualizado=VRA=
FVF i , n

Investimento Líquido= Investimento Bruto−Valor Revenda Anualizado

Custos Operacionais Anualizados=COA=VAUE O&M i , n

Março/2012 – Parte 4 Pag.48 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 41 - Solução
➢ Investimento Bruto Anualizado
➢ Ano 1:
42.000 0,12
IBA1= =42.000∗[ ]
FVP 12 % , 1 1−1,12
−1

IBA1=$ 47.040,00

➢ Ano 2:
42.000 0,12
IBA 2= =42.000∗[ ]
FVP 12 % , 2 1−1,12
−2

IBA 2=$ 24.851,32

Março/2012 – Parte 4 Pag.49 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 41 - Solução
➢ Valor de Revenda Anualizado
➢ Ano 1:
33.000 0,12
VRA1= =33.000∗[ 1
]
FVF 12 % ,1 1,12 −1
VRA1=$ 33.000,00
➢ Ano 2:
30.000 0,12
VRA2= =30.000∗[ 2
]
FVF 12 % , 2 1,12 −1

VRA2=$ 14.150,94

Março/2012 – Parte 4 Pag.50 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 41 - Solução
➢ Custos Operacionais Anualizados
➢ Ano 1:
COA1=$ 10.800,00
➢ Ano 2:
10.800 13.000
VP 2=  2
=$ 20.006,38
1,12 1,12
VP 2 0,12
COA2= =20.006,38∗[ ]
FVP 12 % ,2 1−1,12
−2

COA2=$ 11.837,74

Março/2012 – Parte 4 Pag.51 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 41 - Solução

➢ Do ponto de vista economico, recomenda-se vender


o veículo após o segundo, ou, no máximo, após o
tereceiro ano.
➢ Uma análise de sensibilidade mostra que a decisão
é bastante robusta frente à taxa de juros.

Março/2012 – Parte 4 Pag.52 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 41 - Solução
30.000,00
27.500,00
25.000,00
22.500,00
20.000,00
Custos ($)

17.500,00
15.000,00
12.500,00
10.000,00
7.500,00
5.000,00
Investimento Líquido Custos Operacionais Custo Total
2.500,00
0,00
1 2 3 4 5
Anos

Março/2012 – Parte 4 Pag.53 Prof. Alvaro Augusto


Substituição não idêntica
➢ A substituição não idêntica ocorre quando o
novo ativo tem características diferentes.
➢ Na literatura, costuma-se usar o termo “Projeto
Desafiante” para denotar a alternativa nova, e o
termo “Projeto Defensor” para denotar a
alternativa velha.
➢ O método geral é calcular os CAUEs para os
projetos Desafiante e Defensor. Vence quem
tiver o menor CAUE.
Março/2012 – Parte 4 Pag.54 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 42
42)Uma empresa de transportes está analisando a
possibilidade de substituir sua frota de caminhões. O valor
residual das duas frotas é zero e a TMA é 10% aa. As
características das frotas estão mostradas abaixo. Determine
qual a alternativa mais econômica.

Março/2012 – Parte 4 Pag.55 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 42 – Solução
● Trata-se, basicamente, de se decidir entre duas alternativas
com durações diferentes.
a) Alternativa 1 – Comprar a frota nova
−15
0 1 15 1−1,1
VP 1=4.000.000200.000∗
0,1

VP 1=$ 5.521.215,90
200.000

0,1
4.000.000 VAUE 1=5.521.215,90∗
1−1,115

VAUE 1=$ 725.895,11

Março/2012 – Parte 4 Pag.56 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 42 – Solução
b) Alternativa 2 – Manter a frota velha
0 1 5 −5
1−1,1
VP 2 =1.000.000500.000∗
0,1

500.000 VP 2 =$ 2.895.393,38

1.000.000 0,1
VAUE 2=2.895.393,38∗
1−1,1−5

VAUE 2=$ 763.797,48

Conclusão: Como VAUE1<VAUE2 , é melhor comprar a frota nova.

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Março/2012 – Parte 4 Pag.58 Prof. Alvaro Augusto
Tipos de Impostos
➢ A maioria dos impostos empresariais pode ser
classificada em um dos seguintes grupos:
➢ Impostos do tipo custo fixo, que são pagos uma
única vez ou periodicamente (IPTU, IPVA, etc).
➢ Impostos do tipo custo variável, que incidem
sobre o faturamento (IPI, ICMS, ISS).
➢ Impostos que incidem sobre o lucro líquido (IRPJ
e CSLL, no caso de empresas que optaram pelo
regime de lucro real).

Março/2012 – Parte 4 Pag.59 Prof. Alvaro Augusto


Regimes tributários
➢ Tributação pelo lucro presumido: Nesse regime, o IRPJ
e a CSLL são calculadas presumindo-se lucro trimestral
de 12% ou 32%, conforme o caso. Regime recomendado
para empresas que tenham poucas despesas, como é o
caso das prestadoras de serviços.
➢ Tributação pelo lucro real. Nesse tipo de regime, o
IRPJ e a CSLL são calculados mensalmente, incidindo
sobre o lucro líquido efetivamente apurado.
Recomendada para empresas que possam abater
muitas despesas do lucro bruto.

Março/2012 – Parte 4 Pag.60 Prof. Alvaro Augusto


Obrigatoriedade do Lucro Real
➢ As empresas obrigadas a recolher impostos pelo lucro real são aquelas
que:
➢ tiveram faturamento total, no ano-calendário anterior, acima de R$
48 milhões.
➢ exercem atividades de bancos comerciais, bancos de investimentos,
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de
crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito
imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e
câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de
arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de
seguros privados e de capitalização e entidades de previdência
privada aberta.
➢ tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital no exterior.
Março/2012 – Parte 4 Pag.61 Prof. Alvaro Augusto
Alíquotas
➢ IRPJ:
➢ 15% sobre o lucro líquido ou presumido.
➢ Adicional de 10% sobre a parcela mensal do
lucro superior a R$ 20.000,00.
➢ CSLL:
➢ Até 30/4/1999: 8%
➢ Até 31/1/2000: 12%
➢ A partir de 1/2/2000: 9%.

Março/2012 – Parte 4 Pag.62 Prof. Alvaro Augusto


Base de cálculo – lucro presumido
➢ IRPJ:
➢ Revenda de combustíveis para consumo: 1,6%
➢ Comércio e indústria: 8%
➢ Serviços hospitalares e de transporte de carga: 8%
➢ Outros serviços de transporte: 16%
➢ Serviços em geral: 32%
➢ CSLL:
➢ Comércio, indústria, serviços hospitalares e transporte: 12%
➢ Serviços em geral: 32%.
➢ Cálculo de Impostos
➢ http://www.camargoeassociados.com.br/fiscal/calculoimpostoslp.htm
Março/2012 – Parte 4 Pag.63 Prof. Alvaro Augusto
Base de cálculo – lucro real
Lei 9249/1995
➢ Art. 13. Para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da
contribuição social sobre o lucro líquido, são vedadas as seguintes
deduções, independentemente do disposto no art. 47 da Lei nº 4.506, de
30 de novembro de 1964:
➢ I .....
➢ II .....
➢ III - de despesas de depreciação, amortização, manutenção, reparo,
conservação, impostos, taxas, seguros e quaisquer outros gastos com
bens móveis ou imóveis, exceto se intrinsecamente relacionados
com a produção ou comercialização dos bens e serviços.

Março/2012 – Parte 4 Pag.64 Prof. Alvaro Augusto


Lucro tributável
➢ Além da depreciação, as seguintes deduções são
permitidas:
➢ Imposto pago ou retido na fonte sobre as receitas que
integrarem a base de cálculo.
➢ Saldo negativo do IRPJ de trimestres anteriores.
➢ Créditos, inclusive os judiciais com trânsito em
julgado, relativos aos tributos e contribuições
administrados pela Receita Federal, objeto de
declaração de compensação.

Março/2012 – Parte 4 Pag.65 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 42
42)Um determinado projeto de uma
empresa apresenta lucro tributável de $
30 mil mensais. Determine o valor do
lucro após o pagamento do IRPJ e da
CSLL.

Março/2012 – Parte 4 Pag.66 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 42 - Solução
a) IRPJ
IRPJ 1=30.000∗0,15=$ 4.500,00
IRPJ 2=30.000−20.000∗0,10=$ 1.000,00
IRPJ =IRPJ 1 IRPJ 2=$ 5.500,00
b) CSLL
CSLL=0,12∗30.000=$ 3.600

c) Lucro Líquido
LL=LT − IRPJ −CSLL=30.000−5.500−3600
LL=$ 20.900,00

Março/2012 – Parte 4 Pag.67 Prof. Alvaro Augusto


Balanço patrimonial
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Realiz. Longo Prazo Exigível Longo Prazo

Permanente: Patrimônio Líquido:


✔Investimentos ✔Capital social

✔Diferido ✔Reservas de capital

✔Imobilizado ✔Reservas de lucros

✔Lucros e prejuízos

Março/2012 – Parte 4 Pag.68 Prof. Alvaro Augusto


Ativo Imobilizado
● O Ativo Imobilizado divide-se em:
➢ Terrenos
➢ Construções civis
➢ Máquinas e equipamentos
➢ Veículos, móveis e utensílios
➢ Marcas e patentes
➢ Direitos de uso de processo
➢ Direitos de exploração e extração
➢ Amortização acumulada.
Março/2012 – Parte 4 Pag.69 Prof. Alvaro Augusto
Depreciações permitidas
EDIFICAÇÕES 4%

INSTALAÇÕES 10%

ANIMAIS VIVOS 20%


Exceto galos, galinhas, patos,...galinhas d’angola (pintadas)....vivos!!! 50%

VEÍCULOS EM GERAL 20%


Exceto tratores, autos p/ 10 ou mais pessoas, p/ transporte mercadorias, uso
especial (auto socorros, caminhões guindastes, comb. Incêndios, betoneiras)
e motos 25%

EQUIPAMENTOS EM GERAL 10%


Exceto Máquinas automáticas para processamento de dados, máq. para
selecionar, peneirar, esmagar, ... terras, pedras, minérios, etc 20%

Março/2012 – Parte 4 Pag.70 Prof. Alvaro Augusto


Depreciações permitidas
FERRAMENTAS 20%

APARELHOS ELÉTRICOS, SOM E IMAGEM 10%


Ferramentas de motor elétrico, máquinas de tosquiar, gravadores
de dados de vôo, gravadores e reprodutores, transmis./ recept.
de rádio, telefonia,televisão 20%
CD’s, Fitas magnéticas, cartões magnéticos 33,3%

MÓVEIS E UTENSÍLIOS 10%

Ver Instrução Normativa SRF 162 31/12/98


www.receita.fazenda.gov.br

Março/2012 – Parte 4 Pag.71 Prof. Alvaro Augusto


Aspectos legais - 1
● A depreciação só é dedutível a partir da época em que o
bem é instalado, posto em serviço ou em condições de
produzir.
● A dedução somente será permitida para bens relacionados
com a produção ou comercialização dos bens e serviços.
● O valor das edificações deve estar destacado do custo de
aquisição doterreno, admitindo-se o destaque baseado em
laudo pericial.
● Não será admitida a depreciação de terrenos, prédios ou
construções não alugados nem utilizados na produção ou
destinados à revenda.

Março/2012 – Parte 4 Pag.72 Prof. Alvaro Augusto


Aspectos legais - 2
● Obras de arte ou antiguidades não poderão ser depreciadas.
● A quota de depreciação será determinada pela aplicação da
taxa anual de depreciação, que será fixada em função do prazo
que se espera utilização econômica do bem pelo contribuinte,
publicado periodicamente pela SRF.
● Os bens depreciáveis da atividade rural poderão ser
depreciados integralmente no próprio ano de aquisição.
● Despesas com Pesquisas serão consideradas Despesas
Operacionais, exceto os investimentos em terrenos e
equipamentos para estas pesquisas.
● Para bens usados a taxa de depreciação será fixada tendo em
vista o maior dos seguintes prazos:
a) Metade da vida útil admissível para o bem novo ou
b) Restante da vida útil, considerada em relação à primeira
instalação.
Março/2012 – Parte 4 Pag.73 Prof. Alvaro Augusto
Métodos de depreciação
➢ Os métodos de depreciação mais comuns são:
➢ Depreciação linear.
➢ Exponencial.
➢ Soma dos dígitos.
➢ Máquina-hora.
➢ No caso da depreciação contábil, ou legal, apenas
o método linear é utilizado pelas empresas
brasileiras.

Março/2012 – Parte 4 Pag.74 Prof. Alvaro Augusto


Depreciação linear
➢ Sendo
➢ r = 1/n - o fator de depreciação.
➢ n – o prazo de depreciação.
➢ P – o preço de compra.
➢ VR – o valor residual.
➢ D – depreciação contábil anual.
teremos: D=
P−VR
n

Março/2012 – Parte 4 Pag.75 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 43
43)Um determinado ativo foi adquirido
por $ 50.000,00. O valor residual é
estimado em 20% do valor de aquisição
e a vida útil é estimada em 8 anos.
Calcule a parcela anual de depreciação
linear e a correspondente taxa linear de
depreciação.

Março/2012 – Parte 4 Pag.76 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 43 - Solução

VR=0,20∗50.000=$ 10.000,00

50.000−10.000
D=
8

D=$ 5.000,00
1 1
r= = =0,125
n 8

r=12,5 %

Março/2012 – Parte 4 Pag.77 Prof. Alvaro Augusto


Depreciação real
➢ A depreciação contábil não é um desembolso, não é
saída de caixa, mas é uma despesa anual,
correspondendo à perda de valor de um bem e
diminuindo o lucro tributável.
➢ A depreciação real corresponde ao desgaste do bem
ao longo da vida útil, e pode ser igual ou não à
depreciação contábil.
➢ Em geral, os bens são totalmente depreciados do
ponto de vista contábil, embora possam ter algum
valor residual ao fim da vida útil.
Março/2012 – Parte 4 Pag.78 Prof. Alvaro Augusto
Deprec. Real x Deprec. Contábil
Valor
(%)

100 Depreciação contábil

Depreciação real
50

Valor Residual
5

2 4 6 8 10 12 14 Anos

Março/2012 – Parte 4 Pag.79 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 44
44)Uma empresa investiu $ 10.000,00 em um
novo equipamento e terá lucros, antes da
depreciação e dos impostos, de $ 3.000,00
durante cinco anos. Após este período, o
equipamento será vendido por $ 4.000,00.
Considerando que a depreciação contábil é
de 10% aa, e que a taxa de desconto é de 12%
aa, calcule o Valor Presente antes e depois
dos impostos.
Março/2012 – Parte 4 Pag.80 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 44 - Solução
a) Depreciação
D= P∗r=10.000∗0,10=1.000,00

b) Diferença contábil
➢ Ao final da vida útil, o valor contábil será 10.000 – 5*1.000 =
$5.000. Como o valor de revenda é apenas $4.000, haverá uma
perda contábil de $1.000, que pode ser deduzida do lucro
tributável.
➢ Caso houvesse lucro contábil, este deveria ser somado ao
lucro tributável.

Março/2012 – Parte 4 Pag.81 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 44 - Solução

LT = FAI −D− DC
FDI =FAI − IRPJ −CSLL VPLantes=$ 3.084,04

VPLdepois=$ 1.489,93

Março/2012 – Parte 4 Pag.82 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 45
45)Uma empresa mineradora tem três alternativas para a exploração
de uma mina de sua propriedade:
● vendê-la imediatamente por $ 1.000.000.
● explorá-la intensamente, com investimentos de $ 1.500.000 e
receitas mensais de $ 150.000 durante 21 meses.
● explorá-la mais lentamente, investindo $ 400.000 e obtendo
receitas anuais de $ 500.000 por cinco anos.
O valor contábil atual da mina é $ 300.000, a TMA é 20% aa, o
valor residual é zero e o imposto de renda, por simplicidade, pode
ser considerado igual a 35%. Determine qual a melhor alternativa.

Março/2012 – Parte 4 Pag.83 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 45 - Solução
● Vender a mina imediatamente
➢ A mina será vendida por $ 1.000.000, mas o valor contábil
do bem é $ 300.000.
➢ Logo, haverá um ganho contábil de $ 700.000.
➢ O IRPJ será:
IRPJ = (1.000.000 – 300.000) * 0,35 = $ 245.000
➢ O lucro líquido será:
LL = 1.000.000 – 245.000 = $ 755.000,00

Março/2012 – Parte 4 Pag.84 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 45 - Solução
● Explorar a mina por 21 meses
➢ Supondo que os investimentos sejam feitos integralmente em
bens destinados à produção, o valor depreciável da mina passará
a ser 1.500.000 + 300.000 = $ 1.800.000,00.
➢ Para ser totalmente depreciada em 21 meses, a depreciação
deverá ser D = 1.800.000 / 21 = $ 85.714,29.
➢ O lucro tributável será
LT = 150.000 – 85.714,29 = $ 64.285,71
➢ O IRPJ será
IRPJ = 64.285,71 * 0,35 = $ 22.500,00
➢ O Lucro Líquido será
LL = 150.000 – 22.500 = $ 127.500,00
Março/2012 – Parte 4 Pag.85 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 45 - Solução
● Explorar a mina por 21 meses

Março/2012 – Parte 4 Pag.86 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 45 - Solução
● Explorar a mina por 5 anos
➢ Supondo que os investimentos sejam feitos integralmente em
bens destinados à produção, o valor depreciável da mina passará
a ser 400.000 + 300.000 = $ 700.000.
➢ Para ser totalmente depreciada em 21 meses, a depreciação
deverá ser D = 700.000 / 5 = $ 140.000.
➢ O lucro tributável será
LT = 500.000 – 140.000 = $ 360.000
➢ O IRPJ será
IRPJ = 360.000 * 0,35 = $ 126.000
➢ O Lucro Líquido será
LL = 500.000 – 126.000 = $ 374.000
Março/2012 – Parte 4 Pag.87 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 45 - Solução
● Explorar a mina por 5 anos

Março/2012 – Parte 4 Pag.88 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 45 - Solução
COMPARAÇÃO
A) Vender a mina imediatamente

VPL A=$ 755.000,00

B) Explorar a mina lentamente. TMA = 20% aa = 1,531% am


Melhor
VPL B =$ 775.008,82

C) Explorar a mina intensamente. TMA = 20% aa


VPLC =$ 718.488,94
Março/2012 – Parte 4 Pag.89 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 46
46)Um grupo motor-gerador a diesel de 450 kVA apresenta as seguintes
características:
➢ Preço de aquisição: US$ 65.000,00 (incluindo IPI, frete e startup)
➢ Consumo de combustível: 280 litros por MWh
➢ Custos de manutenção: US$ 10/MWh
➢ Custos com lubrificantes: US$ 1,5/MWh
O fator de potência médio do gerador é 0,95 e o gerador será usado com 90% de sua
capacidade. Considerando ainda que a taxa de câmbio seja US$ 1,00 = R$ 2,50, que o
preço do diesel seja R$ 1,50/litro, que a vida útil do gerador seja 15 anos, que 70%
do custo do gerador seja financiado pelo SAF em 5 anos e taxa de juros de 15% aa, e
que o custo do capital próprio da empresa seja 10% aa, determine:
a) VPL e o VAUE do equipamento, com e sem financiamento.
b) O custo efetivo em R$/MWh, com e sem financiamento.

Março/2012 – Parte 4 Pag.90 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 46 - Solução
Energia Gerada
Potência Ativa Gerada =
Potência Instalada * Fator de Potência * Fator de Capacidade

Potência Ativa Gerada=PAG=450∗0,9∗0,92=384,75 kW

Energia Gerada= EG=PAG∗n° horas anuais

EG=384,75∗65 horas * 12 meses=300.105 kWh

EG=300,105 MWh

Março/2012 – Parte 4 Pag.91 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 46 - Solução
Custos de Operação e Manutenção
Custo do Combustível =
CC =280 litros/MWh∗R$ 1,50/litros∗300,105 MWh= R $ 126.044,10

Custo de Manutenção =
CM =US$ 10/MWh∗R$ 2,50/US$∗300,105 MWh=R $ 7.502,63

Custo do Lubrificante =
CL=US$ 1,5/MWh∗R$ 2,50/US$∗300,105 MWh=R $ 1.125,39

Custos de O&M = O&M =CCCM CL

O&M =R $ 134.672,12/ano

Março/2012 – Parte 4 Pag.92 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 46 - Solução
Fluxo de Caixa Livre
134.672,12
VPL=162.500 +
1,1
134.672,12
... 15
=$ 1.186.826,84
1,1

VPL=$ 1.186.826,84

Março/2012 – Parte 4 Pag.93 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 46 - Solução
Custo de Geração - CG
i
VAUE=VPL∗
1−1i−n

0,1
VAUE=1.186.826,84∗ −15 VAUE=$ 156.036,61
1−1,1

VAUE
CG=
Geração Anual

R $ 156.036,61
CG= CG=R $ 519,94/ MWh
300,105 MWh

Março/2012 – Parte 4 Pag.94 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 46 - Solução
Financiamento

Relembrando a formulação do Sistema de Amortização Francês:

−n−t 
i 1−1i 
PMT = P∗ SD t =PMT ∗
1−1i−n i

J t =SD t −1∗i At =PMT − J t

Março/2012 – Parte 4 Pag.95 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 46 - Solução
Fluxo de Caixa com Financiamento

Março/2012 – Parte 4 Pag.96 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 46 - Solução
Observações
➢ O capital próprio, correspondente a 30% do investimento total, é
alocado na data zero.
➢ O capital de terceiros é recebido do banco e imediatamente
investido. Logo, não há fluxo de capital de terceiros na data
zero.
➢ O capital de terceiros entra unicamente por meio das prestações.
➢ Da maneira como está, não há como saber o lucro que o projeto
gerará. Logo, não há porque calcular o IRPJ ou a depreciação.

Março/2012 – Parte 4 Pag.97 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 46 - Solução
Custo de Geração - CG

CMPC=0,3∗CCP0,7∗CCT =0,3∗0,100,7∗0,15=0,135

168.605,51 134.672,12
VPL=48,750 ... 15 VPL=$ 1.014.949,56
1,135 1,135

0,135
VAUE=1.014.949,56∗ −15 VAUE=$ 161.130,57
1−1,135

R $ 161.130,57
CG= CG=R $ 536,914/ MWh
300,105 MWh
Março/2012 – Parte 4 Pag.98 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 47
47)Uma empresa de alimentos comprou o gerador do exercício
anterior para ser usado no horário de ponta. Estima-se ainda
que:
a) A mercadoria produzida no horário de ponta poderá ser
vendida por um valor anual de R$ 1.000.000,00.
b)Os custos anuais da mercadoria produzida no horário de
ponta, excetuando-se os custos com energia elétrica, são
de R$ 800.000,00.
Sabendo-se ainda que o IRPJ é de 30% e que o gerador é
totalmente depreciado até o fim da vida útil, determine o VPL
e a TIR com e sem financiamento.
Março/2012 – Parte 4 Pag.99 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 47 - Solução
Fluxo de Caixa Livre

Investimento 162.500
Depreciação= = = R $ 10.833,33
Vida Útil 15
Lucro Líquido=
Valor de Venda−Custo da Energia−Outros Custos−Depreciação

Lucro Líquido= 1.000.000−134.672,12−800.000−10.833,33


Lucro Líquido=R $ 54.494,55

IRPJ =0,3∗Lucro Líquido=0,3∗54.494,55=R $ 16.348,36

Fluxo de Caixa=Lucro Líquido− IRPJ  Depreciação


Fluxo de Caixa=54.494,55−16.348,3610.833,33=R $ 48.979,52
Março/2012 – Parte 4 Pag.100 Prof. Alvaro Augusto
EXEMPLO 47 - Solução
Fluxo de Caixa Livre

VPL=R $ 210.042,10 TIR=29,52%

Março/2012 – Parte 4 Pag.101 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 47 - Solução
Fluxo de Caixa com Financiamento
Lucro Líquido =
Valor de Venda−Custo da Energia−Outros Custos -
−Depreciação− Amortização− Juros

IRPJ =0,3∗Lucro Líquido

Fluxo de Caixa=Lucro Líquido− IRPJ  Depreciação

Março/2012 – Parte 4 Pag.102 Prof. Alvaro Augusto


EXEMPLO 47 - Solução
Fluxo de Caixa com Financiamento

VPL=R $ 177.231,50 TIR=56,77%

Março/2012 – Parte 4 Pag.103 Prof. Alvaro Augusto


Março/2012 – Parte 4 Pag.104 Prof. Alvaro Augusto

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