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e Questionários
Sílvia Ribeiro
Consciência
Confusão
Mini Mental State Examination (MMS)
I. Orientação
Vou faze -lhe umas perguntas. A maior parte delas são faceis de responder. Tente responder o
elho ue fo capaz . (Dar 1pt a cada resposta correta)
II. Retenção
Vou dize -lhe três palavras. Queria que as repetisse e tentasse decorá-las porque dentro de
uns minutos vou perguntar-lhe uais e a essas palav as.
As palavras são:
PÊRA GATO BOLA
Repita as t s palav as (1pt por resposta correta)
PÊRA _______
GATO _______
BOLA ________
Nota: _____
30 27 24 21 18 15 Nota: _____
Se a pessoa não conseguir executar esta tarefa, faz-se e alte ativa: Vou dize -lhe uma
palavra e queria que me dissesse essa palavra letra por letra, mas ao contrário; do fim para o
princípio. A palavra é: PORTA
(Dar 1pt por cada letra corretamente repetida)
A___ T___ R___ O___ P___ Nota: _____
IV. Evocação
(Só se efetua se a pessoa aprendeu as três palavras referidas na prova de retenção)
Agora veja se me consegue dizer quais foram as três palavras que lhe pedi à pouco
(1 pt por resposta correta)
V. Linguagem
(Dar 1pt por resposta correta)
a) Mostrar relógio de pulso
Co o se cha a isto? _________ Nota: ______
b) Mostrar um lápis
Co o se cha a isto __________ Nota: ______
c) Repetir a frase
O ato oi a olha ____________ Nota: ______
d) Vou da -lhe uma folha de papel. Quando o entregar pegue nele na mão direita, dobre-o a
meio e pouse-o. (Dar 1pt por atividade bem executada)
Pega com a mão direita _____
Dobra o papel a meio ______
Coloca o papel no chão _____
Nota: _____
g) copie o desenho que lhe vou mostrar (mostrar desenho num cartão)
(os 10 ângulos devem estar presentes e dois deles devem estar intersetados para valorizar 1pt. Tremor e erros
de rotação não são valorizados)
Nota: ______
Resultado:
Pontes de corte (para a população portuguesa)
Analfabetos: ≤15
1 a 11 anos de escolaridade: ≤22
Mais de 11 anos de escolaridade: ≤27
ESCALA DE CONFUSÃO NEECHAM
NÍVEL I – PROCESSAMENTO
4 Atenção/alerta total: responde imediata e correctamente à chamada pelo nome ou toque – olhos, virar de cabeça, reconhece
completamente o que o rodeia, responde aos estímulos ambientais de forma normal.
3 Atenção/alerta diminuída ou aumentada: atenção diminuída quer à chamada, toque ou a estímulos ambientais ou hiper-alerta,
hiperactivo a estímulos/objectos circundantes.
2 Atenção/alerta inconstante ou inadequada: requer chamada ou toque repetidos para obter/manter contacto visual/atenção; capaz de
reconhecer objectos/estímulos, embora possa adormecer entre estímulos.
1 Atenção/alerta perturbada: abre olhos em resposta a sons ou toque; pode parecer amedrontado, incapaz de responder/reconhecer
contacto ou pode mostrar-se retraído/agressivo.
0 Despertar/resposta deprimida: pode ou não abrir os olhos; só se obtém o mínimo de consciência após estímulos repetidos; incapaz de
reconhecer contacto.
5 Capaz de obedecer a uma ordem complexa: “Ligue a luz de chamar os enfermeiros” (Tem de procurar o objecto, reconhecê-lo e
executar a ordem).
4 Resposta lenta a ordem complexa: requer incitamento ou estímulos repetidos para seguir/executar a ordem. Executa a ordem complexa
de forma lenta ou com demasiada atenção.
3 Capaz de obedecer a uma ordem simples: “Levante a mão ou o pé Sr. ….” (Usar apenas 1 parte do corpo).
2 Incapaz de obedecer a uma ordem directa: obedece imediatamente a ordens por toque ou pista visual – bebe do copo colocado perto
da boca. Responde de forma calma ao contacto, tranquilização ou segurar a mão do enfermeiro.
1 Incapaz de obedecer a uma ordem mesmo que guiada visualmente: responde com expressões faciais atordoadas ou assustadas, e/ou
resposta de afastamento/resistência, comportamento hiper/hipoactivo; não responde a leve apertar de mão pelo enfermeiro.
5 Orientado em relação ao tempo, lugar e pessoa: processos do pensamento, conteúdo da conversação ou perguntas são adequados.
Memória de curto prazo intacta.
4 Orientado em relação às pessoas e ao espaço: distúrbio mínimo na memória/recordação, conteúdo e resposta a perguntas na maioria
adequadas; pode ser repetitivo, necessária estimulação para manter o contacto. Geralmente coopera.
3 Orientação inconsistente: voltado para si próprio, reconhece a família, mas a orientação quanto a tempo e lugar é variável. Utiliza pistas
visuais para se orientar. Perturbações de pensamento/memória são comuns, poderá sofrer alucinações ou ilusões. Cooperação passiva
com pedidos (comportamentos de protecção cognitivos cooperantes).
2 Desorientado e memória/recordação perturbada: orientado para si próprio/reconhece a família. Poderá questionar acções do
enfermeiro ou recusar pedidos/procedimentos (comportamentos de protecção cognitivos de resistência). Conteúdo da
conversação/pensamento perturbado. Ilusões e/ou alucinações são comuns.
1 Desorientado, reconhecimento perturbado: reconhece, de forma inconsistente, pessoas conhecidas, família, objectos. Sons/discurso
inadequados.
NÍVEL 2 – COMPORTAMENTO
COMPORTAMENTO – APARÊNCIA:
2 Controla a postura, mantém a aparência, higiene: vestido e arranjado de forma adequada, asseado, limpo. Postura na cama/cadeira
normal.
1 Postura ou aparência alteradas: algum desarranjo na roupa/cama ou aparência pessoal, ou alguma falta de controlo de postura,
posição.
0 Postura e aparência anormais: desarrumação, falta de higiene, incapaz de manter a postura na cama.
1
COMPORTAMENTO – MOTOR:
4 Comportamento motor normal: movimento, coordenação e actividade adequados, capaz de descansar tranquilamente na cama,
movimento de mãos normal.
3 Comportamento motor lentificado ou hiperactivo: quieto demais ou com pouco movimento espontâneo (mãos/braços cruzados ou
sobre o peito ou ao longo do corpo) ou hiperactivo (mexer para cima/baixo, agitado). Pode ter tremores nas mãos.
2 Movimento alterado: inquieto ou com movimentos rápidos. Movimentos manuais parecem anormais – apanhar objectos da cama ou da
coberta, etc. Pode necessitar de assistência para movimentos intencionados.
1 Movimentos inapropriados, disruptivos: puxar tubos, tentar passar por cima das grades de protecção, acções intencionais frequentes.
0 Movimentos deprimidos: movimentos limitados a não ser que seja estimulado; movimentos de resistência.
COMPORTAMENTO – VERBAL:
4 Inicia discurso de forma adequada: capaz de conversar, consegue iniciar e manter uma conversa. Discurso normal para problema
diagnosticado, tom de voz normal.
3 Início de discurso limitado: respostas a estímulos verbais são simples e curtas. Discurso claro para o problema diagnosticado, tom de
voz pode ser anormal e o ritmo pode ser lento.
2 Discurso inadequado: pode falar para si próprio ou não fazer sentido. Discurso não claro para problema diagnosticado.
1 Discurso/sons perturbados: sons/tom alterados. Balbucia, grita, diz palavrões ou está anormalmente em silêncio.
Reg. Irreg.
ESTABILIDADE DAS FUNÇÕES VITAIS: ( Contar anomalias da TA sist. e/ou TA diast. como um valor; contar Ritmo Cardíaco anormal e/ou irregular
como um; contar apneia e/ou respiração anormal como um; e temperatura anormal como um.)
0 Sat. O2 abaixo de 90
2
Escala da Avaliação da Sedação
(Anexo dos protocolos da Unidade de Dor Aguda – CHP)
SERVIÇO: ……………………………………………
Observação Comportamental
REPERCUSSÃO SOMÁTICA
. ausência de queixas 0 0 0 0
COPYRIGHT
PONTUAÇÃO
Faculdade de Medicina de Lisboa, Tese de Mestrado em Cuidados Paliativos – Fevereiro 2006 – Hirondina Guarda
LÉXICO
Queixas somáticas
O paciente exprime a sua dor através da palavra, do gesto ou de gritos – choros – gemidos.
Posições antálgicas
Posição corporal não habitual, visando evitar ou aliviar a dor.
Mímica
O rosto parece exprimir a dor através da expressão (crispada, tensa, átona) e do olhar (olhar
fixo, vazio, ausente, lágrimas).
Solicitação
Toda e qualquer solicitação (aproximação de um cuidador, mobilização, cuidados, etc.).
Higiene/Vestir
Avaliação da dor durante a higiene e/ou o vestir, sozinho ou com ajuda.
Movimentos
Avaliação da dor no movimento: mudança de posição – transferências – marcha, sozinho ou
com ajuda.
Comunicação
Verbal ou não verbal.
Vida Social
Refeições, animações, actividades, ateliers terapêuticos, acolhimento das visitas, etc.
Perturbações do comportamento
Agressividade, agitação, confusão, indiferença, deslize, regressão, pedido de eutanásia, etc.
CONSELHOS DE UTILIZAÇÃO
4. OS COMPORTAMENTOS PASSIVOS
São menos perceptíveis mas tão presentes e importantes como os comportamentos activos; por exemplo, as
perturbações do comportamento podem-se exprimir de um modo hiperactivo, tal como a agressividade pouco
habitual, mas também como modo de afastamento.
3 Por favor, classifique a sua dor assinalando com um círculo o número que melhor descreve a
sua dor no seu máximo durante a última semana.
0 1 2 3 4 5 6 10 7 8 9
A pior dor que se
Sem dor
pode imaginar
4 Por favor, classifique a sua dor assinalando com um círculo o número que melhor descreve a
sua dor no seu mínimo durante a última semana.
0 1 2 3 4 5 6 10 7 8 9
Sem dor A pior dor que se
pode imaginar
5 Por favor, classifique a sua dor assinalando com um círculo o número que melhor descreve a
sua dor em média.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sem dor A pior dor que se
pode imaginar
6 Por favor classifique a sua dor assinalando com um círculo o número que indica a
intensidade da sua dor neste preciso momento.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sem dor A pior dor que se
pode imaginar
Versão portuguesa do Brief Pain Inventory (Short Form). Tradução, adaptação cultural e validação da responsabilidade da
Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com a autorização do autor Charles Cleeland, PhD.
7 Que tratamentos ou medicamentos está a fazer para a sua dor?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
8 Na última semana, até que ponto é que os tratamentos e os medicamentos aliviaram a sua
dor? Por favor, assinale com um círculo a percentagem que melhor demonstra o alívio que
sentiu.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nenhum Alívio
alívio completo
9 Assinale com um círculo o número que descreve em que medida é que, durante a última
semana, a sua dor interferiu com a sua/seu:
A Actividade geral
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Interferiu
interferiu completamente
B Disposição
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Interferiu
interferiu completamente
C Capacidade para andar a pé
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Interferiu
interferiu completamente
D Trabalho normal (inclui tanto o trabalho doméstico como o trabalho fora de casa)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Interferiu
interferiu completamente
E Relações com outras pessoas
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Interferiu
interferiu completamente
F Sono
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Interferiu
interferiu completamente
G Prazer de viver
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Interferiu
interferiu completamente
Versão portuguesa do Brief Pain Inventory (Short Form). Tradução, adaptação cultural e validação da responsabilidade da
Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com a autorização do autor Charles Cleeland, PhD.
Equilíbrio
Escala de Equilíbrio de Berg
(São necessários equipamentos para a realização do teste: cronómetro, relógio com ponteiro de segundos e uma régua com 5; 12,5;
25cm. As cadeiras utilizadas devem ter uma altura adequada. Um banco ou uma escada com altura padrão podem ser utilizados para
o item 12)
3. Permanecer sentado sem apoio nas costas ,mas com os pés apoiados no chão ou num banquinho
Instruções: Por favor, fique sentado sem apoiar as costas com os braços cruzados por 2 minutos.
( 4 ) capaz de permanecer sentado com segurança e com firmeza por l minutos
( 3 ) capaz de permanecer sentado por 2 minutos sob supervisão
( 2 ) capaz de permanecer sentado por 30 segundos
( 1 ) capaz de permanecer sentado por 10 segundos
( 0 ) incapaz de permanecer sentado sem apoio durante 10 segundos
5. Transferências
Instruções: Arrume as cadeiras perpendicularmente ou uma de frente para a outra para uma transferência
em pivô. Peça ao paciente para transferir-se de uma cadeira com apoio de braço para uma cadeira sem apoio
de braço, e vice-versa. Você poderá utilizar duas cadeiras (uma com e outra tem apoio de braço) ou uma
cama e uma cadeira.
( 4 ) capaz de transferir-se com segurança com uso mínimo das mãos
( 3 ) capaz de transferir-se com segurança com o uso das mãos
( 2 ) capaz de transferir-se seguindo orientações verbais c/ou supervisão
( 1 ) necessita de uma pessoa para ajudar
( 0 ) necessita de duas pessoas para ajudar ou supervisionar para realizar a tarefa com segurança
10. Virar-se e olhar para trás por cima dos ombros direito e esquerdo enquanto permanece em pé
Instruções: Vire-se para olhar diretamente atrás de você por cima, do seu ombro esquerdo sem tirar os pés
do chão. Faça o mesmo por cima do ombro direito. O examinador poderá pegar um objeto e posicioná-lo
diretamente atrás do paciente para estimular o movimento.
( 4 ) olha para trás de ambos os lados com uma boa distribuição do peso
( 3 ) olha para trás somente de um lado o lado contrário demonstra menor distribuição do peso
( 2 ) vira somente para os lados, mas mantém o equilíbrio
( 1 ) necessita de supervisão para virar
( 0 ) necessita, de ajuda para não perder o equilíbrio ou cair
12. Posicionar os pés alternadamente ao degrau ou banquinho enquanto permanece em pé sem apoio
Instruções: Toque cada pé alternadamente no degrau/banquinho. Continue até que cada pé tenha tocado o
degrau/banquinho quatro vezes.
( 4 ) capaz de permanecer em pé independentemente e com segurança, completando 8 movimentos
em 20 segundos
( 3 ) capaz de permanecer em pé independentemente e completar 8 movimentos em mais que 20
segundos
( 2 ) capaz de completar 4 movimentos sem ajuda
( 1 ) capaz de completar mais que 2 movimentos com o mínimo de ajuda
( 0 ) incapaz de tentar, ou necessita de ajuda para não cair
Goniometria
Parte I: Goniometria
IP= Interfalangeana proximal ID= Interfalangeanadistal
Parte II: Teste de Força muscular
Procedimento Técnico de Enfermagem PTE.DENF.GER.030/0
Monitorização do Risco de Queda segundo Escala Pág: 1 de 7
de Morse
1. OBJECTIVO
Definir metodologia de avaliação do risco de queda segundo a Escala de Morse e
registos correspondentes, em doentes internados no Centro Hospitalar do Porto (CHP).
2. ÂMBITO
Doentes internados no CHP.
3. DEFINIÇÕES
Uma queda pode ser definida como um evento em que o doente cai involuntariamente
no chão ou noutra superfície mais baixa.1
A Escala de Morse é uma metodologia de avaliação do risco de queda dos doentes com
recurso a seis variáveis: antecedentes de queda, diagnóstico secundário, apoio para
deambulação, medicação endovenosa, marcha e estado mental. (ANEXO 1)
4. RESPONSABILIDADES
A monitorização do risco de queda segundo a Escala de Morse é da responsabilidade do
enfermeiro responsável pelo doente.
É da responsabilidade do Grupo de Prevenção de Quedas manter este procedimento
actualizado e divulgado.
5. METODOLOGIA
b) Critérios de exclusão
- Doente sem resposta motora (ex: tetraplégico, estado comatoso);
- Idade inferior a 18 anos.
Elaborado Aprovado
Data: Rubrica: Data: Rubrica:
Comissão de Revisão Procedimentos Enf. Eduardo Alves
Copia nº Controlado Não Controlado
Procedimento Técnico de Enfermagem PTE.DENF.GER.030/0
Monitorização do Risco de Queda segundo Escala Pág: 2 de 7
de Morse
d) Quando score de risco de queda segundo Escala de Morse é superior a 24, é atribuído
um Diagnóstico de Enfermagem:
• Baixo risco de queda (25 – 50)
• Alto risco de queda (> 50)
6. BIBLIOGRAFIA
1. Morse J (2009). Preventing Patient Falls. Establishing a Fall Intervention
Program. New York: Springer Publishing Company.
Procedimento Técnico de Enfermagem PTE.DENF.GER.030/0
Monitorização do Risco de Queda segundo Escala Pág: 4 de 7
de Morse
Anexo 1
Escala de Morse
1. Antecedentes de Queda
• É atribuído o valor 25 se o doente caiu durante o actual internamento ou se tem
história prévia imediata de queda.
Ex: queda por convulsão ou défice na deambulação antes da admissão.
• Se o doente não caiu, a esta variável é atribuído o valor 0.
Nota: Se um doente cai pela primeira vez, o seu score aumenta imediatamente em 25.
Entende-se como “história prévia de queda” aquela que aconteceu no último ano.
Considerar intervalos superiores de acordo com história individual dos doentes.
2. Diagnóstico secundário
• É atribuído o valor 15 se existe mais de que um diagnóstico médico no processo
do doente.
• É atribuído o valor 0 se não existir mais do que um diagnóstico.
4. Medicação endovenosa
• É atribuído o valor 20 se o doente tem medicação endovenosa ou cateter venoso
obturado;
• Se não se verificar a condição anterior o score é 0.
Procedimento Técnico de Enfermagem PTE.DENF.GER.030/0
Monitorização do Risco de Queda segundo Escala Pág: 6 de 7
de Morse
5. Marcha
• Um doente com uma marcha normal é aquele que deambula sem hesitações,
com a cabeça erecta e os braços balançam livremente. A esta marcha e ao doente
que está em repouso no leito (e não sai do leito) é atribuído o valor 0.
• A um doente com desequilíbrio fácil é atribuído o valor 10. Nesta situação o
doente deambula curvado mas é capaz de levantar a cabeça sem perder o
equilíbrio. Se existir apoio na mobília é leve, os passos são curtos e o doente
pode arrastar os pés.
• A um doente com défice na marcha é atribuído o valor 20. Nesta situação o
doente pode ter dificuldade em se levantar da cadeira/cadeirão. Deambula com a
cabeça baixa e, como o equilíbrio é fraco, agarra-se à mobília, a dispositivos de
apoio para a deambulação ou a pessoas que servem de apoio, não conseguindo
caminhar sem auxílio. Os passos são curtos e o doente arrasta os pés.
Nota: Se o doente usa cadeira de rodas, esta variável é avaliada de acordo com a “marcha”
usada na transferência da cadeira de rodas para a cama.
6. Estado mental
Ao usar a escala, o estado mental é avaliado verificando a consciência do doente
relativa às suas capacidades no levante/transferência/deambulação. Esta verificação
pode ser feita, por exemplo, perguntando ao doente “Consegue ir sozinho à casa de
banho ou precisa de ajuda?”.
• Se a resposta do doente ao julgar a sua própria capacidade for consistente com as
suas capacidades, o doente é avaliado como consciente das suas capacidades e é-
lhe atribuído o valor 0.
• Se a resposta do doente não for consistente com as instruções e/ou com as suas
capacidades reais, considera-se que o doente está a sobrevalorizar as suas
capacidades, sendo-lhe atribuído o valor 15.
+Nota: O score obtido na Escala de Quedas de Morse pode variar entre 0 e 125.
Procedimento Técnico de Enfermagem PTE.DENF.GER.030/0
Monitorização do Risco de Queda segundo Escala Pág: 7 de 7
de Morse
Anexo 2
Intervenções de Enfermagem a implementar de acordo com o
nível de Risco de Queda segundo Escala de Morse
Diagnóstico
Score
de Intervenções de Enfermagem Horário
Nível de Risco
Enfermagem
• Monitorizar Risco de Queda através
48/48h
Intervenções Universais de
da Escala de Morse
• Ensinar sobre Prevenção de Quedas
Prevenção de Quedas
• Rotinas do serviço
• Organização do ambiente físico
• Localização/manuseamento da
0 - 24 “Agora”
• Localização/manuseamento da luz da
campainha
Sem risco “Dia e Turno
• Dispositivos de apoio
unidade Fixo” *
• Supervisionar o levante
do doente
• Supervisionar a transferência
• Supervisionar a deambulação
• Intervenções Universais de Prevenção de
Quedas
**
• Reforçar vigilância sobre acção do doente
• Promover a actividade física com apoio de
pessoas
• Assistir no levante
• Assistir na transferência
Implementar
• Assistir na deambulação
de acordo com
• Supervisionar a transferência
Alto Risco de Queda
• Supervisionar a deambulação
* e sempre que necessário ** horários semelhantes aos descritos para 1º nível de risco
©
MODELO HENDRICH II DE RISCO DE QUEDA
Confusão/desorientação/impulsividade
4
Depressão sintomática 2
Eliminação alterada 1
Tonturas/vertigens 1
Género (masculino) 1
Anti-epilépticos prescritos/administrados
(ácido valpróico-valprolim), (carbamazepina-carbamazepina, tegretol), (fenitoína-fenitoina, hidantina) (fenobarbital-luminal,
luminaletas, bialminal), (gabapentina-gabapentina, gabamox, neurontin), (lamotrigina- lamictal), (topiramato-topamax), (valproato
2
de sódio-depakine, diplexil) e outros
Benzodiazepinas prescritas/administradas
(alprazolam-alprazolam), (clonazepam-rivotril), (clorazepato dipotássico- medipax, tranxene), (diazepam-diazepam, bialzepam,
metamidol, valium), (flurazepam-morfex), (lorazepam-lorazepam, lorenin, ansilor), (midazolam- dormicum,midazolam),
1
(oxazepam-serenal), (triazolam-halcion) e outros
A todos os factores de risco é atribuída uma pontuação (ver pontos), que devem ser assinalados
na coluna RESULTADO. Caso não se verifique o factor de risco, assinalar ZERO na coluna
RESULTADO.
Factor de risco Definição
Confusão/ Desorientação quanto à data, local e/ou pessoa. Incapacidade de reter
Desorientação/ ou receber instruções. Apresenta dificuldades de discernimento a nível
Impulsividade pessoal ou de segurança: alterações/perturbações momentâneas no
que toca a atenção, cognição, actividade psicomotora, nível de
consciência e/ou ciclos de sono/vigília. Este poderá ser um estado
neurológico progressivo, induzido por medicação ou de origem
comportamental. Doentes com quadro de AVC (hemisfério esquerdo)
poderão apresentar um comportamento impulsivo e imprevisível em
resultado das lesões cerebrais.
Depressão sintomática Avaliação de enfermagem conclui que o doente aparenta estar
deprimido, desanimado, melancólico, não interage convenientemente
e/ou chora, mostra-se alheado, ou o próprio doente indica que se
sente deprimido. Constata-se uma perda geral de interesse pela vida.
Diagnóstico clínico de depressão - Se a depressão se encontrar sob
controlo terapêutico (via medicamentosa e/ou terapia) NÃO são
contabilizados pontos.
Eliminação alterada Eliminação alterada relativamente ao padrão clínico, como
incontinência, nictúria, polaquiúria, incontinência de urgência ou de
esforço, diarreia ou eliminação intestinal motivada pelo uso de
catárticos. Se cateter urinário NÃO são contabilizados pontos. Quando
o cateter for removido, poderá existir um período de elevado risco até
que se restabeleça a eliminação normal.
Tonturas O doente refere tonturas e/ou vertigens. Poderá registar-se uma
Vertigens trajectória oscilatória do corpo quando o doente se levanta (movimento
circular ao erguer-se). Isto é muitas vezes observado no idoso, com
dificuldades ao nível da marcha e do equilíbrio, podendo ocorrer em
resultado de efeitos secundários da medicação.
Género (masculino) Homem – O factor “Sou capaz sozinho” e/ou “Não quero a ajuda de
uma enfermeira”.
Antiepilépticos (ácido valpróico-valprolim), (carbamazepina-carbamazepina, tegretol),
administrados/prescritos (fenitoína-fenitoina, hidantina) (fenobarbital-luminal, luminaletas, bialminal),
(gabapentina-gabapentina, gabamox, neurontin), (lamotrigina- lamictal),
(topiramato-topamax), (valproato de sódio-depakine, diplexil) e outros.
Benzodiazepinas (alprazolam-alprazolam), (clonazepam-rivotril), (clorazepato dipotássico-
administradas/prescritos medipax, tranxene), (diazepam-diazepam, bialzepam, metamidol, valium),
(flurazepam-morfex), (lorazepam-lorazepam, lorenin, ansilor), (midazolam-
dormicum, midazolam), (oxazepam-serenal), (triazolam-halcion) e outros.
Teste “Levantar e andar”
(Assinalar apenas uma opção)
* Caso não seja possível avaliar, registar o facto no processo do doente com indicação de data e hora
Com o doente sentado numa cadeira (preferencialmente) ou lateralmente na cama, colocar as
palmas das mãos, sobre as coxas e pedir que se levante sem ajuda, atribuindo uma pontuação
de acordo com as orientações abaixo, assinalando apenas uma opção.
- Se o doente não puder realizar este teste (caso de prescrição de repouso), pontuar todos os
factores de risco anteriores e se obtiver um resultado de 5 ou mais (sem o teste “Levantar e
andar”) e estiver em condições de TENTAR levantar-se, deverá ser considerado como “risco
elevado de queda”.
- Se não estiver em condições de se levantar, mas possuir pontos de risco, deverá ser
considerado como de “risco elevado de queda pendente”, sendo colocado sob as directrizes
de prevenção de quedas assim que estiver em condições de TENTAR levantar-se.
- Se o doente estiver em estado comatoso ou em coma induzido (medicamentoso) e não seja
possível efectuar a avaliação do risco de queda, documentar como “impossibilidade de avaliar
o risco de queda devido a ________” e registar no processo. Assim que o estado do doente se
alterar, a avaliação do risco deverá ser realizada conforme descrito.
Capaz de se levantar num movimento único – Sem perda de equilíbrio ao andar
Ergue-se à primeira tentativa
Ergue-se após várias tentativas
Incapaz de se levantar sem ajuda durante o teste
Fórmula de Potter & Perry:
EXEMPLO:
180 – 30 = 150
Tempo de
Tempo de Intervalo
Virada de
Hipóxia sugerido
Posição
Tempo de Hipóxia é 2x
tempo de
preenchimento capilar
após o posicionamento
EXEMPLO:
180 – 30 = 150
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© Copyright Barbara Braden and Nancy Bergstrom, 1986; Validada para Portugal por Margato, C.; Miguéns, C.; Ferreira, P.; Gouveia, J.; Furtado, K. (2001)
Mini Nutritional Assessment
MNA®
Sobrenome: Nome:
Responda à secção “triagem”, preenchendo as caixas com os números adequados. Some os números da secção “triagem”. Se a pontuação obtida
for igual ou menor que 11, continue o preenchimento do questionário para obter o escore indicador de desnutrição.
2 = sem diminuição da ingesta ou derivados (leite, queijo, iogurte)? sim não
B Perda de peso nos últimos 3 meses duas ou mais porções semanais
0 = superior a três quilos de leguminosas ou ovos? sim não
1 = não sabe informar carne, peixe ou aves todos os dias? sim não
2 = entre um e três quilos
3 = sem perda de peso 0.0 = nenhuma ou uma resposta «sim»
Mobilidade 0.5 = duas respostas «sim»
C
0 = restrito ao leito ou à cadeira de rodas 1.0 = três respostas «sim» .
1 = deambula mas não é capaz de sair de casa
L O paciente consome duas ou mais porções diárias de fruta
2 = normal
ouprodutos hortícolas?
D Passou por algum estresse psicológico ou doença
0 = não 1 = sim
agudanos últimos três meses?
0 = sim 2 = não M Quantos copos de líquidos (água, suco, café, chá, leite) o paciente
E Problemas neuropsicológicos consome por dia?
0 = demência ou depressão graves 0.0 = menos de três copos
1 = demência leve 0.5 = três a cinco copos
2 = sem problemas psicológicos 1.0 = mais de cinco copos .
F Índice de Massa Corporal (IMC = peso[kg] / estatura [m2] )
0 = IMC < 19 N Modo de se alimentar
1 = 19 ≤ IMC < 21 0 = não é capaz de se alimentar sozinho
2 = 21 ≤ IMC < 23 1 = alimenta-se sozinho, porém com dificuldade
3 = IMC ≥ 23 2 = alimenta-se sozinho sem dificuldade
Escore de Triagem (subtotal, máximo de 14 pontos) O O paciente acredita ter algum problema nutricional?
0 = acredita estar desnutrido
12-14 pontos: estado nutricional normal 1 = não sabe dizer
8-11 pontos: sob risco de desnutrição 2 = acredita não ter um problema nutricional
0-7 pontos: desnutrido
P Em comparação a outras pessoas da mesma idade, como o
Para uma avaliação mas detalhada, continue com as perguntas G- paciente considera a sua própria saúde?
R 0.0 = pior
0.5 = não sabe
Avaliação global 1.0 = igual
2.0 = melhor .
G O paciente vive em sua própria casa (não em casa
geriátrica ou hospital) Q Perímetro braquial (PB) em cm
1 = sim 0 = não 0.0 = PB < 21
0.5 = 21 ≤ PB ≤ 22
H Utiliza mais de três medicamentos diferentes por dia? 1.0 = PB > 22 .
0 = sim 1 = não
R Perímetro da perna (PP) em cm
I Lesões de pele ou escaras? 0 = PP < 31
0 = sim 1 = não 1 = PP ≥ 31
1
Est e quest ionário t rat a das implicações que a sua f erida t em na sua vida diária. Por f avor, responda às
pergunt as cuidadosament e assinalando uma cruz no quadrado que melhor ref lect e como se sent e;
demora cerca de dez minut os a preencher.
Se t iver dúvidas a responder a uma pergunt a, por f avor assinale a respost a que é mais próxima de
como se sent e. Todas as respost as são conf idenciais.
Dados Pessoais
M F
Iniciais do doent e Sexo
Código do doent e
D D M M A A
Dat a de nasciment o
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
Avaliação
D D M M A A
Dat a da avaliação
D D M M A A
Dat a da próxima avaliação
Sim Não
Vive sozinho?
2
Bem Estar
O aspect o da f erida é
preocupant e
3
Sintomas Físicos e Vida Diária
Nunca / Não
Raramente Às vezes Frequentemente Sempre
se aplica
Dormir mal
Imobilidade em casa
Dor na f erida
Odor desagradável ou
cheiro a part ir da f erida
4
Sintomas Físicos e Vida Diária
Nunca / Não
Ligeiramente Moderadamente Bastante Imenso
se aplica
Dormir mal
Imobilidade em casa
Dor na f erida
Odor desagradável ou
cheiro a part ir da f erida
5
Vida Social
Nunca / Não
Raramente Às vezes Frequentemente Sempre
se aplica
6
Vida Social
Nunca / Não
Ligeiramente Moderadamente Bastante Imenso
se aplica
7
Qualidade de Vida em Geral
De que f orma classif icaria a sua qualidade de vida em geral durant e a passada semana?
A minha A minha
qualidade de vida 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 qualidade de vida
é a pior possível é a melhor possível
Até que ponto está sat isfeito/ a com a sua qualidade de vida em geral?
Comentários:
8
Avaliação da
Capacidade
para o
Autocuidado
As questões que se seguem procuram avaliar a sua capacidade funcional para realizar as
actividades básicas de vida diária. Para isso, refira para cada questão, a resposta que
melhor traduz a sua situação.
Data da avaliação:
Autocuidado
2 – Idade: <= 20 anos ___, > 20 <= 30 anos ___, > 30 <= 40 anos ___, > 40 <= 50 anos ___, > 50 <= 60 anos ___,
> 60 <= 70 anos ___, > 70 <= 80 anos ___, > 80 anos ___
3 - Estado Civil: Solteiro ___, Casado ___, Viúvo ___, Outro ___
4 – Profissão: ___________________________________________________________________________________
5 – Com quem vive: Sozinho ___, Convivente / Parentesco______________________________________________
6– Diagnóstico médico: ____________________________________________________________________________
Parte II - Autocuidado
Obrigado
Escala de Lawton y Brody Pontuação
Tipo de :Preenchimento
1 Auto-preenchimenro
2 Entrevista
Versão traduzida e adaptada para Português de Summary of Diabetes Self-Care Activities de Glasgow R, Toobert D, Hampson S
(2000), por Bastos F e Lopes C (2004)
As perguntas que se seguem questionam-no acerca dos cuidados com a diabetes durante os últimos sete dias. Se esteve doente
durante os últimos sete dias, por favor lembre-se dos últimos sete dias em que não estava doente.
1. ALIM EN TAÇÃO GER AL N º de dias
1.1 Em quantos dos últimos SETE DIAS seguiu uma alimentação saudável? 0 1 2 3 4 5 6 7
1.2 Em média, durante o último mês, quantos DIAS PO R SEMAN A seguiu um plano alimentar
0 1 2 3 4 5 6 7
recomendado por algum profissional de saúde?
1.3 Em quantos dos últimos SETE DIAS comeu cinco ou mais peças de fruta e/ou doses de vegetais
0 1 2 3 4 5 6 7
(incluindo os da sopa)?
2.1 Em quantos dos últimos SETE DIAS comeu carnes vermelhas (vaca, porco, cabrito)? 0 1 2 3 4 5 6 7
2.2 Em quantos dos últimos SETE DIAS comeu pão acompanhando a refeição do almoço ou jantar? 0 1 2 3 4 5 6 7
2.3 Em quantos dos últimos SETE DIAS misturou, no acompanhamento da refeição, dois ou mais dos
0 1 2 3 4 5 6 7
seguintes alimentos: arroz, batatas, massa, feijão?
2.4 Em quantos dos últimos SETE DIAS consumiu mais que um copo, de qualquer tipo de bebida
0 1 2 3 4 5 6 7
alcoólica, às principais refeições?
2.5 Em quantos dos últimos SETE DIAS consumiu qualquer tipo de bebida alcoólica, fora das refeições? 0 1 2 3 4 5 6 7
2.6 Em quantos dos últimos SETE DIAS comeu alimentos doces como bolos, pasteis, compotas, mel,
0 1 2 3 4 5 6 7
marmelada ou chocolates?
2.5 Em quantos dos últimos SETE DIAS consumiu qualquer tipo de bebida alcoólica, fora das refeições? 0 1 2 3 4 5 6 7
3. ACTIVID AD E FÍSICA
3.1 Em quantos dos últimos SETE DIAS praticou actividade física durante pelo menos 30 minutos?
0 1 2 3 4 5 6 7
(Minutos totais de actividade contínua, inclusive andar)
3.2 Em quantos dos últimos SETE DIAS participou numa sessão de exercício físico específico (como
nadar, caminhar, andar de bicicleta) para além da actividade física que faz em casa ou como parte do seu 0 1 2 3 4 5 6 7
trabalho?
4.2 Q uantos dias por semana lhe foi recomendado que avaliasse o açúcar no sangue pelo seu médico,
0 1 2 3 4 5 6 7
enfermeiro ou farmacêutico?
5.3 Em quantos dos últimos SETE DIAS secou os espaços entre os dedos do pé, depois de os lavar? 0 1 2 3 4 5 6 7
6. M ED ICAM EN TOS
6.1 Em quantos dos últimos SETE DIAS, tomou, conforme lhe foi indicado, os seus medicamentos da
0 1 2 3 4 5 6 7
diabetes?
6.2 Em quantos dos últimos SETE DIAS tomou, conforme lhe foi indicado, injecções de insulina? 0 1 2 3 4 5 6 7
6.3 Em quantos dos últimos SETE DIAS tomou o número indicado de comprimidos da diabetes? 0 1 2 3 4 5 6 7
7.1 Você fumou um cigarro, ainda que só uma passa, durante os últimos SETE DIAS? N ão Sim
7.2 Se sim, quantos cigarros fuma, habitualmente, num dia? N úmero de cigarros: __________________
N unca fumou
N o último mês
Hoje
Nota: As questões 2.1 a 2.7 devem ser recodificadas invertendo a pontuação: 0=7; 1=6; 2=5; 3=4; 4=3; 5=2; 6=1; 7=0.
O nível de adesão, por dimensão, é obtido pela soma dos itens e dividido pelo nº destes; os resultados (médias) são expressos em
dias por semana.
20
Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal
Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal
Muito
Ausente Ligeira Moderada Frequente
Categoria I – Ansiedade Psíquica frequente
0 1 2 3
4
Humor ansioso (Preocupações, previsão do pior,
antecipação temerosa, irritabilidade, etc.)
Tensão (Sensações de tensão, fadiga, reacção de
sobressalto, comove-se facilmente, tremores,
incapacidade para relaxar e agitação.)
Medos (De escuro, de estranhos, de ficar
sozinho, de animais, de trânsito, de multidões,
etc.)
Insónia (Dificuldade em adormecer, sono
interrompido, insatisfeito e fadiga ao despertar,
pesadelos, terrores nocturnos, etc.)
Dificuldades intelectuais (Dificuldade de
concentração, falhas de memória, etc.)
Humor depressivo (Perda de interesse, falta de
prazer nos passatempos, depressão, despertar
precoce, oscilação do humor, etc.)
TOTAL
Resultados:
2. SENTIMENTOS DE CULPA
0. Ausente
1. Auto-recriminação; sente que decepcionou os outros.
2. Ideias de culpa ou ruminação sobre erros passados ou más acções.
3. A doença actual é um castigo.
4. Ouve vozes de acusação ou denúncia e/ou tem alucinações visuais ameaçadoras.
3. SUICÍDIO
0. Ausente.
1. Sente que a vida não vale a pena.
2. Desejaria estar morto ou pensa na probabilidade de sua própria morte.
3. Ideias ou gestos suicidas.
4.Tentativa de suicídio (qualquer tentativa séria, marcar 4).
4. INSÔNIA INICIAL
0. Sem dificuldades para conciliar o sono.
1. Queixa-se de dificuldade ocasional para conciliar o sono, isto é, mais de meia hora.
2. Queixa-se de dificuldade para conciliar o sono todas as noites.
5. INSÔNIA INTERMEDIÁRIA
0. Sem dificuldades.
1. O paciente se queixa de inquietude e perturbação durante a noite.
2. Acorda à noite - qualquer saída da cama marcar 2( excepto p/ urinar).
6. INSÔNIA TARDIA
0. Sem dificuldades.
1. Acorda de madrugada, mas volta a dormir
2. Incapaz de voltar a conciliar o sono se deixar a cama.
7. TRABALHO E ACTIVIDADES
0. Sem dificuldades.
1. Pensamento e sentimentos de incapacidade, fadiga ou fraqueza relacionada a actividades, trabalho ou
passatempos.
2. Perda de interesse por actividades (passatempos ou trabalho) quer directamente relatada pelo paciente, quer
indirectamente por desatenção, indecisão e vacilação (sente que precisa esforçar-se para o trabalho ou actividade).
3. Diminuição do tempo gasto em actividades ou queda de produtividade. No hospital, marcar 3 se o paciente não
passar ao menos 3 horas por dia em actividades externas (trabalho hospitalar ou passatempo).
4. Parou de trabalhar devido à doença actual. No hospital, marcar 4 se o paciente não se ocupar com outras
actividades, além de pequenas tarefas do leito, ou for incapaz de realizá-las sem ajuda.
11.ANSIEDADE SOMÁTICA
Concomitantes fisiológicos de ansiedade, tais como:
Gastrointestinais: boca seca, flatulência, indigestão, diarreia, cólicas, erecção;
Cardiovasculares: palpitações, cefaleia;
Respiratórios: hiperventilação, suspiros; Frequência urinária; Suores
0. Ausente
1. Leve
2. Moderada
3. Grave
4. Incapacitante
15. HIPOCONDRIA
0. Ausente
1. Auto-observação aumentada (com relação ao corpo)
2. Preocupação com a saúde
3. Queixas frequentes, pedidos de ajuda, etc.
4. Ideias delirantes hipocondríacas.
17. CONSCIÊNCIA
0. Reconhece que está deprimido e doente.
1. Reconhece a doença mas atribui-lhe a causa à má alimentação, ao clima, ao excesso de trabalho, a vírus, à
necessidade de repouso, etc.
2. Nega estar doente.
NOTA: Caso haja variação diurna, só a contagem referente à sua gravidade (1 ou 2 pontos no item 18B) é que deve ser
incluída na contagem final. O item 18 A não deve ser computado.
2. Quando bebe, quantas bebidas contendo álcool consome num dia normal?
0 = uma ou duas
1 = três ou quatro
2 = cinco ou seis
3 = sete ou oito
4 = dez ou mais
3. Com que frequência consome seis bebidas ou mais numa única ocasião?
0 = nunca
1 = uma vez por mês ou menos
2 = duas a quatro vezes por mês
3 = duas a três vezes por semana
4 = quatro ou mais vezes por semana
4. Nos últimos 12 meses, com que frequência se apercebeu de que não conseguia parar de beber depois
de começar?
0 = nunca
1 = uma vez por mês ou menos
2 = duas a quatro vezes por mês
3 = duas a três vezes por semana
4 = quatro ou mais vezes por semana
5. Nos últimos 12 meses, com que frequência não conseguiu cumprir as tarefas que habitualmente lhe
exigem por ter bebido?
0 = nunca
1 = uma vez por mês ou menos
2 = duas a quatro vezes por mês
3 = duas a três vezes por semana
4 = quatro ou mais vezes por semana
6. Nos últimos 12 meses, com que frequência precisou de beber logo de manhã para "curar" uma
ressaca?
0 = nunca
1 = uma vez por mês ou menos
2 = duas a quatro vezes por mês
3 = duas a três vezes por semana
4 = quatro ou mais vezes por semana
7. Nos últimos 12 meses, com que frequência teve sentimentos de culpa ou de remorsos por ter bebido?
0 = nunca
1 = uma vez por mês ou menos
2 = duas a quatro vezes por mês
3 = duas a três vezes por semana
4 = quatro ou mais vezes por semana
8. Nos últimos 12 meses, com que frequência não se lembrou do que aconteceu na noite anterior por
causa de ter bebido?
0 = nunca
1 = uma vez por mês ou menos
2 = duas a quatro vezes por mês
3 = duas a três vezes por semana
4 = quatro ou mais vezes por semana
9. Já alguma vez ficou ferido ou ficou alguém ferido por você ter bebido?
0 = não
1 = sim, mas não nos últimos 12 meses
2 = sim, aconteceu nos últimos 12 meses
10. Já alguma vez um familiar, amigo, médico ou profissional de saúde manifestou preocupação pelo seu
consumo de álcool ou sugeriu que deixasse de beber?
0 = não
1 = sim, mas não nos últimos 12 meses
2 = sim, aconteceu nos últimos 12 meses
Pontuação do AUDIT:
As perguntas 1 a 8 fornecem respostas numa escala de 0 a 4 pontos; e as respostas ás perguntas 9 a 10
cotam-se com 0, 2 e 4 pontos. Os resultados expressam-se em valores entre 0 e 40.
Valores de 1 a 7 ⇒ Consumo de baixo risco
Valores de 8 a 19 ⇒ Consumo Nocivo/Abuso
Valores de 20 a 40 ⇒ Dependência
Escala de Readaptação Social de Holmes e Rahe
N.º ACONTECIMENTO Valor Médio
1 Morte de cônjuge 100
2 Divórcio 73
3 Separação conjugal 65
4 Saída da cadeia 63
5 Morte de um familiar próximo 53
6 Acidente ou doença grave 53
7 Casamento 50
8 Despedimento 47
9 Reconciliação conjugal 45
10 Reforma 45
11 Doença grave de família 44
12 Gravidez 40
13 Problemas sexuais 39
14 Aumento do agregado familiar 39
15 Readaptação profissional 39
16 Mudança da situação económica 38
17 Morte de um amigo intimo 37
18 Mudança no tipo de trabalho 36
19 Alteração n.º de discussões com cônjuge 35
20 Contrair um grande empréstimo 31
21 Acabar de fazer um grande empréstimo 30
22 Mudança de responsabilidade no trabalho 29
23 Filho que abandona o lar 29
24 Dificuldades com a família do cônjuge 29
25 Acentuado sucesso pessoal 27
26 Cônjuge que inicia/termina emprego 26
27 Inicio ou fim de escolaridade 26
28 Mudança nas condições de vida 25
29 Alteração dos hábitos pessoais 24
30 Problemas com o patrão 23
31 Mudança de condições ou hábitos de trabalho 20
32 Mudança de residência 20
33 Mudança de escola 19
34 Mudança de diversões 18
35 Mudança de actividades religiosas 19
36 Mudança de actividades sociais 18
37 Contrair uma pequena divida 17
38 Mudança nos hábitos de sono 16
39 Mudança no numero de reuniões familiares 15
40 Mudança nos hábitos alimentares 15
41 Férias 13
42 Natal 12
43 Pequenas transgressões à lei 11
TOTAL
150-200: Menor probabilidade de incidência doenças
200-300: 50% de probabilidade de adoecer por algum tipo de doença física e/ou psíquica
> 300 – 80% de probabilidade de adoecer por doença psicossomática.
1
Apgar Familiar De Smilkstein
Avaliação final:
Adaptabilidade e Coesão familiar
(FACES II, Fernandes, 1995)
Limites familiares
(-) 3. É mais fácil discutir os problemas com pessoas que não são da família do que com elementos da
família.
(-) 19. Sentimo-nos mais chegados a pessoas que não são da família do que a pessoas da família.
Coligações
(-) 9. Na nossa família cada um segue o seu próprio caminho.
(-) 29. Preferimos fazer as coisas apenas com alguns elementos da família do que com a família toda.
Tempo
(+) 7. Na nossa família fazemos coisas em conjunto.
(+) 23. Gostamos de passar os tempos livres uns com os outros.
Espaço
(+) 5. Em nossa casa a família costuma reunir-se toda na mesma sala.
(-) 25. Em casa, os membros da nossa família evitam-se uns aos outros.
Amigos
(+) 11. Cada um de nós conhece os melhores amigos dos outros elementos da família.
(+) 27. Na nossa família aprovamos a escolha de amigos feita por cada um de nós.
Decisões
(+) 13. Quando é preciso tomar uma decisão temos o habito de perguntar uns aos outros.
(+) 21. Cada um de nos aceita aquilo que a família decide fazer.
Interesses e lazeres
(-) 15. Temos dificuldade em fazer coisas em conjunto, como família.
(+) 30. Temos interesses e passatempos em comum uns com os outros.
Imposição
(+) 2. Na nossa família cada um pode expressar livremente a sua opinião.
(+) 14. Os elementos da nossa família são livres de dizerem aquilo que lhes apetece.
(-) 28. Em nossa casa temos medo de dizer aquilo que pensamos.
Liderança
(+) 4. Cada um de nós tem uma palavra a dizer sobre as principais decisões familiares.
(+) 16. Quando é preciso resolver problemas, as sugestões do filhos são tidas em conta.
Disciplina
(+) 6. Em nossa casa os mais novos têm uma palavra a dizer na definição das regras de disciplina.
(+) 18. Na nossa família somos justos quanto à disciplina.
Negociação
(+) 8. Em nossa casa discutimos os problemas e sentimo-nos bem com as soluções encontradas.
(+) 20. A nossa família tenta encontrara novas formas de resolver os problemas.
(+) 26. Quando os problemas surgem todos fazemos cedências.
Papéis
(+) 10. As responsabilidades da nossa casa rodam pelos vários elementos da nossa família.
(+) 22. Na nossa família todos partilham responsabilidades.
Regras
(+) 12. É difícil saber quais são as regras que regulam a nossa família.
(-) 24. É difícil mudar as normas que regulam a nossa família.
Versão em português
O edema com Godet é descrito como uma marca deixada na pele depois de o polegar ou
dedo ter aplicado uma pressão suave.
2. Padrão Nutricional-Metabólico
3. Padrão de eliminação
4. Padrão Actividade-Exercício
5. Padrão Sono-Descanso
6. Padrão Cognitivo-Perceptual
a) Como se descreveria? A maior parte do tempo, sente-se bem (ou não tão bem)
consigo?
b) Alterações corporais ou coisas que consiga fazer? São problemáticas para si?
c) Alterações na maneira em como se sente a acerca de si mesmo e acerca do corpo
(desde que está doente)?
d) Há situações em que fique frequentemente zangando? Irritado? Com medo?
Ansioso? Depressivo? O que costuma ajudar?
e) Alguma vez sentiu que perde esperança? Impossibilidade de controlar as coisas
da vida? O que costuma ajudar?
8. Padrão Função-Relacionamento
9. Padrão Sexual-Reprodutivo
12. Outros
a) Há mais alguma coisa que não tenhamos falado e que queira mencionar?
b) Quer colocar alguma questão?
Bibliografia:
• Gordon, M., Manual of nursing diagnoses, 12th edition. Jones and Bartlett
Publishers, Sudbury- Canada, 2010.