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Calçado de Segurança
Proteção e Ocupacional
Guia do
Empresário
por
Centro
Tecnológico
do Calçado
de Portugal
Ficha técnica
Título
Novos Perfis de Calçado de Segurança, Proteção e
Ocupacional
Coordenação
Ricardo Moreira da Silva, PhD ristina Marques, CTCP
Textos
Ricardo Moreira da Silva
Ana Isabel Garcia,
André Oliveira
Imagem da capa
© danimages - Fotolia.com
Guia do
Empresário
por
Centro
Tecnológico
do Calçado
de Portugal
4 Novos Perfis de Calçado de Segurança, Proteção e Ocupacional Guia do Empresário . CTCP
Índice
Definição 06
Definição
Os equipamentos abrangidos pela Diretiva concebidas e fabricadas de forma a satis-
89/686/CEE são denominados de Equipa- fazer um conjunto de especificações, de
mentos de Proteção Individual (EPI), sen- acordo com a categoria em que se enqua-
do definidos pela própria diretiva como: dram, que visam assegurar uma proteção
“qualquer dispositivo ou meio que se des- específica do pé e/ou perna, respondendo
tine a ser envergado ou manejado por uma assim aos requisitos da Diretiva 89/686/
pessoa com vista à sua proteção contra CEE.
um ou mais riscos suscetíveis de ameaçar
a sua saúde bem como a sua segurança”1. A utilização de calçado segurança, pro-
teção e ocupacional visa assegurar uma
O calçado de segurança, proteção e ocu- proteção contra um conjunto de riscos,
pacional situa-se neste enquadramento, estando os principais sistematizados na
sendo por isso considerado EPI, pelo que tabela 1.
estas tipologias de calçado devem ser
Tabela 1.
1
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:31989L0686:PT:HTML
Deve apresentar uma base de apoio larga e estável. Este deve contri-
Tacão
buir para as características de resistência ao escorregamento.
2
Society of Chiropodists and Podiatrists, Working Feet: A pratical guide to looking after your feet at work, 2007.
Tabela 3.
A B
Low shoe Ankle boot
C D E
Half-knee boot Knee-height boot Tigh boot
De notar que o design tipo E pode ser uma Figura 5. Representação esquemática
bota de cano alto (design D) equipada com do calçado híbrido
um material fino impermeável que pro-
longa a gáspea e que se pode cortar para Legenda:
1- Solo
adaptar à bota do utilizador.
2- Ponto inferior visível do polímero
(ou borracha)
Para além do aspeto anterior, é de referir
3- Área A
que o calçado de Classificação II pode 4- Área B
estar equipado com um outro material que H- Altura de água
prolonga a gáspea, conforme se apresen-
ta na figura 5. Esta tipologia de calçado é
designada por calçado híbrido, sendo que
a altura do ponto inferior visível do polí-
mero (ou borracha) deve cumprir as altu-
ras mínimas requeridas para o design B.
3
EN ISO 20345, Personal protective equipment - Safety footwear, International Standard Organization, 2011.
4
EN ISO 20346, Personal protective equipment - Protective footwear, International Standard Organization, 2004.
5
EN ISO 20347, Personal protective equipment - Occupational footwear, International Standard Organization, 2012.
Tabela 4.
Resistência ao escorregamento:
- Piso cerâmico com água com deter- SRA
I, II Todas gente;
SRB
- Piso inox com solução de glicerol;
- Ambas as condições anteriores SRC
Tabela 5.
Proteção
Ensaios a efetuar Código
adicional
Isolamento ao frio CI
Ambientes
extremos Isolamento ao calor
HI
• Footwear outsole
can provide protec-
• Comply 1. (I) and 2. (C) requirements. tion to the wearer
5. Calçado re- • Capable of withstanding the application of against the hazards
sistente a riscos • 18 000 V (root mean square (rms)), at 60 Hz, by stepping on live
elétricos (EH) for 1 min, with no current flow or leakage cur- electrical circuits,
rent in excess of 1.0 mA, under dry conditions. electrically ener-
gized conductors,
parts or apparatus.
Tabela 7.
M I/75/C/75 75
I C 75
M 75
Impact Resistant Compression Re- Compression
Male Impact Rating
Footwear sistant Footwear Rating
F I/75/C/75
I 75 C 75
F
Impact Resistant Impact Rating Compression Re- Compression
Female
Footwear sistant Footwear Rating
#17 Novos Perfis de calçado de segurança, proteção e ocupacional Guia do Empresário . CTCP 21
Tipologias adicionais de
calçado de proteção
Fotolia_ © Kirill Zdorov
Tabela 8.
Rotina 60 ºC 0,03
5 - 60 min
Perigosa 300 ºC 0,20 11
5 - 20 min
Emergência 1000 ºC 2,50
5 - 20 sec
8
Cherilyn N. Nelson, Norman W. Henry, Performance of Protective Clothing: Issues and Priorities for the 21st Century, ASTM, p. 36,
2000.
9
Foster, J. A, Roberts, G. V., Measurements of the Firefighter Environment - Summary Report, Fire Engineers Journal, 55 (178),
30-34, 1995.
10
Abbott, N. J., Schulman, S., Protection from Fire: Nomflammable Fabrics and Coatings, J. Coated Fabrics, 6, 48-62, 1976.
11
Coletta, G. C., Arons, I. J., Ashley, L. E., Drenman, A. P., Development of Criteria for Firefighters Gloves, Volume II: GloveCriteria
and Test Methods, Arthur D. Little, Inc., Cambridge, MA, 02140.
A norma EN 1509012 (na sua versão re- classificação I e II, sendo permitidos os
cente de 2012), estabelece os requisitos designs do tipo B a E (ver tabela 3). No
para a identificação, caracterização e entanto, definem-se 3 diferentes tipolo-
marcação do calçado de bombeiro. No gias de calçado de bombeiro, conforme se
calçado de bombeiro, tal como no calçado apresenta na tabela 9.
de segurança, proteção e ocupacional, a
classificação atribuída é idêntica, ou seja,
Tabela 9.
12
EN 15090:2012, Footwear for Firefighters, Comité Europeu de Normalização, 2012.
Tabela 10.
13
EN ISO 20349:2010, Personal protective equipment - Footwear protecting against thermal risks and molten metal splashes as
found in foundries and welding - Requirements and test methods, International Standard Organization, 2010.
14
EN 348:1992, Protective clothing - Determination of behaviour of materials on impact of small splashes of molten metal, European
Committee for Standardisation, 1992.
Os pés e pernas são das partes do corpo Em termos de materiais e soluções cons-
mais expostas aos riscos da utilização de trutivas podem-se observar três mecanis-
motosserras. Entre os riscos associados mos diferentes de proteção:
às operações com a motossera identifi-
cam-se a queda de árvores e/ou troncos,
- Paragem da corrente;
o ruído, as vibrações, destacando-se no
entanto o corte por lâmina, como uma das - Empastelamento (entupimento);
principais causas de lesões nos membros - Resistência ao corte.
inferiores. Importa assim que o calçado
resistente ao corte por motosserra apre- A paragem da corrente é a ação resultan-
sente para além das características de te quando materiais protetores da perna
proteção ao impacto, queda de objetos e ou do pé abrandam a corrente ou entopem
resistência à perfuração, uma resistência a roda dentada motriz, de forma suficiente
efetiva ao corte provocado com contacto para prevenir o avanço da corrente da ser-
da lâmina da motosserra. ra. O empastelamento, ou entupimento, é
a capacidade de um material parar o mo-
15
Arteau, J., Turcot, D., Energy as Performance Criterion for Chain Saw Protective Clothing, Performance Protective Cloth-
ing: Fourth Volume, ASTM STP 1133, James P. McBriarty and Norman W. Henry, Eds., p. 703-716, 1992.
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