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DE FÍSICA
ETAPA 5
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Autor
Margaret Luzia Froehlich
Organização
Grazielle Jenske
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Letícia Vitorino Jorge
Revisão
Joice Carneiro Werlang
José Roberto Rodrigues
CALORIMETRIA E ELETRICIDADE
1 INTRODUÇÃO
Nessa unidade vamos falar de dois tipos de energia que estão associados às
partículas que compõem os corpos. O primeiro está relacionado à energia cinética dessas
partículas e o segundo às cargas elétricas delas.
Veremos que a temperatura dos corpos está associada à sua energia interna e esta
é transferida na forma de calor quando há um gradiente de temperatura. Falaremos um
pouco sobre uma temperatura teórica, que é o zero da escala de temperatura Kelvin.
Mostraremos que existem duas formas de calor, uma que se destina a variações de
temperatura e outra que é destinada a modificar o estado de agregação da matéria.
Mostraremos como realizar um balanço de energia nas trocas de calor entre os corpos
e quais são os meios de transmissão de calor de um corpo para o outro.
Por fim, faremos uma breve discussão sobre como cargas em movimento geram
campos elétricos e magnéticos simultaneamente. E como esse estudo de campos elétricos
e magnéticos associados gerou um ramo da física conhecido como eletromagnetismo.
Todos os corpos são formados por parículas e essas partículas estão em constante
movimento. Nos gases elas estão livres para percorrer o recipiente que as contém,
chocando-se umas nas outras e nas paredes dos recipientes. Nos líquidos elas deslizam
umas sobre as outras, e nos corpos sólidos elas vibram em posições aproximadamente
fixas.
Podemos transferir calor para um corpo e elevar a sua temperatura até que ele
atinja um dos pontos fixos da matéria, e se nesse caso continuamos a fornecer calor para
o corpo, ele irá mudar de fase. No primeiro caso temos o calor sensível e, no segundo,
o calor latente.
FONTE: A autora
RESPOSTA: As variações são 10K (dez Kelvin) na escala Kelvin e 180F (dezoito
graus Fahrenheit) na escala Fahrenheit.
3 ZERO ABSOLUTO
O físico William Thomson, conhecido como Lorde Kelvin, foi o primeiro a apontar
para a necessidade de uma temperatura, que ele chamou de frio infinito, onde todas
as partículas estariam em repouso, conhecido com o zero absoluto da escala Kelvin.
4 CALOR SENSÍVEL
Quando transferimos calor para um corpo a sua temperatura se eleva, nesse caso
estamos transferindo uma quantidade de calor sensível Qs e podemos calcular essa
quantidade de calor da seguinte maneira:
Uma caloria (1cal) é definida como a quantidade de calor necessária para elevar
a temperatura de 1 g de água de 14,5 ºC para 15,5 ºC sob pressão de 1 atm.
5 CALOR LATENTE
(Equação 43)
S!
DICA
À medida que a substância recebe calor, sua temperatura começa a subir até
A 100 0C a água começa a evapor e absorve calor latente, QL, até que esteja
completamente na fase gasosa (linha azul).
FONTE: A autora
SOLUÇÃO: Vamos precisar somar cinco quantidades de calor, três dos quais
serão usados para elevar a temperatura (QS), uma na fase sólida, uma na fase líquida e
outra na fase gasosa. E duas quantidades de calor latente (QL), uma para derreter o gelo
e outra para evaporar a água. Para tanto, utilizaremos as equações 41 e 43.
2) Derreter o gelo:
4) Evaporar a água:
Assim, o calor cedido por um corpo é igual ao calor recebido pelo outro corpo.
Isso significa que somando as quantidades de calor envolvidas no processo o resultado
será igual a zero.
SOLUÇÃO: Para resolver esse problema que envolve o ferro ceder calor enquanto
o calorímetro e a água recebem calor, precisamos utilizar a equação 44.
7.1 CONDUÇÃO
Quando colocamos uma haste de metal, como na Figura 60, sobre uma chama,
percebemos que leva certo tempo até que possamos sentir a extremidade em contato com
a nossa mão ficar quente, isso se deve ao fato de que a energia se propaga de molécula
para molécula, desde a chama até a extremidade oposta. Essa forma de propagação é
chamada de condução.
FONTE: A autora
7.1 IRRADIAÇÃO
FONTE: A autora
O calor também pode ser transportado através das correntes de convecção. Elas
acontecem devido às diferenças de pressão que ocorrem em locais com temperaturas
diferentes. Como as camadas de ar frio são mais densas, elas tendem a descer, enquanto
as camadas de ar quente, que são mais leves, tendem a subir, formando assim correntes
de ar como na Figura 62.
8 ELETRIZAÇÃO
Todos os corpos são constituídos por átomos e estes são compostos por prótons
(carga positiva), elétrons (carga negativa) e neutrons (não possuem carga elétrica).
Normalmente os corpos estão em equilíbrio, possuindo o mesmo número de prótons
e elétrons, e nesse caso dizemos que a carga líquida é igual a zero. Isso quer dizer que
não há excedentes de carga positiva nem de carga negativa, mantendo o corpo neutro.
Porém, podemos destruir esse equilíbrio atraindo as cargas para uma região do
corpo criando uma eletrização por indução.
S!
DICA
(Equação 45)
FONTE: A autora
FONTE: A autora
FONTE: A autora
FONTE: A autora
Assim cria-se uma região positiva na parte que está perto do corpo carregado
e uma região com carga negativa na extremidade oposta. O que ocorre é apenas uma
separação entre as cargas positivas e negativas, de tal maneira que, quando afastamos
o corpo indutor, o corpo induzido volta a ficar neutro.
FONTE: A autora
FONTE: A autora
Para eletrizar um corpo por atrito utilizamos dois corpos neutros, como um bastão
de vidro e um pedaço de lã. Esfregamos um corpo no outro e alguns dos elétrons do
vidro são transferidos para a lã, assim, o vidro fica carregado positivamente (perdeu
elétrons) e a lã fica carregada negativamente (ganhou elétrons). Note como ocorre o
processo, ilustrado na Figura 70.
RESPOSTA: A esfera A ficou com Q/2, a esfera B ficou com Q/4 e a esfera C ficou
com Q/4.
Assim, se atritamos vidro com lã, o vidro vai ficar com cargas positivas e a lã com
cargas negativas. Se atritamos cobre com lã, o cobre vai ficar com carga negativa e a lã
9 CORRENTE ELÉTRICA
(Equação 46)
FONTE: A autora
(Equação 47)
Temos dois tipos de corrente elétrica, a corrente contínua CC e a corrente alternada CA.
a) Calcule a carga elétrica que passa através de uma seção transversal em 60 segundos.
b) Quantos elétrons atravessam a seção transversal nesse tempo?
10 ELETROMAGNETISMO
Observe que na Figura 72.a temos um circuito aberto, e, portanto, ainda não
se estabeleceu uma corrente elétrica, a bússola indica o norte normalmente. Mas na
figura 78.b, com o circuito fechado, a passagem da corrente fez a agulha da bússola
defletir, mudando a indicação do norte. Isso mostra que a corrente elétrica (cargas em
movimento) gera um campo magnético na região próxima a ela.