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LEGISLAÇÃO DE EMPRESAS EM MOÇAMBICANAS

Alfredo Xavier Mazive - alfredomazive83@gmail.com


Cesário Matias Lordel Agostinho - Cyzerdagm@gmail.com
Donaldo Bartolomeu Nzango - Donaldo9meu@gmail.com
Edymarfi Marcelino Lissamo - Edymarfi.liss@gmail.com
Francisco José Tembe - Franciscotembe89@gmail.com
Isaías Bartolomeu Sambga - isambga@gmail.com

Resumo

As leis empresárias em Moçambique, acima de tudo, as leis surge pelas preocupações prever
mecanismo de acompanhamento intervenção de governo a actividades das empresas públicas e de
assegurar meios eficientes e adequando de gestão dessas empresas.

As empresas publicas ficam sujeitas ao controlo financeiro que compreende a analise da sua
sustentabilidade económica e financeira e avaliação da legalidade economicidade eficiência e eficaz
da respetiva gestão, devendo adoptar os procedimento de controlo interno e auditoria adequando para
esse efeito que devem ter como um dos Objectivos prioritário a prevenção do risco fiscal, foram
previsto deveres especiais de informação e controlo de gestão estabelecendo se inclusivamente
necessidade de apresentação mensal de informação a entidade que exerce e a tutela.

Palavras – chave: leis, empresas, legislação. licenciamento.

Abstract

Business laws in Mozambique, above all, laws arise from concerns to provide mechanism for
monitoring government intervention to the activities of public companies and to ensure efficient and
adequate means of management of these companies.

Public companies are subject to financial control, which includes the analysis of their economic and
financial sustainability and the legality assessment, and the efficiency and effectiveness of their
management. They must adopt the internal control and auditing procedures, which should be
considered as one of the Objectives. As a priority for the prevention of fiscal risk, special information
and management control duties were provided for, including the need to provide monthly information
to the supervising entity.
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Key-words: laws, companies, legislation.

1. Introdução

O presente trabalho aborda sobre as leis empresárias em Moçambique, havendo necessidade de


harmonizar o conceito das leis e o âmbito do sector público em Moçambique de forma assegurar uma
aplicação uniforme por todas as entidades e instituições produtoras e utilizadoras de forma clara e direita.
Nesse sentido foram consagrados diversos mecanismos e instrumentos destinados a assegurar a gestão
equilibrada das empresas dos quais sobressai, desde logo um novo instrumento de planificação, execução
e controlo da política sectorial o governo. As empresas ultimamente com a tecnologia e muito fácil
crescer significamente tanto em relação a operacional como estratégico.

2. Legislação de empresas moçambicanas

Termos legislativos no contexto empresarial


Legislação: é o conjunto das normas escritas emanadas pelo poder do estado (Lei). As espécies de
normas Jurídicas são a Constituição da República, leis complementares, leis ordinárias, medidas
provisórias, leis delegadas, decretos legislativos, resoluções, decretos regulamentares.

Decreto: acto normativo instituído pelo presidente da república e aceito por ministro de estado a fim de
regulamentar ou complementar uma lei.

Imposto: tributo reservado a atender necessidades da administração pública.

Legalidade: o que está conforme os procedimentos jurídicos reconhecidos. De acordo com a lei.

Lei: é uma norma jurídica ou seu conjunto, criadas através dos processos próprios do ato normativo.
Estado de direito significa que todos os indivíduos de uma nação estão sujeitos ao cumprimento das leis.

Taxa: é a espécie do género tributo. É o valor que o contribuinte paga ao estado em face da utilização
efectiva ou potencial de um serviço público específico e divisível. As taxas só podem ser cobradas se os
serviços estiverem postos à disposição do contribuinte ou sendo prestados efectivamente a ele.

Empresa: é uma actividade económica explorada por pessoa, constituída pela produção e circulação de
bens e serviços para o mercado. A empresa pode ser legalmente exercida por uma sociedade (pessoa
jurídica) ou pessoa natural (empresa individual). [2]

2.1. Empresas Públicas


Empresa pública é entidade de natureza empresarial criada pelo Estado, nos termos da presente Lei, com
capitais próprios ou de outras entidades públicas, e realiza a sua actividade no quadro dos objectivos
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traçados no diploma de criação. De acordo com a LEI N.º 17/91 DE 3 DE AGOSTO eis os principais
artigos que caracterizam as empresas públicas.

Artigo 1 (Objectivos): As empresas públicas criadas pelo Estado, com capitais próprios ou fornecidos
por outras entidades públicas, realizam a sua actividade no quadro dos objectivos socio-económicos do
mesmo.

Artigo 2 (Personalidade e capacidade jurídica): 1. As empresas públicas gozam de personalidade


jurídica e são dotadas de autonomia administrativa e financeira. 2. A capacidade jurídica das empresas
públicas compreende todos os direitos e obrigações necessários à prossecução do seu objecto, como tal
fixado nos respectivos estatutos.

Artigo 3 (Criação e subordinação): 1. As empresas públicas são criadas por decreto do Conselho de
Ministros. (...)
Artigo 4 (Estatutos): O diploma de criação das empresas públicas terá como seu anexo os estatutos das
empresas, cujo conteúdo constitui sua parte integrante.

Artigo 5 (Menções obrigatórias dos estatutos): 1. (...) a) Denominação b) Sede e área geográfica da sua
actividade c) Objecto d) Fundo de constituição e) Órgão de subordinação f) Constituição, competência e
funcionamento dos seus órgãos.

2. A denominação das empresas públicas deve ser sempre seguida das palavras “Empresa Pública” ou
das iniciais “E.P.” 3. A empresa pública pode abrir delegações, sempre que tal se mostre necessário e nos
termos estatutários.

Artigo 6 (Participações financeiras):


As empresas públicas podem subscrever participações financeiras para constituição de empresas mistas,
desde que tal seja autorizado pelo dirigente da respectiva área de subordinação e pelo Ministro das
Finanças.

Artigo 7 (Registo): A constituição das empresas públicas e as respectivas alterações deverão ser
registadas obrigatoriamente na Conservatória do Registo Comercial, no prazo de trinta dias a contar da
respectiva publicação no Boletim da República.

Artigo 9 (Órgãos): Constituem órgãos obrigatórios das empresas públicas o conselho de administração e
o conselho fiscal.

Artigo 10 (Conselho de Administração): - Cabe ao Conselho de Ministros nomear e exonerar o


presidente da CA, cabendo ao ministro da respectiva área de subordinação nomear e exonerar os restantes
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membros. - CA: integra obrigatoriamente um representante do MPF ou da Comissão Nacional do Plano e


um representante eleito dos trabalhadores.[1]

SECTORIZAÇÃO
FUNÇÃO PRINCIPAL RECURSOS PRINCIPAIS
Sociedades não financeiras Produção de bens e serviços não Receitas provenientes da produção
financeiros mercantis mercantil
Sociedades financeiras Intermediação financeira, Fundos provenientes de passivos
incluindo seguros. Actividades contraídos; juros, comissões;
financeiras auxiliares prémios contratuais
Administrações públicas Produz e fornece outra produção Pagamentos obrigatórios efectuados
não mercantil para consumo por unidades pertencentes a outros
colectivo e individual; redistribui o sectores e recebida directa ou
rendimento e a riqueza nacional indirectamente
Famílias a) Consumo a) Remunerações, rendimentos de
a) Enquanto b) Produção mercantil e propriedade, transferências
consumidoras produção para utilização efectuadas por outros sectores
b) Enquanto final própria b) Receitas provenientes da venda
empresárias da produção mercantil
Instituições Sem Fins Produz e fornece outra produção Contribuições voluntárias
Lucrativos ao Serviço das não mercantil para consumo efectuadas pelas famílias enquanto
Famílias individual consumidoras; rendimentos de
propriedade; transferências das AP
e do Resto do Mundo.
Tabela 1. Sectores das empresas públicas. [3]

2.2. Empresas Privadas

Licenciamento

O licenciamento culmina com a emissão de um alvará ou licença, documento comprovativo da habilitação


do seu titular à prática da actividade comercial requerida. A falta da referida autorização no exercício da
actividade comercial é classificada como comércio ilegal, e arrasta como consequência a punição com
pena de multa, suspensão ou encerramento do estabelecimento, consoante a gravidade do caso, e sem
prejuízo de outras penas previstas na demais legislação vigente. A sua aplicação competirá ao Inspector-
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Geral do Ministério da Indústria e Comércio, ao Director Provincial da Indústria e Comércio e ao


Administrador Distrital.
Os estabelecimentos comerciais estão sujeitos a fiscalização avisada, com carácter educativo e a
fiscalização não avisada, sempre que tal se justifique para o correcto funcionamento do sector comercial
ou em caso de denúncia de irregularidades

 A licença para o exercício da actividade comercial pode ser concedida a pessoas singulares
nacionais ou estrangeiras com residência fixa em Moçambique e a sociedades comercias
devidamente registadas na República de Moçambique.
 Podem ser operadores do comércio externo, tanto os nacionais como estrangeiros. As empresas
estrangeiras podem exercer em paralelo a actividade de operador de comércio externo, desde que
possuam licenciamento de representação estrangeira sob forma de agenciamento.

Poderão ser qualificados como operadores do comércio externo as seguintes entidades:


a) Comerciantes com alvará emitido pelo Ministério da indústria e comércio que inclua a importação e
exportação;
b) Agentes económicos com autorização para o exercício de uma actividade produtiva, emitida pelo
respectivo órgão superintendente da área;
c) Projectos de desenvolvimento ou reabilitação devidamente confirmados pelos órgãos competentes do
Estado;
d) Organizações não-governamentais e confissões religiosas com projectos aprovados pelos órgãos
competentes do Estado.[6]

Procedimentos e documentação

I. Estabelecimentos Comerciais Nacionais:

a) Requerimento do pedido de licenciamento, com assinatura reconhecida e dirigido à entidade


licenciadora competente da área onde o estabelecimento comercial se pretende instalar, contendo os
seguintes dados:
A. Elementos de Identificação, consoante seja:
1. Pessoa Singular: Nome, idade, nacionalidade, domicílio, número de documento de
identificação, local e data de emissão,
2. Pessoa Colectiva: Denominação, escritura pública do pacto social ou BR da sua publicação,
endereço da sede social, identificação do representante.
B. Elementos de Identificação da Actividade Comercial de acordo com:
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1. O classificador de actividades económicas (CAE-Rev. 1 – Classificação das Actividades


económicas de Moçambique, Revisão 1);
2. As classes de mercadorias que o operador pretenda comercializar.
b) O requerimento deve ser acompanhado dos seguintes documentos:
1. Peça desenhada das instalações destinadas ao exercício da actividade comercial,
2. Escritura pública do pacto social ou Boletim da República que a publicou, acompanhada do
respectivo registo comercial (quando se trate de sociedade comercial);
3. Prova de registo comercial emitida pelo Ministério do Plano e Finanças.
c) Pedido de realização de vistoria. [4]

II. Representação Comercial Estrangeira


a) Requerimento do pedido de licenciamento com assinatura reconhecida e dirigido para entidade
licenciadora competente, com os seguintes dados:
A. Elementos de Identificação: Aplica-se o fixado para estabelecimentos nacionais, acima descrito.
B. Elementos de Identificação da Actividade Comercial
1. Localização da representada e da representação comercial estrangeira, no país de origem e na
República de Moçambique, respectivamente;
2. Descrição detalhada dos objectivos a prosseguir;
3. Especificação da forma de representação pretendida;
4. Período de exercício da actividade de representação;
5. Período de vistoria das instalações, exceptuando as representações sob forma de agenciamento.

b) O requerimento deve ser acompanhado dos seguintes documentos:


1. Fotocópias autenticadas do acto constitutivo e registo da entidade requerente no seu país de
origem;
2. Procuração a favor de pessoa ou empresa credenciada como mandatária da requerente na
República de Moçambique onde constem os respectivos poderes de representação, conforme se
trate de delegação ou agenciamento, respectivamente;
3. Fotocópia autenticada de documento de identificação do mandatário ou alvará da empresa
mandatária, conforme se trate de delegação ou agenciamento, respectivamente;
4. Parecer do órgão superintendente da área.

c) Pedido de realização de vistoria. [7]

III. Actividade Comercial em Nome Individual Exercida por Estrangeiros


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Todos os requisitos previstos para os estabelecimentos comerciais nacionais acrescidos do visto de


negócios e/ou a autorização de residência compatível com a actividade requerida.

IV. Actividade Comercial Rural Exercida em Tenda, Barraca ou Banca, Comércio Ambulante e
Agente de Comercialização Agrícola
a) O pedido de licenciamento é feito através do preenchimento duma ficha de modelo próprio;

b) O requerente deverá ser portador dos seguintes documentos:


- Pessoa nacional: bilhete de identidade ou outro documento de identificação civil
- Pessoa estrangeira: autorização de residência compatível com a actividade requerida, emitida pela
entidade competente.
Caso queira intervir na comercialização agrícola, deverá juntar um visto de negócios.

c) Pedido de vistoria.

V. Operador de Comércio Externo


a) O pedido de inscrição como operador de comércio externo é feito através do preenchimento de
modelos próprios, consoante se trate de exportador ou importador;
b) O pedido será acompanhado dos seguintes documentos:
1. Autorização para o exercício da actividade, emitida pela entidade competente,
2. Prova de registo fiscal, emitida pelo Ministério do Plano e Finanças.

Entidade responsável pelo licenciamento


As entidades competentes para o licenciamento da actividade comercial são as seguintes: Ministério da
Indústria e Comércio ou órgãos locais e autarquias locais. O pedido de licenciamento deverá ser dirigido à
entidade licenciadora da área onde o estabelecimento comercial se localize ou pretenda se localizar. A
entidade licenciadora competente será diferente, obedecendo aos níveis de autorização.

Órgão Competente Tipo de Actividade


Ministro da Filiais, delegações, agências ou outras formas de representação de entidades
Indústria e estrangeiras. Nota: a renovação da licença para as entidades aqui referidas é da
Comércio competência do Director Nacional do Comércio.
Governador  Agente comercial, agente de comercialização agrícola, banca, barraca, cantina,
Provincial comércio ambulante, comércio cumulativo, comércio geral, comércio por grosso,
comércio a retalho, comércio rural, exportação, importação, loja, prestação de
serviços, tenda e outras actividades comerciais não reguladas por legislação
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específica e registo de operadores de comércio externo.

 Entidades e pessoas singulares estrangeiras que pretendam prestar serviços, ao


abrigo de contratos de empresas nacionais, por período não superior a 6 (seis)
meses.

Administrador  Actividades comerciais desenvolvidas em barracas, tendas ou bancas e comércio


Distrital ambulante, quando praticadas nas zonas rurais,

 As actividades referidas no ponto acima, praticadas em quaisquer espaço urbano,


desde que não abrangidas pelos órgãos acima referidos.

Tabela 2. Tipos de actividades e entidades responsáveis pelo licenciamento de empresas. [5]

Tipos de actividades
a) Agente comercial: pessoa comercial ou colectiva que possui uma organização comercial para a
realização de negócios em nome de uma ou mais entidades nacionais ou estrangeiras, mediante contrato
de agenciamento para exercer actividade de mandatário, junto dos importadores e produtores.
b) Agente de comercialização agrícola: aquele que compra produtos agrícolas nas zonas rurais e vende
nas mesmas e noutras praças.
c) Banca: pequeno espaço em forma de mesa ou mostrador instalado nos mercados ou outros locais, onde
se vende a retalho diversa gama de produtos, excluindo armas e munições, maquinaria industrial e
agrícola, tractores, reboques, aeronaves e veículos automóveis e seus respectivos pneus e câmara-de-ar.
d) Barraca: estabelecimento comercial de construção provisória, de dimensão maior que 5 m² onde se
vende a retalho diversa gama de produtos, excluindo armas e munições, maquinaria industrial e agrícola,
tractores, reboques, aeronaves e veículos automóveis e seus respectivos pneus e câmara-de-ar.
e) Cantina: estabelecimento comercial de venda a retalho, nas zonas rurais e suburbanas, de diversa gama
variada de produtos, excluindo armas e munições, maquinaria industrial, tractores, reboques, aeronaves e
veículos automóveis.
f) Comércio ambulante: actividade comercial exercida por pessoas singulares, que consiste na venda a
retalho, na mesma praça ou em várias praças, de diversa gama de variados produtos, levados em mão ou
em meios de transporte de capacidade não superior a 500 kg, excluindo armas e munições, maquinaria
industrial e agrícola, tractores, reboques, aeronaves e veículos automóveis e seus respectivos pneus e
câmara-de-ar.
g) Comércio cumulativo: exercício simultâneo de actividades de venda a grosso e a retalho.
h) Comércio geral: exercício de actividade comercial a retalho de várias mercadorias ou classes, sem
obediência ao princípio de especialização.
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i) Comércio por grosso: actividade comercial que consiste na venda por atacado aos retalhistas.
j) Comércio a retalho: actividade comercial que consiste na venda de produtos ao público consumidor em
estabelecimentos próprios ou em regime ambulante.
k) Comércio rural: o exercício de actividade comercial a retalho nas zonas rurais, nomeadamente, numa
loja, barraca ou banca, incluindo o comércio ambulante.
l) Exportação: venda ou colocação de produtos no estrangeiro a partir do território nacional.
m) Importação: aquisição de produtos no estrangeiro, sua entrada e transacção no território nacional.
n) Loja: estabelecimento comercia de venda a retalho onde se observa o princípio da especialização.
o) Prestação de serviços: obrigação por uma das partes de proporcionar a outra certo resultado do seu
trabalho intelectual ou manual, mediante retribuição.
p) Representação comercial estrangeira: actividade de natureza económica exercida no território da
República de Moçambique através de filial, delegação, agência ou qualquer outra forma de representação
de uma entidade domiciliada no estrangeiro.
q) Tenda: estabelecimento comercial de pequenas dimensões e de construção provisória onde se vende a
retalho uma gama de produtos, excluindo armas e munições, maquinaria industrial e agrícola, tractores,
reboques, aeronaves e veículos automóveis e seus respectivos pneus e câmara-de-ar.
r) Zona rural: toda a zona pertencente ao campo ou que se situa fora das zonas autarcizadas.

Procedimentos Simplificados Através do Formulário Único


No âmbito das acções do Governo para a melhoria do ambiente de negócios e do atendimento ao público,
informa-se que se encontra disponível o uso de um Formulário Único com vista a simplificar e a reduzir
procedimentos e o tempo necessários na tramitação de documentos e formalidades legais para o início de
laboração das empresas, incluindo:
 Registo e Licenciamento de Empresas;
 Atribuição do Número de Identificação Tributária (NUIT);
 Declaração de Início de Actividade para efeitos fiscais e laborais;
 Inscrição de Trabalhadores no Sistemas Nacional de Segurança Social (INSS) e Horário de
Trabalho.

Etapas e Obrigações Legais:


Antes de se poder efectuar o registo e licenciamento da empresa, é necessário completar os seguintes
passos:

1. Reserva de Nome
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A reserva de denominação social é efectuada junto à Conservatória do Registo das Entidades Legais, ou
BAÚ, onde se encontra disponível o modelo da minuta de pedido de reserva de nome.
Prazo: Efectuada no próprio dia.
Taxa aplicável: 300 MT.

2. Celebração de Contrato de Sociedade


O contrato de sociedade é celebrado por documento escrito assinado por todos os sócios, com assinatura
reconhecida presencialmente na Conservatória do Registo das Entidades Legais, no Notário ou BAÚ onde
existe um modelo de contrato de sociedade disponível para o público.
Prazo: Celebrado no Próprio dia.
Taxa aplicável: Gratuito na Conservatória e no BAÚ.
Na constituição de sociedades comerciais em que entrem bens imóveis é obrigatória a celebração da
escritura pública. Seguidamente descreve-se aas etapas para abertura de empresas através da utilização do
Formulário único (FU).

3. Registo de Sociedade Comercial, Obtenção de NUIT e Licenciamento Comercial ou Simplificado


A Secção A do FU trata de obrigações inerentes ao registo de empresas e exercício de actividades
económicas em território nacional, a saber:
 Registo da Sociedade (NUEL): Certidão de registo entregue no próprio dia.
Taxa aplicável: é variável consoante o montante do capital social: 2/1000 até 5 milhões MT e +0.1/1000
para o excesso.
Nota: A lei não exige capital social mínimo, nem a prova da sua realização.
 Publicação dos estatutos no Boletim da República: Pedido feito em simultâneo ao registo da
sociedade.
Taxa aplicável: cobrável por página formatada no valor de 900 MT (36 MT por linha) para 2014.
1. Registo Fiscal (NUIT): Realizado no próprio dia. Gratuito.
2. Licenciamento:
Simplificado: Obtido no próprio dia.
Taxa aplicável: 50% do valor do salário mínimo em vigor na função pública.
Comercial: Licença obtida num prazo máximo de 8 ou 10 dias (dependendo se a actividade necessita de
vistoria ou não).
Taxa aplicável: Igual ao valor do salário mínimo em vigor na função pública 50% para a vistoria, caso
necessário. [4]

4. Declaração de Início de Actividades para efeitos fiscais e laborais, Inscrição no INSS e Visto do
Horário de Trabalho
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A Secção B do FU trata de obrigações inerentes ao início de laboração de empresa que podem ser pedidas
simultaneamente no próprio dia e de forma gratuita, a saber:
 Declaração de início de actividades para efeitos fiscais/facturação.
 Inscrição da empresa no INSS.
 Comunicação de início de actividades para efeitos laborais.
 Visto do Mapa de Horário de Trabalho.
Impostos
Taxas do IRPC
 10% (até 2010) para as actividades agrícola e pecuária;
 32% para as restantes actividades;
 20% como taxa liberatória para os rendimentos sujeitos a retenção na fonte.
Taxa do IVA
 17% (pode ser alterada por Decreto do Conselho de Ministros até ao limite máximo de 25%).
Taxa do ICE
 Variável de acordo com o tipo de mercadoria em causa (constante da pauta aduaneira). [4]

5.Conclusão

A tentendo a importância do sector empresarial publica o Moçambicano, é de esperar com as leis


empresárias foram previstos os deveres de informação e controlo de gestão, estabelecendo se a
necessidade de uma apresentação de entidade que exerce uma tutela sobre a legislação.

6. Bibliografia

Documentos usados

[1] Boletim da República, LEI N 14.2012 DE 8 DE FEVEREIRO DE 2012 - LEI SOBRE EMPRESAS
PÚBLICAS, Moçambique, 2012;

[2] Barbosa. Adriano Aurélio Ribeiro, APOSTILA DE LEGISLAÇÃO EMPRESARIAL BÁSICA, São
Paulo, 2010;

[3] Instituto Nacional de Estatística, O SECTOR PÚBLICO EM MOÇAMBIQUE: CONCEITO E


ÂMBITO, Moçambique, 2005;

Sites consultados
12

[4] https://sejaempreendedor.co/category/registo-de-empresas/
acedido em 24 de Setembro de 2019

[5] http://www.portaldogoverno.gov.mz/por/Empresas/Registos
acedido em 24 de Setembro de 2019

[6] http://www.portaldogoverno.gov.mz/por/Empresas/Licenciamentos
acedido em 24 de Setembro de 2019

[7] http://www.portaldogoverno.gov.mz/por/Empresas/Licenciamentos/Actividade-Comercial

acedido em 24 de Setembro de 2019

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