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Entropia
A entropia (do gregoεντροπία, entropía), unidade [J/K] (joules por kelvin), é uma
grandezatermodinâmica que mensura o grau de irreversibilidade de um sistema,
encontrando-se geralmente associada ao que se denomina por "desordem" (não em
senso comum)[Nota 1]de um sistema termodinâmico.
A entropia não é uma grandeza que busca mensurar a energia ou a matéria totais
encerradas pelas fronteiras do sistema termodinâmico, mas sim como esta matéria e esta
energia encontram-se armazenadas e distribuídas no sistema definido por tais fronteiras.
Assim, embora uma grandeza bem distinta das grandezas massa, energia interna e
quantidade de matéria, a entropia de um sistema encontra-se certamente relacionada às
grandezas citadas, sendo, da mesma forma que as anteriores, uma propriedade do
sistema. A fim de definir-se um sistema simples especificam-se a energia interna U, a
massa m - especificamente a quantidade de matéria N e a natureza das partículas que
integram o sistema - e o seu volume V, e ao fazê-lo determina-se também, de forma
automática, o valor da entropia S do sistema - uma grandeza escalar - no estado final a
ser atingido uma vez dado tempo suficiente para que todos os processos necessários
aconteçam. Assim a entropia S nos estados de equilíbrio termodinâmico é uma função
das grandezas antes citadas: S=S( U,V,N).
Assim, se um corpo quente na temperatura T1 perde uma quantidade de calor Q1, sua
entropia diminui em Q1 / T1, se dá este calor a um corpo frio a temperatura T2 (menor
que T1) a entropia do corpo frio aumenta mais que que a entropia do corpo quente
diminuiu porque
Uma máquina reversível pode, portanto, transformar uma parte dessa energia térmica
em trabalho, mas não todas.
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Para que toda a energia de calor pudesse ser transformada em trabalho, seria necessário
que o foco quente estivesse em uma temperatura infinita, ou que o foco frio estivesse
em zero kelvin; em outro caso, o desempenho termodinâmico da máquina reversível é
menor que 1.
O segundo princípio da termodinâmica diz que, se o trabalho não for consumido, o calor
dos corpos quentes para os corpos frios, diretamente por condução, como se feito
através de qualquer máquina.
Entropia e energia
Assumindo que o universo é um sistema isolado, ou seja, um sistema para o qual é
impossível material de troca de energia e para o exterior, a primeira lei da
termodinâmica e a segunda lei da termodinâmica pode ser resumido como se segue: &
ldquo; a energia total do universo é constante e a entropia total aumenta continuamente
até atingir um equilíbrio & rdquo;
Isto significa que não só não pode criar ou destruir energia, ou pode transformar
completamente a partir de uma forma para outra, sem um dos lados está dissipar na
forma de calor.
História da entropia
O conceito de entropia é desenvolvido em resposta à observação de um certo fato: há
uma certa quantidade de energia liberada nas reações de combustão que é perdida
devido à dissipação ou fricção. Assim, a energia que se perde não se transforma em
trabalho útil.
O físico Rudolf Clausius foi o primeiro a introduzi-lo em 1865. Desde então, várias
definições de entropia surgiram. A definiçà £ o mais relevante de entropia à © a que
elaborou â € “â €“ Ludwig Boltzmann. Boltzmann relaciona o conceito de entropia ao
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grau de desordem de um sistema. Essa nova perspectiva da entropia permitiu que o
conceito fosse estendido a diferentes campos, como teoria da informação, inteligência
artificial, vida ou tempo.
Definição termodinâmica
No início da década de 1850, Rudolf Clausius descreveu o conceito de energia
desperdiçada em termos de diferenciais.
2ª Lei da Termodinâmica
Dentre as duas leis da termodinâmica, a segunda é a que tem maior aplicação na
construção de máquinas e utilização na indústria, pois trata diretamente do rendimento
das máquinas térmicas.
Enunciado de Clausius:
O calor não pode fluir, de forma espontânea, de um corpo de temperatura menor, para
um outro corpo de temperatura mais alta.
Tendo como consequência que o sentido natural do fluxo de calor é da temperatura mais
alta para a mais baixa, e que para que o fluxo seja inverso é necessário que um agente
externo realize um trabalho sobre este sistema.
Enunciado de Kelvin-Planck:
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É impossível a construção de uma máquina que, operando em um ciclo termodinâmico,
converta toda a quantidade de calor recebido em trabalho.
Este enunciado implica que, não é possível que um dispositivo térmico tenha um
rendimento de 100%, ou seja, por menor que seja, sempre há uma quantidade de calor
que não se transforma em trabalho efetivo.
Maquinas térmicas
As máquinas térmicas foram os primeiros dispositivos mecânicos a serem utilizados em
larga escala na indústria, por volta do século XVIII. Na forma mais primitiva, era usado
o aquecimento para transformar água em vapor, capaz de movimentar um pistão, que
por sua vez, movimentava um eixo que tornava a energia mecânica utilizável para as
indústrias da época.
Chamamos máquina térmica o dispositivo que, utilizando duas fontes térmicas, faz com
que a energia térmica se converta em energia mecânica (trabalho).
Utiliza-se o valor absolutos das quantidade de calor pois, em uma máquina que tem
como objetivo o resfriamento, por exemplo, estes valores serão negativos.
Neste caso, o fluxo de calor acontece da temperatura menor para o a maior. Mas
conforme a 2ª Lei da Termodinâmica, este fluxo não acontece espontaneamente, logo é
necessário que haja um trabalho externo, assim:
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Rendimento das máquinas térmicas
Podemos chamar de rendimento de uma máquina a relação entre a energia utilizada
como forma de trabalho e a energia fornecida:
Considerando:
=rendimento;
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trabalho, mas como visto, isto não é possível. Para sabermos este rendimento em
percentual, multiplica-se o resultado obtido por 100%.
Exemplo:
Um motor à vapor realiza um trabalho de 12kJ quando lhe é fornecido uma quantidade
de calor igual a 23kJ. Qual a capacidade percentual que o motor tem de transformar
energia térmica em trabalho?
Interpretação estatística
Em 1877, Ludwig Boltzmann visualizou um método probabilístico para medir a
entropia de um determinado número de partículas de um gás ideal, na qual ele definiu
entropia como proporcional ao logaritmo neperiano do número de microestados que um
gás pode ocupar.
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Formulação matemática
A dedução dessa fórmula parte da primeira lei da termodinâmica e da definição de
trabalho, considerando dilatações pequenas podemos escrever a primeira lei na forma:
dE=Tds Fdx
No entanto, se a dilatação total objeto (dE) for pequena e a considerarmos igual à zero,
obtemos a expressão para a força exercida pelo elástico: F=Tds/dx
Esta preocupação em como efetuar medidas de temperatura foi o incentivo para que se
chegassem a Lei Zero da Termodinâmica. Ela surgiu posteriormente às primeiras leis,
mas devido a sua importância na fundamentação destas, ela é chamada de "Zero", a fim
de vir antes das demais. Contudo, antes de enunciá-la, vamos a definição de alguns
conceitos importantes, como o da própria temperatura.
Se puder existir transferência de calor entre dois objetos, dizemos que eles estão em
contato térmico. Neste caso, quando há um contato térmico, se houver uma parede que
os separe, ela é chamada parede diatérmica, pois permitirá a passagem de calor. Caso
contrário, chama-se parede adiabática, pois não permitirá o fluxo de calor e não
ocorrerá, dessa forma, o contato térmico.
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Sendo assim, para entender a Lei Zero, considere o seguinte experimento, em que há
dois corpos A e B, cada um em seu sistema isolado. Queremos saber se ambos estão
com a mesma tempertura, mas sem colocá-los em contato, ou seja, verificaremos o
equilíbrio térmico sem o contato térmico entre A e B.
Para isso, é colocado o corpo A em contato com o corpo C, nota-se que ambos estão em
equilíbrio térmico entre si. Posteriormente, é colocado o corpo C em contato com o
corpo B e também nota-se que ambos estão em equilíbrio térmico entre si. Desta forma,
se A e C estão em equilíbrio térmico, então a temperatura de A (TA) é igual a
temperatura de C (TC) e, se C e B estão em equilíbrio térmico, então a temperatura de C
(TC) é igual a temperatura de B (TB). Ou seja,
TA = T C
e
TC = T B
Logo,
T A = T C = TB
TA = T B
A Segunda Lei da Termodinâmica, uma importante lei física, determina que a entropia
total de um sistema termodinâmico isolado tende a aumentar com o tempo,
aproximando-se de um valor máximo à medida que restrições internas ao sistema são
removidas. O estado de equilíbrio termodinâmico de um sistema isolado corresponde ao
estado onde, satisfeitas as restrições internas, a entropia é máxima. Duas importantes
consequências disso são que o calor não pode passar naturalmente de um corpofrio a um
corpo quente, e que um Moto perpétuo, ou seja, um motor que produza trabalho
infinitamente, mas por calor, seja impossível.[Nota 9]
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Conclusão
Concluimos que Segundo a física estatística a desordem de um sistema pode ser
associada - não diretamente mas mediante uma funçãologaritmo - ao número de
microestados acessíveis ao sistema uma vez satisfeitas as restrições impostas a ele.
Restrições práticas comuns em sistemas termodinâmicos ligam-se geralmente ao valor
da energia interna U e ao volume V disponíveis ao sistema, e aumentar a desordem de
um sistema significa aumentar o número de microestados (de configurações) acessíveis
às partículas deste sistema.
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Bibliografia
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